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A TAM Linhas Aéreas conseguiu reduzir o valor da pensão que teria de pagar, na forma de tutela antecipada, a dois parentes de vítima do acidente com o voo 3054, ocorrido em julho de 2007. A decisão é 14ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, ao julgar procedente um agravo de instrumento contra decisão de primeiro grau. Cabe recurso.
A turma julgadora reconheceu que a pensão mensal a ser paga deve corresponder a dois terços do salário líquido recebido pela vítima. “A pensão deverá ser fixada no patamar de dois terços dos rendimentos da vítima na época de sua morte”, apontou o relator, desembargador Pedro Alexandrino Ablas, com base em jurisprudência do Tribunal paulista. O TJ paulista reduziu o valor para R$ 4.047,89, entendendo que não era devido o restante.
Em primeiro grau, a juíza Cláudia Maria Pereira Ravacci, da 35ª Vara Cível Central da Capital, havia determinado o pagamento de pensão mensal de R$ 12.562,71, a partir de julho do ano passado. A decisão da magistrada foi proferida na ação ajuizada por parentes de um engenheiro. Além da TAM, o processo tem como alvo a Unibanco AIG Seguros e Previdência.
O valor deferido pela juíza de primeiro grau contemplou um terço do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), adicional de férias, além de uma progressão funcional que elevaria o salário da vítima em 110% a partir de janeiro de 2008.
A TAM ingressou com recurso, alegando que a jurisprudência do Tribunal era pacífica em casos semelhantes. Sustentou que desde o acidente com o voo 3054 tem prestado ampla assistência às famílias e que a pensão não poderia incluir o FGTS, muito menos um terço do adicional de férias.
O TJ considerou a promoção funcional como “hipotética e imaginária” e que essa probabilidade de direito não poderia compor a base da pensão. O relator arbitrou o pagamento em dois terços do último salário recebido pela vítima e incluiu no pagamento a parcela do 13º salário, tudo corrigido monetariamente a partir de janeiro de 2008.
O acidente aconteceu na noite do dia 17 de julho de 2007, quando o Airbus tentou aterrissar no aeroporto de Congonhas (na zona sul da capital paulista), não conseguiu e se chocou com um depósito da companhia aérea do outro lado da avenida Washington Luís, em frente à pista principal do aeroporto.
Passageiros devem chegar a Lisboa noutro avião ao início da tarde
Um avião da TAP com mais de 100 passageiros a bordo sofreu uma avaria no aeroporto da Praia, Cabo Verde, mas os passageiros devem chegar a Lisboa noutro avião ao início da tarde, escreve a Lusa.
Segundo o delegado da TAP em Cabo Verde, contactado pela Lusa, o avião, um Airbus A320, deveria ter partido para Lisboa hoje à 01:50 mas a avaria impediu que tal acontecesse.
Luís Garcia explicou que o avião se fez à pista para descolar mas acabou por voltar à placa. Os passageiros saíram do avião e embarcaram hoje de manhã num avião da transportadora de Cabo Verde, TACV, que deve chegar a Lisboa por volta das 14:00.
«O voo foi cancelado porque se verificou a falta de potência num motor», explicou o responsável, acrescentado que o aparelho se fez à pista porque na placa não se podem fazer testes de potência, pelo que a avaria só foi detectada na pista de descolagem.
«Um dos motores não atingia a potência necessária, por um problema num filtro. Os passageiros saíram e uns foram para um hotel e outros ficaram no aeroporto, tendo embarcado todos às 09:00 (10:00 em Lisboa)», explicou.
Segundo a mesma fonte, no mesmo avião da TACV que partiu para Lisboa e que regressa à Cidade da Praia na tarde de hoje (19:00) vem um técnico da TAP com «uma peça de substituição».
O avião da TAP está estacionado na placa do aeroporto da Cidade da Praia.
O Boeing 777-236ER, prefixo G-VIIH, da British Airways, a maior companhia aérea do Reino Unido, foi forçado a fazer uma "aterragem prioritária", no norte da Nigéria, no sábado (24), depois de a tripulação detectar fumaça na cabine.
A tripulação "decidiu desviar o voo como forma de precaução", informou Cathy West, porta-voz da British Airways. "Não foi uma aterrissagem de emergência como chegou a ser relatado."
Ela não quis comentar sobre um informe da Agência France Presse que dizia ter sido vista fumaça saindo de um dos motores antes da aterrissagem.
O voo BA82 havia partido de Abuja, a capital nigeriana, com 155 pessoas a bordo e desembarcou em segurança no Aeroporto Internacional Mallam Aminu Kano, na Nigéria.
Na sexta-feira (23) um Airbus A310, da S7 Airlines, vôo S7-847 iniciava a decolagem a partir do Aeroporto Novosibirsk Tolmachevo, na Rússia em direção a Saigon, no Vietnã, quanto teve que abortar a decolagem depois que a tripulação recebeu uma advertência que o reverso de uma das turbinas abriu.
Em substituição, foi chamado outro Airbus A310 que partiu às 06:33 (hora local) e, quando estava prestes a atravessar a fronteira da Mongólia, a unidade auxiliar de potência (APU) começou a apresentar problemas.
A tripulação decidiu retornar e realizar uma aterrissagem de emergência em Novosibirsk.
Comunicado do Exército americano afirma que acidente não parece ter sido provocado por inimigos
Dois helicópteros dos Estados Unidos colidiram no norte do Iraque, matando quatro soldados norte-americanos, segundo o Exército dos EUA afirmou nesta segunda-feira, 26. Os militares informaram que o fato ocorreu por volta das 2h15 (hora local) e "não parecia ser uma ação inimiga".
Não foi informada a localização exata do incidente. Segundo funcionários iraquianos, o choque ocorreu 30 quilômetros a oeste de Kirkuk, localizada 290 quilômetros ao norte de Bagdá. Os funcionários falaram sob condição de anonimato. O major Derrick Cheng, um porta-voz das forças norte-americanas no norte do Iraque, disse que todas as vítimas eram iraquianas.
Acidentes aéreos têm sido frequentes no Iraque, ainda que em número pequeno. Em novembro, um avião civil de carga caio no oeste do país, causando a morte dos sete tripulantes. Outros sete soldados morreram quando um helicóptero de transporte caiu no sul do Iraque em setembro.
As mortes de soldados norte-americanos chegaram a pelo menos 4.236, desde a invasão em março de 2003, segundo um levantamento da Associated Press.
Fontes: Associated Press e Reuters via estadao.com.br - Mapa: missaoavante.org.br
Denise Abreu é acusada de apresentar norma inválida e liberar operações no Aeroporto de Congonhas
A Justiça Federal aceitou a denúncia contra Denise Abreu por crime de fraude processual. A denúncia contra a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foi ratificada e aceita pela juíza Paula Mantovani Avelino, da 1ª Vara Federal Criminal de São Paulo. Segundo a denúncia, Denise Abreu apresentou à desembargadora, como se fosse válida, uma norma da Anac que, em tese, garantia a segurança nas operações de pouso no aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Entretanto, após o acidente com o voo 3054 da TAM foi constatado que a suposta norma não passava de um estudo interno da Anac, e portanto, sem nenhum poder de obrigatoriedade.
A denúncia foi formulada pela procuradora da República Thaméa Danelon. Com a decisão, a ex-diretora da Anac responderá pela fraude processual por ter apresentado à desembargadora Cecília Marcondes, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, como se fosse uma norma, o estudo interno da Anac, a IS-RBHA 121-189, que não se tratava de um regulamento válido, pois não foi publicada no Diário Oficial da União.
A falsa norma foi usada pela Anac em ação civil pública proposta pelo Ministério Público Federal, que pedia a interdição da pista principal do Aeroporto de Congonhas enquanto a pista não fosse reformada. A ação foi movida pelo MPF, após uma sequência de derrapagens ocorridas na antiga pista do aeroporto antes do acidente de julho de 2007, que deixou 199 mortos no dia 17 de julho de 2007.
O Governo francês vai disponibilizar cinco mil milhões de euros para financiar a compra de aviões Airbus, face à substancial quebra de encomendas que a fabricante registou no ano passado.
Este apoio, que se insere no plano de relançamento da economia francesa, dará às companhias de aviação clientes da Airbus a possibilidade de obter financiamento na compra de novos equipamentos, numa altura de difícil acesso ao crédito.
A ideia é recuperar o ritmo de encomendas de aviões, que diminuiu significativamente no ano passado. Depois do recorde de 1341 pedidos em 2007, a fabricante ficou-se pelos 777 em 2008. Quebra muito influenciada pela instabilidade financeira das transportadoras aéreas que, depois da alta do petróleo, se vêem obrigadas a reduzir os custos perante os sinais de abrandamento do tráfego.
De acordo com a imprensa francesa, este apoio ainda está a ser estudado pelo executivo, devendo ser lançado em breve.
