sexta-feira, 9 de abril de 2010

Promessa de preço baixo no ar

Primeira companhia regional do Nordeste prevê bilhetes até 40% mais baratos

Que tal voar entre médias e grandes cidades da região pagando até 40% menos? Essa é a proposta da Noar S/A, primeira empresa área regional do Nordeste com sede no estado. A ideia é fazer voos diários regulares entre as capitais, como Recife, Maceió, Salvador, Natal e Fortaleza, e municípios como Petrolina, Caruaru e Mossoró. A empresa aguarda apenas a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a aprovação das rotas para começar a voar, o que deve acontecer num prazo de até 60 dias.

De início, a Noar colocará à disposição dos passageiros, principalmente executivos e turistas, dois aviões turbohélice LET L-410, de fabricação tcheca. Cada um tem capacidade para transportar 19 passageiros. Em 2011 (até fevereiro ou março) serão mais duas aeronaves, com perspectiva de haver uma nova ampliação da frota no futuro. O terceiro avião, pelo menos, já tem destino certo: os estados do Ceará, Piauí e Maranhão, com foco no turismo.

"Nosso objetivo é complementar a malha aérea do Nordeste. O projeto não se esgota em quatro aeronaves, pois temos estudos que mostram que o potencial desse mercado é grande", afirma o presidente Vicente Jorge. Segundo ele, as passagens serão mais baratas porque o custo da hora-voo do L-410 é baixo nos casos em que as distâncias não ultrapassam os 500 quilômetros.

Brasil possui atualmente 58 empresas operando com voos regulares, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil. Dessas, 12 são regionais

O empreendimento está recebendo um investimento inicial entre R$ 30 milhões e R$ 35 milhões, gerando entre 250 e 300 empregos em todas as praças em que irá atuar. Vicente conta que a loja e o balcão de check in do Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilbero Freyre está quase pronta e já foi inspecionada pela Anac. "Teremos um departamento comercial para atender especialmente ao mercado corporativo e também venderemos passagens pela internet", conta o empresário.

Ontem pela manhã, o governador Eduardo Campos foi conhecer as aeronaves da Noar. Segundo ele, a empresa chega para preencher um antigo déficit do transporte aéreo no Nordeste. "A empresa vai nos ajudar na interligação dos estados. Preencher a malha aérea nordestina é uma tarefa importante para a economia, para o conforto, para o turismo e para nos ajudar a intensificar os negócios aqui", declarou, lembrando que viajar de avião não é mais privilégio de uma pequena fatia da população. "Passou a ser um direito de muito mais cidadãos brasileiros, se comparado com 10 anos atrás".

Autorização

A Anac informou, através de sua assessoria de imprensa, que já concedeu a autorização jurídica para a Noar e a concessão do Certificado de Homologação de Empresa Área (Cheta) está em fase final de análise, devendo sair nas próximas semanas. A terceira e última etapa será a autorização de voo regular (Hotran - Horário de Transporte), com a aprovação das rotas e horários.

O Brasil possui 58 companhias aéreas operando com voos regulares, de acordo com a Anac. Dessas, 41 são internacionais, 12 regionais (entre elas Air Minas, Passaredo e Pantanal) e cinco nacionais (Webjet, TAM, OceanAir, GOL/Varig e Azul). A Noar vem, portanto, preencheruma lacuna importante no Nordeste.

Fonte: Micheline Batista (Diário de Pernambuco) - Foto: Alexandre Gondim/DP/D.A Press (19/7/07)

Petrobrás quer participar da construção de aeroporto na Base Aérea de Santos (SP)

A Petrobrás entrou na conversa - que já vai adiantada - entre a Aeronáutica e a prefeitura do Guarujá. Tratam sobre a construção de um aeroporto na Base Aérea de Santos (foto acima).

A estatal quer compartilhar o projeto e nele incluir uma base logística para helicópteros.

Fonte: Sonia Racy (Direto da Fonte/O Estado de S.Paulo) - Foto: NASA

MAIS

A Base Aérea de Santos - BAST é uma base da Força Aérea Brasileira localizada no distrito de Vicente de Carvalho, município do Guarujá, no litoral do estado de São Paulo.A pista de pousos e decolagens tem cerca de 1.400 metros. (Wikipédia)

UE e EUA querem alcançar em breve novo acordo antiterrorista

A União Europeia (UE) e os Estados Unidos reafirmaram nesta sexta-feira em Madri sua vontade de alcançar em breve um novo acordo que permita o uso de dados financeiros na luta antiterrorista e proteja, como reivindica a Europa, a privacidade dos cidadãos.

As titulares de Justiça e Interior de UE e EUA expressaram essa disposição ao término de uma reunião ministerial mantida no madrileno Palacio de El Pardo, no âmbito da Presidência rotativa da UE que a Espanha exerce neste primeiro semestre de 2010.

Um dos assuntos que centrou a reunião foi a reativação do denominado "Programa Swift" sobre a troca de dados de transações bancárias para lutar contra o terrorismo, bloqueado em fevereiro pelo Parlamento Europeu (Legislativo da UE), por considerar que não respeitava adequadamente os direitos dos europeus.

"Temos o compromisso de trabalhar o mais rapidamente possível para restabelecer o Programa Swift", afirmou o ministro de Interior espanhol, Alfredo Pérez Rubalcaba, destacando a "vontade compartilhada" de UE e EUA para relançar esse programa.

O ministro espanhol espera que as titulares de Justiça e Interior da UE aprovem no próximo dia 22, na reunião que farão em Luxemburgo, um mandato à Comissão Europeia (Executivo da UE) para começar a negociar com os EUA.

Rubalcaba admitiu que "há problemas de fundo sobre o equilíbrio sempre difícil entre segurança e liberdade", mas defendeu por um consenso que responda à inquietação do Parlamento e faça com que os cidadãos se sintam "mais seguros" em ambas as margens do Atlântico.

O titular de Interior espanhol não fixou nenhum prazo para fechar o acordo, mas a vice-presidente e comissária de Justiça da Comissão Europeia, Viviane Reding, deixou entrever que esse objetivo poderia ser cumprido "a partir de outono" próximo.

O secretário de Justiça e Procurador-geral dos EUA, Eric Holder, expressou sua confiança em que o "Programa Swift" possa ser retomado em um "período de tempo relativamente curto".

"Achamos que este programa é essencial para a segurança dos Estados Unidos e da Europa", disse Holter, que insistiu em que essa ferramenta antiterrorista tem "salvaguardas" da privacidade.

O Parlamento Europeu bloqueou em fevereiro o acordo de transferência de dados bancários pactuado pela UE com os EUA, e forçou os 27 países do bloco a renegociar o polêmico sistema garantindo uma maior privacidade e proteção da informação.

O parlamento desafiou com seu "não" os Estados-membros e Washington, que pressionavam para permitir a entrada em vigor desse mecanismo, dentro da cooperação transatlântica antiterrorista.

O acordo teria permitido aos EUA continuar tendo acesso à informação financeira de cidadãos europeus através dos servidores do consórcio bancário Swift, como fazia desde os atentados do dia 11 de setembro de 2001 contra esse país.

Em 2006 se conheceu que o Departamento do Tesouro dos EUA obteve da Swift o acesso aos dados de transferências financeiras internacionais em suas investigações sobre o terrorismo, no marco de um plano secreto conhecido como "Programa de Acompanhamento de Financiamento Terrorista" (TFTP, na sigla em inglês).

Após a queixa da UE, os EUA aceitaram usar apenas os dados que necessitasse exclusivamente para investigações antiterroristas, conservar os dados durante um tempo e periodicamente apagar a informação não necessária na luta contra o terrorismo.

À margem dessa questão, os ministros também falaram da "segurança da aviação internacional", confirmou a secretária de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Janet Napolitano.

Janet lembrou que o atentado frustrado do dia 25 de dezembro do ano passado contra um avião em Detroit (EUA) serviu como "catalisador útil" para responder agora a qualquer "lacuna" existente na segurança da aviação.

Além disso, as titulares de Justiça e Interior da UE e EUA trataram a cooperação no âmbito da "cibersegurança", a fim de combater problemas como a pornografia infantil na internet.

Segundo Viviane, a reunião demonstrou que "a aliança transatlântica, que foi forte no passado, será mais forte no futuro".

Fonte: EFE via EPA

Que aeroporto é esse?

O Aeroporto Augusto Severo continua na “berlinda”.

Loja reina absoluta no mezanino. E vive vazia...

