sábado, 18 de julho de 2009

Queda de caça norte-americano no leste do Afeganistão mata 2 pilotos

Exército descarta que avião tenha sido derrubado por 'fogo inimigo'.

Identidade dos mortos não foi divulgada.

Dois pilotos norte-americanos morreram neste sábado (18) na queda de um caça F-15E (McDonnell Douglas/Boeing F-15E Strike Eagle) no leste do Afeganistão, anunciou o Centro de Operações Aéreas das Forças Armadas americanas em Doha.

A queda ocorreu às 3h15 (19h45 desta sexta-feira, horário de Brasília), na Província de Ghazni, na região leste do país.

As autoridades dizem que o acidente "não foi causado por disparos hostis". A identidade dos pilotos só será revelada depois que as família forem avisadas.

O comando americano informou que iniciará uma investigação sobre o caso.

Acidentes com caças-bombardeiros como o F-15E, considerados sofisticados e utilizados especialmente na região sudeste do país em operações contra a insurgência talibã, são pouco frequentes.

Leia também: G1 conta a história do Talibã

A geografia afegã e o número limitado de tropas de terra obrigaram as forças internacionais a recorrer aos ataques aéreos com frequência nos últimos anos.

Em 7 de julho, dois soldados canadenses e um britânico, enquadrados na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) morreram na queda do helicóptero no qual viajavam no sul do Afeganistão.

Clique sobre a imagem para ver o Infográfico

Fonte: G1 / Reuters

Veja como era dentro da Apollo 11

Neste vídeo você confere os momentos dos astronautas durante a viagem à Lua: ajustando computador, fazendo barba, descansando.



Fonte: Especial Globo News

Os sete principais argumentos da teoria da conspiração

1 - O céu aparece nas fotos sem estrelas

O que diz a teoria da conspiração: Por não existir atmosfera no satélite da Terra, as estrelas deveriam ser mais brilhantes

O que dizem cientistas: Mesmo as fotos do céu à noite na Terra não mostrarão estrelas, a menos que sejam expostas por vários segundos - algo que não se pode fazer na Lua porque as imagens de Armstrong e Aldrin foram tiradas quando o Sol estava alto. E com a velocidade do diafragma utilizada nessas imagens, é impossível ver estrelas, seja na Terra ou na Lua.

2 - Construção das naves

O que diz a teoria da conspiração: Como poderiam construir naves tão rápido em 1969 se com a tecnologia atual demoramos 13 anos para construir uma?

O que dizem cientistas: Por analogia, um automóvel modelo Ford T, em 1913 era fabricado em uma hora e meia. Atualmente, com toda a tecnologia presente nos automóveis, um automóvel, em média, demora 25 horas para ser fabricado, e nem por isso podemos afirmar que era impossível fabricar carros, no início do século passado, em tão pouco tempo. Santos Dumont demorou bem menos tempo para fabricar seu 14-BIS do que se demora hoje para fabricar um Boeing 747. Resumindo, tempo de produção não poder ser usado neste tipo de comparação.

3 - Filme fotográfico

O que diz a teoria da conspiração: Um filme fotográfico não suportaria altas temperaturas da Luaque pode passar tranqüilamente de 100°C durante o dia lunar. Isso se deve à falta de atmosfera para filtrar os raios solares do satélite da Terra.

O que dizem cientistas: Exatamente para evitar às altas temperaturas, os astronautas da Nasa não foram à Lua com o Sol a pino, mas em uma manhã lunar (lembrando que o dia lunar dura duas semanas terrestres), com a temperatura bem mais baixa, que não danificaria o filme utilizado.

4 - As sombras nas fotos

O que diz a teoria da conspiração: As sombras não eram paralelas, e como a única fonte de luz era o Sol, deveriam ser. Logo, presume-se que tenha existido mais de uma fonte de iluminação do “cenário”.

O que dizem cientistas: Pode-se rejeitar a teoria das múltiplas fontes luminosas sem muita dificuldade. Os astronautas estão em sintonia um com os outros no que diz respeito à fonte luminosa. Se houvessem duas fontes luminosas, cada astronauta lançaria duas sombras, uma de cada fonte de luz. Além disso, esse argumento da teoria da conspiração pressupõe um nível superfície plana sobre a qual são geradas as sombras. A superfície lunar não é plana, é acidentada e com inúmeras variações de nível.

5 - Foto com a bandeira tremulando na Lua

O que diz a teoria da conspiração: Se não existe vento lunar, como a bandeira poderia aparecer ‘tremulando’ nas fotos?

O que dizem cientistas: O aparente movimento nas fotos é formado pelas rugas ainda remanescentes da bandeira quando estava embalada. Pela gravidade da terra, o peso do tecido em si é muitas vezes suficiente para desfazer essas rugas. A bandeira foi feita de um nylon muito leve e ele é ainda mais leve na gravidade lunar. Logo, a força das rugas supera a força da gravidade sobre o material.

6 - Vídeo com a bandeira tremulando

O que diz a teoria da conspiração: E como, no vídeo, por momentos ela aparece se movendo?

O que dizem cientistas: Nos vídeos da viagem do homem à Lua fica bem claro que quando os astronautas seguram na haste da bandeira ela tremula e quando não estão segurando a haste, ela não tremula. O movimento era realizado por força humana e não por força do vento. Portando a contestação de que o vídeo era falso porque havia vento no local é infundada.

7 - Pegadas dos astronautas

O que diz a teoria da conspiração: As pegadas dos astronautas não poderiam aparecer, ou serem nítidas, pois a areia da Lua não tem umidade.

O que dizem cientistas: Qualquer pegada em um material particulado irá deslocar o material para todos os lados, independente da existência de umidade. O deslocamento é bem visível na fotografia em forma de uma crista levantada em torno da impressão; da mesma forma que ocorre com as bordas de crateras resultantes de choques.

As perguntas foram respondidas pelo astrônomo americano Phil Plait, o professor de física brasileiro Paulo Lee e pelo site http://www.clavius.org, dedicado à desvendar mitos sobre as missões Apollo.

Fonte: Terra

Teorias da Conspiração

Desembarque na Lua foi uma fraude, dizem estudiosos da teoria da conspiração

Passados 40 anos da chegada do homem à Lua, correntes céticas alimentam a “teoria da conspiração” e defendem que o ser humano nunca esteve em solo lunar. Eles consideram uma farsa o que o mundo todo acompanhou na época – imagens do astronauta americano Neil Armstrong se tornando o primeiro homem a descer na Lua. Após avaliarem materiais sobre o assunto, principalmente da Nasa, esses pesquisadores defendem que conquista da Lua foi inviabilizada por fatores tecnológicos e físicos.

O administrador André Basílio, que se define como uma pessoa que “detesta mentiras e que procura saber a verdade sobre as coisas”, defende esta teoria desde 2001, quando viu um documentário que contestava vários fatores sobre a ida do homem à Lua e começou a investigar o assunto mais a fundo.

“Aproveitei as férias para analisar mais de 2 mil fotos da Nasa. Em 2003, criei o site www.afraudedoseculo.com.br e publiquei as evidências lá”, diz. Basílio garante que recebe 100 visitas diárias no endereço eletrônico, que tem lugar destinado a comentários dos internautas. “Recebo apoio de muita gente, assim como recebo críticas.”

