O embaixador brasileiro, Afonso Cardoso, disse, ontem, à imprensa que, até ao momento, aguarda informações das autoridades do seu país sobre as razões que estiveram na base do impedimento à entrada no Brasil de 22 angolanos, pelos serviços migratórios.
De acordo com o embaixador, até ontem a embaixada verificou os vistos de 17 angolanos que estavam entre o grupo dos recambiados e confirmou que foram obtidos de forma lícita, através dos serviços da Embaixada.
O embaixador referiu que, por este motivo, não podia, ontem, adiantar as razões que estiveram na base da negação dos serviços de migração brasileiros.
Grupo de cidadãs viajava em negócios
Um total de 22 cidadãs angolanas viram a sua entrada recusada na República Federativa do Brasil, por alegado visto falso.
As cidadãs angolanas chegaram, terça-feira, ao Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, de onde foram encaminhadas para a Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC).
Na sua maioria são senhoras, com idades entre os 22 e os 48 anos, que viajavam em negócios para São Paulo, tendo 12 delas feito a rota Luanda/Joanesburgo/São Paulo e um segundo grupo a rota Luanda/Brazzaville/São Paulo.
Autoridades migratórias podem recusar entrada
Apesar dos vistos terem sido obtidos de forma lícita, Afonso Cardoso esclareceu que quem decide a entrada no país é a autoridade migratória, considerando vários outros elementos, que neste caso ainda não são do conhecimento da Embaixada.
O diplomata deu a conhecer que, nos cinco primeiros meses deste ano, a Embaixada do Brasil em Angola concedeu mais de 13 mil vistos, entre os quais de turismo, negócios e de estudo.
Afonso Cardoso explicou que quaisquer que tenham sido as razões do impedimento da entrada no Brasil, elas vão ser tornadas públicas.
Por este motivo, reforçou que nada tem a ver com a ida ao Brasil de angolanos, uma vez que o seu país os recebe de forma aberta.
A título de exemplo, argumentou, no final de 2008, houve alturas em que, semanalmente, foram concedidos mais de mil vistos de curta duração a nacionais angolanos.
Afonso Cardoso acrescentou que com a finalidade de facilitar a vida das pessoas, o Brasil decidiu unilateralmente conceder vistos de turismo e negócio válidos por 365 dias e múltiplas entradas, desde que se obedeça aos requisitos que este tipo de visto implica.
Entre estes requisitos, adiantou, estão a estadia no país por um período de até 90 dias cada vez que a pessoa se desloca ao Brasil ou, no máximo, 180 dias por ano.
Com isso pretende-se facilitar a concessão de vistos entre os dois países e a circulação de cidadãos, o comércio, bem como tornar as relações mais ricas.
Neste sentido, tranquilizou as pessoas que queiram deslocar-se ao Brasil, referindo que desde que cumpram os procedimentos necessários os vistos serão concedidos.
Fonte: Jornal de Angola
De acordo com o embaixador, até ontem a embaixada verificou os vistos de 17 angolanos que estavam entre o grupo dos recambiados e confirmou que foram obtidos de forma lícita, através dos serviços da Embaixada.
O embaixador referiu que, por este motivo, não podia, ontem, adiantar as razões que estiveram na base da negação dos serviços de migração brasileiros.
Grupo de cidadãs viajava em negócios
Um total de 22 cidadãs angolanas viram a sua entrada recusada na República Federativa do Brasil, por alegado visto falso.
As cidadãs angolanas chegaram, terça-feira, ao Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, de onde foram encaminhadas para a Direcção Nacional de Investigação Criminal (DNIC).
Na sua maioria são senhoras, com idades entre os 22 e os 48 anos, que viajavam em negócios para São Paulo, tendo 12 delas feito a rota Luanda/Joanesburgo/São Paulo e um segundo grupo a rota Luanda/Brazzaville/São Paulo.
Autoridades migratórias podem recusar entrada
Apesar dos vistos terem sido obtidos de forma lícita, Afonso Cardoso esclareceu que quem decide a entrada no país é a autoridade migratória, considerando vários outros elementos, que neste caso ainda não são do conhecimento da Embaixada.
O diplomata deu a conhecer que, nos cinco primeiros meses deste ano, a Embaixada do Brasil em Angola concedeu mais de 13 mil vistos, entre os quais de turismo, negócios e de estudo.
Afonso Cardoso explicou que quaisquer que tenham sido as razões do impedimento da entrada no Brasil, elas vão ser tornadas públicas.
Por este motivo, reforçou que nada tem a ver com a ida ao Brasil de angolanos, uma vez que o seu país os recebe de forma aberta.
A título de exemplo, argumentou, no final de 2008, houve alturas em que, semanalmente, foram concedidos mais de mil vistos de curta duração a nacionais angolanos.
Afonso Cardoso acrescentou que com a finalidade de facilitar a vida das pessoas, o Brasil decidiu unilateralmente conceder vistos de turismo e negócio válidos por 365 dias e múltiplas entradas, desde que se obedeça aos requisitos que este tipo de visto implica.
Entre estes requisitos, adiantou, estão a estadia no país por um período de até 90 dias cada vez que a pessoa se desloca ao Brasil ou, no máximo, 180 dias por ano.
Com isso pretende-se facilitar a concessão de vistos entre os dois países e a circulação de cidadãos, o comércio, bem como tornar as relações mais ricas.
Neste sentido, tranquilizou as pessoas que queiram deslocar-se ao Brasil, referindo que desde que cumpram os procedimentos necessários os vistos serão concedidos.
Fonte: Jornal de Angola
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