1 – O sistema de ar condicionado só funciona bem quando a área do check-in está vazia. À tarde, entre 14 e 17 horas, quando partem vários voos, ainda faz calor. À noite, ao contrário, com o saguão vazio, faz frio.

A maioria dos passageiros desconhece o mezanino

2 – O mezanino do aeroporto é melancólico. Só tem uma loja (creperia e sorveteria), que vive vazia. A choperia, ao lado, continua fechada, coberta com um plástico preto que dá pena. Outro detalhe: a maioria dos passageiros nem sabe que o aeroporto tem mezanino, pois não há sinalização.

A antiga choperia continua "de luto". Ao invés de tapume, um plástico preto

3 – Se a área administrativa do aeroporto, instalada no antigo terminal, é maior do que o espaço dedicado às companhias aéreas, não se sabe. O tema foi abordado no I Fórum do Turismo do RN, realizado em março. Mas que, para os padrões do Augusto Severo, há muitas salas, chefias, coordenadorias e departamentos para tão reduzido e desconfortável terminal, disso não há a menor dúvida.

Fonte: Antonio Roberto (Blog e-Turismo/Tribuna do Norte)

Azul Linhas Aéreas sorteará passagens em Maringá (PR)

Neste sábado (10/04), a Azul estará realizando o sorteio de diversas passagens para o público que for até o Shopping Avenida Center de Maringá (PR), através da campanha "Sábado Azul no Avenida".

Para concorrer aos bilhetes aéreos, será preciso preencher um cadastro no stand da Azul, localizado no 2º piso do shopping, das 14h às 18h. O resultado do sorteio será divulgado após às 18h.

Fonte: Mercado & Eventos

Embraer entrega 41 jatos no primeiro trimestre

A Embraer fechou o primeiro trimestre com entregas de 41 jatos, um a mais do que no mesmo período de 2009.

Do total, 21 aviões foram ao mercado de aviação comercial e outros 19 foram comprados por companhias de aviação executiva. Já no segmento de defesa, a Embraer entregou um jato modelo Legacy 600.

A companhia também informa que fechou março com uma carteira de pedidos firmes (backlog) de US$ 16 bilhões, 3,6% abaixo do saldo de dezembro.

Fonte: Eduardo Laguna (Valor Online#) via O Globo

Embraer conclui venda de aviões para Argentina, mas não informa preço

A Embraer informou que o contrato de venda de 20 jatos do modelo 190 para a Argentina foi efetivado hoje. Os aviões serão destinados à Austral - subsidiária da Aerolíneas Argentinas - e começam a ser entregues em julho. O contrato foi anunciado em maio de 2009, mas estava condicionado ao cumprimento de determinados requisitos, afirma a fabricante brasileira.

No final de março, escritórios da Aerolíneas Argentinas - controlada pelo governo - foram invadidos pela polícia argentina, como parte de uma investigação sobre suposto superfaturamento na compra dos jatos da Embraer.

Segundo a investigação, o preço de mercado de cada aeronave era de cerca de US$ 30 milhões, mas o governo argentino teria pago US$ 34,5 milhões. Suspeita-se que o montante da diferença teria sido usado para pagar propinas.

No comunicado divulgado hoje ao mercado, a Embraer não deu informações sobre o valor do negócio.

Na ocasião, a fabricante declarou que"refuta veementemente especulações sobre superfaturamento ou quaisquer irregularidades no processo de venda de aeronaves".

Dos 20 jatos, três já estavam incluídos na carteira de pedidos firmes da Embraer do primeiro trimestre de 2010 como"cliente não divulgado".

Os jatos Embraer 190 encomendados pela Austral são do modelo AR (Advanced Range), de maior alcance, e podem voar 4.400 quilômetros sem escalas. A cabine comporta até 96 passageiros, divididos em duas classes, sendo oito na executiva e 88 na econômica.

A Austral utilizará as aeronaves principalmente para substituir jatos mais antigos em rotas domésticas, intensificar frequências de voos atuais e atender a novas cidades.

Fonte: Téo Takar (Valor Online#) via O Globo

Preço de passagem aérea internacional fica livre no dia 23

MAIS DESCONTOS

Expectativa da Anac é de que extinção dos valores mínimos em vigor proporcione redução das tarifasPassagens aéreas de qualquer voo internacional partindo do Brasil terão preços livres a partir do próximo dia 23. A determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pode representar descontos maiores, dependendo apenas da estratégia de cada companhia aérea.

Sem os preços mínimos que vigoram atualmente, a expectativa da Anac é de aumento da concorrência e tarifas mais baixas. Com preços tabelados, as aéreas ficavam impedidas de fazer promoções abaixo dos valores determinados, mesmo em época de baixa demanda. Nos voos para a América do Sul, os preços já são livres desde setembro de 2008.

Desde a publicação no Diário Oficial da União, em 23 de abril de 2009, foi permitida a aplicação gradual de descontos sobre a tabela de referência: 20% em abril, passando a 50% em julho, 80% em outubro e, no próximo dia 23, a tabela deixa de existir.

Em rotas domésticas, de acordo com relatório da Anac, os preços das passagens aéreas continuaram caindo em fevereiro, atingindo o menor nível desde janeiro de 2002, apesar do crescimento de 43% na demanda.

Fonte: Zero Hora

Aeroporto do Recife se consolida como o segundo mais movimentado do NE

O Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre recebeu, durante o mês de fevereiro 486.911 passageiros, o que representa um aumento de 32,83% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando 366.568 passageiros circularam pela cidade. Os dados foram divulgado pela Infraero, que revelou também que durante os dois primeiros meses do ano, cerca de um milhão de turistas passaram por Recife.

Os índices colocam o Aeroporto Internacional do Recife como o segundo mais movimentado do Nordeste. O detaque do levantamento é para a movimentação geral de passageiros domésticos, que teve um incremento de 35,81% em fevereiro, ao comparar com o mesmo mês de 2009. No Recife, desembarcaram 233.918 passageiros domésticos durante o mês carnavalesco, um aumento de 31,63%.

“Tivemos uma movimentação extraordinária a começar pela Semana Pré, registrando um aumento no volume de turistas, permanência média e movimentação financeira. Superamos todas as expectativas. Foi o melhor Carnaval Multicultural da década”, comentou o secretário de Turismo do Recife, Samuel Oliveira.

A chegada de novos voos domésticos ao Recife também incrementou a movimentação de passageiros no aeroporto em fevereiro passado. A Azul, por exemplo, foi a que mais apresentou crescimento, passando de 1.683 passageiros (2009) para 17.128 (2010), um aumento de 917,71%. Em seguida, ficou a Webjet que registrou um acréscimo de 264,40% no número de passageiros, passando de 11.447 (2009) para 41.713 (2010).

Fonte: Diário de Pernambuco - Foto: sina.org.br

Resposta à revista Veja

Na edição nº 2159 da revista Veja, publicada neste domingo (4/4), a matéria de capa "O Insuportável Peso de Voar" é tendenciosa e traz informações equivocadas.

Atendimento da Infraero à Revista:

A Infraero foi procurada pela revista, que demandava dados estatísticos sobre os principais aeroportos da Rede. Essas informações – que revelam a grandiosidade dos nossos equipamentos e os esforços que devem ser empreendidos pela Empresa para que eles continuem atendendo à demanda – foram encaminhadas à publicação, que pouco fez uso delas, optando por uma crítica inconsistente. Números foram editados e comparados com a clara intenção de atingir a imagem da Empresa, e tentando minimizar os esforços realizados para a segurança e melhoria do conforto dos passageiros.

É importante, aliás, destacar o caráter editorial da matéria, onde opiniões da revista – ou de outros interessados – foram mais relevantes que os números divulgados - estes sim, traços verdadeiros dos 67 aeroportos administrados pela Infraero. Números esses que foram repassados de forma integral aos repórteres da revista e que poderiam expressar com exatidão a realidade dos aeroportos, sem padecer em "achismos" inconsistentes.

Caráter parcial

O caráter parcial da matéria se evidencia pela escolha das pessoas ouvidas pela revista. Dos nove passageiros entrevistados, por exemplo, oito reclamam de serviços ou situações que não são de competência da Infraero, como atrasos de voos, lotação em aeronaves, atraso na conexão e overbooking. Essas reclamações são imputadas indiretamente à Infraero, buscando ludibriar o leitor desavisado, levando-o a crer que essas faltas são cometidas pela administração aeroportuária.

Copa de 2014

A Infraero publica, periodicamente, o cronograma de investimentos previstos ou em andamento nos aeroportos da Rede Infraero, inclusive naqueles que serão sede da Copa 2014. Esse documento foi encaminhado aos repórteres que assinam a matéria.

