quarta-feira, 22 de maio de 2013

As 20 piores companhias aéreas do mundo

Pesquisa feita pela Business Insider mostra em quais empresas você pode ter surpresas desagradáveis ao embarcar e por que.

Longa experiência

Percorrer um longo trajeto sentado por horas em um assento da classe econômica de um avião pode, por si só, já ser uma experiência nada confortável. Mas essa situação com certeza pode piorar ainda mais se a refeição servida a bordo for ruim, o ambiente não for limpo e não houver nada de entretenimento para os passageiros durante o tempo de viagem.

Com o intuito de listar as piores companhias aéreas em longa distancia do mundo – e alertar as pessoas que forem encará-las para viagens a lazer ou a trabalho -, o Business Insider compilou dados de referências de passageiros, análises de conforto, limpeza e qualidade de refeições, segundo o medidor Skytrax, para apontar as 20 piores aéreas para se voar por um longo trajeto. As notas de avaliação das empresas vão até 100.

Veja o resultado a seguir ( as empresas estão listadas das ruins para as piores ainda).

20. Sky Express

Nota avaliação: 50


A companhia, que possui uma frota de 45 aviões entre os modelos Airbus e Boeing, teve de começar a locar mais aeronaves no ano passado pelo aumento de procura por voos em decorrência de peregrinações muçulmanas. Mas, segundo o Skytrax, a empresa oferece pouco entretenimento de voo, muita demora em responder pedidos de passageiros, fora que a limpeza dos aviões deixa a desejar.

18. Ryanair (empate)

Nota avaliação: 49,2


Esta companhia aérea "ultra-low-cost" está sediada em Dublin, Irlanda, e tem uma frota de mais de 300 aeronaves para o transporte de muitas pessoas durante seus voos. Seu lema é o de cobrar preços baixíssimos por tarifas – mas cobrar bem caro por qualquer adicional, como bagagens, remarcações, reservas e outros serviços. A empresa, que chega a cobrar 1 dólar para o uso de banheiro, cogita cobrar tarifas de pessoas adicionais obesas e agora ainda tem planos de reduzir o número de banheiros em suas aeronaves para que possa ganhar com o transporte de um número ainda maior de passageiros (mal acomodados, claro).

18. Merpati Nusantara Airlines (empate)

Nota avaliação: 49,2


Merpati Nusantara Airlines é uma companhia aérea da Indonésia, sediada em Jacarta, que opera voos domésticos e internacionais para diversos países – menos para a Europa, onde a companhia foi proibida de operar por ser considerada perigosa pelos órgãos do setor na União Europeia. Em compensação, para os que gostam de uma aventura, a companhia está no 18º lugar deste ranking por ter recebido uma nota boa no quesito entretenimento, composto por vídeos, rádios e outras maneiras de garantir que o passageiro se distraia durante a viagem.

17. Bangladesh Airlines

Nota avaliação: 49


A companhia aérea nacional do Bangladesh anunciou em abril que contratou seu primeiro CEO estrangeiro, Kevin Steele, ex-British Airways. Esta, ao menos, está autorizada a viajar pela União Europeia, e opera para 20 destinos diferentes.

16. Cubana Airlines

Nota avaliação: 47,7


A Cubana Airlines é proibida de voar para os EUA pelo embargo comercial americano contra Cuba, mas seus destinos internacionais incluem a Europa, Caribe, América Central e América do Sul. O governo cubano é o dono da companhia desde 1959 e garante a manutenção constante dos aviões, de fabricação russa. Ainda assim, recebeu classificação de duas estrelas da Skytrax pela falta de limpeza das cabines, pouca presença de tripulantes e demora nas respostas de pedidos de passageiros.

15. Nepal Airlines

Nota avaliação: 46,7


Os pontos fracos da companhia, segundo a pesquisa, incluem as refeições e as respostas do pessoal para as solicitações de passageiros. Além disso, a companhia tem métodos, digamos, mens ortodoxa de resolver seus problemas de segurança e manutenção. Em maio do ano passado, em vez de recorrer a técnicos e engenheiros para resolver problemas em suas aeronaves, executivos da companhia sacrificaram dois bodes para agradar Akash Bhairab, O deus hindu do céu, após problemas técnicos com uma de suas aeronaves, um Boeing 757.

14. Royal Air Maroc

Nota avaliação: 46,5


Royal Air Maroc é a maior companhia aérea de Marrocos e opera uma frota composta totalmente pelo modelo Boeing. A empresa tem um acordo com a UE, que traz a maioria dos seus visitantes internacionais e é a principal força motriz para a indústria de turismo do Marrocos. Segundo o ranking, a companhia recebeu baixa pontuação, em especial, pela falta de presença de tripulantes nos voos.

12. TAAG Angola Airlines (empate)

Nota avaliação: 45,8


A TAAG Angola Airlines já havia sido totalmente bloqueada a partir do espaço aéreo da União Europeia, mas acabou revertendo a situação pela promessa de se comprometer com itens de segurança. Recentemente, a companhia aumentou ainda o número de voos pra Cuba e Zimbábue. A baixa pontuação da companhia foi dada pelos passageiros, que deram 3,5 pontos em 10 para a companhia em suas avaliações gerais de atendimento.

12. Pegasus Airlines (empate)

Nota avaliação: 45,8


Segunda maior companhia aérea da Turquia, a Pegasus Airlines é uma empresa de aviação de baixo custo, mas nenhuma de suas classificações ficou acima de três estrelas. Isso pode mudar nos próximos anos, com a melhor da situação financeira da companhia, que se prepara para fazer uma abertura de capital na Turquia. A ideia ainda é criar novas rotas para Atenas e Doha e aumentar as encomendas dos aviões Airbus.

11. Spirit

Nota avaliação: 45


Além de estar na lista das empresas que não podem operar na Europa, a Spirit é conhecida por cobrar taxas escandalosas por serviços adicionais e, segundo a pesquisa, por oferecer baixa qualidade de serviços durante o voo da classe econômica.