Para o jovem curioso, que nasceu em 1972, o principal ponto que o faz descrer que o homem pisou na Lua é a questão da radiação solar. “Na Lua, pela ausência da atmosfera, que não filtra os raios solares, a radiação é emitida com um rigor muito grande. E essa radiação seria letal ao ser humano. A própria Nasa fala que uma pessoa conseguira suportar 5 REM (Roentgen Equivalent for Man), que é a quantidade de qualquer radiação, por ano. Na Lua, a radiação é de 7 mil REM por minuto.

Outra questão levantada por Basílio que justificaria a “fraude” foram as conversas transmitidas em tempo real. “Até hoje não se consegue conversar em tempo real nem dentro do próprio planeta Terra”.

O advogado Fernando Toscano, formado em processamento de dados e que estuda o assunto, também é convicto de que o homem não foi à Lua em 1969. Para ele, dois motivos principais sustentam sua posição. “Primeiro, a questão do filme fotográfico – que não suportaria calor nem frio tão intensos, conforme a própria kodak afirmou (ao Basílio). E a segunda, o homem não tinha tecnologia na época para construir uma aeronave em um ano, já que hoje se levam 13 anos”, diz.

Toscano denomina a ida do homem à Lua como uma “invenção americana” e que ocorreu devido as “guerras armamentista e Fria – entre Estados Unidos e (a então) União Soviética”. Ele afirma que falou com muitos especialistas na aérea e que eles conseguiram comprovar apenas alguns pontos que sustentariam a ida do homem à Lua em 1969, mas outros ficaram sem explicação. “Conversei com físicos que apresentaram cálculos, mas ninguém conseguiu comprovar tudo. Conversei com muita gente. Mandei correspondências para a Nasa e para o governo americano. Uns, eles responderam, outros não.”

Após pesquisar o assunto desde 2001, Basílio confessa que sua visão sobre a corrida espacial mudou. Inicialmente, ele admitia apenas que o homem teria ficado na órbita terrestre. Hoje, ele já aceita que o homem foi mais longe e chegou à órbita da Lua. Porém continua taxativo no ponto de que o homem nunca pousou na Lua. “Foi uma farsa dos Estados Unidos tal qual já fizeram em várias ocasiões.”

Fonte: Fabiana Leal (Terra)

Teóricos da conspiração sobre ida à Lua soltam o verbo nos EUA

Cineasta americano diz ter sido perseguido por negar viagem ao astro.

Astronauta que fez a jornada diz que falha está na educação.

Eles estão entre nós. Aparentemente, são iguais a mim e a você. Muitas vezes, você nunca conhece a verdadeira natureza deles – exceto quando, ocasionalmente, eles se sentem obrigados a falar. Pegue um exemplo do Lens, o blog de fotografia do "New York Times". Um post recente, "Dateline: Space", mostrava imagens incríveis da Nasa, incluindo a foto icônica de Neil Armstrong sobre a superfície lunar. O segundo comentário sobre o post dizia, simplesmente: "O homem nunca chegou à Lua". O autor do comentário, Nicolas Marino, disse ainda: "Acho que a mídia deveria parar, de uma vez por todas, de divulgar algo que foi uma fraude completa e começar a documentar como eles mentiram descaradamente para o mundo todo".

Neil Armstrong e Buzz Aldrin procuram rochas no Texas em 1969, como preparação de sua ida ao espaço

Quarenta anos depois de que o homem tocou, pela primeira vez, a poeira sem vida da Lua – eles pisaram. Juro. É verdade –, pesquisas consistentemente sugerem que 6% dos americanos acreditam que esses pousos foram forjados e que não poderiam ter acontecido. A série de aterrissagens, uma das maiores apostas da raça humana, foi um truque elaborado para aumentar o orgulho nacional, insistem muitas pessoas.

Eles examinam fotos de missões, em busca de sinais que indiquem falsificações em estúdios. Essas pessoas argumentam que a bandeira americana estava balançando no que deveria ser o vácuo do espaço. Eles exageram nos riscos à saúde de se realizar uma viagem através dos cinturões de radiação que circundam nosso planeta; entendem a destreza tecnológica do programa espacial americano; e alegam assassinato por trás de todas as mortes do programa, relacionando-as a uma conspiração maior.

Não existem evidências críveis para respaldar essa visão. A clara improbabilidade do sucesso num esquema tão grandioso, e o fato de mantê-lo em segredo durante quatro décadas, confunde nossa imaginação. Apesar disso, esses contestadores continuam a acumular acusações até hoje. Eles são apoiador por filmes como um documentário, exibido na Fox em 2001, e "A Funny Thing Happened on the Way to the Moon" (em tradução livre, "Algo Engraçado Que Me Aconteceu No Caminho Para a Lua"), de Bart Sibrel, cineasta de Nashville, Tennessee.

"Eles são pessoas normais, inteligentes, que compraram essa ideia de teorias da conspiração", disse Philip Plait, astrônomo e autor que contesta teóricos conspiracionistas ponto a ponto, e o faz de maneira severa em seu site, o "Bad Astronomy". Ele é uma das várias pessoas que se juntam à luta para afirmar que "isso aconteceu". Um esforço conjunto, sediado no endereço www.clavius.org, ridiculariza os opositores com gosto; seu principal autor, Jay Windley, deu o nome ao site em homenagem à base lunar do clássico de Arthur C. Clarke, "2001: Uma Odisseia no Espaço".

Embora as chamadas provas dos conspiracionistas possam ser claramente contestadas, disse Plait, entendê-las pode exigir um conhecimento de história e fotografia, além de ciência e suas metodologias. "Você tem de fazer o trabalho; tem de trabalhar duro", ele disse, "e a maioria das pessoas não faz o trabalho. Então, essas lendas progridem".

Argentino

Marino, autor do comentário no blog Lens, é um arquiteto de 31 anos nascido na Argentina. Em entrevista por e-mail, ele afirmou que a corrupção política durante os anos de ditadura em seu país moldou sua forma de pensar: "Comecei a perceber como opera a corrupção política e como se comporta o interesse dos poucos que estão no poder".

Em suas viagens pelo mundo – ele hoje vive e trabalha na China –, Marino leu livros afirmando que as aterrissagens na Lua foram forjadas e assistiu a documentários, incluindo o de Sibrel, disse ele, que mostram um retrato obscuro da manipulação política durante a administração de Nixon e, de alguma forma, relaciona a Guerra do Vietnã, o Titanic e a Torre de Babel, antes mesmo de chegar às supostas provas fotográficas do engodo lunar. Sibrel, que vende seus filmes online, perseguiu os astronautas da Apollo com a Bíblia na mão, insistindo que eles jurassem diante das câmeras que tinham caminhado sobre a Lua. Ele irritou tanto o astronauta Buzz Aldrin, em 2002 – assediando-o com a Bíblia e o chamando de "covarde, mentiroso e ladrão" –, que Aldrin deu um soco no rosto do cineasta. Autoridades policiais se recusaram a abrir processos contra Aldrin, o segundo homem a pisar na Lua.

Em entrevista, Sibrel disse que seus esforços para provar que o homem nunca caminhou sobre a Lua custaram caro. "Só sofri perseguições e perdas financeiras", disse ele. "Perdi o direito de visitar meu filho. Fui expulso de igrejas. Tudo isso porque acredito que os pousos na Lua são fraudes".

