O chefe da polícia de fronteira da Eslováquia renunciou na quinta-feira por causa de um exercício de segurança envolvendo um eslovaco que voou para Dublin sem saber que carregava em sua mala explosivos plantados pela polícia.O homem foi detido na Irlanda alguns dias depois, quando autoridades da Eslováquia disseram a colegas irlandeses que vasculhassem os explosivos, que haviam passado pelo pequeno aeroporto na cidade de Poprad sem ser detectado pelos cães farejadores da polícia. O ministro do Interior eslovaco, Robert Kalinak, disse a jornalistas que aceitou a renúncia do chefe da fronteira e da polícia imigratória, Tibor Mako, cujo departamento estava comandando a operação. "O que aconteceu no aeroporto Poprad foi um erro humano estúpido", disse Kalinak. "Foi um erro individual claro, não uma falha no sistema.
Procedimentos disciplinares contra o policial responsável estão sendo tomados". Uma confusão nas comunicações fez com que o homem deixasse o aeroporto de Dublin no sábado passado com os explosivos em sua mala, onde ficaram até que a polícia vasculhasse seu apartamento alguns dias depois.
A Autoridade Aeroportuária de Dublin disse que não foi comunicada pelas autoridades na Eslováquia sobre o incidente até terça-feira. O viajante foi depois libertado e as autoridades eslovacas se desculparam pela ação. Especialistas de segurança criticaram a polícia por plantar explosivos, sem o detonador, na bagagem de um passageiro, em vez de na de um agente da polícia.
Fonte: Martin Santa e Andras Gergely (Reuters) via O Globo
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