10. Syrian Air

Nota avaliação: 44,8


A Syrian Air está operando hoje muito menos voos do que no passado, desde que entrou na lista das doze companhias proibidas de voar pela União Europeia, em abril. Em 2012, um de seus aviões colidiram em pleno ar com um helicóptero militar, sobre Damasco. O avião, com 200 pessoas, pousou em segurança, mas o helicóptero foi destruído.

9. Tajik Air

Nota avaliação: 43,3


A empresa aérea do Tajiquistão, país que faz fronteira com o Afeganistão, entre outros, recebeu baixos pontos por não ofertar conforto nos voos, nem uma boa interação dos tripulantes com os passageiros. Mas há ainda um setor bem pior avaliado: segurança. O último acidente fatal envolvendo a companhia aconteceu em 1997, quando 79 passageiros foram mortos em um voo que acontecia entre o Tajiquistão e os Emirados Árabes.

8. Iceland Express

Nota avaliação: 42,8


Iceland Express é uma transportadora americana de baixo custo, composta por apenas dois Airbus A320s e a companhia foi adquirida pela transportadora WOW Air em outubro de 2012. A baixa avaliação da companhia se deve ao serviço de refeições ruim, a presença escassa do pessoal de cabine e assistência durante o embarque que deixa a desejar.

7. Rossiya Airlines

Nota avaliação: 42,7


A Rossiya Airlines acaba de concluir um programa de renovação da frota, mas isso pode não ser suficiente para bater-lo fora desta lista. A maior parte de seus aviões é de Airbus, mas tem Boeings e aviões de fabricação russa também.

6. Bulgaria Air

Nota avaliação: 41,8


Fundada em 2002, a Bulgaria Air é baseada fora da capital da Bulgária, Sófia, e conta com uma frota de 18 aviões. Recentemente, adicionou voos mais baratos rumo à Amsterdã, com o intuito de facilitar a conexão para os Estados Unidos, Canadá e resto da Europa. A baixa pontuação se deve às avaliações dos passageiros pela falta de cobertores e travesseiros nos voos, pouca eficiência do serviço e habilidades de linguagem dos tripulantes.

5. Air Koryo

Nota avaliação: 39,2


Os voos da companhia aérea estatal da Coreia do Norte receberam uma baixíssima avaliação dos passageiros por motivos compreensíveis: as viagens incluem “música de marcha revolucionária” e os alimentos são descritos nos cardápios dos voos como apenas “comestíveis”. Sem ar-condicionado, uma quantidade de vapor é disparada por compartimentos durante o trajeto.

4. Uzbekistan Airways

Nota avaliação: 37,5


Desde o seu primeiro voo, em 1992, a Uzbekistan Airways teve três acidentes fatais, com um total de 54 pessoas mortas. A companhia, do país Usbequistão, na Ásia Central, recebeu baixa classificação pelo entretenimento em voo, acomodações e resposta a pedidos de passageiros.

3. Ukraine International Airlines

Nota avaliação: 36,3


A companhia da Ucrânia é baseada em Kiev e opera voos para mais de 60 destinos na Europa, Oriente Médio e Ásia. Teve baixa pontuação em itens como limpeza e segurança.

2. Sudan Airways

Nota avaliação: 33,3


Sudan Airways é a segunda pior companhia aérea do mundo para viajantes econômicos, segundo a pesquisa. Ok, ela até recebeu boa pontuação para o tamanho de seu assento mas, em compensação, recebeu algumas das piores notas em outras categorias consideradas. A companhia aérea está proibida pela União Europeia e serve apenas destinos dentro do Sudão, na África e no Oriente Médio.

1. Turkmenistan Airlines

Nota avaliação: 30,8


A Turkmenistan Airlines, companhia do Turcomenistão, na Ásia Central, é a pior companhia aérea para se voar em classe econômica, de acordo com o ranking. A empresa é a primeira de um país da ex-URSS a usar aeronaves Boeing e ter todos os pilotos de voos internacionais treinados no ocidente. No entanto, os rankings terríveis sobre ela no Skytrax para entretenimento a bordo, conforto dos bancos, eficiência do serviço, resposta pessoal às solicitações dos passageiros e competências linguísticas dos tripulantes, a colocaram no primeiro lugar entre as piores do mundo.

Fonte: Tatiana Vaz (Exame.com) - Fotos: Wikicommons

É seguro voar de balão? Quais são os principais riscos?

Saiba como surgiram e de que maneira funcionam os balões de ar quente.

Balões de ar quente tomam os céus de Bristol, na Inglaterra, durante festival
 realizado em 2012: atividade é segura, garante piloto

O balonismo é mais que um esporte: é também um hobby, tanto para pilotos quanto passageiros, e uma forma bastante difundida de turismo em diversos países. E, em todas essas variações, andar de balão é muito seguro - a atividade de voo mais segura que existe, mesmo quando comparada à aviação, na avaliação de Edson Romagnoli, presidente da Confederação Brasileira de Balonismo (CBB). Por isso, a notícia de que três brasileiros morreram durante um voo de balão na Capadócia causou espanto entre os entusiastas, que rechaçam a possibilidade de que o tráfego intenso no local tenha motivado o acidente.

"Muitos balões podem voar juntos - em alguns eventos, chegam a voar 700, até mil balões ao mesmo tempo. Não é o tráfego que aumenta ou diminui os riscos de acidente: o que influencia nisso é a negligência às normas de segurança", afirmou Romagnoli ao Terra. "Os acidentes também estão relacionados à falta de controle e à falha humana", acrescentou o presidente da CBB.

Para voar, não há qualquer restrição; já para pilotar, é preciso passar antes por um curso de balonismo, ter mais de 18 anos e demonstrar aptidão física e psicológica. Seja para participar de um esporte, ver o mundo de cima ou simplesmente se divertir, voar de balão é recomendado para muitos interessados. É necessário, porém, tomar cuidado em qualquer parte do mundo e se assegurar de que a atividade é regulamentada e feita por profissionais em uma área adequada.