Ted Goertzel, professor de sociologia da Rutgers University e estudioso sobre teóricos da conspiração, disse que "existe um tipo similar de lógica por trás de todos esses grupos". Na maior parte das vezes, ele explicou, "eles não tentam provar que seu ponto de vista está correto" tanto quanto tentam "encontrar falhas no que o outro lado está dizendo". Assim, disse ele, o argumento é uma questão de acumulação, não de persuasão. "Eles acham que, se tiverem mais fatos que o outro lado, isso mostraria que estão corretos."

Mark Fenster, professor da University of Florida Levin College of Law e autor profícuo sobre teorias da conspiração, afirmou enxergar similaridades entre pessoas que argumentam que os pousos na Lua nunca aconteceram e aquelas que insistem que os ataques do 11 de setembro foram planejados pelo governo, e que a certidão de nascimento do presidente Barack Obama é falsa: no fundo, disse ele, a polarização é tão profunda que as pessoas acabam com a crença solidificada de que aqueles no poder "simplesmente não merecem nossa confiança".

O surgimento da internet como meio de comunicação, observou o estudioso, torna possível para que os conspiracionistas, antes espalhados, possam encontrar uns aos outros. "Isso faz com que a teoria continue a existir, continue disponível – não é apenas mais um livro empoeirado na prateleira dos títulos com 50% de desconto".

Adam Savage, coautor do programa de televisão "MythBusters", passou um episódio inteiro desmentindo boatos sobre a chegada do homem à Lua, ponto a ponto, de forma divertida e convincente. Os teóricos conspiracionistas, observou ele, nunca desistem. "Eles dizem que você tem de manter a mente aberta", disse ele, "mas rejeitam qualquer prova que não seja coerente com a tese deles". Para aqueles que realmente foram à Lua – mencionei que os astronautas chegaram, sim, à Lua? Seis vezes? – as teorias de conspiração são simplesmente irritantes.

Harrison Schmitt, piloto do aterrissador lunar durante a última missão da Apollo, que tempos depois se tornou senador dos Estados Unidos, disse em entrevista que o péssimo estado nas escolas do país tem tido resultados previsíveis. "Se as pessoas decidem que vão negar os fatos da História, da ciência e da tecnologia, não há muito o que fazer com eles", disse Schmitt. "Por grande parte deles, eu só sinto muito por termos falhado em sua educação."

Fonte: John Schwartz (New York Times) via G1 - Foto: NASA (The New York Times)

O homem foi mesmo à Lua?

Para quem vive no meio científico e tecnológico talvez seja muito fácil reconhecer que de fato o homem foi à Lua pela primeira vez em 1969, mas para quem tem outra orientação profissional e experiência diária é de fato por vezes mais sensato pensar que essa viagem não aconteceu, afinal imagens são apenas imagens (não provam muita coisa).

Alguns aspectos devem ser colocados em perspectiva para elucidar essa questão. Um deles é sobre a dificuldade do voo espacial feito fora da atmosfera (no vácuo sideral) em comparação com aquele realizado pelos foguetes enquanto ainda viajando pela atmosfera terrestre. No vácuo os movimentos das naves são feitos também por foguetes, num ambiente onde não há resistência do ar nem turbulências. Para ir de um ponto ao outro o foguete é disparado por um breve período de tempo e isso basta para colocar em marcha a nave, que viaja então sem auxílio de qualquer motor até que, no ponto de destino, os foguetes são novamente acionados no sentido contrário ao movimento para parar a nave. Enquanto a situação é esta para o vôo no vácuo, a situação é totalmente diferente no caso do vôo saindo do chão e alcançando velocidades de até 35 mil Km/h, necessários para entrar em órbita da Terra em apenas 8 minutos de duração. Nesse breve período, a turbulência provocada pelo ar é incrível e a potência requerida enorme para dar este impulso fantástico a toneladas de carga útil. Quem já viajou em aviões comerciais a quase 900 Km/h e já experimentou turbulências, pode talvez imaginar o que seria cruzar a atmosfera a velocidades 20 ou 30 vezes maiores.

De fato, como qualquer engenheiro ou cientista sabe afirmar com segurança, o voo pela atmosfera com tanta aceleração, peso e volume representa um desafio muito além daquele que é o do movimento no vácuo. E isto é interessante: na parte mais crítica do voo à Lua, que é este de sair do chão com milhares de toneladas de equipamento que deveriam estar em órbita poucos minutos mais tarde a velocidades tão altas, mais de um milhão de pessoas presenciaram o lançamento do gigantesco foguete Saturno V em Cabo Kennedy - e mais de um bilhão de pessoas em todo o planeta pela TV no dia 16 de Julho de 1969.

Como dissemos, uma vez no espaço, no vácuo sideral, a viagem é muito diferente: depois de terem saído da superfície terrestre e entrado em órbita, os astronautas da Apollo 11 ligaram os motores do terceiro estágio por alguns poucos minutos para então desligá-los e deixar a inércia levá-los em total silêncio e suavidade até a Lua, numa jornada de quase 4 dias. Descer na Lua requereu um pequeno motor para frenar uma pequena nave - o Módulo Lunar - e pousar suavemente no nosso satélite. Foi preciso um motor muito menor e muito mais simples para esta fase do vôo porque na Lua não há atmosfera e sua gravidade é 6 vezes menor do que a da Terra.

Outro aspecto interessante é sobre a tecnologia disponível nos anos 60. É importante saber que hoje em dia pouco ou quase nada mudou em relação à tecnologia utilizada na época no que tange aos motores de foguete. O que mudou muito foram os computadores e os aplicativos de software que servem para controle e navegação nesses voos. Mais interessante ainda é que os foguetes atuais, que utilizam a maioria da tecnologia dos anos 60, têm potência muito menor do que a do Saturno V que levou o homem à Lua. Questões de economia e prioridade de investimentos focaram em manter o voo tripulado nas cercanias da Terra. Aquilo que é nosso dia-a-dia tecnológico hoje estava sendo criado para o Programa Apollo nos anos 60, e estava então disponível apenas para o Programa Espacial, sendo transferido definitivamente para a indústria nos anos subseqüentes.

Nós fomos à Lua. Para quem quiser ver ou provar isso hoje, é na verdade exeqüível e até muito fácil: em 20 de Julho de 1969 Neil Armstrong instalou um espelho refletor de luz laser próximo ao local de pouso do Eagle (Módulo Lunar) no Mar da Tranqüilidade. Existem vários laboratórios no mundo com fontes de luz laser capazes de alcançar a Lua com um feixe coerente. Se este espelho estiver mesmo lá no local onde Armstrong e Aldrin dizem que pousaram, esta luz seria, se apontada para lá, refletida de volta à Terra e mostraria a distância conhecida da Terra à Lua. Pois bem, isto é feito milhares de vezes por dia (todos os dias, inclusive hoje, neste mesmo momento em que você está lendo este texto) exatamente como se esperava, apontando o laser para aquele local do pouso. Basta ir a um desses laboratórios e comprovar - ou melhor ainda, acessar os dados pela internet, esse mecanismo de comunicação global, fruto direto da exploração espacial dos anos 60.