No mapa, a localização de Alta Floresta no estado do Mato Grosso
A prefeitura espera para esta semana a conclusão de um levantamento pelo Ministério da Defesa, junto aos demais aeroportos brasileiros, para averiguar a existência de um caminhão AP2 (combate incêndios) que não esteja sendo utilizado para cessão ao município mato-grossense. A informação foi confirmada, ao Só Notícias, pela prefeita Maria Izaura (PDT). Semana passada, ela participou, em Brasília, de audiência com o ministro Nelson Jobim, para tratar da segurança aeroportuária.
A prefeita explicou que o município não tem condições de - sozinho - adquirir o caminhão, que custa cerca de R$1,4 milhão. Izaura acrescenta que a intenção é buscar parcerias, levando em conta a impossibilidade do Governo Federal adquirir o AP2.
"Se não conseguirmos a remoção vamos fazer uma gestão de parceria porque o ministro diz que a Agência Nacional de Aviação Civil não tem recursos. Teríamos que conseguir apoio por meio do governo do Estado, empresários, emendas parlamentares", declarou, acrescentando que a esfera federal pode entrar também como parceira.
A prefeita argumenta que Alta Floresta conta com um caminhão para combate a incêndio, mas com porte inferior ao pleiteado. A gestora não acreditar na suspensão de vôos pela falta do caminhão.
Além de Alta Floresta, os vôos diários no terminal de Alta Floresta antendem, por mês, média de 3,2 mil passageiros, entre as cidades de Carlinda, Apiacás, Paranaíta, Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde, Colíder, Santa Helena.
Fonte: Leandro J. Nascimento (Só Notícias) - Mapa: wikimedia.org
A companhia aérea nipônica Japan Airlines (JAL) suspendeu parte dos programas de treinamento de pilotos prevista para janeiro, em uma tentativa de reduzir custos diante da deterioração da economia japonesa, revelou a empresa em comunicado.
Os programas em questão incluem cursos em que trainees acompanham outros pilotos em vôos comerciais, para se familiarizarem com as rotas. Além disso, está suspensa também a promoção de pilotos, o que se tornou bastante comum após a chegada de novas aeronaves e modelos mais sofisticados.
No dia 6 de novembro de 2008, a JAL recebeu os primeiros 10 aviões para vôos regionais comprados da Embraer. A aérea nipônica pretende começar a utilizar estas pequenas aeronaves, com capacidade para 76 passageiros, a partir de fevereiro deste ano, nas rotas aéreas que ligam Nagóia (centro) a cidades como Matsuyama e Fukuoka (ambas no sudoeste).
O modelo Embraer 170 será o primeiro avião brasileiro a voar no espaço aéreo japonês, segundo a agência de notícias Kyodo. Os novos aviões também serão usados em rotas que ligarão Tóquio a outras cidades do país, a partir da inauguração em setembro de 2010 da quarta pista de aterrissagem e decolagem do aeroporto de Haneda (próximo à capital japonesa).
A JAL registrou um avanço de 401,3% no lucro líquido entre abril e setembro de 2008, ou primeiro semestre fiscal da companhia, para 36,6 bilhões de ienes, em relação ao mesmo período de 2007. O resultado foi influenciado pelos ganhos resultantes da venda da JAL Card, subsidiária da empresa, ao Mitsubishi UFJ Financial Group.
Para o atual ano fiscal, que termina em 31 de março deste ano, a JAL prevê um lucro operacional no valor de 28 bilhões de ienes (US$ 289 milhões). A projeção, que representa um recuo de 44% em relação à estimativa anterior divulgada pela empresa, foi influenciada pela queda da demanda de passageiros devido à crise financeira mundial.
A aérea japonesa também prevê um recuo de 4,2% na previsão de vendas de passagens entre abril de 2008 e março de 2009, para 2,09 trilhões de ienes.
Entre eles está engenheiro brasileiro da Nasa que irá colaborar com missão bilionária que parte em 2011 atrás de sinais de vida
Os microorganismos alienígenas que podem habitar Marte não param de rondar a cabeça dos cientistas da Nasa. Entre eles, está o engenheiro brasileiro Ramon de Paula, um dos ‘caçadores de aliens’ do Planeta Vermelho. Na última semana, especialistas da agência espacial ficaram em polvorosa com a descoberta de que várias regiões de Marte são ricas em metano — gás que, na Terra, em 90% das vezes é fabricado por organismos. Os indícios podem mexer com o planejamento da próxima missão ao planeta: um verdadeiro laboratório, que chegará ao destino em 2012.
Ramon, que chefiou a missão da Nasa que enviou a sonda Phoenix a Marte, contou a O DIA que a descoberta do metano pode realmente alterar o planejamento das próximas pesquisas.
Em 2011, será enviada ao território marciano a missão mais ambiciosa até hoje, o Mars Science Laboratory (MSL). Para se ter uma idéia, a sonda enviada ano passado custou, ao todo, 500 milhões de dólares. Mesmo em tempos de crise, o já confirmado MSL, do tamanho de um carro de golfe, custará 2 bilhões.
“O MSL poderá dar mais pistas sobre a origem do metano. Inicialmente ele não iria para a região onde o gás foi encontrado, mas quem sabe faz sentido enviá-lo para lá?”, afirma o brasileiro, que vai colaborar com a próxima missão, mas não chefiá-la.
Segundo os cientistas, o metano percebido em Marte foi detectado por telescópios no Havaí, que decifram a composição química de substâncias através da luz que elas emitem. Aqui, o gás pode ser emitido na digestão de nutrientes, ou simplesmente em outros processos, como a oxidação de ferro. A Nasa não descarta, por exemplo, que microorganismos no solo marciano estejam emitindo o metano.
O planeta está vivo
“Neste momento, não temos informação suficiente para dizer que biologia ou geologia — ou as duas — está produzindo metano em Marte. Mas a existência do gás nos diz que o planeta está vivo, pelo menos num sentido geológico”, disse ao site da agência Michael Mumma, do Centro Aerospacial Goddard, da Nasa.
Depois de 5 meses, a Phoenix parou de se comunicar com a Terra em novembro. Com braço mecânico, conseguiu, após escavar a terra, mostrar a presença de gelo em Marte. Com tecnologia muito mais avançada, a Nasa quer, agora, com o MSL, determinar de vez se há ou houve vida no planeta, e até verificar se há chances de exploração humana. É ver para crer.
Fonte: João Ricardo Gonçalves (O DIA Online) - Foto: Revista Galileu
A demanda mundial por novas aeronaves poderá cair entre 50% e 60% neste ano, em consequência da crise econômica global e da redução do crédito, segundo o executivo-chefe da Airbus, Thomas Enders. Durante o Fórum de Competitividade Global realizado em Riad, na Arábia Saudita, o executivo disse que mesmo mercados compradores como os do Golfo Pérsico - um dos principais locais de vendas de aviões em 2007 e 2008 - estão se esgotando.
"Estamos com dificuldades para conseguir financiamento para nossos clientes", afirmou Enders, acrescentando que a companhia europeia está se preparando para um longo período de declínio da atividade comercial. No início deste mês, Enders havia alertado que o número de entregas neste ano poderá superar o número de encomendas pela primeira vez desde 2003.
Em 2008 a Airbus entregou 483 aviões e recebeu 777 novas encomendas avaliadas em US$ 100 bilhões, de acordo com informações do website da companhia. A concorrente norte-americana, Boeing, entregou 375 aviões e recebeu 662 encomendas no ano passado.
O piloto americano que pousou com sucesso um Airbus no rio Hudson de Nova York foi recebido como um herói em sua cidade, Danville, na Califórnia, no sábado.
Chesley "Sully" Sullenberger foi aplaudido por 3.000 moradores em uma cerimônia na qual recebeu as chaves da cidade de Danville, em meio a muitas bandeiras dos Estados Unidos e cartazes que o chamavam de herói.
"Falo por toda a tripulação quando digo a vocês que simplesmente fizemos o trabalho para o qual fomos treinados", afirmou Sullenberger.
Tanto o piloto como o restante da tripulação se recusam a fazer comentários públicos durante a investigação sobre o voo 1549 da US Airways.
Sullenberger virou herói nacional no dia 15 de janeiro de 2009 ao evitar uma catástrofe em plena zona urbana da cidade de Nova York. O piloto pousou o avião no rio e acompanhou o resgate de 155 pessoas depois que as turbinas do Airbus pararam de funcionar por uma aparentemente colisão com aves.
A intensificação das atividades da Petrobras na Bacia de Santos deve dar grande impulso à construção de um aeroporto comercial nas instalações da base aérea de Santos, no município vizinho de Guarujá. Segundo o gerente-geral da unidade de negócios da Petrobras para a Bacia de Santos (UN-BS), José Luiz Marcusso, a estatal tem interesse na criação de uma linha ligando a cidade ao Rio de Janeiro, Macaé e Vitória, os mais importantes pólos da indústria petrolífera brasileira.
A Base Aérea Santos-Guarujá
Além da ligação com suas unidades em outros Estados, a Petrobras precisa de uma nova base para pousos e decolagens dos helicópteros que levarão seus funcionários às plataformas que serão instaladas na região. Hoje, o transporte é feito a partir do aeroporto de Itanhaém, no litoral Sul, mas o crescimento das atividades vai demandar a ampliação da estrutura utilizada pela estatal. Mais próxima a Santos, Guarujá é apontado como base ideal para o transporte aéreo.
