Divisão de Operações Aéreas é cada vez mais usada em acidentes
Foto: Helicóptero que atende a Região Metropolitana de Curitiba é praticamente uma UTI aérea
Segurança, rapidez e maior agilidade no socorro às vítimas de acidentes graves nas rodovias federais que cortam a Grande Curitiba. Isso acontece desde 2007, quando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) implantou a Divisão de Operações Aéreas (DOA) que, entre outras atribuições, transporta os casos de urgência para o hospital mais próximo. E esse socorro fica evidente nos números. Desde que foi implantado, o número de atendimentos só cresce. Só nos primeiros 138 dias deste ano já foram 176 transportes realizados, ou 32% do total computado desde novembro de 2007, quando o DOA foi lançado. Desde aquele ano foram 561 atendimentos no total.
A soma deste ano já é bem mais da metade de todos os socorros prestados em todo o ano passado. 2008 fechou com 334 procedimentos de transporte de feridos nas estradas federais. Se a média de socorro neste ano permanecer como agora, 2009 pode fechar com algo em torno de 500 ocorrências.
Segundo o comandante da divisão, inspetor Jairo Schmidt, o percentual de atendimento cresceu pois tanto as equipes operacionais terrestres da PRF, como o Corpo de Bombeiros e as unidades móveis de atendimento médico — Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) —, que geralmente eram os primeiros a chegar aos locais de acidentes, passaram a acionar a DOA como primeiro atendimento. A PRF e as unidades móveis têm uma parceria em todo o Brasil, em que é cedido um médico e um enfermeiro para a tripulação da DOA, que conta também com um operador de equipamentos sociais além do piloto.
A rapidez da chegada ao local do acidente é imprescindível. A hora de ouro (golden hour), a primeira após o acidente é vital para a vítima. Segundo estatísticas, quando o atendimento é feito dentro desse tempo a taxa de sobrevivência chega a 80%. Quanto mais precoce a vítima for estabilizada, maiores serão as possibilidades de recuperação.
A velocidade e agilidade no atendimento da DOA se deve a aeronave utilizada pela Divisão. Com velocidade de 250 km/h e até quatro horas de autonomia, o helicóptero H03, de fabricação americana, opera na PRF em duas funções: aeromédica e operacional (patrulhar e monitorar rodovias).
Na versão aeromédica a aeronave conta com suporte avançado de atendimentos de urgência, equipada com desfibrilador, cilindros de oxigênio e todo o aparato necessário para a assistência ao acidentado, o que configura praticamente como uma UTI aérea. Com os equipamentos do H03 é possível, inclusive, a realização de uma cirurgia de emergência em pleno vôo.
A DOA já realizou um total de 32 atendimentos em um único dia — 27 vítimas com ferimentos leves e cinco em estado greve. E também participou dos resgates durante a enchente de Santa Catarina no final do ano passado. Para Schmidt o socorro mais tocante foi o de uma senhora de 70 anos, ilhada depois da tempestade, que sem o resgate não teria sobrevivido.
Fonte: Maria Clara Oliveira (Bem Paraná) - Foto: Jonas Oliveira
Foto: Helicóptero que atende a Região Metropolitana de Curitiba é praticamente uma UTI aérea
Segurança, rapidez e maior agilidade no socorro às vítimas de acidentes graves nas rodovias federais que cortam a Grande Curitiba. Isso acontece desde 2007, quando a Polícia Rodoviária Federal (PRF) implantou a Divisão de Operações Aéreas (DOA) que, entre outras atribuições, transporta os casos de urgência para o hospital mais próximo. E esse socorro fica evidente nos números. Desde que foi implantado, o número de atendimentos só cresce. Só nos primeiros 138 dias deste ano já foram 176 transportes realizados, ou 32% do total computado desde novembro de 2007, quando o DOA foi lançado. Desde aquele ano foram 561 atendimentos no total.
A soma deste ano já é bem mais da metade de todos os socorros prestados em todo o ano passado. 2008 fechou com 334 procedimentos de transporte de feridos nas estradas federais. Se a média de socorro neste ano permanecer como agora, 2009 pode fechar com algo em torno de 500 ocorrências.
Segundo o comandante da divisão, inspetor Jairo Schmidt, o percentual de atendimento cresceu pois tanto as equipes operacionais terrestres da PRF, como o Corpo de Bombeiros e as unidades móveis de atendimento médico — Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate) —, que geralmente eram os primeiros a chegar aos locais de acidentes, passaram a acionar a DOA como primeiro atendimento. A PRF e as unidades móveis têm uma parceria em todo o Brasil, em que é cedido um médico e um enfermeiro para a tripulação da DOA, que conta também com um operador de equipamentos sociais além do piloto.
A rapidez da chegada ao local do acidente é imprescindível. A hora de ouro (golden hour), a primeira após o acidente é vital para a vítima. Segundo estatísticas, quando o atendimento é feito dentro desse tempo a taxa de sobrevivência chega a 80%. Quanto mais precoce a vítima for estabilizada, maiores serão as possibilidades de recuperação.
A velocidade e agilidade no atendimento da DOA se deve a aeronave utilizada pela Divisão. Com velocidade de 250 km/h e até quatro horas de autonomia, o helicóptero H03, de fabricação americana, opera na PRF em duas funções: aeromédica e operacional (patrulhar e monitorar rodovias).
Na versão aeromédica a aeronave conta com suporte avançado de atendimentos de urgência, equipada com desfibrilador, cilindros de oxigênio e todo o aparato necessário para a assistência ao acidentado, o que configura praticamente como uma UTI aérea. Com os equipamentos do H03 é possível, inclusive, a realização de uma cirurgia de emergência em pleno vôo.
A DOA já realizou um total de 32 atendimentos em um único dia — 27 vítimas com ferimentos leves e cinco em estado greve. E também participou dos resgates durante a enchente de Santa Catarina no final do ano passado. Para Schmidt o socorro mais tocante foi o de uma senhora de 70 anos, ilhada depois da tempestade, que sem o resgate não teria sobrevivido.
Fonte: Maria Clara Oliveira (Bem Paraná) - Foto: Jonas Oliveira
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