Dario Sassi Thober
Diretor do Centro Wernher von Braun
Consultor do projeto especial “40 anos do Homem na Lua” da Globo News

Viemos em paz

Entre as missões da tripulação que pousou na Lua, estava a de instalar uma placa com uma mensagem em nome da humanidade.



Fonte: Especial Globo News

Primeiro episódio do especial “40 anos do homem na Lua”

Há 40 anos quase 1 bilhão de pessoas conferiram ao mesmo tempo algo que nunca havia acontecido na história. Um homem chegava pela primeira vez a um outro mundo, estava pisando na Lua. Neste primeiro episódio, você vai descobrir como foi possível a conquista do espaço e da Lua pelo homem. Entrevistamos os astronautas, engenheiros e chefes dessa missão. Veja abaixo a primeira reportagem deste especial.



Fonte: Especial Globo News

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Com chegada da Endeavour, Estação Orbital Internacional tem número recorde de astronautas



O ônibus espacial Endeavour chegou à Estação Orbital Internacional. A missão, que teve o lançamento adiado cinco vezes, tem como principal objetivo completar a instalação de um laboratório.

Fonte: Globo News

Nasa suspende voos de ônibus espaciais

A decisão valerá até que se descubra o que causou os problemas do lançamento da Endeavour, quando pedaços do revestimento do tanque de combustível se soltaram.



A Nasa decidiu suspender os próximos voos marcados para os ônibus espaciais. Na última quarta-feira, durante o lançamento da Endeavour, pedaços do revestimento do tanque de combustível se soltaram.

Segundo a Nasa, isso não compromete a missão atual, mas os próximos voos só acontecerão quando a causa do problema for determinada.

Fonte: Jornal Nacional

Alpinista faz 'brincadeira' e aciona resgate com helicóptero na Escócia

Multado por causar tumulto, Paul Manchester disse que foi tomado por 'euforia' e não queria pregar trote.

O alpinista Paul Manchester - Foto: Arquivo Pessoal

Um alpinista foi multado no equivalente a quase R$ 2 mil por uma "brincadeirinha" na sexta-feira passada (10) que colocou em marcha uma complexa operação de salvamento na Escócia.

Paul Manchester rabiscou a palavra "Help", ou "socorro" (foto abaixo), a quase mil metros de altitude, na neve que cobre o topo da montanha Slioch, perto de Loch Maree.

Foto: Alamy

O serviço de emergência local respondeu ao falso chamado, mobilizando uma equipe de salvamento a pé e um helicóptero que sobrevoou a área em busca de vítimas, a um custo equivalente a quase R$ 17 mil.

O mal-entendido foi desfeito quando o alpinista encontrou o resgate a meio caminho do topo da montanha.

A Justiça de Dingwall multou Paul Manchester em 600 libras esterlinas, ou quase R$ 2 mil, por causar tumulto no povoado.

Em declarações à imprensa local, o alpinista disse que não tinha intenção de pregar um trote no serviço de emergência e que jamais imaginaria que a mensagem poderia ser vista por alguém.

"Não havia intenção de trote. A euforia definitivamente contou. Não há muitos dias como aquele nas montanhas, de neve fresca e grossa", afirmou Manchester segundo o "The Press and Journal".

"É muito constrangedor e estou cheio de remorso. Não escalei nenhuma montanha desde então."

De acordo com o jornal, após o incidente o alpinista escreveu à equipe de resgate desculpando-se pelo incidente e doando 50 libras (cerca de R$ 160).

Uma nova doação de 2 mi llibras - cerca de R$ 6,4 mil - teria sido oferecida ao serviço de emergência, mas um porta-voz da equipe de resgate teria dito que seria "injustificável" aceitar o dinheiro.

Sublinhando o caos que poderia ter sido criado com a "loucura" de Manchester, um porta-voz do serviço teria sugerido que os recursos fossem direcionados para o hospício local, informou o jornal.

Fontes: BBC Brasil via Estadão.com.br / dailymail.co.uk

Achado corpo de empresário vítima de queda de helicóptero em Ubatuba

Policiais militares encontraram na quarta-feira em Ubatuba, litoral norte de São Paulo, as ossadas do empresário João Verdi e de sua mulher, Sônia Brasil Leite, que morreram em um acidente de helicóptero durante uma viagem entre Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro, e São José dos Campos, interior de São Paulo.

Verdi era presidente da empresa Avibras Aeroespacial, um das principais indústrias de equipamentos militares do Brasil. A companhia desenvolve equipamentos bélicos para as Forças Armadas e sistemas de comunicação com destinação militar. A aeronave desapareceu no dia 24 de janeiro de 2008.

Os destroços da aeronave foram encontrados por moradores locais na última terça-feira. Segundo a PM, o local onde o helicóptero caiu é uma região de mata fechada de difícil acesso. A equipe levou sete horas para chegar até os destroços.

Novas incursões serão feitas na mata para resgatar as peças de fuselagem do equipamento, para análise sobre as causas do acidente.

Fonte: Terra - Fotos: Reprodução/TV Vanguarda via VNews

Aeroporto de Maringá inicia em agosto operações com cargas internacionais

A previsão é para a primeira quinzena do mês que vem. Terminal teve investimento de cerca de R$ 4 milhões para adequações exigidas pela Receita Federal

O voo que deve inaugurar a unidade internacional de cargas do Aeroporto Silvio Name Junior (foto acima) está previsto para a segunda quinzena de agosto. Chegará de Miami e terá primeiramente frequencia quinzenal, mas com possibilidade de fazer a rota semanalmente. Cerca de R$ 90 milhões por mês devem ser movimentados.

Para ser elevado à categoria internacional o aeroporto passou por uma série de adequações, entre elas a construção de um Terminal de Cargas com toda a infraestrutura necessária para abrigar os órgãos federais e receber e enviar mercadorias.

O superientende do Porto Seco de Maringá e administrador do Terminal de Cargas, Marcos Capelazzi, explicou que que o espaço está pronto para receber voos internacionais de carga. O investimento foi de aproximadamente R$ 4 milhões para adequação exigida pela Receita Federal. Além disso, um equipamento francês avaliado em R$ 1 milhão com capacidade operacional de 14 toneladas foi adquirido e vai ser utilizado na carga e descarga das aeronaves.

Para realizar o serviço, o aeroporto deverá ainda ampliar a pista, que tem 2,1 quilômetros, para 3,6 quilômetros, e assim receber as grandes aeronaves que transportam cargas.

O Aeroporto de Maringá estava habilitado desde 2007 pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para o tráfego aéreo internacional de cargas.

Fonte: JM Online - Foto: maringa.pr.gov.br

Novo Terminal de Cargas do Aeroporto Pinto Martins (CE) deve começar a funcionar na segunda-feira

Novo Terminal de Cargas do Aeroporto Pinto Martins quase pronto para entrar em atividade

O Novo Terminal de Cargas do Aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza, no Ceará, atendeu a todos os requisitos exigidos pela Receita Federal e, neste sábado, receberá o posto da alfândega.

O novo terminal será edificado em uma área de aproximadamente nove mil metros quadrados, o que aumentará em dez vezes a capacidade de armazenamento e manuseio de cargas, de 500 toneladas para cinco mil toneladas ao ano.