Como surgiu?

Considerado precursor da aviação mundial, o balonismo é a forma bem-sucedida mais antiga de transporte humano pelos ares. O primeiro voo de balão realizado com pessoas ocorreu em 1783, na França, devido aos esforços dos pilotos Jean-François Pilâtre de Rozier e François Laurent d'Arlandes. Durante 25 minutos, eles viajaram cerca de 12 quilômetros a uma altitude de quase 1 mil metros ao redor de Paris e pousaram com segurança no bairro francês de Butte-aux-Cailles.

"Os primeiros experimentos de voos com balão (como forma de transporte) aconteceram há três séculos. Já o balonismo como esporte e veículo de turismo tem passado por um desenvolvimento bem grande nos últimos 50 anos. Hoje, o balonismo está difundido no mundo todo", avalia Edson Romagnoli.

Como funciona?

Com o material necessário separado previamente, uma equipe bem treinada consegue montar um balão e deixá-lo pronto para voar em apenas 10 minutos. São necessários um cesto, o globo, combustível e o chamado maçarico, com o qual se dosa as chamas que fazem o balão decolar, se manter no ar e, enfim, pousar. Todo o processo é controlado pelo piloto, que deve equilibrar os esforços necessários para manter o veículo no ar ou levá-lo à terra firme. 

Veja queda de balão que causou mortes de brasileiras na Turquia:

 

O balão voa regido por uma força da física conhecida como empuxo - descrito por Isaac Newton em suas célebres leis. O presidente da Confederação Brasileira de Balonismo compara o movimento àquele de uma embarcação que flutua na água. "Voar (de balão) é ação de 'maçaricar', manter o ar aquecido (no interior) e equilibrar com o ar exterior. Esse ato provoca empuxo e, depois de ter o ar aquecido, equilibra o peso necessário até possibilitar a decolagem."

O tempo de voo depende da carga de combustível, mas geralmente dura cerca de 1h30. O recomendado, porém, é que os veículos saiam abastecidos com carga suficiente para duas horas de voo, por margem de segurança.

Segurança

Há algumas preocupações que pilotos e passageiros devem ter antes de decidir voar. A principal delas é seguir as normas de segurança - rígidas e difundidas mundialmente, de acordo com Edson Romagnoli. Ele explica que o balão é uma aeronave com prefixo, como qualquer outra (desde aviões Boeing a helicópteros, por exemplo). Assim como na aviação, toda a atividade deve ser feita por profissionais e supervisionada por controladores de voo.

Áreas com aeroportos e onde há grande incidência de linhas de alta tensão não devem receber viagens de balão. Nas regiões onde a prática é permitida, segundo Romagnoli, existe grande segurança, e é muito difícil um balão encostar no outro - ainda que existem dezenas de balões voando juntos. "Para se voar, há uma resevra de espaço aéreo", garante o presidente da CBB. No acidente da Turquia, investigações preliminares apontam que a cesta de um balão que voava mais alto rompeu o tecido de outro globo, causando a queda que vitimou pelo menos três pessoas.

Fonte: Terra - Foto: Getty Images

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Saiba o que fazer caso tenha mala violada durante viagens de avião

Procon orienta que responsabilidade por bagagens é da companhia aérea.

Empresa deve ser procurada assim que problema for identificado.


Você já teve a sua bagagem desaparecida ou violada durante uma viagem de avião? Muita gente não sabe como proceder quando isso ocorre, e acaba ficando no prejuízo. Caso do casal Rosane Verma e Vipul Verma.

Quando desembarcou do avião, ela viu que uma bagagem tinha sido danificada. Mas o pior ela só percebeu quando abriu a outra bolsa, já fora do aeroporto: vários objetos não estavam mais ali.

“Quando chegamos em Belém eu precisei da máquina e quando percebi já estava sem máquina. No lugar estava só a capa aberta. Percebi então que minhas coisas estavam mexidas, e logo dei conta de que também tinham retirado meu cordão de ouro, um perfume francês do meu esposo”, contou.

O casal procurou a companhia aérea, a Infraero, que administra os aeroportos por onde os dois passaram, e acabaram ficando sem saber o que fazer diante das repostas obtidas. “Um fica jogando a responsabilidade para cima do outro e a gente ficou no prejuízo”, disse Rosane.

De acordo com o Procon, a responsabilidade pelas bagagens dos passageiros é sempre da companhia aérea. Portanto, é a empresa que deve ser procurada assim que o consumidor detectar qualquer problema com os pertences despachados no embarque.

“A companhia é responsável pela mala, bem como por todos os objetos que estão dentro da mala. O consumidor, ao perceber que sua mala foi aberta, está quebrada ou teve alguma alteração, deve informar imediatamente a companhia aérea para que seja aberto um processo para que haja ressarcimento”, explicou o gerente do Procon-MA, Kléber José Moreira.

Em dezembro do ano passado, a Infraero instalou nos aeroportos do país, inclusive no da capital maranhense, um sistema de câmeras que permite aos passageiros observarem o momento em que as malas são postas na esteira.

A operação visava reforçar a fiscalização para evitar problemas como o extravio e a danificação de bagagens, por exemplo.

O Procon orienta que caso o passageiro só perceba a violação da mala ou a ausência de algum objeto quando já tiver saído do aeroporto, é necessário comunicar o fato à empresa aérea e buscar a ajuda do órgão de defesa do consumidor para intermediar o conflito.

O poder judiciário também pode ser acionado, por meio de processos em juizados especializados, assim como a polícia. É importante denunciar a situação à Delegacia do Consumidor, que vai investigar na esfera criminal.

Em todos os casos, é interessante juntar provas de que os objetos furtados, de fato, estavam na bagagem. Adotar medidas de segurança não é só usar cadeados e lacres. Uma declaração específica também deve ser feita, sempre que se transportar objetos de valor.