Diante do exposto, é fácil constatar que a matéria reflete interesses de alguns segmentos, que talvez pouco se importem com a função real dos aeroportos – ou da Infraero - que é a de unir o país de Norte a Sul, possibilitando a integração do território nacional e o crescimento econômico e turístico de todo o País. E mais, ignoram que a Empresa tem trabalhado por uma gestão transparente e focada no cumprimento de suas metas a partir de um trabalho sério e técnico de todos os empregados que fazem a Infraero. Desta forma, a Empresa vai persistir em sua função de oferecer, com segurança e conforto, a infraestrutura aeroportuária.

Equívocos:

1) "Os pátios dos principais aeroportos do país estão saturados".

Verdade: Apenas três aeroportos apresentam gargalos nos horários de pico: Guarulhos, Brasília e Salvador. É importante destacar que a infraestrutura está disponibilizada nessas localidades durante 24 horas e que existem diversos horários disponíveis para uso das companhias aéreas. Estas, entretanto, insistem em manter concentradas suas operações nos horários de pico.

2) "As companhias aéreas anunciam investimentos bilionários para colocar dezenas de novas aeronaves nos céus do Brasil nos próximos anos, sem contrapartida na ampliação da capacidade dos pátios, pistas e terminais."

Verdade: Da mesma forma, a Infraero anunciou investimentos da ordem de R$ 6,4 bilhões – constantes do PAC - até 2014 em aeroportos relacionados com a Copa-2014 e demais aeroportos.

3) "Isso significa que o ruim vai piorar. O caos parece inevitável mesmo antes de o Brasil sediar uma Copa do Mundo em 2014 e um evento ainda mais complexo, os Jogos Olímpicos, em 2016."

Verdade: A previsão de caos não tem fundamento. É verdade que se os investimentos não forem realizados haverá problemas para atendimento da demanda, entretanto esse cenário não é sequer plausível, vez que os investimentos estão programados, muitos projetos estão prontos, licitações estão em andamento e obras já estão em curso. Assim como se previu caos nos aeroportos na alta temporada 2009/2010, em seu lugar o que se viu foram voos com 84% de pontualidade. A Infraero continuará a assegurar o atendimento com conforto e segurança aos passageiros nos próximos anos.

4) "A construção e a operação dos aeroportos no Brasil são monopólio da Infraero, órgão do Ministério da Defesa que historicamente logrou se destacar no mundo estatal como um dos mais eivados de corrupção e marcados pela incompetência e politicagem." + "A Infraero, estatal responsável por administrar os aeroportos do país desde 1972 e que sempre foi comandada por técnicos, transformou-se num antro de dirigentes corrompidos e contratos superfaturados. Milhões de reais que deveriam ter sido gastos em obras de infraestrutura foram parar no bolso de políticos, lobistas e empresários. A Polícia Federal e o Ministério Público abriram investigações criminais que correm até hoje na Justiça."

Verdade: É uma afirmação leviana e desrespeitosa. Uma empresa com 37 anos de existência, segunda maior operadora de aeroportos do mundo em número de terminais e terceira em número de passageiros, é também forte integradora nacional e tem papel fundamental no desenvolvimento econômico do interior do País. A Empresa passou por relevantes mudanças voltadas à reestruturação de sua gestão, alteração do Estatuto Social, que pôs fim aos contratos especiais de empregados que não eram do quadro orgânico da Empresa, e tem sua Diretoria Executiva toda formada por empregados da Infraero. As irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União e as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público contam com irrestrito apoio da Infraero, que deseja ver sanados todos os questionamentos a fim de dar continuidade às últimas gestões, com transparência e eficiência.

5) "O Estado brasileiro não tem capacidade nem recursos em volume suficiente para custear as obras de ampliação dos aeroportos já existentes e para a construção de novos no ritmo exigido pela demanda atual e futura."

Verdade: É, no mínimo, controverso afirmar que o Estado brasileiro não tem capacidade para construção de novos aeroportos no ritmo exigido pela demanda atual e futura, se a Rede existente foi totalmente construída por este mesmo Estado, por meio da mesma Infraero. Por outro lado, não há falta de recursos, que estão assegurados para os investimentos a curto, médio e longo prazos.

6) "O número de brasileiros que viajam de avião dobrou nos últimos cinco anos. A notícia só não é melhor porque os viajantes são submetidos a momentos infernais nos superlotados aeroportos do Brasil."

Verdade: Ao mesmo tempo em que o movimento cresceu, todo o setor aéreo se empenhou em atender à demanda, caso contrário não haveria suporte ao rápido crescimento e cenas críticas do passado teriam se repetido, o que não ocorreu. O aperfeiçoamento e a adequação do sistema são constantes. A superlotação de um aeroporto em dado momento pode ser resultado de diversos fatores: climáticos, de tráfego aéreo, da companhia aérea e mesmo de desajuste pontual da infraestrutura. A má fé surge quando se imputa à Infraero todos os motivos de um aeroporto apresentar alta lotação em dado momento.

7) "A Infraero não tem recursos nem condições técnicas para dar conta da atual demanda – quanto mais dos imensos desafios que se avizinham."

Verdade: Como já dito, não há falta de recursos. A contribuição da Infraero ao País nas últimas décadas pode ser comprovada com a administração de 67 aeroportos, 34 Terminais de Logística de Carga, 68 Grupamentos de Navegação Aérea, 50 Unidades Técnicas de Aeronavegação. A opinião da revista não encontra suporte na história da infraestrutura aeroportuária brasileira, na situação atual dos aeroportos, nem nas avaliações de entidades internacionais a que nossos aeroportos são periodicamente submetidos.

8) "Hoje, os grandes aeroportos recebem mais passageiros do que sua capacidade comporta, tornando um suplício o embarque e o desembarque nos horários de maior movimento. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) recomenda que as obras de ampliação e remodelação dos aeroportos sejam feitas tendo em vista que eles operem 40% abaixo de sua capacidade máxima – justamente para absorver sem traumas as demandas nos períodos de pico e o aumento natural do tráfego aéreo. Na contramão dessa norma, os principais aeroportos brasileiros operam 30% acima de sua capacidade."

Verdade: A percepção de capacidade esgotada nos principais aeroportos é sempre feita com base na hora pico, ou seja, horários concorridos tanto por passageiros como pelas empresas aéreas. Há de se ressaltar a ociosidade existente na maior parte do dia e da noite, cujos horários não são explorados. A Iata, como representante das companhias aéreas, evidentemente defende que os investimentos propiciem infraestrutura com grandes disponibilidades para manterem sua malha aérea de forma a maximizar seus lucros, utilizando essa infraestrutura sempre nos horários de maior demanda por parte dos passageiros. A Infraero, como operadora aeroportuária, tem como missão otimizar o uso dos aeroportos, tornando eficaz o investimento realizado, sem, é claro, se descuidar do adequado conforto aos passageiros.

9) "A situação, que é ruim, deve se tornar caótica na Copa do Mundo de 2014, quando o tráfego aéreo no país, segundo as estimativas, será 49% maior do que hoje".

Verdade: A situação se tornará caótica se os investimentos não forem realizados, o que não é plausível. Os investimentos estão programados e serão suficientes para atendimento da demanda. Em relação à Copa 2014, a expectativa, baseada nas experiências de outros países, é que ocorra um crescimento de movimento de passageiros de 10% nos dois meses relativos ao período do evento, sendo tal situação já considerada no nosso planejamento.

10) "Filas quilométricas no check-in – O número de guichês no check-in em todos os dezesseis aeroportos da Copa precisa ser ampliado."

Verdade: Filas não podem ser atribuídas apenas à falta de guichês. Quem opera os guichês são as companhias aéreas e muitas vezes ocorrem problemas diversos como queda no sistema das companhias, guichês sem atendentes, situações essas que também geram filas.

11) "Superlotação nas salas de embarque. De acordo com a Iata, a ocupação ideal de uma sala de embarque, para que se garanta um mínimo de conforto aos passageiros, não deve ultrapassar a média de aproximadamente uma pessoa por metro quadrado. Nos aeroportos de Congonhas, Confins, Porto Alegre, Brasília e Fortaleza, nos horários de maior movimento, essa média é maior."

Verdade: Outra conclusão errônea. As salas de embarque são projetadas para o atendimento em condições normais de operação, ao longo do dia. Entretanto, vários motivos concorrem para que a sala de embarque fique lotada: atrasos e cancelamentos de voos, retardos de decolagem de aeronaves por condições climáticas adversas, dentre outras, ocasionando, eventualmente, acúmulo de passageiros.