O Terminal passará a ser área alfandegária, autorizada a operar com importação e exportação de mercadorias. As cargas domésticas continuarão sendo armazenadas nos galpões das próprias empresas transportadoras, já as cargas internacionais serão armazenadas exclusivamente no TECA, onde passam pela fiscalização da Receita Federal, Anvisa e Ministério da Agricultura.

Fonte: Portal Verdes Mares

PF e Anatel fecham rádio pirata que interferia na comunicação com o Aeroporto de Brasília

A Polícia Federal e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) fechou nesta quinta-feira uma rádio pirata que funcionava dentro de um sobrado em Santa Maria, no Distrito Federal. Mesmo funcionando, ninguém foi encontrado na emissora. De acordo com a Anatel, a rádio interferia na comunicação dos aviões com o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek.

- Ela estava atuando em uma faixa exclusiva da Aeronáutica. E desta forma, interferia no pouso e na decolagem dos voos - explica a delegada federal Andréia Albuquerque.

No local foram apreendidos equipamentos de transmissão e operação. A atividade clandestina de telecomunicações prevê multa de R$ 10 mil e detenção de dois a quatro anos.

Fonte: Bom Dia DF via O Globo

Infraero adota ação integrada para afastar aves do Aeroporto de Teresina

A Infraero, em parceria com entidades de Teresina (PI), definiu as ações contra o risco de incidentes envolvendo pássaros e aeronaves no Aeroporto de Teresina/Senador Petrônio Portela. A maior preocupação é com os urubus. Desde o ano passado foram registrados 16 casos de colisão na área do sítio aeroportuário.

Torre de Controle do Aeroporto de Teresina

Segundo a gerente de Operações da Infraero, Isabel Perci, a presença de urubus se deve a um lixão, situado a 4,5km na região oeste do aeroporto, no município de Timon. Um aterro também atrai aves para o aeroporto. Para resolver o problema, a Infraero desenvolve uma ação integrada com órgãos ligados ao meio ambiente e comunidade.

Em reunião realizada no aeroporto, ficou decidido que representantes da Prefeitura de Timon vão apresentar o projeto de transferência do lixão e adequação do aterro em agosto. O Ibama, também presente no encontro, será o órgão responsável por apresentar, num prazo de 60 dias, estudo para avaliar a possibilidade de remanejamento da fauna próxima ao aeroporto. O projeto contará com a participação de comunidades acadêmicas, Prefeitura de Timon e biólogos da Infraero.

Fonte: Mercado & Eventos - Foto: Vianey (PS8FAM)/vhfvmp.net

MP pede suspensão de obras no aeroporto de Guarulhos

O Ministério Público Estadual (MPE) e o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo ingressaram na Justiça com ação civil pública pedindo a suspensão imediata das obras de ampliação do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Grande São Paulo. A acusação sustenta que os estudos utilizados no pedido de licenciamento ambiental do terminal, o maior do País, contêm "falhas e vícios insanáveis". Procurada, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que não teria ontem como se manifestar sobre o assunto, por causa do horário.

A ação resulta de inquérito civil aberto em 2008 pela Promotoria do Meio Ambiente de Guarulhos. O laudo assinado pelo geógrafo Denis Dorighello Tomás diz que o "o processo de aprovação do EIA-Rima apresenta-se confuso, devido ao fato de não terem sido tratados em processos distintos o procedimento de obtenção de Licença de Operação das instalações existentes e o procedimento de obtenção de Licença Prévia da ampliação do aeroporto".

Outra irregularidade apontada pelo promotor Ricardo Manuel Castro e pelo procurador da República Matheus Baraldi Magnani diz respeito às alterações do projeto original de ampliação do aeroporto suprimida por inviabilidade técnica. Os promotores entendem que essa mudança exigia uma revisão de todo o licenciamento ambiental. "O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) apresentado pela Infraero e aprovado pelo Governo do Estado de São Paulo é, portanto, nulo de pleno direito", diz a ação.

O pedido assinala ainda que o EIA-Rima não traz uma única linha que justifique a ampliação de Cumbica. E classifica como "equivocadas" as áreas de influência direta e indireta consideradas no estudo. O governo federal considera a ampliação do aeroporto fundamental para atender à crescente demanda de passageiros no setor aéreo, sobretudo durante a Copa do Mundo de 2014. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado - Foto: Frederico Cavalcante

Polêmicas operações americanas em base militar no Equador chegam ao fim

O último voo antinarcóticos realizado hoje pelos Estados Unidos da base de operações avançadas (FOL, na sigla em inglês) em Manta, no Equador, marca o fim de sua polêmica atuação no país.

Após uma década de operações, a FOL será fechada antecipadamente, em cumprimento com a nova Constituição do Equador, que proíbe bases militares estrangeiras no território.

Martha Youth, chefe de imprensa da Embaixada, disse à agência Efe que o voo de hoje marcará sua retirada, para deixar as instalações nas mãos da Força Aérea Equatoriana (FAE), prevista para o dia 18 de setembro.

A presença americana em Manta teve mais opositores que defensores, pois uma série de denúncias foi apresentada contra as operações, entre as quais estão sua suposta participação no afundamento de navios com migrantes, segundo Marcos Martínez, presidente da Comissão de Assuntos Internacionais e de Segurança Pública da Comissão Legislativa.

O legislador disse à Efe que pediu ao presidente do Equador, Rafael Correa, que formasse uma comissão para investigar denúncias de violação de direitos humanos por soldados americanos.

Martínez lembrou que o acordo de facilidades determina como funções da FOL a "detecção, monitoração, rastreamento e controle de aeronaves em atividades ilegais de narcotráfico" e proíbe as interdições marítimas.

Nesse sentido, e baseado nas investigações em Manta e em dados da Procuradoria, indicou que "o acordo foi violado, pois tivemos interdições marítimas em águas territoriais equatorianas".

Martínez disse saber que a base no Equador contribuiu para a captura de "somente 80 toneladas em 10 anos" e isso em interdições marítimas, o que demonstra, além disso, um "resultado pobre".

Embora ainda estejam à espera de informações oficiais sobre os resultados das operações aéreas da FOL, o legislador duvidou que existam dados sobre na descoberta e captura de drogas, por isso, segundo sua opinião, "a FOL fracassou no propósito do acordo".

Segundo a Embaixada dos EUA, a FOL de Manta fez parte de uma cooperação internacional, que inclui uma dúzia de países, embora não tenha fornecido dados concretos sobre resultados da base no Equador.

Neste trabalho conjunto, com cerca de 5 mil voos de Manta, 1.758 toneladas de cocaína foram encontradas, que teriam um valor de aproximadamente US$ 35,1 bilhões se fossem comercializados e contribuiu para 3.011 detenções, desde 2000.

Recentemente, o ministro equatoriano de Defesa, Javier Ponce, disse que a base de Manta "é um episódio que tem algumas sombras em nosso país, que foi entregue sem benefícios" e que "o Equador nunca teve um controle direto sobre as informação geradas nas ações da base".

Afirmou ainda que os americanos não forneceram informação aos representantes equatorianos nos voos da base, já que os EUA não reconheciam a soberania de Quito além das 12 milhas.

"Não havia participação nos voos e simplesmente recebíamos a informação filtrada pelos EUA", explicou.

Domingo Paredes, diretor do Conselho Nacional de Controle de Substâncias Entorpecentes e Psicotrópicas do Equador, criticou o fato de que seu país não tenha obtido benefícios tecnológicos após a década de operações da FOL e descartou efeitos negativos de sua saída.