“Antes de embarcar, o passageiro pode fazer uma declaração de todos os objetos constantes na mala e aí repassa para a empresa, como forma de garantir a integridade dos objetos”, conluiu o gerente do Procon.

Clique AQUI para assistir a reportagem.

Fonte: G1 MA, com informações da TV Mirante - Imagem: Reprodução da TV

Policiais tentam mover avião em competição nos EUA

Campeões arrastaram um Airbus A320, que pesa cerca de 40 toneladas, em 26 segundos.


A cidade de Nova York foi palco de uma corrida diferente nesta semana. Equipes formadas por integrantes do Serviço de Polícia Metropolitana de Londres, por policiais locais, por soldados da polícia estadual, e por funcionários da British Airways PLC e da JetBlue Airways Corp participaram de uma competição para mover um Airbus A320, que pesa cerca de 40 toneladas e tem capacidade para mais de 160 passageiros. 

A equipe de Polícia de Nova York conseguiu o tempo recorde, e arrastou em 26 segundos o avião por 30 metros (100 pés).

A competição aconteceu durante o quarto "Plane Pull", no aeroporto internacional John F. Kennedy. O evento conta com o apoio de ONGs e tem sua verba revertida para uma campanha de combate ao câncer infantil.


Fonte: otempo.com.br - Fotos: AFP

Notícias Internacionais




Notícias Brasil











Avião Solar Impulse pronto para 2ª etapa da travessia dos EUA

O avião Solar Impulse, primeira e única aeronave movida a energia solar,
 inicia a segunda etapa de sua travessia dos Estados Unidos

O avião Solar Impulse, primeira e única aeronave movida a energia solar, iniciará nesta quarta-feira a segunda etapa da travessia dos Estados Unidos, partindo de Phoenix, no Arizona (sudoeste), com destino a Dallas, Texas (sul), anunciou um dos encarregados do projeto.

O avião experimental, pilotado pelo aventureiro suíço Bertrand Piccard, iniciou a primeira etapa da viagem em 3 de maio, da Base da Força Aérea Moffett, perto de San Francisco, Califórnia (oeste).

Na quarta-feira, o avião solar, desta vez sob o comando do colega de equipe de Piccard, o suíço André Borschlberg, tentará chegar a Dallas, a 1.337 km, de uma única vez, um recorde para a aeronave.

O avião de um lugar e 1,6 tonelada, feito em fibra de carbono e com envergadura de 63,4 metros - o equivalente a um Boeing 747 -, está programado para decolar do aeroporto internacional de Phoenix às 09h00 de Brasília e espera-se que chegue ao seu destino às 03h00 da quinta-feira, após 18 horas de voo.

A travessia de oeste a leste do país, com destino final em Nova York, será feita em cinco etapas por motivos de segurança, explicaram os aventureiros.

Tecnicamente, o dispositivo poderia fazer o voo direto, mas isto não é permitido pelas autoridades porque só há lugar para um piloto e cada um é limitado a voar no máximo por 24 horas, afirmaram.

Depois de Dallas, Texas, o avião solar seguirá para Saint Louis (Missouri). Em seguida, se dirigirá ao aeroporto Dulles, de Washington, em meados de junho e, finalmente, chegará ao aeroporto JFK, de Nova York, em julho.

O avião solar ficará entre uma semana e dez dias em cada escala, permitindo aos curiosos ver e falar com os pilotos.

O objetivo é promover a tecnologia da aeronave, que com quatro motores elétricos de dez cavalos instalados sob uma asa gigantesca, é alimentada por 12.000 células fotovoltaicas capazes de produzir eletricidade suficiente para carregar uma bateria de lítio de 400 quilos.

O projeto Solar Impulse já tem dez anos, mas fez o primeiro voo em 2009. Em 2010, a aeronave fez uma viagem sem escalas de 26 horas e um ano depois viajou entre a Bélgica e a França. Em 2012 realizou a primeira travessia transcontinental de 2.500 km entre Madri e Rabat.

André Borschberg e Bertrand Piccard pretendem dar uma volta ao mundo em uma versão melhorada do avião em 2015.

Clique AQUI e veja álbum de fotos.

Fonte: AFP / Diário de Pernambuco - Foto: Matt York/AP

Empresa negocia 119 aviões E-Jets no primeiro semestre

Análise: Roberto Godoy

Na rota, sem turbulência e com vento de popa - a vida na Embraer Aviação Comercial anda mansa e rica: só dois dos negócios mais recentes, o anunciado ontem, com a SkyWest, envolvendo até 100 jatos E-175 e outro, de janeiro, com a Republic Airways, abrangendo 94 aeronaves do mesmo tipo, vão chegar a US$ 8,1 bilhões. No total, o primeiro semestre da empresa vai fechar com 119 pedidos de E-Jets anunciados, sete vezes mais que as 17 encomendas registradas no mesmo período, em 2012.

Boa parte dessa retomada das grandes operações comerciais é consequência dos desenvolvimentos, em andamento, aplicados ao modelo E-175, com capacidade para até 86 passageiros em classe única de alta densidade. O avião recebeu várias melhorias que incluíram um redesenho da asa, alongada por winglets nas extremidades, além de outros refinamentos aerodinâmicos que vão resultar em redução de 5% no consumo de combustível. Sistemas específicos e melhorias de componentes determinarão o alongamento dos ciclos de manutenção, o que expande a taxa de produtividade da aeronave e diminui os custos. O arranjo estará nas entregas de 2014, entre as quais todas as do pacote da Skywest.

As novas vendas tem pouco a ver com os avanços no projeto de segunda geração dos E-Jets da empresa, que chegará ao mercado em 2018, com novos motores, mais silenciosos, asa de desenho avançado, modernos aviônicos e, talvez, leve aumento no número de assentos, que pode chegar a 136 no modelo E-195, o maior da família.

Cerca de 150 unidades do E-175 voam atualmente nas frotas de 12 transportadoras aéreas. O modelo tem alcance médio de 3.700 quilômetros, o que o faz altamente atraente para atender a demande voos regionais dos Estados Unidos.