12) "Demora na retirada das bagagens – As esteiras dos aeroportos brasileiros são obsoletas e não atendem à demanda. Por elas passam, em média, 600 bagagens por hora, enquanto em aeroportos internacionais do exterior o ritmo chega a 2 000 malas por hora. Nesse quesito, a pior situação é a dos aeroportos de Curitiba e Salvador, onde as esteiras, em péssimo estado de conservação, chegam a danificar as malas."

Verdade: A devolução das bagagens não é de responsabilidade da Infraero, que apenas disponibiliza os sistemas de esteiras para operação das companhias aéreas. Há possibilidade de paradas para manutenção preventiva e corretiva. Não há como atribuir os atrasos à citada obsolescência que a revista fez de forma generalizada, mesmo porque esses equipamentos foram dimensionados à demanda projetada nesses aeroportos, sendo constantemente programadas revitalizações.

13) "Falta de vagas para os aviões nos pátios – Frequentemente os passageiros ficam de castigo, dentro do avião, à espera de outra aeronave decolar e ceder espaço para o desembarque. Os casos mais dramáticos são os de Guarulhos e Brasília, aeroportos em que os passageiros ficam retidos dentro do avião por até meia hora por causa dessa limitação."

Verdade: É fato que há gargalo de pátio nos horários de pico em Guarulhos e Brasília, mas não é fator preponderante de espera dentro de avião. Na maioria dos casos, a espera ocorre porque outros voos que deveriam ter decolado não saíram por motivos afetos às companhias aéreas, ou ao tráfego aéreo, mesmo havendo folga de cerca de 30 minutos entre as operações. A revista maliciosamente imputa o problema mais uma vez somente à Infraero.

14) "Em Guarulhos, um problema crítico é o fluxo de passageiros que chegam do exterior. Primeiro, formam-se longas filas no setor de imigração para apresentar o passaporte aos agentes da Polícia Federal. Há apenas vinte guichês para isso. Para efeito de comparação, o aeroporto de Seul, que recebe 30 milhões de passageiros por ano, 11 milhões a mais que Guarulhos, conta com 120 postos de inspeção de passaportes. Depois, nova fila se forma na alfândega, para a entrega de um papelete de "nada a declarar" à Receita Federal. Ao todo, pode-se levar duas horas entre cruzar a porta do avião e sair do terminal. Mesmo que as autoridades resolvessem agilizar o desembarque em Guarulhos, faltaria espaço físico para ampliar as instalações da Polícia Federal e da alfândega. O problema só seria resolvido, em parte, com a construção do terceiro terminal do aeroporto, já prevista, mas que até hoje não saiu do papel."

Verdade: A Infraero reformulou, há quatro meses, todo o layout da área de embarque internacional do Aeroporto de Guarulhos que resultou em aumento de 31% nas estações de trabalho da Polícia Federal nesse setor, ampliando os atuais 22 para 29 balcões. O sistema de verificação da Receita Federal também foi otimizado. Paralelo a isso, encontra-se em curso a implantação de Módulos Operacionais que garantirão ampliação das áreas de desembarque internacional, enquanto as obras definitivas não ficam prontas. Em relação ao terceiro terminal de passageiros, o projeto está sendo totalmente reformulado para se enquadrar nos atuais requisitos dos grandes aeroportos internacionais, inclusive para atendimento ao Airbus A380.

15) "A grande novidade do novo aeroporto de Natal, contudo, é que ele será o primeiro do Brasil que escapará da gerência ruinosa da Infraero."

Verdade: Esta grande novidade tem investimentos, até o momento, integrais realizados pela Infraero, com recursos próprios e do Governo Federal, que devem chegar a R$ 213 milhões. Até 2009 foram investidos na pista, mediante contratação do Batalhão de Engenharia do Exército, o montante de R$ 52,6 milhões, e estão previstos para este ano mais R$ 65,7 milhões nas obras que abrangem também toda a infraestrutura dos sistemas de pistas e pátios. Por outro lado, é importante destacar que a proposta do Governo Federal é a de realizar licitação para concessão do novo terminal, o que só se efetivará se houver interesse por parte da iniciativa privada. A revista, além de tratar como certa a concessão do aeroporto, omite que os investimentos até então foram realizados pela Infraero.

16) "O último aeroporto de grande porte construído no Brasil foi o de Palmas, capital do Tocantins. As demais obras aeroportuárias tocadas pela Infraero são pouco mais que remendos em instalações já saturadas, cujo resultado não deve causar alívio duradouro no congestionamento dos aeroportos."

Verdade: A Infraero concluiu em 2009 dois terminais: de Cruzeiro do Sul, no Acre, e de Boa Vista, em Roraima, e implantou Módulo Operacional em Florianópolis. O Aeroporto de Palmas foi inaugurado em 2002. Depois dele diversos empreendimentos de vulto foram inaugurados como: Recife (2004), Congonhas (2004/2007), Campinas (2005), Santos Dumont (2007), Brasília (2003), Joinville (2004), Uberlândia (2005), Maceió (2005), Uberaba (2008), Navegantes (2004) e João Pessoa (2007), além de importantes obras de infraestrutura como a segunda pista de Brasília (2005), Terminal de Cargas de Fortaleza (2008), terceiro Terminal de Cargas de Manaus (2004), acesso viário de Salvador (2008), reforma das alas B e C do Terminal de Passageiros 1 do Galeão (2010), dentre outros.

Assessoria de Imprensa - Infraero
imprensa@infraero.gov.br

Via: Adm. Vinicius Costa Formiga Cavaco (Administradores.com.br)

O insuportável peso de voar - 2

FAMOSOS E ANÔNIMOS: TODOS SOFREM

O show do atraso - O paulistano Felipe Andreoli, repórter do programa CQC, voa em média oito vezes por semana a trabalho. Para se precaver, marca todos os voos com duas horas de folga. Mesmo assim, às vezes chega atrasado. No mês passado, deixou uma plateia inteira na mão no Rio de Janeiro porque não conseguiu chegar a tempo para fazer um show. “Tive de devolver o dinheiro dos ingressos”, ele lamenta.

Engarrafamento de aeronaves - A atriz Larissa Maciel, 32 anos, viveu um pesadelo no Aeroporto de Viracopos, em Campinas. Ao pousar ali devido a um temporal, seu avião, que vinha do Rio de Janeiro, ficou parado em meio a uma frota de mais oito, todos no aguardo de uma vaga para o desembarque dos passageiros. A espera durou cinco horas. “O comandante se limitou a dizer que Viracopos não tinha infraestrutura para receber tanta gente.”

Dezessete horas para chegar ao Maranhão - A enfermeira Paula Sodré, 30 anos, passou por diversos sufocos numa única viagem, de Ribeirão Preto a São Luís. Contabilizados os atrasos, um overbooking numa das conexões e ainda uma escala fora do previsto, em Manaus, a epopeia, que deveria consumir seis horas, durou dezessete. “O pior é que vivi tudo isso sem receber sequer um pedido de desculpas.”

Enganado pelo taxista - Em viagem recente de São Paulo ao Rio de Janeiro, o analista de sistemas Fernando Labombarda, 31 anos, viveu momentos de tensão dentro do táxi que pegou no ponto do Santos Dumont. Ao perceber que o motorista dava voltas na cidade alegando se tratar de um atalho, ele resolveu saltar no meio da rua. “Já sabia da má fama do ponto desse aeroporto, mas dessa vez senti a insegurança na própria pele.”

O mistério do embarque - Em março, o casal Markus Runk e Camila Giudice embarcou no Santos Dumont e não foi a lugar algum. Depois de meia hora dentro do avião, desembarcaram para aguardar novo embarque. Por fim, decidiram dormir num hotel e pegar um voo pela manhã. Levando em conta o tempo de espera, a viagem que deveria durar uma hora, demorou quinze.

Uma noite no aeroporto - A chef de cozinha Renata Bessa, 30 anos, foi forçada a passar a noite no Aeroporto Santos Dumont, no Rio, sem saber se seu voo iria decolar ou não. Em nenhum momento lhe ofereceram comida ou acomodação. “A companhia aérea informava que embarcaríamos dali a meia hora, dali a uma hora, e o embarque não acontecia nunca”, conta.