Já existem planos de ampliação da base aérea do Guarujá, hoje sob o comando da Aeronáutica, que prevêem a construção de um terminal de passageiros ao custo de R$ 21 milhões. Segundo informações da prefeitura, a pista, com 1.390 metros, tem hoje capacidade para 11 pousos e decolagens por hora. Marcusso diz que a Petrobras pode operar vôos fretados até Vitória, mas que a demanda da estatal abre possibilidades para a instalação de uma linha regular. "Mas isso depende da Infraero", ressalva.
Se confirmada, a abertura comercial da base aérea de Guarujá segue passos já trilhados em Macaé, base das operações da Petrobras para a Bacia de Campos. Lá, graças à indústria do petróleo, uma pequena pista de pouso à beira-mar se tornou o maior ponto de pousos e decolagens de helicópteros da América Latina. Há hoje duas companhias regulares operando vôos entre Rio e Macaé, a Ocean Air e a Team, além de nove companhias de táxi aéreo que fazem o transporte entre o continente e as 45 plataformas instaladas em alto-mar.
Gás canalizado Se a construção do aeroporto ainda é tema de estudos, a chegada do gás canalizado é um fator concreto de melhoria da infra-estrutura da região. A Comgás começou as obras em julho de 2007 e pretende conectar os primeiros clientes à rede já em junho deste ano. Com a primeira fase orçada em R$ 40 milhões, o projeto é considerado prioritário na companhia.
"É um dos maiores projetos já conduzidos pela Comgás, em extensão de rede, número de funcionários a serem conectados e complexidade do trabalho", diz o diretor de Marketing Residencial da companhia, Marcus Bonini. Serão 344 quilômetros de rede para atender aos clientes de todas as classes - residencial, comercial e industrial.
Santos e São Vicente serão conectadas à malha brasileira de gasodutos por Cubatão, que em breve receberá volumes adicionais de gás natural produzidos no campo de Lagosta, na porção central da Bacia de Santos.
Fonte: Agência Estado via Último Segundo - IG - Foto: A Tribuna Digital
O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves registou, num ano, 51 choques de aves com aviões no aeroporto de Lisboa (foto). Os pilotos garantem que a maioria das situações não é reportada e alertam que a Portela está "completamente cercada" de pombais.
Aos olhos dos aviadores, a quantidade de pombais junto ao Aeroporto Internacional de Lisboa assemelha-se a uma "bateria anti-aérea": as aves que rondam as pistas são uma "ameaça" à segurança de passageiros e tripulação.
"A existência de aves pode provocar problemas como o que aconteceu recentemente em Nova Iorque", avisa o Comandante José Cruz dos Santos, responsável pelo Departamento de Segurança de Voo da Associação Portuguesa dos Pilotos de Linha Aérea (APPLA).
Em 2007, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves" (GPIAA) recebeu 126 notificações de casos de "Bird Strikes" registados nos aeroportos portugueses. Só na Portela foram 51.
Para o Comandante Cruz dos Santos, estes dados são apenas "uma pequena percentagem do verdadeiro número de embates com pássaros". Em Lisboa, quase todos os pilotos já tiveram "uma situação de embate com um pássaro ou avistamento e quase embate", conta o comandante. Consciente do perigo, a ANA - Aeroportos de Portugal fez um levantamento do número e localização de todos os pombais existentes nos arredores. O mapa foi enviado para o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), entidade reguladora, e apresentado no final do ano passado à APPLA. Os pilotos ficaram "assustados".
"Estamos completamente cercados de pombais. Assustou-nos a todos a sua quantidade e localização. Aterramos sempre com uma série de pombas a voar em redor do aeroporto, é uma bateria anti-aérea", critica o comandante da APPLA.
A maior concentração de pombais é no Concelho de Loures, na zona norte do aeroporto, que é também normalmente o sentido de descolagem dos aviões.
Amândio Silva é um dos muitos columbófilos com pombais próximos do aeroporto. Desempregado, solta diariamente os seus 150 pássaros na Vala do Prior Velho para os treinos de preparação para as provas e garante que "a linha de voo dos pombos não tem nada a ver com a dos aviões".
"Aqui há tempos estiveram aqui uns senhores do aeroporto e eu disse-lhes que os pombos não vão para a zona do aeroporto", conta o homem de 56 anos, apontando para uma das pistas da Portela, situada a cerca de 500 metros.
O piloto Cruz dos Santos tem dificuldade em aceitar esta explicação: "Gostaria de ter essa percepção de que as aves cumprem com as regras do ar, mas a meu ver isso não acontece".
O comandante explica que, para os pilotos, tentar desviar-se dos pássaros é uma manobra difícil quando se está a aterrar ou a descolar e, muitas vezes, as aves também não o conseguem fazer a tempo.
"A reacção que normalmente encontro nos pássaros quando eles avistam um avião é desviarem-se, ou seja, é um mergulho, mas às vezes não têm sucesso e acabam por cair em cima das aeronaves", explica, lembrando que estes choques podem provocar danos nas superfícies de voo dos aviões, vidros e até motores.
Na Associação Columbófila do Distrito de Lisboa (ACDL) estão registados cerca de cinco mil pombos-correio. Além destes, existem ainda os pombais "ilegais", uma realidade reconhecida quer pela Câmara de Lisboa quer pela de Loures, ambas contactadas pela Lusa.
Para Carlos Teixeira, da ACDL, a ameaça real não é o pombo-correio mas sim os pombos errantes: "Lisboa tem milhares de pombos que se formam em bandos e vão à procura de comer". De acordo com a autarquia lisboeta, são cerca de 20 mil.
Para afugentar as aves da rota dos aviões, a ANA tem vários sistemas: canhões de gás que emitem explosões sonoras, sistemas de ultrasons só audíveis pelos pássaros e alguns falcões que assim que são soltos afastam toda a passarada.
No gabinete de segurança da ANA, os investigadores estão a conceber uma "tecnologia inovadora" que recorre a um laser de cor verde "que a breve prazo deverá estar disponível", revelou à Lusa Rui Oliveira, da ANA.
Fonte: Agência Lusa via Expresso.pt (Portugal) - Foto: SmartEngineering
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) promete endurecer a fiscalização contra jatinhos e helicópteros particulares, que somam 10 mil aeronaves no Brasil. Até o final de maio, passarão por um maior volume de fiscalização também os serviços de táxi aéreo e de aviação agrícola que, junto com as duas primeiras categorias, integram a chamada aviação geral.
A agência reguladora espera, por meio de multas, conseguir convencer pilotos e proprietários de aeronaves a manterem em dia as inspeções anuais de manutenção, os seguros aeronáuticos, os certificados de capacitação física dos pilotos e copilotos e os registros junto à própria Anac. Dentro de cerca de quatro meses, estará em vigor o projeto Decolagem Certa, diretamente voltado à aviação geral, e terá um sistema de dados integrados entre Aeronáutica e a Anac com informações atualizadas online sobre a situação de cada aeronave desse tipo.
"O objetivo (final) não é multar ou autuar. Vamos utilizar isso como ferramenta para incentivar o processo de regularização da situação dos aviões. A multa é uma ferramenta para forçar e incentivar a fiscalização", explica o gerente-geral de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da agência reguladora, Ricardo Senra.
Um teste divulgado pela Anac na última terça-feira aponta que entre os dias 20 de agosto e 18 de setembro do ano passado nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos e Campo de Marte, todos em São Paulo, 15% dos 5.569 voos de aviação geral apresentaram irregularidades.
A Anac nega que, com a vistoria, esteja aplicando "poder de polícia" na ofensiva contra jatinhos e helicópteros com pendências e informa que, mesmo as aeronaves pegas na fiscalização não serão impedidas automaticamente de levantar vôo. A ideia é autuar o piloto e deixar a cargo do fiscal da agência, se ele estiver presente, a possibilidade de barrar as decolagens.
"Se tiver inspetor no local, ele pode impedir a decolagem e então (o jatinho) não sai do chão", diz Senra. Caso contrário, os jatos e helicópteros poderão seguir seu curso normalmente. Segundo dados da Anac, existem em todo o Brasil 740 pistas de pouso públicas e 1.040 inspetores para vigiá-las.
Mesmo com a possibilidade de não poder garantir fiscalização diária em todos os aeroportos e pistas públicas e de, eventualmente, não barrar vôos com problemas, a Anac diz que não está deixando passar irregularidades. "A Anac não está deixando passar. (Permanecer com documentação irregular) é um crime, e violações acontecem. A pessoa tem que responder pelas suas ações. É como um IPVA vencido. Se você provoca um acidente, o Detran não é o culpado", alega o diretor de Investigação da entidade.
Além de aplicar multas, que podem variar de R$ 2 mil a R$ 10 mil para pessoas físicas e de R$ 80 mil a R$ 200 mil para jurídicas, a Anac elaborou uma espécie de "guia de boas práticas" para os pilotos da aviação geral e pretende oferecer cursos específicos em todas as suas regionais para atualizar os profissionais da área no gerenciamento de risco nas operações com base nas orientações da Organização Internacional de Aviação Civil (Oaci).