Fonte: O Estado de S.Paulo - Matéria corrigida com informações sobre modelo correto da aeronave negociada. O alerta veio do internauta João Clóvis.

Vou pedir indenização, diz cego impedido de entrar em avião

O analista de sistemas Crisolon Terto Vilas Boas, 54, afirmou que vai pedir uma indenização por danos morais por ter sido impedido de embarcar em um voo da Azul Linhas Aéreas de Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) para Belo Horizonte no último domingo (19).

Ele é cego e tentava retornar para a casa junto com mais dois colegas, também deficientes visuais e igualmente barrados no voo.

Enxadristas, eles participaram de um campeonato de xadrez em Altinópolis (333 km de São Paulo). 

Segundo Vilas Boas, a empresa agiu com preconceito e não perguntou se precisavam de ajuda para o embarque.

Proibidos de embarcar, os cegos foram acomodados em um hotel e embarcaram na segunda-feira (20), cada um em um voo.

OUTRO LADO

A Azul Linhas Aéreas informou, em nota, que agiu pensando exclusivamente na segurança do voo e que, por isso, embarcou apenas um deficiente uma vez que a aeronave tinha dois comissários a bordo.

A empresa informou ainda que, por questão de segurança, tem por prática dobrar o número de comissários a bordo para cada pessoa com deficiência visual.

Leia a entrevista com Vilas Boas:
*

Folha - Foi a primeira vez que aconteceu esse tipo de situação com você?

Crisolon Terto Vilas Boas - Nunca tive problema. Sempre viajo sozinho. Já viajei a 28 países e nunca fui barrado. Em algumas ocasiões, houve reforço na tripulação. Uma vez, pegamos um voo da AirFrance da Polônia para Alemanha com 192 cegos. Foi supertranquilo.

Você não tem visão nenhuma? Como avalia sua mobilidade?

Sou 100% cego e não preciso de ajuda para me locomover. Sempre viajei sozinho e não teria problemas dessa vez.

A empresa te comunicou com antecedência sobre alguma limitação?

Não me passaram nenhuma informação. Nunca fui perguntado se era deficiente.

O sr. vai tomar alguma providência?

Perdi um dia de trabalho. Houve constrangimento porque nos impediram de embarcar quando já estávamos na sala de embarque, na porta para ir para o avião. Vou entrar na Justiça com uma ação por danos morais para que esse preconceito não seja estendido a outras pessoas.

Fonte: Venceslau Borlina Filho (jornal Folha de S.Paulo)

Cegos acionam a polícia após serem impedidos de embarcar em voo

Três integrantes de uma equipe de xadrez que viajaram de Belo Horizonte (MG) a Altinópolis (333 km de São Paulo) para uma competição procuraram a polícia no último domingo (19) depois de não conseguirem embarcar em um avião da Azul Linhas Aéreas para voltar para suas casas.

De acordo com o registro policial, a assistente de vendas Priscila Melo Cândido, 21, o oficial geral Davi de Sousa Lopes, 36, e o analista de sistemas Crisolon Terto Vilas Boas, 54, chegaram a Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) em um voo da Azul na sexta-feira.

No entanto após o check-in os integrantes da equipe de xadrez foram até a sala de embarque e foram comunicados pelo comandante da aeronave que, por normas da empresa, eles não poderiam viajar naquele voo.

A Azul informou que apenas uma pessoa com deficiência visual poderia viajar em um avião --e essa pessoa já estava na aeronave.

Os três enxadristas disseram ainda à polícia que essa foi a primeira vez que sofreram tal impedimento.

O gerente da Azul Rodrigo de Campos Medeiros, 35, disse à polícia que, até tomar conhecimento dos fatos, o avião já havia decolado do aeroporto Leite Lopes --ainda conforme o relato policial.

Ainda de acordo com a polícia, a empresa acomodou os passageiros em um hotel e eles viajariam nesta segunda-feira (20).

Fonte: jornal Folha de S.Paulo

terça-feira, 21 de maio de 2013

Eike Batista coloca jato executivo à venda

Trata-se de um Legacy 600, da Embraer, para 13 passageiros.

No 1º trimestre, empresas do grupo tiveram mais de R$ 1 bi de prejuízo.

Reprodução do anúncio no site Controller 

O empresário Eike Batista, dono do Grupo EBX, colocou à venda um jato executivo modelo Legacy 600, da Embraer, ano 2008. A aeronave tem capacidade para transportar 13 passageiros.

A aeronave com a logomarca do grupo está anunciada no site Controller.com. O preço pedido pelo avião de Eike não foi informado. No mesmo site, no entanto, outro jato Embraer Legacy do mesmo ano é anunciado por US$ 14,5 milhões.

Procurado, o Grupo EBX disse que não vai comentar o assunto.


Estudo divulgado na última sexta-feira (17) pela consultoria Economática aponta que as empresas do Grupo EBX tiveram prejuízo de R$ 1,154 bilhão no primeiro trimestre de 2013. Foi a primeira vez que o prejuízo das empresas superou a marca de R$ 1 bilhão desde que os papéis do grupo passaram a ser negociados no mercado acionário, em 2006.

O empresário não aparece mais no ranking da Bloomberg dos 100 maiores bilionários do mundo. Em março de 2012, Eike chegou a figurar entre os oito mais ricos do ranking, quando teve a sua fortuna avaliada em US$ 34,5 bilhões. Em janeiro deste ano, o empresário aparecia na 78ª posição.

O Índice de Bilionários da Bloomberg é atualizado diariamente e oferece uma ferramenta de busca com dados e perfis sobre cada um dos bilionários.

Fonte: G1 - Fotos: Reprodução do site Controller

Confira a primeira decolagem vertical de um F-35B

Os aviões de caça norte-americanos estão sendo testados para que possam entrar em campos de batalha.em breve.