A conta do tempo perdido - Fabricante de móveis no Rio Grande do Sul, Maristela Cusin Longhi, 48 anos, viaja de avião até oito vezes por mês. Em seu roteiro, ela sempre acrescenta uma hora para compensar os atrasos no avião. No ano passado, a precaução foi superada por um superatraso. A viagem entre Porto Alegre e Londrina, no Paraná, normalmente de duas horas e meia, demorou nove horas. “O mais grave não é o atraso no voo, mas a falta de informação sobre o que está acontecendo.”

Um atraso a cada três voos - O economista carioca Gilberto Braga, 49 anos, fez uma conta: a cada três voos na ponte aérea, trecho que ele percorre semanalmente, um sai com atraso. Depois de perder dezenas de compromissos por isso, tomou a decisão de ir a São Paulo sempre na véspera. Para cobrir o prejuízo do hotel, o economista passou a cobrar 10% a mais por suas consultorias. “No aeroporto, estou sempre pronto para o caos”, diz.

Socos e empurrões em Guarulhos - O voo da publicitária Mariana Tozzini, 25 anos, para Nova York foi cancelado devido a nevascas no destino. No dia seguinte, ela e os outros passageiros tentaram conseguir lugar num avião da mesma companhia, que já estava lotado. O impasse no check-in degenerou em tumulto, com socos e empurrões, que só terminou com a chegada da polícia. “Os passageiros ficaram furiosos porque muitos deles iriam perder reservas e passeios que já estavam pagos”, conta Mariana.

De castigo no avião – Vítima frequente de atraso de voos, a administradora de empresas Cristiane D’Amico, 37 anos, ficou em agonia, já dentro do avião, quando o comandante avisou que a aeronave que seguia de Brasília para São Paulo precisaria passar por manutenção. Preocupada, ela tentou descobrir o motivo, sem sucesso. “Foram quatro horas de confinamento sem nenhuma explicação”, queixa-se.

UM BOM EXEMPLO EM NATAL

Natal, a capital do Rio Grande do Norte, vai ganhar até 2012 um aeroporto exemplar. Localizado em São Gonçalo do Amarante, terá capacidade inicial de 5 milhões de passageiros e 500 000 toneladas de carga por ano. Sua vocação é se tornar o quarto hub – centro de irradiação de voos para outros aeroportos – do Brasil. Hoje, há apenas três aeroportos no país que funcionam como hubs, os de Guarulhos, Congonhas e Brasília. A grande novidade do novo aeroporto de Natal, contudo, é que ele será o primeiro do Brasil que escapará da gerência ruinosa da Infraero.

NO CAMINHO CERTO: Pista do novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante: a construção do terminal será entregue à iniciativa privada

A pista foi construída pelas Forças Armadas, mas a missão de erguer o terminal e administrar o aeroporto será entregue à iniciativa privada, em regime de concessão. Há duas semanas, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, enviou ao presidente Lula uma proposta nesse sentido. O documento diz que a concessionária responderia diretamente à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e teria autorização para explorar comercialmente o aeroporto por 35 anos, com possibilidade de renovação pelo mesmo período. Blog Notícias sobre Aviação. No momento, está em construção um aeroporto novo em Macapá, capital do Amapá. O último aeroporto de grande porte construído no Brasil foi o de Palmas, capital do Tocantins. As demais obras aeroportuárias tocadas pela Infraero são pouco mais que remendos em instalações já saturadas, cujo resultado não deve causar alívio duradouro no congestionamento dos aeroportos.

Embora a ideia de privatizar qualquer órgão público cause arrepios na administração petista, entregar o aeroporto de Natal à iniciativa privada foi a única alternativa para que ele entre em funcionamento até a Copa do Mundo de 2014. Ele só não é o marco inicial de uma revolução porque o governo não pretende repetir a concessão com outros aeroportos. O ministro Jobim deixa claro que o aeroporto de Natal é uma exceção: “Durante este ano eleitoral, não haverá concessões. Isso aí deixa para o governo seguinte decidir sobre o assunto”.

A CLASSE C VAI AO CÉU

Nos últimos quatro anos, a ascensão de 20 milhões de brasileiros das classes D e E para a classe C mudou o perfil econômico e demográfico do país. A classe C respondeu por 22% dos passageiros transportados pela Gol e por 6% dos que voaram pela TAM em 2009. A substituição do ônibus pelo avião é especialmente vantajosa quando se trata de cobrir grandes distâncias, como aquelas que separam os migrantes nordestinos que vivem no Sudeste de seus estados de origem. “Se somarmos os gastos com alimentação e banho que o passageiro de ônibus costuma ter em três ou quatro dias de viagem, a vantagem de viajar de avião é grande”, diz Líbano Barroso, presidente da TAM. A maranhense Lucélia Pereira (foto), de 32 anos, que vive em São Paulo, concorda. No ano passado, ela fez sua primeira viagem de avião para visitar a família em São Luís. Trocou a viagem de ônibus, que duraria três dias, por um voo de três horas. “Foi maravilhoso”, ela conta.

Fonte: Revista Veja via Blog do Marcelo

O insuportável peso de voar -1

O número de brasileiros que viajam de avião dobrou nos últimos cinco anos. A notícia só não é melhor porque os viajantes são submetidos a momentos infernais nos superlotados aeroportos do Brasil

Entre os fenômenos socioeconômicos produzidos pela estabilização econômica dos últimos quinze anos, o acesso de um número maior de brasileiros às viagens aéreas é o de maior impacto. Viajar frequentemente de avião comercial era coisa de rico nos anos 80. Hoje os aviões se tornaram os ônibus do ar e os aeroportos ficaram barulhentos, lotados e desconfortáveis como as velhas estações rodoviárias. Os números são impressionantes. Em fevereiro deste ano, 10 milhões de passageiros foram transportados em voos domésticos, um aumento de 43% em relação ao mesmo mês no ano passado. A previsão é que, no fim de 2010, o número de passageiros transportados no país supere em 36% o total de 2009.

Os brasileiros só teriam o que comemorar com essa nova realidade, não fosse um grande e incômodo fator: os aeroportos ficaram acanhados demais para tanta gente com bilhete aéreo no bolso. Vislumbra-se um divórcio quando se compara o ímpeto de voar com a capacidade do governo federal de aumentar o potencial dos aeroportos ou construir novos. A quantidade de pessoas que viajam de avião no Brasil praticamente dobrou nos últimos cinco anos. Para atender a essa explosão de demanda por passagens, a partir de 2006 as duas maiores companhias aéreas brasileiras, Tam e Gol, ampliaram sua frota em, respectivamente, 72% e 60%. As duas companhias que dominam o mercado aéreo nacional e as que chegaram para concorrer com elas trabalham agora com agressivos planos de expansão. Será preciso combinar com o governo federal, cuja empresa Infraero tem o monopólio da construção e exploração comercial de todos os aeroportos de uso comercial no país. A Infraero não tem recursos nem condições técnicas para dar conta da atual demanda – quanto mais dos imensos desafios que se avizinham.

Há três explicações convergentes para o aumento do número de passageiros no ar. A primeira delas é a situação econômica favorável. De modo geral, o setor aéreo de um país cresce o dobro da economia como um todo. Entre 2004 e 2009, o PIB acumulado do Brasil somou 24%. O volume de passageiros dobrou no mesmo período. O segundo fator foi a desconcentração do setor com a chegada de novas companhias e a consequente redução no preço das passagens, resultado do aumento da concorrência e da liberdade tarifária. Para atraírem consumidores, as empresas aéreas brasileiras, em média, diminuíram o preço da milha voada de 53 para 41 centavos de real. O valor médio da passagem aérea doméstica caiu de 448 reais para 323 reais. A terceira, que é a mais importante e a mais duradoura explicação para o fenômeno, é a ascensão econômica da classe C. Um em cada dez dos passageiros da Gol nos últimos anos voou pela primeira vez na vida.

MÉXICO REBELDE: Mais estatizante ainda que o Brasil, o México encontrou na iniciativa privada a saída para modernizar seus aeroportos, e começou com o Terminal 1 do Benito Juárez

O gargalo dos aeroportos, infelizmente, pode atrapalhar essa festa nos céus do Brasil. Nas últimas décadas, enquanto a demanda por passagens crescia, a infraestrutura aeroportuária do país foi se deteriorando, sem receber por parte dos sucessivos governos os investimentos necessários para modernizá-la. Hoje, os grandes aeroportos recebem mais passageiros do que sua capacidade comporta, tornando um suplício o embarque e o desembarque nos horários de maior movimento. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) recomenda que as obras de ampliação e remodelação dos aeroportos sejam feitas tendo em vista que eles operem 40% abaixo de sua capacidade máxima – justamente para absorver sem traumas as demandas nos períodos de pico e o aumento natural do tráfego aéreo. Na contramão dessa norma, os principais aeroportos brasileiros operam 30% acima de sua capacidade.