"Ao contrário, achamos que vamos construir melhores espaços de inteligência e informação, tanto em nível sul-americano, como latino-americano e dentro da Comunidade Andina (CAN)", disse à Efe, ao destacar o esforço de seu Governo para nacionalizar a política antidrogas.

Paredes lamentou que "esta avanço dos EUA também tenha servido para o controle das migrações", enquanto que, para Martínez, é uma "ingenuidade" acreditar que a FOL tinha somente o objetivo de controlar o narcotráfico.

"A base estava vinculada a uma visão geopolítica, cujo propósito fundamental era nos envolver na guerra com a Colômbia", disse.

Grupos de direitos humanos denunciaram que a FOL também foi usada para apoiar o Plano Colômbia, que combate o narcotráfico e a guerrilha do país.

Fonte: EFE via G1

Criada nova companhia aérea no Zimbabwe

Uma nova companhia aérea de baixo custo (low-cost) foi criada no Zimbabwe, com a recuperação da economia que se regista após de uma década de crise, soube-se na quinta-feira, em Harare.

A empresa, detida por um grupo de investidores locais, vai competir com a transportadora aérea nacional (Air Zimbabwe).

A nova companhia aérea, Fly Kumba, deverá começar as suas actividades em Setembro de 2009 e assegurará ligações domésticas e regionais, segundo os seus fundadores.

O director executivo da companhia aérea, Lloyd Muchaka, disse que a Fly Kumba foi concebida no modelo das companhias aéreas low-cost da Europa do resto do mundo, exprimindo a sua confiança neste segmento de mercado.

"Temos a intenção de nos tornar a companhia low-cost preferida do Zimbabwe, propondo tarifas mais baratas e oferecendo as melhores vantagens aos clientes, bem como um serviço de nível internacional", indicou.

De acordo com ele, os aviões já foram adquiridos, mas não precisou onde a Fly Kumba os comprou nem revelou quanto foi investido no projecto.

Contudo, Muchaka informou que a principal ligação para a companhia aérea será Harare-Joanesburgo, para cobrir os mais de três milhões de zimbabweanos que vivem e trabalham na África do Sul.

A isenção de visto entre a África do Sul e o Zimbabwe, introduzido há dois meses, aumentou igualmente as viagens entre os dois países vizinhos.

Até agora, a Air Zimbabwe, a companhia aérea de bandeira, era a única transportadora local do país, assegurando ligações domésticas, regionais e internacionais.

A economia do Zimbabwe começou a restabelecer-se depois da formação, em Fevereiro de 2009, de um Governo de coligação integrado pela ZANU-Frente Patriótica e o Movimento para a Mudança Democrática (MDC- oposição).

Fonte: Angola Press

British Airways anuncia promoção de passagens aéreas para 13 destinos europeus

A companhia British Airways lançou tarifas promocionais para bilhetes comprados até o dia 31 de agosto com destino a 13 cidades europeias.

Os voos, saindo do Rio ou de São Paulo, têm chegada ou escala no Terminal 5 do Aeroporto de Heathrow. Para a classe econômica (World Traveller), os preços começam em US$ 695, sem taxas, e, para a econômica superior (World Traveller Plus, com 20% mais espaço entre as poltronas e apenas 32 assentos), as passagens custam a partir de US$ 1.045.

A promoção vale para as cidades de Londres, Paris, Frankfurt, Munique, Zurique, Barcelona, Lisboa, Amsterdã, Porto, Madri, Bruxelas, Genebra e Roma.

Fonte: O Globo

Suprema Corte do Paquistão absolve ex-premiê de sequestro de avião

O ex-premiê do Paquistão, Nawaz Sharif, foi absolvido nesta sexta-feira das acusações de sequestrar o avião do general Pervez Musharraf em 1999. Sua absolvição libera o caminho para uma possível candidatura ao governo paquistanês.

A Suprema Corte definiu, em uma decisão unânime, que não havia provas para apoiar sua condenação. O porta-voz do ex-premiê, Sadiqul Farooq, disse que a absolvição define o último processo criminal vigente contra Sharif, o que possibilitaria uma nova candidatura política.

"Nós sabíamos que ele era inocente, mas a decisão judicial de hoje provou que ele havia sido condenado erradamente", disse Farooq. O ex-premiê sempre sustentou que sua condenação foi política.

Sharif foi banido do governo pelos militares após ser considerado culpado de sequestrar o avião de Musharraf, então chefe do Exército paquistanês. Ele decidiu destituir Musharraf do cargo no dia 12 de outubro de 1999 e não o deixou pousar na cidade de Karichi, após uma viagem do general ao exterior, temendo um golpe militar.

O Exército se revoltou e após assumir o poder, acusou Sharif de sequestro ao avião de Musharraf. Depois do incidente, o ex-premiê foi para o exílio na Arábia Saudita e só retornou ao Paquistão em 2007.

Outras acusações impediram a possibilidade de sua eleição a deputado em 2008, por ter sido condenado por crimes de corrupção e outros delitos em uma corte provincial. No entanto, em maio deste ano a Suprema Corte suspendeu a sentença que vetava os seus direitos políticos e de seu irmão, Shahbaz Sharif.

Sharif não faz nenhum segredo do desejo que voltar a ser primeiro-ministro do Paquistão, mas já afirmou que não quer adiantamento das eleições, previstas para 2013. O seu partido, a Liga Muçulmana do Paquistão-Nawaz (PML-N), foi o segundo mais votado nas eleições parlamentares do ano passado, atrás do partido do atual presidente, Asif Ali Zardari.

Fonte: Folha Online (com Associated Press)

Possíveis destroços de avião de brasileiro são encontrados

Equipes de buscas da Venezuela encontraram, nesta sexta-feira, possíveis destroços do monomotor que desapareceu no último dia 11 com um empresário brasileiro a bordo. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), a fuselagem está em um local de selva amazônica, de difícil acesso.

Região de Ilu Tepuy, na Venezuela, onde foram encontrados os destroços do avião

Por causa da localização, as equipes ainda não conseguiram chegar ao local e confirmar se o material encontrado é de fato do monomotor Beechcraft, que transportava o diretor Financeiro e de Relações com os Investidores da companhia Magnesita, Maurício Lustosa de Castro.

O avião, modelo BR-36 A Bonanza, levava o empresário de Miami para Belo Horizonte e desapareceu no espaço aéreo da Venezuela. A aeronave era pilotada por Alessandro Traugott Binder Morais.

O último contato feito pelo monomotor com o Centro de Controle Maiquetia, Venezuela, foi realizado por volta das 18h (horário de Brasília) do último sábado.

A FAB informou que mantém militares de sobreaviso em Boa Vista para ajudar nas buscas, se for preciso.

Fonte: Terra - Foto: Rescate.com

Equipes de busca da Venezuela encontram corpo de diretor da Magnesita

Foram encontrados na noite desta sexta-feira (17), na região de Ilu Tepuy, na Venezuela, os corpos do diretor da Magnesita Maurício Lustosa de Castro e do piloto Alessandro Traugott Binder Morais. O monomotor que levava os dois de Miami a Belo Horizonte estava desaparecido deste o último sábado.

