quarta-feira, 8 de setembro de 2010

EADS pode fechar compra de empresa por 1 bilhão de euros

Companhia de aviação está negociando possíveis acordos de fusão e aquisição nos setores de defesa, serviços e segurança

O presidente-executivo da empresa de aviação EADS, Louis Gallois, afirmou que a companhia está negociando possíveis acordos de fusão e aquisição com algumas empresas dos setores de defesa, serviços e segurança e pode fechar uma aquisição de cerca de 1 bilhão de euros. Durante entrevista no Reuters Aerospace and Defense Summit em Washington, Gallois disse que posição de caixa de 9 bilhões de euros da EADS, empresa controladora da Airbus, permite aquisições "razoáveis".

"Queremos fazer aquisições nos três setores", disse Gallois. Ele afirmou que é importante se apressar para não perder oportunidades. "Estamos analisando diversas companhias para ver se podem ser interessantes para nós", disse Gallois, acrescentando que seu foco principal será a expansão da empresa nos Estados Unidos, que representa mais de metade dos gastos globais com defesa.

"Muito de nosso mercado está na Europa. Precisamos ter maior presença em outros países, e a prioridade, claramente, são os EUA, porque é o maior mercado, e temos a tecnologia e os nossos concorrentes aqui", disse Gallois. Desde que comprou a empresa de sistemas de segurança PlantCML por 350 milhões de dólares em abril de 2008, a EADS não tem fechado muitos grandes acordos em meio à ameaça de multas por atrasos na produção de aviões e pedidos de financiamento de clientes.

A EADS também desistiu de uma segunda aquisição nos EUA de cerca de 1 bilhão de dólares no final de 2008. Ao ser questionado sobre se um acordo poderá exceder 1 bilhão de euros, Gallois respondeu: "Um bilhão de euros é certamente um valor que podemos atingir". Ele acrescentou, contudo, que o valor não representa um limite ou uma meta.

A EADS espera impulsionar sua receita na América do Norte para 10 bilhões de dólares em 2020, de 1,2 bilhão de dólares em 2009 e 1,5 bilhão de dólares previsto em 2010.

Fonte: Reuters via iG

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