"Nosso objetivo é aumentar a segurança operacional da aviação. Vamos incentivar que eles nos procurem na certeza de aumentar a segurança operacional", garante Ricardo Senra.
Funcionários foram frios e indiferentes e não deixaram que entrasse em contato
O serviço de migração da França, repatriou a piauiense R.G.M. ao chegar no aeroporto Charlles De Gaulle (foto), por não ter comprovado dinheiro suficiente para permanência no país durante os dois meses em que ficaria em companhia do seu irmão, que é casado e também piauiense .
R.G.M. viajou com uma carta- convite que seu irmão fez, passando esse tempo cuidando do primeiro sobrinho que nasceu recentemente. O serviço de migração exigiu que a piauiense tivesse no mínimo 80 euros diários, em quanto permanecesse no país. Ela relata que os funcionários foram frios e indiferentes e não deixaram que entrasse em contato, por telefone, com seu irmão, que a esperava no Aeroporto Charlles De Gaulle.
Foi encaminhado um pedido para o governador Wellington Dias, para garantir a sua viagem ao país com a explicação de que não irá trabalhar ou ficar no país.
O caso foi transferido para o superintendente de Relações Exteriores do Governo do Estado, Sérgio Miranda para que seja resolvido o mais rápido possível. Ele disse que entrará em contato com o Ministério das Relações Exteriores para que seja encaminhado os documentos e esclarecimentos para que R.G.M. se encontre com sua família em Paris.
Fonte: 180graus (com informações do MN) - Foto: accomline.com
Bem que o presidente da TAP negou, Fernando Pinto foi bastante cauteloso e comedido ao comentar sobre um possível interesse da empresa que dirige em relação à transportadora aérea de Angola, mas o fato é que comprar ou administrar a reformulada TAAG não é um desejo apenas da TAP.
Em contato direto com a reportagem do Brasilturis Jornal, Tomaz Metello, presidente do Conselho de Administração e um dos proprietários da euroAtlantic Airways, empresa da qual participa também o grupo Pestana, confirmou que realizou gestões adiantadas com os dirigentes angolanos, 'uma negociação dificil e cheia de problemas administrativos', mas que ainda não desistiu e acredita que 'novidades deverão ocorrer em breve. 'Diria hoje, que estamos um passo à frente da TAP', afirmou.
O principal executivo da euroAtlantic, companhia especializada em leasing de aviões para outras empresas, além dos vôos próprios, e que também dirige desde julho do ano passado uma nova companhia aérea para o território africano, a STP Airways, para São Tomé e Príncipe, analisa que sua oferta pela TAAG foi a melhor, embora as dificuldades administrativas encontradas junto ao grupo proprietário ainda são intransponíveis em um primeiro momento - 'como também aconteceu com a TAP e as outras interessadas'.
O ministro dos Transportes de Angola também confirmou que a TAP é umas das companhias de aviação interessadas em uma parceria estratégica com a TAAG, que iniciou recentemente um plano de recuperação para sair da lista negra da UE que a impede de voar para a Europa. Em seus planos próximos terá voo regular para São Paulo, ainda neste primeiro semestre.
A TAAG está aumentando sua expansão internacional, tanto que iniciará em março um terceiro voo semanal para a China, adequando-se ao relacionamento bilateral, pois Angola é o principal parceiro econômico chinês na África e o principal fornecedor de petróleo.
A ligação com Pequim teve início em novembro, com dois voos semanais utilizando um B777-200ER, com 254 lugares e que vem com alta taxa de ocupação. Este é o único voo direto da África para a capital chinesa, com percurso de 13h30. A empresa alagoana também pretende lançar um voo para Cantão.
Problemas na manutenção de duas aeronaves da companhia aérea Webjet causaram transtornos a cerca de 200 passageiros que tentavam embarcar, desde o início da tarde deste sábado, 24, para São Paulo e para Belo Horizonte no aeroporto Luís Eduardo Magalhães. Foram mais de dez horas de atraso nos vôos 6741, com embarque previsto para as 11h35 destinado a Guarulhos, em São Paulo, e no 9613, destinado a Confins, em Belo Horizonte, com embarque previsto para as 14h30.
Por volta das 18h, os passageiros que aguardavam os vôos foram encaminhados pela companhia aérea aos hotéis Sofitel, Catussaba e Holiday Inn, sob a promessa de que novos aviões realizariam as viagens e eles retornariam no momento adequado. Os horário marcados para os novos embarques foram de 22h45 para aqueles que iam a São Paulo e 23h30 para os com destino a Belo Horizonte.
Danos
O avião da Webjet com destino a São Paulo teve uma peça danificada quando estava em Salvador, mas o outro, que seguiria para Belo Horizonte, encontrou problemas ainda em Recife, de onde ele estava vindo. "Começaram com 40 minutos de atraso, depois mandaram a gente descer pro embarque, que a peça seria substituída e ficaria pronta às 3h30. Instalaram a peça, só que de repente nos disseram que queimou um fusível", queixou-se Virginia Abudi, moradora do interior de São Paulo, enquanto esperava no saguão do aeroporto por uma resolução da companhia aérea.
Às reclamações de Virginia juntavam-se às de muitas outras pessoas, dentre crianças e idosos, que registravam queixa no posto da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) do aeroporto e mostravam-se indignados com a situação. Eles foram informados pela funcionária de plantão que a agência iria apurar as reclamações e tomar as medidas cabíveis.
Os outros vôos do aeroporto de Salvador previstos para sábado permaneceram dentro da normalidade.
Com um plano ambicioso de modernização dos aeroportos, o brigadeiro Cleonilson Nicácio, novo presidente da Infraero, será um dos grandes investidores do País em 2009
CLEONILSON NICÁCIO: com as obras nos aeroportos, ele pretende deixar o Brasil pronto para a Copa de 2014
A fala mansa e pausada contrasta com a agitação corriqueira dos aeroportos. Aos 60 anos, o brigadeiro Cleonilson Nicácio Silva decidiu deixar a farda da Aeronáutica no cabide por mais um tempo para assumir a presidência da Infraero.
A estatal não é nenhuma novidade para ele, que desde agosto de 2007 despachava como diretor de Operações. Na nova função, um tema que ele não comenta, por disciplina, é a privatizacão dos aeroportos. Mas a verve militar é logo desarmada por um comentário que revela a prioridade do brigadeiro. "Vamos investir quase R$ 1 bilhão neste ano em todos os aeroportos", avisa. "Qual empresa privada poderia fazer isso?" De todo o dinheiro anunciado, porém, nem tudo será gasto por Nicácio. Como em julho ele completará dois anos fora da Aeronáutica, terá de voltar ao quadro militar caso não queira ir compulsoriamente para a reserva.
E há um motivo bastante forte para não perder o prazo de retorno: ele é um dos oficiais mais cotados para suceder o brigadeiro Juniti Saito no comando da Aeronáutica a partir de 2011, quando se tornará o mais antigo entre os integrantes do Alto Comando da FAB - e o critério do Palácio do Planalto para nomear o comandante tem sido o de antiguidade. "Se nada mudar até lá, quero fechar minha carreira dessa forma", confessa.
Contudo, ainda há muito trabalho pela frente. No plano de investimentos de Nicácio consta a aquisição de 20 ambulâncias, de 121 ônibus que substituirão os terceirizados e a construção de 15 torres de controle novas.
A construção de dois novos aeroportos, os de Cruzeiro do Sul, em Santa Catarina, e de Boa Vista, em Roraima, também estão na sua lista. Fazem parte de uma estratégia de pequenos aeroportos que vem sendo montada desde os tempos em que Nicácio era diretor de Operações e defendia a descentralização para desafogar os grandes centros. Nesse ponto, o presidente da Infraero gosta de citar uma pesquisa feita pelo Conselho Internacional de Aeroportos, que aponta os de Brasília, Guarulhos e Salvador como mais pontuais do que Orly, em Paris, Heathrow, em Londres, e John Kennedy, em Nova York. Para a próxima edição da pesquisa, Nicácio quer incluir o aeroporto do Recife. "Não estamos devendo nada aos outros", defende o brigadeiro. É por isso que Nicácio garante que, no que depender dos aeroportos, o Brasil já está pronto para a Copa de 2014. "Estou mais preocupado com Goiânia do que com o Galeão", diz, fazendo menção à paralisação da reforma na capital goiana por conta de indícios de superfaturamento constatados pelo Tribunal de Contas da União.
Aliás, é só entrar nesse assunto que o presidente da Infraero muda de humor. Além de Goiânia, o TCU listou irregularidades nos aeroportos de Macapá, Vitória, Belém e Guarulhos. A bem da verdade, é rescaldo de administrações passadas, tanto que a Casa Civil assumiu para si a solução dos problemas envolvendo as obras. "Em três meses, a situação estará normalizada e poderemos retomar os trabalhos", diz Nicácio. "Mas garanto que, em hipótese alguma, a Infraero poderá tomar partido das empreiteiras." Enquanto o processo não se regulariza, ele tem tratado com afinco da operacionalização dos aeroportos mais problemáticos.