 

Depois de anos de pesquisas e testes, a Lockheed Martin finalmente mostrou — na prática e sem ressalvas — o sistema de decolagens e pousos verticais presente nos novos aviões de caça F-35B Lightning II. Como você pode ver no vídeo, tudo é baseado em turbinas móveis, que podem ficar completamente verticais na parte inferior do avião e geram força suficiente para realizar os processos desejados.

Você pode até pensar que já viu vídeos dele em funcionamento, mas é preciso notar algumas diferenças. Anteriormente, a Lockheed Martin mostrou uma série de testes em que o F-35B LIghtning II conseguia decolar após curtíssimas distâncias de solo. Agora, não é necessário percorrer metro algum, pois todas as aterrissagens ou decolagens são feitas na vertical.

Este sistema se chamaa VTOL (Vertical Takeoff/Landing) e pode ser muito importante para que os pilotos consigam realizar suas manobras em curtos espaços e locais menos suscetíveis às atividades — não demandando uma pista especial para que tudo seja realizado. Ainda não há previsão para o início da utilização dos F-35B LIghtning II pelas forças armadas dos Estados Unidos.

Fonte: Lockheed Martin via Renan Hamann (tecmundo.com.br)

Caça da Força Aérea de Taiwan cai nas águas do estreito de Formosa

Avião caiu nas águas próximas à cidade de Houlong nesta segunda (20).

Segundo autoridades, não houve vítimas fatais.

O avião de combate Dassault Mirage 2000-5, prefixo 2052, da Força Aérea de Taiwan caiu nesta segunda-feira (20) no estreito de Formosa, entre a ilha e a parte continental chinesa, no segundo acidente de um caça que acontece na região nos últimos seis dias.

No acidente desta segunda, como no da semana passada, não houve vítimas, já que os dois pilotos saltaram de paraquedas antes que o aparelho, de fabricação francesa, caísse, informaram fontes militares da ilha.

O avião caiu nas águas próximas à cidade de Houlong, no norte do estreito, informaram em comunicado as Forças Aéreas da ilha, que localizaram e recuperaram os pilotos com helicópteros.

No dia 15 de maio, um F-16 de fabricação americana caiu na parte sul do estreito de Formosa, um fato no qual o piloto também saiu ileso.

Com estes dois acidentes, as Forças Aéreas de Taiwan perdem dois de seus aviões de combate mais avançados.

Fontes: G1 / ASN

Encontradas caixas-pretas do avião acidentado da Força Aérea dos EUA


As caixas-pretas do avião de reabastecimento da Força Aérea dos EUA que tinha caído no Quirguistão no início de maio, foram encontradas e entregues aos Estados Unidos, informou o Ministério dos Transportes e Comunicações do país.

O avião de reabastecimento KC-135 do Centro de Trânsito da Força Aérea dos EUA no Quirguistão caiu em 3 de maio, pouco depois da decolagem da base aérea.

O lado norte-americano fará a decifração dos registradores automáticos da aeronave, visto que o Quirguistão não tem a capacidade técnica para fazê-lo.

Fonte: portuguese.ruvr.ru - Imagem: Reprodução

Noticias Brasil















Protótipo do Embraer Legacy 500 - Foto: AFP









Notícias Internacionais








Rússia oferece ao Brasil aviões de caça Su-35

Oferta está fora da concorrência internacional de compra de aeronaves de combate para a Força Aérea Brasileira.

A Rosoboronexport (empresa estatal russa de exportação de armamento) ofereceu ao Brasil, fora do âmbito de concorrência internacional, caças Su-35 e sistemas de defesa antiaérea Pantsyr.

Caça Su-35 em voo de exibição

A informação foi dada neste domingo, 19, à agência de notícias RIA Novosti, citando Serguei Ladygin, chefe da delegação da Rosoboronexport à exposição de armas em Lima, no Peru. "Apesar do fato de a Rússia ter se retirado da licitação, fizemos paralelamente uma oferta à parte brasileira, de participarmos, fora do contexto da concorrência, com os sistemas Pantsyr e os jatos Su-35. Nossa oferta está sendo examinada", explicou Ladygin.

Serguei Ladygin observou que a Rússia está disposta a transferir toda a tecnologia de produção do caça. "Estamos prontos para transferir 100% de tecnologia do jato Su-35, com os elementos de tecnologia de aeronaves de quinta geração."

Em 2009, a Rússia saiu com seu avião Su-35 da lista da concorrência brasileira, em que permaneceram apenas a Suécia, com o Gripen, os Estados Unidos, com o F-16, e a França, com o Rafale.

Fonte: Diário da Rússia - Foto: RIA Novosti

Apenas 2,4% das cidades brasileiras têm voos regulares, diz IBGE

Estudo aponta que 135 municípios tinham voos regulares em 2010.

São Paulo é a cidade que mais movimenta cargas e passageiros.

Apenas 2,4% das cidades brasileiras, ou 135 dos 5.565 municípios, tinham um aeroporto com voos regulares, segundo o estudo “As Ligações Aéreas 2010”, divulgado nesta terça-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). São Paulo é a cidade por onde mais passam passageiros e cargas.

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Bombeiros deslocam 5 viaturas para atender queda de avião de brinquedo

Chamados para uma queda de avião, bombeiros constataram que aeronave era um aeromodelo.

Cinco viaturas do Corpo de Bombeiros foram deslocadas para atender um chamado de queda de avião na serra próxima à saída da rodovia dos Bandeirantes, no sentido Anhanguera, em São Paulo, na tarde deste domingo. Chegando ao local, porém, uma das equipes constatou que a aeronave que havia caído era na verdade um aeromodelo.


Segundo o Corpo de Bombeiros, uma ocorrência notificando a queda de um avião, com princípio de incêndio, foi registrada às 13h08. Cinco viaturas foram deslocadas para atender o caso.

Uma unidade que chegou ao local, porém, constatou que não havia queda de um avião e sim de um aeromodelo. A ocorrência foi então cancelada. O Corpo de Bombeiros não informou quantas viaturas chegaram ao local.