A situação, que é ruim, deve se tornar caótica na Copa do Mundo de 2014, quando o tráfego aéreo no país, segundo as estimativas, será 49% maior do que hoje. Na semana passada, o governo anunciou um reforço de 3 bilhões de reais ao investimento já prometido de 5,5 bilhões nos dezesseis aeroportos das cidades que vão sediar a Copa. Um estudo do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), feito em conjunto com a Universidade Federal do Rio de Janeiro, mostra que o problema vai continuar quase do mesmo tamanho ainda que essas obras milagrosamente saiam do papel como planejado. Segundo o estudo, com o aumento do número de passageiros nesses quatro anos, os dezesseis aeroportos de cidades-sede da Copa chegarão a 2014 com um déficit de 30% em sua capacidade operacional. Os principais problemas dos grandes aeroportos brasileiros anotados pelos especialistas ouvidos por VEJA são muito familiares aos brasileiros que viajam:

Filas quilométricas no check-in – O número de guichês no check-in em todos os dezesseis aeroportos da Copa precisa ser ampliado. Terceiro maior aeroporto brasileiro em volume de passageiros, o de Brasília é aquele em que o problema é mais grave: as filas, em horários de pico, chegam a 100 metros de comprimento e se estendem até a calçada. Se nada for feito, em 2014 as filas atingirão 200 metros.

Superlotação nas salas de embarque – De acordo com a Iata, a ocupação ideal de uma sala de embarque, para que se garanta um mínimo de conforto aos passageiros, não deve ultrapassar a média de aproximadamente uma pessoa por metro quadrado. Nos aeroportos de Congonhas, Confins, Porto Alegre, Brasília e Fortaleza, nos horários de maior movimento, essa média é maior.

• Demora na retirada das bagagens – As esteiras dos aeroportos brasileiros são obsoletas e não atendem à demanda. Por elas passam, em média, 600 bagagens por hora, enquanto em aeroportos internacionais do exterior o ritmo chega a 2 000 malas por hora. Nesse quesito, a pior situação é a dos aeroportos de Curitiba e Salvador, onde as esteiras, em péssimo estado de conservação, chegam a danificar as malas.

• Falta de vagas para os aviões nos pátios – Frequentemente os passageiros ficam de castigo, dentro do avião, à espera de outra aeronave decolar e ceder espaço para o desembarque. Os casos mais dramáticos são os de Guarulhos e Brasília, aeroportos em que os passageiros ficam retidos dentro do avião por até meia hora por causa dessa limitação.

Em Guarulhos, um problema crítico é o fluxo de passageiros que chegam do exterior. Primeiro, formam-se longas filas no setor de imigração para apresentar o passaporte aos agentes da Polícia Federal. Há apenas vinte guichês para isso. Para efeito de comparação, o aeroporto de Seul, que recebe 30 milhões de passageiros por ano, 11 milhões a mais que Guarulhos, conta com 120 postos de inspeção de passaportes. Depois, nova fila se forma na alfândega, para a entrega de um papelete de “nada a declarar” à Receita Federal. Ao todo, pode-se levar duas horas entre cruzar a porta do avião e sair do terminal. Mesmo que as autoridades resolvessem agilizar o desembarque em Guarulhos, faltaria espaço físico para ampliar as instalações da Polícia Federal e da alfândega. O problema só seria resolvido, em parte, com a construção do terceiro terminal do aeroporto, já prevista, mas que até hoje não saiu do papel.

Depois do acidente entre o Boeing da Gol e o jatinho Legacy, nos céus da Amazônia, que deixou 154 mortos em 2006, descobriu-se que voar no Brasil era perigoso. Parte da culpa pelo desastre recaiu sobre os controladores de tráfego aéreo, que realizaram uma operação padrão destinada a chamar atenção sobre as más condições de trabalho a que eles eram submetidos e ao sucateamento dos equipamentos que operavam. Foi o início do caos aéreo, em meio ao qual as autoridades anunciaram uma série de medidas para tornar os céus brasileiros mais seguros. Pouco foi feito. O Brasil permanece muito atrás dos países desenvolvidos no que diz respeito à segurança do tráfego aéreo. O espaço aéreo do país é controlado, basicamente, por radares que reportam a softwares o posicionamento das aeronaves em determinada área. O software utilizado hoje é exatamente o mesmo da época do acidente, o X-4000. Algumas cidades, como Curitiba e Florianópolis, até o início deste ano ainda operavam com uma versão anterior a ele. Quando o governo injetou 600 milhões de reais em investimentos no setor, a partir de 2007, parte desse dinheiro foi destinada a levar a essas cidades o já antiquado X-4000. O software ainda se baseia na experiência do controlador no que diz respeito à altitude das aeronaves que sobrevoam uma mesma área. O controlador precisa reportar manualmente ao software qualquer tipo de mudança de posicionamento do avião, informação que é transmitida pelo piloto. Diz o tenente-brigadeiro Ramon Borges Cardoso, diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo: “Os soft-wares mais modernos fazem isso automaticamente. Informam, por exemplo, distância, desvios e altitude da aeronave. Eles são mais seguros e possibilitam ao controlador operar mais voos ao mesmo tempo”.

Um software mais moderno, chamado Sagitário, está em fase de testes em Curitiba e no espaço aéreo sobre o Atlântico na costa do Nordeste, mas não há previsão de que seja implantado no país. “Não temos verba para comprá-lo”, diz Cardoso. O Departamento de Controle do Espaço Aéreo calcula que serão necessários 500 milhões de reais para tornar os céus brasileiros seguros. O governo federal reconhece que fez pouco para modernizar os aeroportos e solucionar o nó aéreo, mas avisa que as providências nesse sentido ficarão para o presidente que assumir em 2011. Em sete anos, a política aérea do governo Lula nunca decolou. A Infraero, estatal responsável por administrar os aeroportos do país desde 1972 e que sempre foi comandada por técnicos, transformou-se num antro de dirigentes corrompidos e contratos superfaturados. Milhões de reais que deveriam ter sido gastos em obras de infraestrutura foram parar no bolso de políticos, lobistas e empresários. A Polícia Federal e o Ministério Público abriram investigações criminais que correm até hoje na Justiça. Embora a palavra privatização seja estranha à cartilha do PT, hoje, no governo, prevalece a opinião segundo a qual a melhor solução para modernizar os aeroportos é entregar sua administração à iniciativa privada. Um movimento único nesse sentido foi feito com a construção, ora em andamento, do novo aeroporto de Natal (veja o quadro abaixo),obra prioritária para a Copa do Mundo de 2014. Até as eleições, o governo não vai fazer mais nada porque não quer ter sua imagem ligada à “privatização”, uma saí-da demonizada pela esquerda em pleitos anteriores. O Brasil não pode se dar ao luxo de paralisar a infraestrutura aeroportuária por razões ideológicas. Com um governo ainda mais centralizado que o Brasil, o México recorreu à iniciativa privada para modernizar seus aeroportos. O Terminal 1 do Aeroporto Internacional da Cidade do México foi o primeiro daquele país a ser privatizado, com resultados excelentes em termos de prazo e eficiência.

É vital que o próximo governo encare como prioridade a privatização dos aeroportos brasileiros e sua consequente modernização. Os terminais aéreos são símbolos do estágio civilizatório atingido pelas nações. “Existe uma incompatibilidade simbólica entre a posição que o Brasil ocupa no cenário mundial e a imagem que ele passa ao visitante”, diz o economista Maílson da Nóbrega. “Se o país quer ser grande e respeitado, os aeroportos têm a obrigação de refletir esse crescimento.” O Aeroporto Internacional de Pequim, hoje um dos mais modernos do mundo, deixa os visitantes com a sensação de que seus construtores esperam que a China cresça ainda muito. Até 2007, ele tinha capacidade para 35 milhões de pessoas por ano. Com a Olimpíada de 2008, a expectativa era de que esse movimento dobrasse, o que de fato ocorreu. Ao planejar a ampliação do aeroporto, o governo chinês não se limitou a esse patamar, já alto, mas decidiu ir além, aumentando a sua capacidade para 82 milhões de passageiros. Diz o engenheiro da área de transportes Mário Luiz Ferreira de Mello: “A visão do planejador chinês contrasta com a do brasileiro. Quando uma obra de ampliação de um aeroporto termina por aqui, ela já está aquém da demanda”. Está passando da hora de mudar isso e deixar que o sonho de voar dos brasileiros decole de verdade.