A reforma do Galeão, cercada de polêmica, já está servindo de modelo para Guarulhos. "Se antes eu falava para a diretoria que Guarulhos teria de servir de referência para o Galeão, hoje já digo o contrário", afirma o brigadeiro. O investimento, ao contrário do que podem pensar os críticos, não é apenas para aliviar o Santos Dumont. "Não queremos voltar à situação de desconforto que existia antes", justifica Nicácio. "Hoje o sistema está balanceado, um grande aeroporto com um grande tráfego e um aeroporto menor com um movimento menor. Mas poderemos, ainda, transferir para ele os voos particulares."
O mesmo deve ocorrer com o aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, também alvo de companhias aéreas interessadas na centralização do aeroporto mineiro. As pressões são grandes. E o tempo de Nicácio é curto. Mas, para alguém que almeja chegar ao topo da carreira militar, lidar com esses problemas não será um grande desafio.
Quando liberou as empresas aéreas a concederem descontos na compra de passagens para vôos sul-americanos, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) argumentou que, entre outras coisas, a iniciativa serviria para corrigir distorções entre os preços das passagens cobradas no Brasil e em outros países da América do Sul, onde as companhias já têm liberdade para fixar preços.
Ao fim de nove meses, no entanto, o brasileiro continua pagando mais caro para visitar países vizinhos. Uma consulta ao site de algumas das empresas que operam no continente demonstra que as distorções continuam.
Na maioria dos casos, um usuário paga mais para decolar do Brasil do que de outros países sul-americanos, ainda que voando pela mesma empresa, no mesmo dia. Isso sem considerar as tarifas aeroportuárias. Na Taca, por exemplo, alguém interessado em voar de São Paulo a Guaiaquil, no Equador, entre os dias 3 e 13 de fevereiro, não encontraria passagens de ida e volta por menos de US$ 529 (sem taxas).
Já alguém que embarcasse em Guaiaquil pagaria apenas US$ 399. A mesma situação ocorre nos vôos que a empresa faz, na mesma data, entre o Rio de Janeiro e a capital peruana, Lima. Enquanto alguém que saia do Brasil não encontra passagens por menos de US$ 444, quem vem do Peru pode comprar seus bilhetes de ida e volta por US$ 360.
Em ambos os casos, os valores são semelhantes aos cobrados, no site, para vôos em abril, após o fim das férias de verão no Brasil. Voando pela TAM, um brasileiro gastaria o equivalente a US$ 409 para ir a Lima.
Consultando o site da Gol, a reportagem não localizou vôos disponíveis que permitissem a comparação de preços. Na Lan Airlines é possível comprar, com antecedência, passagens promocionais de ida e volta para para o trecho São Paulo - Santiago do Chile a partir de US$ 395.
A soma das menores tarifas encontradas na quinta-feira (22) por quem quisesse fazer o percurso contrário somava US$ 349. Enquanto isso, um brasileiro gastaria US$ 459 para ir de São Paulo a Lima pela TAM e US$ 447 pela Gol.
Consultando o site da Lan, a reportagem encontrou uma das poucas exceções em que um vôo a partir do Brasil sai mais em conta. Enquanto o percurso Buenos Aires/São Paulo/Buenos Aires custa US$ 319, o roteiro inverso sai por US$ 291.
Esses valores correspondem ao período de 12 a 19 de março, já que as passagens para fevereiro estavam esgotadas. Na Gol, o mesmo roteiro, a partir de São Paulo, custa US$ 277. Na TAM, US$ 349. Entre os dias 9 e 16 fevereiro, a Copa Air tem vôos para Caracas, partindo de São Paulo, por US$ 891.
O roteiro inverso pode ser comprado por US$ 689. Quem sai da capital venezuelana paga menos até mesmo os brasileiros que optem por embarcar em São Paulo em vôos nacionais. Na Gol, a viagem, a partir de São Paulo, sai por US$ 743. Na TAM, US$ 755.
A Copa também tem uma exceção a regra. No caso de vôos entre São Paulo e Bogotá, na Colômbia, a viagem a partir de São Paulo sai por US$ 499. Enquanto isso, quem fosse decolar de Bogotá, na mesma data, não encontraria na quinta-feira (24), no site da empresa, passagens por menos de US$ 690.
Para o diretor executivo do Nectar (Núcleo de Economia dos Transportes, Antitruste e Regulação), centro de pesquisas do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), Alessandro Oliveira, é complicado comparar os custos de passagens compradas em diferentes países, porque é necessário considerar as diferenças socioeconômicas de cada um.
Segundo Oliveira, cada país tem sua própria política tarifária, o que contribui para a diversidade de preços.
“Cada lugar é um lugar. Pode haver demanda com características distintas e, por causa disso, as companhias cobram preços diferenciados. Justamente para poderem oferecer melhores condições aos passageiros mais sensível ao preço e obterem lucros com aqueles clientes que topam e podem pagar mais caro por uma passagem”.
A pesquisa foi realizada quinta e sexta-feira, considerando o valor do dólar a R$ 2,34. Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, alguns fatores que influenciam são dias e horários em que os vôos ocorrem, além da freqüência de vôos que as empresas detêm em determinados aeroportos.
Os aeroportos brasileiros funcionam hoje sem problemas. Até as 18 horas, a estatal Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) registrava 13,9% (184) voos atrasados e 3,9% (52) cancelados, de um total de 1.324 embarques. Entre as 17 horas e as 18 horas, 14 (1,1%) voos estavam fora do horário previsto. Os aeroportos de Congonhas, na capital paulista, e Cumbica, em Guarulhos (SP), apresentavam, respectivamente, 1,4% (2) e 11,6% (20) decolagens em atraso e 9,7% (14) e 4,7% embarques suspensos até as 18 horas.
No Rio de Janeiro, a situação no Galeão era mais complicada. O aeroporto acumulava 22,6% (26) voos em atraso, mas nenhum cancelamento foi registrado. No Santos Dumont (RJ), 13,5% (cinco) embarques estavam fora do horário programado e 16,2% (seis) tinham sido suspensos. No aeroporto de Brasília, a Infraero registrava 16,3% (16) decolagens atrasadas e um (1%) cancelamento.
No Sul, o cenário é tranquilo. Em Curitiba (PR), a estatal informou a ocorrência de sete (11,5%) de decolagens fora do horário programado e um (1,6%) cancelamento. Em Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS), os voos atrasados representavam 19,4% (sete) e 5,3% (três) do total, respectivamente, às 18 horas. Um (1,8%) cancelamento foi registrado no terminal gaúcho.
No Nordeste, o aeroporto de Salvador (BA) operava com 11,8% (nove) atrasos e 2,6% (dois) voos suspensos. Em Recife (PE), a Infraero apurou 26,3% (15) embarques em atraso e 1,8% (um) cancelado. Na região Norte, o aeroporto de Manaus (AM) registrava 34,3% (12) das decolagens fora do horário programado e um (2,9%) voo suspenso no fim da tarde.
Entre as companhias aéreas, a Infraero registrou atraso em 67 (16,1%) voos da Gol, em 67 (12,1%) embarques da TAM e em nove (12,2%) da Varig.
Quase um ano após ter liberado as empresas aéreas a concederem descontos nas passagens para países sul-americanos, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ainda não sabe informar o impacto da medida no bolso do consumidor brasileiro. Já a Associação Brasileira de Agência de Viagens (Abav) afirma que a flexibilização tarifária ainda não surtiu efeitos significativos.
“Estamos sempre checando os preços e eles continuam na mesma média”, afirmou o diretor de Assuntos Internacionais da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), Leonel Rossi Junior. “Primeiro por uma questão de oferta e procura, já que, até o fim de 2008, o interesse por destinos sul-americanos estava muito forte”, completou.
Em março de 2008, quando começou o plano de liberação gradual das tarifas aéreas internacionais, a Anac afirmou que a medida possibilitaria uma redução dos preços, resultado da maior concorrência entre as companhias. Dividido em três etapas, o processo de flexibilização tarifária terminou em setembro do ano passado. Desde então, as empresas que operam na América do Sul têm total liberdade para estipular seus preços, não tendo mais que observar um percentual máximo de descontos.
Na ocasião, a Anac também divulgou que, embora a concessão dos descontos não fosse obrigatória, a nova política serviria para corrigir distorções entre os valores das passagens cobradas no Brasil e o praticado em outros países, onde as companhias podem fixar preços livremente. Pela internet, no entanto, é fácil verificar que, em geral, os bilhetes comprados aqui continuam custando mais caro que nos países vizinhos, mesmo quando comparados os valores cobrados por uma mesma empresa.
Procurada pela reportagem, a Anac informou não ter feito qualquer estudo para avaliar o impacto da medida. Segundo a assessoria da agência, promoções eventuais ocorreram nos últimos dez meses e a expectativa dos técnicos da Anac é que outras ocorram após o fim da temporada de final de ano. Não há, no entanto, nenhum levantamento para verificar se a nova política contribuiu para que os preços regulares baixassem.