Fonte: Terra

Número de brasileiros mortos em queda de balão chega a 3 na Turquia

Uma equipe do Itamaraty busca informações sobre brasileiros que possam estar entre as vítimas. Muitos perderam os documentos durante o acidente.





Uma equipe do Itamaraty retoma nesta terça-feira (21), na Turquia, a busca de informações sobre brasileiros que possam estar entre as vítimas da queda de um balão na Capadócia.

Os diplomatas brasileiros estão em contato com a polícia turca para checar a identidade e a nacionalidade de todos os feridos. Muitos perderam os documentos durante o acidente. A equipe vai percorrer hospitais para conferir se há outros brasileiros entre as vítimas.

Oito brasileiros que ficaram feridos já foram atendidos em hospitais da região. Três turistas cariocas morreram no acidente.


Era na Zona Sul do Rio de Janeiro que morava Marina Rosas, que morreu aos 71 anos. Ela embarcou para a Turquia há uma semana. As outras vítimas foram Hellen Koppelman, de 76 anos, e Maria Luiza Gomes, de 71 anos, também moradoras do Rio.

Outra amiga que fazia parte do grupo, Maísa Lima, ficou ferida no acidente, assim como um casal de São Paulo. Fotos da viagem foram postadas em redes sociais. Os dois foram atendidos em hospitais diferentes. Na segunda-feira (20) a filha conversou com a mãe.

O filho está seguindo para a Capadócia. “Quero só notícia deles dois, saber direitinho o estado dos dois”, diz Wagner Santo Junior.

O balão caiu de uma altura de cerca de 300 metros, depois que a parte de tecido arrebentou ao se chocar com a cesta de outro balão. A queda foi registrada por um cinegrafista amador. A tragédia aconteceu pouco depois das 18h de domingo, horário local. O passeio de balão é uma das principais atrações turísticas dessa região da Turquia.

Até agora foram identificados oito brasileiros feridos. Alguns passaram por cirurgias, mas estão fora de perigo, segundo a equipe do Itamaraty que está na Capacócia. Os turistas foram atendidos em sete hospitais da região.



Nesta terça será feita uma nova ronda em hospitais e hotéis em busca de outras vítimas brasileiras, já que o balão estava lotado. Havia turistas de diversos países e muitos sem documentos.

Essa é a primeira vez que o Ministério das Relações Exteriores registra um acidente com brasileiros em um passeio de balão na Capadócia. Mais 14 turistas de outras nacionalidades também se feriram no acidente. E nesta terça deve ser definido quando os corpos dos três brasileiros vão ser liberados para serem transportados para o Brasil.


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Fontes: Bom Dia Brasil (TV Globo) / UOL Notícias - Imagens: Reprodução

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Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia, RJ, completa 47 ano e abre os portões

No evento, foram expostas aeronaves utilizadas pela Marinha do Brasil.

Festa foi realizada para comemorar os 47 anos da base..


A Base Aeronaval de São Pedro da Aldeia, Região dos Lagos do Rio de Janeiro, completou, no último dia 10 de maio, 47 anos. A festa para comemorar a data aconteceu apenas neste domingo (19) e contou com a presença de 9 mil pessoas. Os visitantes puderam entrar em um helicóptero usado pela Marinha do Brasil, acompanhar desfile de aeronaves no céu e o show dos paraquedistas.

Pela terceira vez, a base aeronaval da Marinha na cidade, a única do Brasil, realizou o evento "Portões Abertos". No local, 3.500 militares prestam serviço. Só pela manhã, mais de três mil pessoas visitaram a base. As aeronaves, principalmente os caças, em exposição despertaram a curiosidade dos visitantes.

Para comandar um caça, não basta ter o conhecimento completo da aeronave, segundo a Marinha. O piloto não pode ser muito alto, não pode ter as pernas muito longas pois a cabine é muito pequena. Além disso é preciso ter reflexo e tomar decisões rápidas. Um caça, como os expostos pela Marinha do Brasil, ultrapassa a velocidade do som e chega a mais de 1.200 km/h.

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Fontes: G1 / Bom Dia Rio - Inter TV - Imagem: Reprodução da TV

Cenipa muda normas e vai investigar casos de 'quase colisão' entre aviões

Até agora, aproximação entre aeronaves era avaliada só por controle aéreo.

Só acidente com morte, grave ou com drones terá investigação profunda.


O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) mudou as regras para apuração de acidentes aéreos no país. A partir de agora, somente acidentes que resultem em mortes, que envolvam aeronaves de grande porte ou com aviões não tripulados (drones, conhecidos no Brasil como "vants"), é que terão uma investigação aprofundada com a produção de um relatório final.

Outra medida é que passará a ser de responsabilidade do Cenipa investigar casos de "quase colisão" entre helicópteros e/ou aviões, que serão considerados como “incidentes graves”. É considerada uma quase colisão quando a distância mínima entre uma aeronave e outra é inferior a 500 pés (152,4 metros). A situação é chamada de “bolha de risco crítico”.

Neste caso, o TCAS (equipamento do avião que alerta sobre aproximação de outro) aciona um alarme. O risco crítico também pode ser informado pelo piloto quando uma das aeronaves não tem o aparelho.

O alerta de risco de colisão (RA) é emitido pelo TCAS, quando as aeronaves se aproximam demais e o choque pode ocorrer em até 30 segundos (veja arte). Antes, outro alarme, o TA (alerta de tráfego), avisa os pilotos de que uma colisão pode ocorrer em até 45 segundos.

A mudança nos procedimentos de investigação do Cenipa, chamada de Norma do Sistema do Comando da Aeronáutica (NSCA 3-13), foi publicada por portaria da FAB no Diário Oficial da União de 6 de maio, mas será retroativa a 1º de janeiro de 2013.