Fonte: Revista Veja via Blog do Marcelo

Sem estrutura, aeroporto de Rondonópolis (MT) deixa de receber mais voos


Manual de Gerenciamento Operacional ainda não foi feito

A demora da prefeitura em confeccionar o Manual de Gerenciamento Operacional para que o aeroporto ‘Maestro Marinho Franco' possa receber mais rotas de vôo, foi tema da última sessão da Câmara Municipal de Rondonópolis (7).

Segundo o vereador Reginaldo Souza Santos (PPS), foi solicitado pela Agencia Nacional de Aviação (Anac) em 30 de julho de 2009 o manual de gerenciamento e até o momento a prefeitura não respondeu o pedido, o que impede que as empresas aumentem o número de rotas no município, como por exemplo, linhas de Rondonópolis para o aeroporto de Guarulhos.

O secretário de Transporte, Transito e Desenvolvimento Urbano, Donizete Aparecido Alves de Souza alega que teve conhecimento da exigência do manual, por parte da Anac, na ultima segunda-feira (05), quando uma empresa propôs a implantação de mais uma linha aérea. "Até o momento trabalhamos sem o manual sem problema algum, a Anac quer que um técnico estude e se responsabilize pela questão operacional, mas já estamos em contato com um técnico", argumenta o secretário.

Donizete disse também que até o final da tarde de hoje (08-04) o técnico estará no aeroporto para analisar e só então começar a criação do manual. O Secretário disse que está procurando atender as exigências da Anac para que o aeroporto possa justamente ser ampliado, inclusive a aquisição de um caminhão do corpo de bombeiro para que fique no aeroporto.

Fonte: Midianews - Foto: Divulgação

Primeiro Airbus da OceanAir já está no Brasil

Agora vai. O projeto de modernização e substituição da frota da OceanAir, que inclui uma mudança 180º na companhia, que deve passar a se chamar Avianca Brasil, entrou na fase prática.

O primeiro A-319, de quatro que chegarão este ano, já está em solo brasileiro (foto), mais especificamente em Natal. O avião fez Tenerife-Natal em seu último trecho e chega amanhã a São Paulo, onde fica "guardado" e em testes até o dia 27 de abril, quando começa suas operações, provavelmente na ponte Rio-São Paulo.

O prefixo do primeiro A-319 da OceanAir é PR-AVB. Esse projeto da OceanAir com certeza vai dar nova cara à competição entre as empresas aéreas nacionais.

Fonte: Portal Panrotas - Foto: Antônio Roberto Rocha

Espanha autoriza extradição de piloto dos "voos da morte" para Argentina

O Governo espanhol aprovou nesta sexta-feira a extradição para a Argentina do ex-piloto militar Julio Alberto Poch, que supostamente participou dos chamados "voos da morte", nos quais mais de mil pessoas desapareceram durante a ditadura.

Poch, que tem nacionalidade holandesa e trabalha como piloto na companhia aérea Transavia, foi preso no dia 22 de setembro no aeroporto de Manises em Valencia pela Polícia espanhola durante uma escala entre esta cidade e Amsterdã.

No dia 15 de janeiro, a Audiência Nacional espanhola ditou uma sentença em que considerava procedente a extradição sempre que se respeitem as garantias em relação a imposição da prisão perpétua ao ex-militar argentino.

Uma vez cumpridas estas garantias, o Governo espanhol concordou hoje com a entrega de Poch.

As autoridades argentinas tinham solicitado à Holanda no final de 2008 a extradição de Poch, após conseguir testemunhas que envolviam o ex-militar nos voos da morte e nas operações da E.S.M.A, centro clandestino de detenção e torturas durante a última ditadura argentina.

Entre esses testemunhos estão as declarações de outro piloto da companhia holandesa Transavia, que afirmou que Poch lhe contou como levava os opositores ao regime nos aviões, além de justificar esse método de extermínio.

Fonte: EFE via EPA - Imagens: EFE / El Clarín

NHT começa a operar no aeroporto de Congonhas

A gaúcha NHT Linhas Aéreas começa a usufruir a partir desta sexta-feira (9) dos slots liberados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com a primeira aterrissagem prevista para as 14h47min. Inicialmente, serão voos diários de segunda a sexta, na rota Curitiba – São Paulo. A escolha deste trecho se deve pela rápida ocupação determinada pela Anac.

Os voos dos finais de semana estão sendo programados ainda pela Anac, devendo ter o início autorizado pela Anac para 25 de abril. Os trechos aos sábados serão: Curitiba – São Paulo, São Paulo – Navegantes (SC) e Campinas - São Paulo, com voos de ida e volta. Já aos domingos a previsão é para os trechos Campinas - São Paulo, São Paulo - Navegantes (SC) e São Paulo – Curitiba.

Fonte: Jornal do Comércio

Vendas de voos pelas agências norte-americanas crescem 19,2% no primeiro trimestre

Mostra força do canal agências de viagens - afirma CEO do ARC

As agências de viagens norte-americanas que processam as suas vendas de voos pelo ARC, tiveram um aumento do montante de vendas em 19,2% no primeiro trimestre deste ano, para 19,763 mil milhões de dólares, com um crescimento de 10,96% nas transacções, para 4,716 milhões.

O ARC, que em Março tinha associadas 188 companhias aéreas e 15.650 balcões de agências de viagens, especificou que as vendas com cartão de crédito cresceram 20,87%, para 17,759 mil milhões de dólares, e as vendas a dinheiro cresceram 6,19%, para 2,004 mil milhões de dólares.

Em número de transacções, o crescimento nas vendas com cartão de crédito foi de 12,15%, para 34,216 milhões, e a dinheiro o aumento foi de 3,07%, para 4,716 milhões.
A informação especifica ainda que as vendas pelas agências de tarifas domésticas têm um aumento de 16,48% no trimestre, para 8,646 mil milhões de dólares, com uma subida do número de transacções em 10,46%, para 27,933 milhões.

Para as tarifas internacionais, o ARC indica que no trimestre há um aumento das transacções em 12,27%, para 10,999 milhões, com um aumento das vendas em 24,08%, para 7,992 mil milhões de dólares.

No montante total de vendas estão incluídos também 2,888 mil milhões de dólares de taxas e sobretaxas, mais 15,74% que nos primeiros três meses de 2009.

Em relação ao mês de Março, o ARC indicou uma subida do montante de vendas das agências de viagens em 29,17%, para 7,598 mil milhões de dólares (incluindo 1,098 mil milhões de dólares de taxas e sobretaxas, mais 23,42% que há um ano), face a um aumento do número de transacções em 14,22%, para 14,294 milhões.

As vendas com cartão de crédito subiram 30,47%, para 6,825 mil milhões de dólares, com um aumento de 14,66% no número de transacções, e as vendas em dinheiro cresceram 18,76%, para 772,2 milhões de dólares, com um aumento das transacções em 11,07%, para 1,725 milhões.

Por segmentos de mercado, o ARC indica que em Março as vendas de tarifas domésticas cresceram 25,67%, para 3,299 mil milhões de dólares, com um aumento do número de transacções em 12,84%, para 10,122 milhões, e as vendas de tarifas internacionais subiram 35,93%, para 3,115 mil milhões de dólares, com o número de transacções a aumentar 17,71%, para 4,171 milhões.

O director de Comunicação do ARC, Allan Mutén, citado em comunicado da empresa, comentou que o mercado está a recuperar desde Novembro de 2009 e atingiu os melhores níveis em Março, quando as vendas a cartão de crédito atingiram o montante mais elevado desde 2001, pré-crise provocada pelos atentados do 11 de Setembro em Nova Iorque e Washington.

“Os fortes volumes de vendas e transacções [processados] pelo ARC são testemunho da força e ‘resiliência” do canal de vendas agências de viagens e do nosso sistema”, destacou por sua vez David Collins, CEO e presidente do ARC, que se define como fornecedora de soluções tecnológicas que presta serviços de compensação e informação.

Anualmente, o ARC, que é comparável aos BSP da IATA, processa cerca de 70 milhões de euros de transacções de companhias aéreas, agências de viagens, departamentos de viagens de empresas, caminhos de ferro e outros fornecedores de viagens.

Fonte: Presstur

Segurança pública de AL será reforçada com aquisição de helicóptero

O governo do Estado em parceria com o governo federal vai adquirir nos próximos meses um helicóptero que ficará responsável pelo patrulhamento aéreo e salvamento em todo o Estado. 80% dos estados brasileiros vão receber uma aeronave para reforço na segurança.