Rossi, no entanto, desvincula a liberdade tarifária das promoções, alegando que estas já ocorriam muito tempo antes. Além disso, ele afirma que mesmo nessas ocasiões, a redução dos preços não atinge às expectativas inicialmente divulgadas pela Anac.
“Durante um final de semana, quando há menos executivos viajando, ou fora da alta temporada, os preços podem cair um pouco, mas nunca tanto quanto o que era esperado. As reduções chegam, em média, a 15% ou 20%, no máximo, mas somente durante as promoções. E essas [tarifas] são difíceis de se conseguir, já que as empresas disponibilizam poucos assentos”, argumentou Rossi.
Para o diretor-executivo do Núcleo de Economia dos Transportes, Antitruste e Regulação (Nectar), centro de pesquisas do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Alessandro Oliveira, o fato demonstra que não basta conceder liberdade tarifária para baratear os preços das passagens, sendo preciso estimular a concorrência por outros meios.
“Aparentemente a Anac desregulou o mercado, mas as empresas continuam adormecidas. Com isso, podemos dizer que os preços não caem somente devido à desregulamentação. É preciso garantir que novas empresas entrem ou se expandam no mercado”, defende Oliveira.
A proposta de fusão entre as companhias aéreas British Airways e Iberia parece ter sido ameaçada neste sábado, quando o chefe-executivo da empresa britânica, Willie Walsh, disse que as atuais avaliações de mercado das companhias eram inaceitáveis, segundo o Financial Times.
Quando os mercados fecharam na sexta-feira, o valor da companhia aérea espanhola Iberia superou pela primeira vez o da British Airways desde que as negociações para uma fusão começaram, em julho, informou o jornal em sua página na internet.
A valorização relativa da British Airways foi afetada por uma combinação de fatos: a queda do preço de suas ações e o declínio da libra frente ao euro.
"A valorização presente seria inaceitável," afirmou Walsh durante visita à Índia. "Nossos acionistas não aceitariam."
O chefe-executivo disse que não sentia pressão alguma para fechar o acordo, que criaria o terceiro maior grupo de aviação europeu, e que estava preparado para se retirar das negociações "se fizer sentido".
Quando as conversas começaram, as respectivas capitalizações de mercado indicavam uma taxa de intercâmbio de ações de 65 por cento para a British Airways e 35 por cento para a Iberia, informou o Financial Times.
Na sexta-feira, a variação deixou a BA com 49,6 por cento, contra 50,4 por cento para a Iberia.
O Brasil prestará apoio logístico a uma operação da Cruz Vermelha para libertação de reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A ajuda foi confirmada ontem (23) pelo embaixador brasileiro na Colômbia, Valdemar Carneiro Leão Neto, em conversa com jornalistas em Bogotá. Neto descartou, no entanto, qualquer mediação política por parte do governo brasileiro.
De acordo com a Cruz Vermelha, a expectativa é de que sejam libertados seis reféns – três policiais, um militar e dois políticos - o ex-governador do departamento de Meta, Alan Jara, e o ex-deputado do Valle del Cauca, Sigifredo López, sequestrado pelas Farc em 11 de abril de 2002. A data e os detalhes da operação ainda estão sendo definidos.
Por enquanto, a única confirmação é de que o governo brasileiro deverá fornecer helicópteros para o resgate dos reféns. Segundo a Embaixada do Brasil em Bogotá, o apoio foi solicitado pela Cruz Vermelha e, reiterando posição do governo brasileiro, o embaixador deixou claro que qualquer ajuda só ocorreria om anuência expressa do governo de Álvaro Uribe – o que já ocorreu.
Em comunicado, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) informa que dialogou com alguns países da região sobre as capacidades e disponibilidades logísticas para a missão humanitária de resgate. “O Brasil foi considerado devido à sua proximidade geográfica e pelas facilidades de logística que poderá oferecer a este processo”, explica o CICV em sua página na internet. Ontem (23), o presidente do Congresso, Hernán Andrade, agradeceu publicamente a ajuda oferecida pelo Brasil.
A operação de aviões cargueiros no Aeroporto Internacional Pinto Martins (foto) depende da demanda pelo transporte aéreo nos segmentos de importação e exportação, simultaneamente, o que viabilizaria o frete nos dois sentidos do vôo (chegada e partida). Além disso, deve haver volume suficiente e regularidade da carga a ser transportada.
A informação da Infraero rebate a afirmação do presidente do Instituto Frutal, Euvaldo Bringel, publicada na edição de ontem. Para ele ´quando a pista do aeroporto for ampliada é que esse problema deve melhorar´. Bringel referia-se à falta de cargueiros para escoar a produção de flores do Estado por conta da pista, de 2.545 metros, considerada curta.
A Infraero, no entando, informou também que o Pinto Martins recebe dois aviões cargueiros, ambos com cinco frequências semanais: VarigLog (que utiliza um 757-200) e Taf (com um 727-200).
A pista tem autorização para receber operação de aeronaves tipo DC-10, MD-11 e Boeing 747-400.
A assessoria de imprensa da Infraero comparou: “No Aeroporto do Recife, com 3.300m de extensão, e no de Salvador, com 3.005m, a maior parte da carga movimentada se dá em aeronaves mistas, que comportam passageiros, bagagens e cargas”. Ainda segundo a Infraero, o novo terminal de cargas, que deve ser inaugurado no primeiro semestre de 2009, terá três câmaras frias para flores, frutas e pescado.
Fonte: Diário do Nordeste - Foto: revistaflap.com.br
Empresa usará aeronaves em rotas da América Latina
As Aerolíneas Argentinas comprarão 12 aviões Boeing 737/700 para rotas na América Latina, incluindo diferentes cidades do Brasil informou hoje a imprensa local.
De acordo com a Secretaria de Transporte, citada pela imprensa local, dois dos aviões foram adquiridos novos por um valor de US$ 38 milhões cada um, enquanto os outros dez são usados, com idades entre 2 e 9 anos, e serão incorporados sob regime de leasing (aluguel com opção a compra).
Além dos Brasil, a companhia aérea, expropriada da empresa turística espanhola Marsans por dívidas acumuladas, terá voos para Lima, Bogotá, Caracas, México, Panamá e alguns pontos do interior da Argentina.
Companhia prevê transportar 3,3 % passageiros a mais em 2009
Em 2008, a TAP transportou 8,7 milhões de passageiros, um aumento de 12,3% em relação a 2007. O maior crescimento no número de passageiros transportados foi verificado nos vôos para o Brasil (20,4%), seguido por África (17,5%), Venezuela (15,5%) e Europa (13,4%).
De acordo com as estatísticas divulgadas pelo administrador-executivo da TAP, a rota Lisboa-Funchal foi aquela que atraiu mais passageiros (577.216), seguida pela rota Lisboa-Paris (475.029) e a ligação Lisboa-Londres (441.667). Luiz Mór destacou os esforços empreendidos pela companhia aérea tendo em vista a melhoria dos indicadores de pontualidade e a diminuição do número de irregularidades com as bagagens.
A companhia aérea portuguesa prevê transportar 9,2 milhões de passageiros em todas as suas rotas durante em 2009, o que representa um aumento de 3,3% em relação a 2008, anunciou o administrador-executivo da empresa, Luiz Mór.
"Em 2009, pretendemos continuar a crescer e temos o objetivo de transportar 9,2 milhões de passageiros, mais 464 mil passageiros que em 2008", afirmou Mór, durante uma entrevista de balanço da atividade comercial da TAP em 2008 e perspectivas para este ano.
Um objetivo "ambicioso" para um ano que "não é fácil de prever", pautado por uma "situação econômica muito difícil e uma incerteza muito grande", disse o administrador-executivo.
Neste contexto de crise, defendeu, a TAP deverá apostar na procura de novos mercados e ser "agressiva". Como exemplo, revelou que TAP vai lançar, a partir de junho, três novas rotas, todas com cinco freqüências semanais: Lisboa-Moscou, Lisboa-Varsóvia e Lisboa-Helsinque.
Neste ano, a TAP vai operar com uma frota de 71 aviões, incluindo 16 pertencentes à Portugália.
DEPOIS DO POUSO: Policiais militares observam o avião Cessna 210L , carregado de crack, que estaria no nome de um morador de Ribeirão Preto
Um avião com 177 quilos de crack fez um pouso forçado ontem na fazenda Santa Quitéria, em Sales Oliveira. O acidente levou a polícia à maior apreensão da droga no Estado de São Paulo este ano.
Segundo a Polícia Militar, um avião Cessna 210L, prefixo PT-IEA, aterrissou em uma pista desativada da fazenda. O trem de pouso e a asa direita ficaram danificados.
Funcionários da fazenda perceberam a movimentação e acionaram a Polícia Militar. Os tripulantes do avião fugiram, resgatados por um carro. Mas o crack foi deixado para trás.
“Um carro veio buscar quem estava no avião. Não encontramos marcas de sangue, mas um cinto de segurança estava cortado”, afirmou João Alfredo Henrique, tenente da Polícia Militar.