Desde o choque no ar de um Boeing da Gol com um Legacy na Serra do Cachimbo (MT), em setembro de 2006, deixando 154 mortos, ocasiões em que aviões com risco são apuradas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), por se caracterizam como incidente de tráfego aéreo.

O que muda com as novas normas de investigação de acidente aéreo: 

Quase colisão

O Cenipa passará a investigar casos graves de aproximação de aviões ou helicópteros.
Antes, a apuração ficava só com o controle aéreo.

Relatório finais complexos só em casos excepcionais

- quando há morte ou ferido grave
- em caso de acidente grave com aeronave que pese mais de 2.250 quilos 
- incidente grave com aeronave que pese mais de 5.700 quilos
- casos em que outros países enviem um representante para participar

Drones

Acidentes ou casos de risco de colisão de aeronaves tripuladas com drones serão investigados

Fonte: NSCA 3-13 e Cenipa

Segundo o brigadeiro Carlos Lourenço, chefe do Cenipa, agora, assim que o piloto comunicar à torre de controle um “resolution advisory (RA)”, como é chamado o procedimento de quase colisão, o Decea avisará o Cenipa, e os dois órgãos vão avaliar se se caracteriza como incidente grave com risco crítico. Antes, dizia ele, o Cenipa era informado e a apuração ficava com o Decea.

Agora, o Cenipa, e não mais o Decea, fará uma investigação sobre o caso, resultando em um relatório final de caráter público. O controle aéreo fornecerá as informações para que a apuração possa ser feita.

Para a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), a mudança é vista como “positiva”. Quando há risco de quase colisão, a companhia precisa tirar pilotos e comissários do trabalho.

Isso porque uma norma da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) suspende os certificados de saúde. Para a Abear, agora, isso será feito em casos excepcionais.

“Com este novo procedimento, o número de tripulantes de aeronaves que vai ser encaminhado para exame médico vai diminuir drasticamente. Hoje, a maioria dos reportes de quase colisão não representa nenhum risco porque são feitas com base de projeções de trajetórias. É uma boa norma para todos”, diz o comandante Ronaldo Jenkins, diretor de operações e segurança de voo da Abear.

A FAB não adota oficialmente o termo "quase colisão" , mas, sim, "risco crítico de colisão".

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a suspensão dos certificados médicos ocorre após comunicação oficial de risco pelo Cenipa. Em 2012, 287 pilotos e comissários tiveram que refazer os exames de saúde por estarem envolvidos em acidentes ou incidentes graves. Em 2011, haviam sido 190.

Ano - Acidentes - Incidentes graves

2012 - 184 -  73
2011 - 159 - 61
2010 - 113 - 60
2009 - 113 - 39
2008 - 110 - 29

Fonte: Cenipa

Só casos graves terão relatório

Outra mudança importante é que, a partir de agora, o Cenipa só fará relatórios de investigação completos quando 1) tragédias resultarem em mortes ou ferimentos graves; 2) acidentes graves envolverem aeronaves que pesem mais de 2.250 quilos ao decolar e 3) incidentes considerados graves envolvam aeronaves que pesam mais de 5.700 quilos.

Até então, todos os casos de acidentes da aviação civil brasileira, que resultavam ou não em mortos e feridos, eram investigados profundamente pela Aeronáutica e era necessário a produção de um relatório final detalhado.

Em 2012, houve 184 acidentes (178 com aeronaves de bandeira nacional) e 73 incidentes aéreos graves, que deveriam resultar em um relatório do Cenipa. Destes, apenas um foi concluído até então e publicado no site do órgão.

Para o brigadeiro Luis Roberto do Carmo Lourenço, as mudanças irão acelerar o processo de trabalho e fazer com que recomendações de segurança sejam feitas de forma mais rápida. A estimativa é que, em relação aos 249 casos de 2012, haja uma redução de 56% no número de relatórios.

A demanda reprimida de relatórios em produção atualmente, segundo o oficial, “não chega a mil”. O Cenipa possui cerca de 200 servidores, contando a sede, em Brasília, e os sete serviços regionais de investigação e prevenção.

“No Brasil, tínhamos a cultura de investigar profundamente toda e qualquer ocorrência. Agora, separamos os protocolos sobre acidentes da aviação civil dos da militar e estabelecemos novas orientações em função da demanda de trabalho. O que faremos agora é dar prioridade e produzir relatórios para os que a ICAO (Organização Internacional da Aviação Civil) recomenda. Os demais, vão gerar sumários mais sintéticos”, disse o chefe do Cenipa ao G1.

“Temos expectativa de produzir as investigações com maior velocidade”, afirma o brigadeiro.

Nos casos de incidentes e acidentes com helicópteros e aviões de menor porte e que não forem considerados graves, o Cenipa produzirá uma análise sucinta, chamada de “suma de investigação”, de até três folhas.

Isso porque alguns casos são considerados com “elevado índice de repetitividade”, ao exemplo de colisões com pássaros ou balões, estouro de pneus, incidência de raio laser, dentre outros e “não trazem novos ensinamentos para a prevenção”, diz o documento.

“Nenhum acidente deixará de ser investigado. Mas, agora, nem todos terão um relatório. Alguns acidentes são repetitivos e nós já conhecemos o porquê deles ocorrerem. A mesma regra que passamos a adotar agora é usada pelos órgãos de investigação dos EUA, França, Austrália. É uma evolução do sistema”, diz o brigadeiro Lourenço.

Acidentes com drone

Outra novidade é que o Cenipa passará a investigar acidentes ou incidentes que envolvam drones civis, os veículos aéreos não tripulados (vants, na sigla em português). Segundo o documento, a investigação somente será realizada quando “o vant possuir uma aprovação de projeto e/ou operacional ou se houver o envolvimento em Incidente de Tráfego Aéreo de Risco Crítico com aeronave civil tripulada”.

Isso significa casos em que houver risco de colisão devido à proximidade de drones com aviões ou helicópteros. A Anac será comunicada das ocorrências com drones, independentemente de haver ou não investigação.

Fonte: Tahiane Stochero (G1)