Segundo informações de Pedro Salazar, oficial de buscas e salvamentos do Serviço Aéreo de Resgate da Venezuela, os corpos já foram localizados, mas por contas das péssimas condições climáticas da região, o resgate só deve ser feito no sábado (20), por volta das cinco, seis horas da manhã.

Todo o resgate deve ser feito por helicóptero, já que, segundo Pedro Salazar, não é possível chegar por terra até a região onde estão os corpos e os destroços do avião.

Procurada pela reportagem de O Tempo Online, a Magnesita, por meio de sua assessoria imprensa, informou que ainda não recebeu nenhum comunicado oficial sobre a morte de Maurício Lustosa de Castro e do piloto Alessandro Traugott Binder Morais.

Fonte: Larissa Nunes (Portal O Tempo)

TAM Aviação Executiva comemora liderança mundial na venda do Cessna Citation Mustang

A TAM Aviação Executiva acaba de ser informada pela sua parceira desde 1982, a fabricante de aviões Cessna Aircraft Company, de que passou a ser líder mundial (fora EUA) em vendas da aeronave Citation Mustang. Ao todo, a Cessna já entregou mais de 200 unidades desse modelo mundo afora, sendo que mais de 20 delas já estão voando no Brasil.

Na contabilização das vendas totais do modelo (incluindo as encomendas em carteira), a TAM Aviação Executiva já comercializou mais de 50 unidades, cerca de 10% das vendas do Mustang.

Para Leonardo Fiuza, diretor comercial da TAM Aviação Executiva, é uma satisfação liderar a comercialização de um modelo como esse. “Desde o início das vendas do Mustang no anúncio do projeto, em 2002, o Brasil já totaliza um número recorde de posições e lidera as vendas de uma aeronave moderna e eficiente”.

Certificado em mais de 50 países, o Mustang é o modelo básico da categoria de jatos executivos da Cessna. Trata-se de um jato bireator com capacidade para até seis ocupantes, ideal para os deslocamentos executivos no território brasileiro, com alcance de mais de 2.100 km, decolagem no peso máximo em pistas curtas de apenas 950 metros de comprimento e teto operacional de vôo de 41.000 pés, acima, portanto do tráfego aéreo pesado e do mau tempo.

A frota mundial do Mustang já acumula mais de 34.000 horas de voo, superando as expectativas de seus compradores com um design arrojado, tecnologia de ponta, segurança e, sobretudo, um baixo custo operacional devido ao eficiente consumo de combustível. O investimento para aquisição do jato é de aproximadamente US$ 2,9 milhões, preço na fábrica, ainda sem impostos

Além do Mustang, a TAM Aviação Executiva é também líder mundial (fora EUA) na venda de outro modelo da Cessna, o SkyCatcher, um monomotor a pistão, com alta tecnologia, ideal para quem quer aprender a voar ou quem é entusiasta da aviação.

Fonte: Aviação Brasil

Privatização do Galeão na gaveta

Prazo para definir concessão, custo eleitoral e resistência da Infraero adiam projeto

Mesmo com o apelo da Copa do Mundo de 2014 e a militância do governador do Rio, Sérgio Cabral, o Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) deverá continuar nas mãos da Infraero. Apesar do discurso oficial, fontes do governo já admitem que dificilmente tanto o Galeão quanto Viracopos (Campinas) serão privatizados na gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O principal entrave é a falta de tempo para fechar o modelo de concessão diante do calendário eleitoral em 2010. A modelagem teria de estar pronta ao menos seis meses antes do lançamento do edital para atender às exigências do Tribunal de Contas da União (TCU).

Até agora, afirmou um técnico, nada avançou nesse sentido. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) ainda está fechando uma regra geral aplicável a todos os aeroportos que venham a integrar a lista de privatizáveis. Previsto para ser apreciado pelo Conselho de Aviação Civil (Conac) - que se reúne duas vezes ao ano, em média - a concessão dos aeroportos ficou fora da pauta da reunião da semana passada e não há previsão de quando o assunto será apreciado.

Com a proximidade das eleições e o empenho de Lula em emplacar sua sucessora - a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff - o custo político de privatizar os aeroportos é outra dificuldade apontada pelos técnicos.

Embora o governo insista em usar o termo concessão, alegando que a União continuará dona dos aeroportos, na prática o conceito contraria interesses eleitorais - pois o PT tenta emplacar a pecha de privatista no PSDB - e da Infraero e seus 11 mil funcionários. A estatal insiste em continuar à frente dos 67 terminais mais importantes do país.

Há dez meses, o presidente Lula decidiu que os aeroportos seriam privatizados. O Conselho Nacional de Desestatização (CND), então, encaminhou uma resolução propondo a inclusão de Galeão e Viracopos no plano. Isso seria feito via decreto presidencial, mas até agora não houve decisão, destacou uma fonte do governo. A exceção é o aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN), que integra o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e será construído pela iniciativa privada.

Fonte: Geralda Doca (O Globo) via Blog do Noblat

Governo pode reduzir taxas para a aviação

O governo quer fazer uma revisão nas onze tarifas que incidem sobre as passagens aéreas para tentar unificá-las e, possivelmente, reduzi-las, o que poderia levar a uma diminuição do preço da passagem de avião para o consumidor. O estudo foi determinado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, que considera exagerada essa variedade de tributos.

De acordo com as companhias aéreas, em média, 40% do custo de uma passagem representa o pagamento de taxas aeroportuárias e impostos. Jobim disse que tem pressa em finalizar o estudo, mas não fixou prazos.

O dinheiro arrecadado com as onze tarifas hoje incidentes no custo das passagens aéreas é distribuído entre a Infraero, que administra os aeroportos, o Comando da Aeronáutica, que recebe recursos para o Fundo Aeronáutico e Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), a Secretaria de Finanças da Aeronáutica e o Tesouro Nacional. Somente este ano, até maio, o faturamento com tarifas aeroportuárias e de navegação aérea somou R$ 1,432 bilhão.

A tarifa que mais rendeu recursos ao governo foi a de embarque doméstico, pago pelos passageiros quando compram suas passagens: R$ 328,8 milhões. As taxas de embarque em voos internacionais renderam outros R$ 185,6 milhões.

As taxas de embarque doméstico e internacional são as únicas devidamente identificadas para os passageiros nos seus tíquetes de passagens. As demais são embutidas no preço do bilhete aéreo.

As taxas de embarque variam de acordo com o aeroporto em que o passageiro embarca. As mais caras, de aeroportos como Guarulhos, Congonhas, Brasília, Confins e Galeão, são de R$ 19,62. Como segunda categoria, no valor de R$ 15,42, estão as taxas cobradas nos aeroportos Santos Dumont e Pampulha. As mais baratas são de pequenos aeroportos no interior do País e podem chegar a R$ 8,01.

As taxas de embarque internacional variam de US$ 12 a US$ 36. Os valores das taxas de embarque não são reajustadas desde fevereiro de 2005, no caso das domésticas, e de fevereiro de 1994, no caso das internacionais, segundo a Infraero.

A segunda fonte de arrecadação de tarifas é a de armazenagem e capatazia, que somou R$ 316 milhões nos cinco primeiros meses deste ano. Além dessas três taxas, existem ainda outras embutidas no preço dos bilhetes, como a tarifa de pouso e permanência de aeronaves.