A reportagem apurou que a aeronave está registrada no nome de um morador Ribeirão. No avião, foram encontrados, além da droga, dois galões de combustível, um telefone celular, dois óculos de grau, o diário de bordo, um documento da Anac (Agência Nacional de Aviação) e o manual do avião.
O delegado Vinicius Alexandre Marino disse suspeitar que o crack tenha vindo do Paraguai. A droga foi levada para a delegacia de Sales Oliveira e, depois, para a Dise de São Joaquim da Barra.
Para evitar tentativas de resgate, o Goe (Grupo de Operações Especiais) de São Joaquim da Barra fez a escolta até a delegacia.
A aeronave aparentava ser nova. Os painéis de controle estavam em bom estado, mas o GPS (navegador) foi retirado do painel. Depois da apreensão, o avião foi levado para um hangar em Orlândia.
Barato sai caro
O crack é uma droga barata, derivada do refino da cocaína, que chegou ao Brasil na década de 1980. Ele tem grande poder de viciar o usuário e poder levar à parada cardíaca.
A droga causa terror entre as famílias carentes. Em outubro do ano passado, em Ribeirão, Joaquim da Silva, de 73 anos, acorrentou a filha de 13 anos, viciada em crack. A adolescente furtava os objetos da casa para comprar a droga.
Geralmente o crack é comprado no vizinho Paraguai e transportado de avião para a região Sudeste do Brasil. Os aviões de pequeno porte se utilizam de pistas clandestinas para deixar a droga. Quando vem pela rota terrestre, o crack passa pelos estados do Sul e Sudeste.
A Secretaria de Segurança Pública do Estado tem fechados apenas os dados dos três primeiros trimestres de 2008, mas, só neste período, o número de apreensões de crack aumentou em relação a 2007.
De janeiro a setembro de 2008, foram apreendidos no Estado 731 quilos de crack, 10% a mais do que o total apreendido em todo o ano anterior.
Apreensões aumentam na região
No ano passado, na região, foram apreendidos 400 quilos a mais de drogas do que em 2007. Mas a Polícia Federal não fez apreensões de crack.
Balanço mostra que, em 2008, foram feitas 40 prisões e 27 apreensões, somando 908,6 quilos de maconha, 94,4 de cocaína e 1,5 de haxixe.
Estratégia
A PF observou que a estratégia dos traficantes da região mudou: em vez de usarem pistas de pouso clandestinas, como a usada ontem pelo piloto, os donos da droga tem preferido a rota terrestre.
A origem da droga, geralmente, é o Paraguai, passando pelo Mato Grosso do Sul até chegar a São Paulo.
Todos os dias, adolescentes são presos na cidade portando crack. Dependendo da quantidade, eles são entregues aos pais.
SAIBA MAIS SOBRE O CRACK
O QUE É
O crack vem das sobras do refino da cocaína ou da pasta ainda não refinada. Essa base é misturada a bicarbonato de sódio e água. O bicarbonato permite que a mistura seja fumada em cachimbos.
SENSAÇÕES
A droga é considerada tão potente quanto a cocaína injetada e tem alto poder de viciar. Seu efeito é sentido em 10 segundos. O usuário sente grande prazer, euforia e poder. É tão agradável que, quando desaparece o efeito, ele volta a usar a droga, muitas vezes, até acabar todo o estoque.
NO CORPO
Acelera os batimentos cardíacos, eleva a temperatura, causa dilatação das pupilas, suor e tremores. Em casos de overdose, chega a produzir parada cardíaca. A morte também pode ocorrer por diminuição de atividade de centros cerebrais que controlam a respiração.
CONSEQÜÊNCIAS
A tendência do usuário é aumentar a dose. Quantidades maiores acabam por levá-lo ao comportamento violento, irritabilidade, tremores e atitudes bizarras devido à paranóia e até à morte.
Crack ganha espaço no mercado
Em todo o pais, o consumo de crack tem aumentado. Em 2004, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu 100 quilos da droga. Em 2005, a quantidade passou para 125 quilos e, em 2006, foram 162 quilos. Já em 2007, 578 quilos do entorpecente foram apreendidos.
Pesquisas mostram que a droga já ganhou poder no mercado dos narcotraficantes. Antes, era tida como produto comercializado por traficantes menores, mas hoje já contribui com uma boa parte da renda dos criminosos. Um viciado em crack chega a passar a noite inteira usando a droga.
Um funcionário público, que prefere não se identificar, já passou 48 horas em um motel com a namorada usando o entorpecente. Segundo ele, em determinado momento, os dois não conseguiam mais se levantar da cama. Eles tiveram que chamar um conhecido para retirá-los do motel.
Um auxiliar de limpeza que mora na Vila Tibério, e prefere não se identificar, está viciado em crack. Ele furta objetos da casa para conseguir a droga. Na primeira semana de janeiro, ele foi internado, mas fugiu da clínica 24 horas depois.
Fonte: Jucimara de Pauda (Jornal A Cidade) - Foto: J.F. Pimenta
A Airbus informou ontem que a Singapore Airlines adicionou mais um modelo da empresa à sua frota, com a entrega da primeira aeronave A330-300. A aeronave foi adquirida por meio de um contrato de leasing com a AWAS, empresa baseada em Dublin.
A aeronave A 330 é equipada com motores Rolls Royce Trent 700 e será operada pela empresa em voos regionais e de média distância.
Além disso, a Airbus informou ainda que recebeu 20 pedidos da Singapore Airlines para a A350, que serão entregues a partir de 2013.
Harrison Ford ganhou o prêmio de lenda viva da aviação no 6th Annual Living Legends of Aviation Awards no hotel Beverly Hilton. Acompanhado da namorada, Calista Flockhart, o ator era só sorrisos no tapete vermelho.
Angola prepara-se para receber em 2010 o CAN Africano das Nações (futebol), evento que enche de orgulho os angolanos e que motiva a construção de infra-estruturas adequadas para receber jogadores e visitantes estrangeiros. A ampliação do novo aeroporto Internacional de Luanda 4 de Fevereiro – tem este nome porque marca o início da luta de libertação nacional - faz parte da lista de construções.
Setenta e quatro milhões de dólares foi o valor disponibilizado pelo estado angolano para a reabilitação e ampliação do aeroporto, cuja duração está prevista para um ano. As obras já estão em andamento e o aeroporto irá contar com uma área do terminal de passageiros que por sua vez será composta por duas salas de embarque modernas e devidamente apetrechadas e terá 28 balcões de check-in com capacidade para acolher mais de trezentos milhões de passageiros por ano.
As obras estão divididas em duas fases. A primeira visa o desembarque, o parque de estacionamento (com lugares para cerca de dez autocarros, 24 táxis e 650 viaturas diversas) e a pista principal. A segunda abrange o embarque e o segundo piso.
O projecto tem recebido boas críticas. Maria Liberdade do blog Meninos à volta da fogueira publica a imagem acima e expressa o seu contentamento:
“Boas notícias. Hoje foi-nos apresentado o projecto para o novo aeroporto de Luanda e pudemos saber mais detalhes sobre este projecto colossal que é uma das obras que mais impacto terá na nova imagem da cidade de Luanda, com capacidade para albergar até ao ultimo Airbus A380*. O novo aeroporto é a cúspide da modernidade. Esperamos que além das estruturas projectadas, os projectistas tenham em conta espaço para futuras ampliações, pois o país continua a crescer. Espero aterrar no novo aerporto em 2010, como o previsto”.
*Nota da autora: o Airbus A380 é o maior avião de passageiros do mundo.
Convém referir que estava prevista a construção de um novo aeroporto de raíz financiado pela China, mas entretanto as obras pararam para dar lugar à reabilitação e ampliação do 4 de Fevereiro. Mas sobre este assunto, existe polémica e afirmações contraditórias vindas de alguns governantes e opiniões desfavoráveis sobre a localização do mesmo. O autor do blog Desabafos angolanos cita um desses exemplos:
“Vai ser construído um novo Aeroporto Internacional, que ninguém sabe em quanto está orçado, sabe-se apenas que vai ser financiado com crédito concedido pela China. O novo aeroporto vai-se situar na província do Bengo no Bom Jesus e não foi aprovado em Conselho de Ministros e segundo o Jornal Angonotícias, a mão de obra é maioritariamente chinesa, quando há milhões de angolanos desempregados. Que vergonha! Descrédito total pela democracia, pela assembleia e pelos angolanos).
Gostava de saber se o governo ou as pessoas que autorizaram esta construção, esperam o crescimento do tráfego aéreo e o crescimento de turistas em Angola; se há estudos que provem que Luanda precisa mesmo de mais um aeroporto e quantas vão ser as companhias aéreas que vão operar a rota Luanda?!
Temos as passagens mais caras do mercado! Turismo no nosso país, não existe! Como pensam ligar o Bengo a Luanda? Os turistas aterram no aeroporto (a intenção é construir um grande aeroporto moderno e luxuoso) e assim que saem, só vêem bairros de lata até chegar a Luanda, em estradas esburacas e cheias de trânsito desordeiro, sem transportes públicos ou seja, chegam a uma cidade cheia de caos, suja e sem beleza!