A aeronave custará aos cofres públicos R$ 6,5 milhões. Os recursos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) para essa aquisição já estão depositados em conta do Estado, faltando apenas a Secretaria de Defesa Social concluir os procedimentos para abrir o edital de licitação.

O modelo do helicóptero ainda será escolhido. De acordo com o responsável pela Diretoria Integrada de Operações Aéreas da Defesa Social, coronel PM Marton Dowell, entre as prováveis escolhas estão os modelos: Esquilo B2 e Bell 407. “Vamos escolher o que seja melhor adaptável à nossa realidade”, destacou.

A aeronave, que será personalizada, terá a configuração multimissão equipada com farol de busca, guincho, gamela e portas corrediças, com capacidade para dois pilotos e quatro tripulantes, atingindo um alcance de 600 km em 3 horas de vôo.

De acordo com o piloto Mário Assunção, integrante do DIOPAER, essa aquisição é um grande passo para o estado de Alagoas. “Essa configuração vai atender plenamente às nossas necessidades”, ressaltou.

Para o secretário da Defesa Social, Paulo Rubim, esse helicóptero passa a ser mais um instrumento que vai auxiliar aos órgãos de segurança pública de Alagoas.

Fonte: Agência Alagoas via Primeira Edição

Água e areia invadem Aeroporto Santos Dumont no RJ

Depois da chuva, ressaca causa transtornos na cidade do Rio.

Areia atrapalha manobras no Aeroporto Santos Dumont.




A ressaca que elevou o nível do mar na Baía de Guanabara nesta sexta-feira (9), acabou jogando areia nas pistas do Aeroporto Santos Dumont, no Centro. Com isso, a extensão das pistas ficou menor, dificultando as manobras de pouso e decolagem.

De acordo com a Infraero, um voo que embarcaria para Belo Horizonte e dois voos que chegariam de São Paulo estão com atraso de 25 minutos.

Fonte: G1

MAIS

Veja a cobertura completa da chuva no Rio.

Avião colide com caminhão tanque em aeroporto nos EUA

Um jato executivo colidiu contra um caminhão tanque de combustível no Aeroporto Internacional Boeing Field-King County (KBFI), em Seattle, Washington, nos EUA, na quinta-feira (8), prendendo o motorista dentro do caminhão.

O Grumman G-1159 Gulfstream IITT, prefixo N706TJ, da JetStar Air, Inc., estava taxiando para a decolagem, quando sua asa esquerda atingiu o caminhão de serviço de abastecimento de combustível por volta das 19:00 (hora local), estilhaçando o vidro lateral do veículo, prendendo o motorista dentro.

Equipes de resgate cortaram o teto do caminhão para liberar o motorista, que parecia estar consciente e alerta. Ele foi levado para o Harborview Medical Center com ferimentos no peito.

Funcionários da Boeing disseram que o avião taxiava em preparação para decolar, mas errou a pista e tentou realzar um "U-Turn" e acabou atingindo o veículo de transporte.

Nenhum dos dois ocupantes da aeronave ficaram feridos.

Funcionários da FAA (Federal Aviation Administration) informaram que pretendiam entrevistar o piloto.



Fontes e fotos: Komo News / kirotv.com / ASN / nwcn.com

Piloto morre em queda de avião do Exército do Paquistão

Um avião em missão de treinamento da Aviação do Exército do Paquistão caiu nesta quinta-feira (8) perto do subúrbio de Peshawar Tagman, no Paquistão.

Segundo fontes militares, a aeronave de dois lugares PAC MFI-17 Mushshak, prefixo 86-5147, ficou destruída, após cair devido a algumas falhas técnicas.

O piloto do avião, Rashid morreu no local.

As equipes de socorro e ambulâncias chegaram rapidamente no local. As forças de segurança confiscaram os destroços do avião.


Fontes e fotos: jazbablog.com / adailynewspaper.com / ASN - Tradução: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação)

Grande supermercado pode ser construído próximo a aeroporto e colocar em risco a segurança dos voos e dos clientes

AEROPORTO DE PORTO SEGURO (BA)

Caso haja pane no pouso ou decolagem de um avião, o estabelecimento edificado nas proximidades da cabeceira da pista do aeroporto poderá ser um complicador em caso de acidente


Chegou à redação do “Bahia Dia Dia” a denúncia de um funcionário do aeroporto de Porto Seguro alertando para o que ele chama de uma catástrofe anunciada que poderá ocorrer na cidade.

Segundo ele, uma grande rede de supermercado estaria planejando instalar uma das suas unidades a cerca de 300 metros da pista do aeroporto, no terreno onde fica a Pormal Madeiras. “A Infraero não pode permitir a construção de uma obra tão próxima ao aeroporto e que ficará na rota dos aviões que decolam e aterrissam diariamente em Porto Seguro”, advertiu, acrescentando que caso haja pane no pouso ou decolagem, o estabelecimento edificado nas proximidades da cabeceira da pista, poderá ser um complicador em caso de acidente.

Ainda segundo a mesma fonte, a obra pleiteada também contraria as determinações do Plano de Zoneamento de Ruído da Infraero.

O denunciante deu o exemplo de um hotel construído a mais de 800 metros do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e que o Serviço Regional de Proteção ao Voo (SRPV – SP) determinou no ano passado a sua demolição.

Além disso, a localização do empreendimento às margens da BR -367, que tem um fluxo enorme de veículos, mas não possui área de amortecimento, também pode contribuir para agravar os riscos de acidentes automobilísticos e atropelamentos no local.

Fonte: Bahia em Dia

Terminal do aeroporto de Francisco Beltrão (PR) em fase de conclusão

Funcionários municipais e de empresa contratada trabalham em ritmo acelerado para finalizar a obra de ampliação do terminal de embarque e desembarque de passageiros do Aeroporto Municipal Paulo Abdala, em Francisco Beltrão. Neste momento, a atenção é para a colocação de piso, pintura interna e externa, ajardinamento, paisagismo, criação da nova área de estacionamento de veículos, ônibus e taxis.

A Sol Linhas Aéreas demonstrou interesse em colocar uma linha área interligando Beltrão e Pato Branco às regiões Oeste e metropolitana de Curitiba, diariamente. Para a conquista dos slots (autorizações de pousos e decolagens), as duas administrações municipais precisam da licença junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Este será o passo seguinte à conclusão das obras nos aeroportos Paulo Abdala (Francisco Beltrão) e Juvenal Cardoso (Pato Branco).

Fonte: Rádio Independência - Foto: franciscobeltrao.pr.gov.br

PE ganha nova empresa aérea e passagens vão ficar mais baratas

Pernambuco ganhou a primeira empresa aérea do Nordeste brasileiro e a 19a do Brasil. É a Noar S/A inaugurada oficialmente ontem com a presença do governador Eduardo Campos, no hangar do Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre. Durante o evento, a primeira decolagem do voo reuniu o Governador, o presidente da empresa, Vicente Jorge e outros convidados.

Aeronave L-410 da Noar

A expectativa é que os voos da companhia comecem a operar em junho, com a liberação das linhas pela Agência Nacional de Aviação Civil - Anac. Os voos vão ser realizados em aeronaves L410, de fabricação tcheca, com capacidade para 19 passageiros. As decolagens e pousos serão diários entre 7 e 22 h.

Segundo o presidente da Noar, Vicente Jorge, as tarifas praticadas pela empresa devem ficar entre 35% a 40% mais baratas em relação a outras companhias. “Nossa proposta é ser uma empresa de aviação regional transportando passageiros até cidades como Recife, Maceió, Salvador, Fortaleza e Natal”, disse Vicente Jorge. Cidades como Caruaru e Mossoró também devem ganhar voos regulares.

Para Eduardo Campos, a Noar preenche um antigo déficit do transporte aéreo no Nordeste e vem somar-se ao ciclo de crescimento atual da região. “A empresa vai nos ajudar na integração dos Estados. Preencher a malha aérea nordestina é uma tarefa importante para a economia, para o conforto, para o turismo e para nos ajudar a intensificar os negócios aqui”, disse.

Eduardo destacou que os empregos gerados nos últimos anos, bem como a ampliação das políticas sociais e dos créditos, e a valorização do salário mínimo, resultaram numa maior inclusão social e no aumento do consumo, transformando o cenário regional também no setor aéreo. “Viajar de avião deixou de ser um privilégio de uma fatia muito pequena da sociedade e passou a ser um direito de muito mais cidadãos brasileiros, se comparado com 10 anos atrás”, afirmou.

Fonte: fisepe.pe.gov.br - Foto: Mercado & Eventos