Acredito que se este projecto for adiante e isto é a minha opinião, os angolanos vão pagar uma factura cara sem necessidade. Estou de acordo que o nosso actual aerporto não nos serve e mete dó…mas isso só porque está sub-aproveitado e mal gerido.”
Outros aeroportos como os das províncias do Huambo, Benguela, Cabinda, Luena, Kuíto, Saurimo e Dundo vão ser igualmente alvo de obras de reabilitação.
Pelo menos 20 pessoas morreram e várias ficaram feridas em dois ataques com mísseis lançados hoje por aviões americanos em uma localidade da região tribal paquistanesa na fronteira com o Afeganistão, informou a emissora "Geo TV".
O primeiro dos ataques, cometido por aeronaves não tripuladas, ocorreu em Kharkai, perto de Mir Ali, na demarcação tribal do Waziristão do Norte.
"Houve um ataque de mísseis justo nos arredores de Mir Ali", na demarcação do Waziristão do Norte, que tinham como alvo a casa de um homem chamado Khalil, disse uma fonte oficial citada pela "Geo TV", emissora que estimou em dez o número de mortos.
Testemunhas e fontes oficiais citadas pela agência estatal "APP" disseram que pelo menos oito pessoas morreram no ataque, que destruiu a casa completamente.
O segundo ataque com mísseis foi lançado contra outra casa em Dilfaraz, perto de Wana, na demarcação tribal vizinha do Waziristão do Sul, onde, segundo a "GeoTV", outras dez pessoas morreram.
Estes foram os primeiros ataques deste tipo desde a posse do novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
A frequência dos ataques de forças dos EUA destacadas no Afeganistão contra alvos da insurgência na zona tribal paquistanesa que faz fronteira com esse país aumentou nos últimos meses, após a chegada ao poder do presidente Asif Ali Zardari.
A Certificação de voo de um pequeno avião, ocorrida no final do ano passado no interior de São Paulo, encerrou um período de 28 anos de domínio absoluto da Embraer no mercado brasileiro como única empresa a desenvolver e construir aeronaves no Paí
DECOLAGEM AUTORIZADA: Sora, o mais novo avião 100% brasileiro a ganhar os céus, e que não é da Embraer
A Certificação de voo de um pequeno avião, ocorrida no final do ano passado no interior de São Paulo, encerrou um período de 28 anos de domínio absoluto da Embraer no mercado brasileiro como única empresa a desenvolver e construir aeronaves no País.
Calma, a Embraer não sofre qualquer ameaça da nova companhia - até por causa da gigantesca diferença de tamanho entre elas. Mas a ligação com a terceira maior fabricante de aviões do mundo é inevitável.
Fruto de três anos de desenvolvimento, conduzidos por ex-funcionários da própria Embraer, o Sora, primeiro avião da ACS-Solutions, decolou pela primeira vez em junho de 2008.
Depois de meses de teste, recebeu sua certificação e inaugurou oficialmente as atividades da companhia, a mais nova empresa aeronáutica 100% brasileira do País.
A nova companhia, é verdade, não competirá diretamente com a Embraer, que fabrica jatos de porte médio, o maior deles com capacidade para 122 passageiros.
A ACS decidiu entrar no mercado em um segmento específico, o de aeronaves leves esportivas (LSA, na sigla em inglês) com seu ACS-Sora. A demanda por esse tipo de aviões tem crescido muito em todo o mundo, diz Alexandre Zaramella que, com Leandro Maia e Bruno Miranda fundou a ACS.
O primeiro avião da ACS, assim como o pioneiro da Embraer, foi desenvolvido a partir de um projeto já existente. Com pequenas modificações, o Sora é a versão comercial do desenho original, criado pelo professor Cláudio Barros, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
MODERNOS PIONEIROS DA AVIAÇÃO: Maia (esq.), Zaramella (centro) e Miranda, os engenheiros que criaram a versão comercial do Sora, adaptando projeto acadêmico de um professor da UFMG
A idéia de começar a produzir aviões no Brasil surgiu quando Zaramella e seu sócio, Leandro Maia, trabalhavam na Airbus.
Após sete anos como engenheiros na Embraer, onde participaram da criação dos jatos ERJ 145, EMB 170 e EMB 190, passaram um ano na Inglaterra trabalhando nos dois novos aviões da européia, o jato de passageiros A350 e o cargueiro militar A400M.
De volta ao Brasil, criaram a ACS em São José dos Campos e, de 2006 para cá, já investiram R$ 1 milhão no Sora. A intenção é injetar mais R$ 2 milhões na empresa, que passará dos atuais 15 funcionários para cerca de 100. Zaramella conta que a ACS já estuda novos aviões, mas ainda sem data definida para lançamento.
Nesse processo, a fabricante se beneficiará das parcerias fechadas com outras empresas do setor, que viabilizaram o Sora. "O desafio era casar as características do projeto acadêmico às necessidades de uma produção industrial em série", diz Zaramella. Por isso, uma das primeiras empresas a se tornar parceira do projeto foi a Tecplas, fornecedora de peças para a própria Embraer.
O VEÍCULO AÉREO NÃO-TRIPULADO DA ACS: fabricante já fechou o primeiro contrato na área militar, com o avião-espião para o Exército
Outra meta era manter baixo o preço do avião, para que tivesse sucesso no Brasil e no Exterior, especialmente nos EUA. Poucos meses depois do primeiro vôo de teste, a companhia já vendeu seis unidades do modelo, um deles para um cliente norte-americano que, inclusive, será o representante da ACS no país.
Há, ainda, a possibilidade de construir uma unidade nos EUA. "Nossa idéia é realizar a montagem final dos Sora nos EUA, que seriam enviados daqui do Brasil na forma de kits", diz Zaramella.
Fabricado em duas versões, o Sora terá preços de R$ 160 mil e R$ 200 mil, sendo que a versão mais cara vem equipada com equipamentos eletrônicos de bordo mais avançados.
Também como a Embraer em seu início, a nova fabricante já deu seus primeiros passos no segmento de defesa.
Em seu pouco tempo de existência, a ACS assegurou um contrato de R$ 1,35 milhão para fornecer três Veículos Aéreos Não- Tripulados (VANTs) para o Exército, que os utilizará em operações de patrulhamento de fronteiras.
A aeronave está em fase final de desenvolvimento. Com o Sora, porém, é que a companhia pretende atingir o grosso de seu faturamento. E, ainda que a empresa não tenha escapado da crise - alguns clientes deixaram de fechar a compra do Sora para esperar um cenário melhor - Zaramella acredita que, em breve, o câmbio deverá atuar em favor da empresa nas vendas do avião para o Exterior.
O Juizado Especial Cível instalado pelo Tribunal de Justiça do Rio no térreo da ala nova do Aeroporto Santos Dumont atendeu a 46 passageiros na primeira quinzena de janeiro. A maior parte das reclamações foi sobre defeito no serviço (46%), seguida de atraso ou cancelamento de vôo (24%) e cobrança de multa/remarcação (13%). A empresa que mais recebeu queixas foi a Varig/Gol, com 25 atendimentos, e a TAM, com 12.
Do total de atendimentos, 26 foram encaminhados à conciliação, resultando em sete acordos realizados. Foram distribuídas 10 petições iniciais, que dão origem imediata a processos, e preenchidas nove iniciais para distribuição de ações em outros Estados ou Juizados.
Nos postos, são atendidas causas como overbooking, atraso e cancelamento de vôos, extravio, violação e furto de bagagens, dever de informação, defeito no serviço, alimentação e hospedagem, dentre outras. Os Juizados dos aeroportos - há também um instalado no terminal 2 do embarque internacional no Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim - funcionam de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 20h. Ambos têm competência exclusiva para conciliação e transação entre passageiros e companhias aéreas visando a solucionar conflitos de interesse em casos de pequena complexidade.
Os postos implantados nos aeroportos permitem a conciliação entre consumidores e as empresas de aviação com o objetivo de celebrar acordos com a força e a eficácia de uma sentença judicial. Em caso de descumprimento, a empresa tem que pagar multa diária. Caso não haja o esperado acordo, o consumidor poderá ajuizar ação contra a empresa nos próprios aeroportos, por meio do preenchimento de um formulário simples, acessível e de fácil linguagem. Caso não seja domiciliado no estado do Rio, o formulário do passageiro poderá ser enviado diretamente pelo TJ por meio de malote para a Justiça que atende à área do seu domicílio.
De acordo com o artigo 2º da Lei 9.099/95, os postos dos Juizados Especiais Cíveis devem estar de acordo com os princípios da oralidade, simplicidade, informalidade, celeridade e economia processual. Os Postos dos Juizados Especiais Cíveis Provisórios dos Aeroportos Tom Jobim e Santos Dumont estão subordinados, respectivamente, aos juízos do 20º Juizado Especial Cível (Ilha do Governador) e 2º Juizado Especial Cível da Capital (Centro).