Durante a crise aérea, o governo tentou aumentar essas tarifas para descongestionar aeroportos que funcionavam como entroncamento de linhas aéreas (hubs), mas acabou apenas introduzindo outras formas de cobrança. As tarifas de pouso e permanência não são reajustadas desde agosto de 1997 e fevereiro de 1994, respectivamente. Há ainda a Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios à Navegação Aérea em Rota (TAN) doméstica e internacional, e a Tarifa de Uso das Comunicações e dos Auxílios Rádio e Visuais em Área Terminal de Tráfego Aéreo (PAT) nacional e internacional.

Fonte: Agência Estado via IG

MP investiga falta de espaço entre poltronas de avião

A Promotoria de Justiça do Consumidor da Capital instaurou inquéritos civis para investigar o espaço entre poltronas de aviões das companhias aéreas Gol e TAM. Segundo estudo da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a largura dos assentos é menor do que a largura entre os ombros da maioria dos passageiros e a distância do assento localizado à frente também é insuficiente para acomodação dos passageiros.

Os assentos para passageiros nas aeronaves causam desconforto e risco à saúde dos usuários, principalmente nas viagens longas. As empresas terão que apresentar esclarecimentos num prazo de 20 dias e encaminhar à Promotoria cópia das normas que usam para definir a distância entre os assentos.

Fonte: Agência Estado

Bioquerosene de pinhão manso poderá ser utilizado na aviação

A Embrapa Agroenergia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento realiza workshop “Aspectos Metodológicos da Análise de Ciclo de Vida e Impacto Social da Cultura do Pinhão Manso”, no dia 21 de julho (terça-feira), em Brasília/DF, evento que tem a parceria da Associação Brasileira de Produtores de Pinhão Manso, ABPPM, e a Yale University/USA.

No evento, estarão presentes pesquisadores de universidades e instituições de pesquisa e desenvolvimento, assim como produtores agrícolas e industriais representantes da cadeia produtiva de biodiesel de pinhão manso.

Estão programadas apresentações de trabalhos nesta cultura, realizados pelo Instituto Tamanduá e do projeto “Life Cycle and Social Impact Assessment of Jatropha curcas L. production in Brazil”, pela Yale University. Logo após, serão feitas discussões visando estabelecer o consenso referente aos procedimentos e metodologia a ser adotada, além da definição de parcerias para execução do projeto.

A Yale University está engajada na execução de projeto de pesquisa da Análise do Ciclo de Vida (LCA) e Impacto Social da Jatropha curcas L com potencial para sustentar programa de uso de bioquerosene de aviação da Boeing. O pano de fundo deste trabalho é avaliar a sustentabilidade de biocombustíveis para aviação, com foco no biodiesel de pinhão manso.

Os trabalhos serão executados, com duração de um ano, envolvem os atores da cadeia produtiva desta cultura. A etapa inicial contempla a coleta de dados para estabelecimento de uma "linha de base" com duração inicial de um ano. Para a realização desta etapa, a Yale University já tem os recursos assegurados, antecipa o Chefe de Pesquisa da Embrapa Agroenergia, Esdras Sundfeld.

“Imagina-se que um projeto desta natureza deva evoluir para um estudo de mais longo prazo entre 5 a 7 anos de duração, com dados coletados em 3 a 5 regiões produtoras, com diferentes arranjos produtivos” ressalta Sundfeld. Lembra ainda que a experiência de cultivo comercial de pinhão manso no Brasil é recente, não havendo empreendimentos comerciais com mais de três anos.

Assim, uma questão central para execução das atividades é o método que a Yale University propõe utilizar no trabalho e, especialmente, a estratégia de coleta de dados e a valoração de índices técnicos da cultura que sejam representativos da realidade atual e, também, do futuro quando a planta atingir a totalidade do potencial esperado.

Neste sentido, salienta o Chefe de Pesquisa, os principais produtos esperados deste workshop estão relacionados à definição de uma estratégia metodológica consistente para realização da LCA de pinhão manso, e as responsabilidades e comprometimento dos atores envolvidos - produtores agrícolas, empresas industriais, universidades e instituições de P&D - para a realização deste estudo. www.cnpae.embrapa.br.

Fonte: Portal Fator Brasil - Foto: divulgação

Aeroporto Santos Dumont será palco da Feira Nacional de Aviação Civil

Esta é uma boa oportunidade para quem gosta de aviação. Nos dias 24, 25 e 26 de julho, o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, recebe a Feira Nacional de Aviação Civil 2009. O objetivo da realização, que é gratuita, é proporcionar lazer, diversão e informação sobre esse segmento que encanta e desperta curiosidade.

Os visitantes conhecerão aeronaves antigas e históricas, além de máquinas modernas que povoam o imaginário dos apaixonados pela aviação. A Feira acontecerá no hangar do Terceiro Comando Aéreo Regional (III Comar), que funciona no complexo do Aeroporto Santos Dumont. A entrada será pela Praça Marechal Âncora 77, em frente à subida da Perimetral.

A curadoria técnica da Feira é da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), responsável por toda a programação relacionada à aviação civil. A organização do evento é da empresa brasileira Sator.

Fonte: Mercado & Eventos

Primeira análise dos destroços do voo AF 447 deve sair no fim do mês, diz polícia francesa

As primeiras conclusões das análises dos destroços do Airbus A330 da Air France, que caiu no oceano Atlântico quando fazia a rota do Rio de Janeiro a Paris no dia 31 de maio, serão divulgadas no fim deste mês. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (17) pela polícia francesa.

Carrinhos para bandejas de comida, pedaços de piso e coletes salva-vidas estão entre as 1.100 peças do avião que fazia o voo AF 447 encontradas em alto-mar após o acidente, que deixou 228 mortos.

O primeiro lote de 650 peças enviado à França pelas autoridades brasileiras chegou na quinta-feira (16) ao Centro de Exames Aeronáuticos de Toulouse. Um segundo lote de destroços com 450 peças do Airbus deve chegar à França no começo de agosto.

Segundo o general David Galtier, diretor do serviço de investigações da polícia francesa, no final de julho, os peritos devem entregar "elementos materiais interessantes" a partir dos quais serão elaboradas hipóteses para explicar o que causou o acidente.

Uma equipe francesa de 40 investigadores já começou a colher depoimentos de funcionários da Air France, da Airbus e de familiares das vítimas do voo AF 447.

Em 2000, quando caiu um Concorde ao norte de Paris, 2.500 pessoas prestaram declarações durante a investigação sobre o acidente. O inquérito durou dois anos.

Fonte: UOL Notícias (com informações da EFE)

Ato em homenagem às vítimas do voo 3054 reúne 400 pessoas em São Paulo

O ato ecumênico que lembrou as 199 vítimas do acidente com o voo JJ3054 da TAM, realizado onde a aeronave caiu, em frente à pista do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, reuniu cerca de 400 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar.

No local a Afavitam (Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ3054) inaugurou um monumento com uma placa em memória às vítimas sob a árvore que resistiu à tragédia. Também foram colocadas flores e fotografias junto ao monumento.

Um membro do Corpo de Bombeiros, que participou dos trabalhos de resgate após o acidente, participou da cerimônia lendo um poema escrito pelo irmão de uma das vítimas da tragédia. Uma bandeira do Brasil foi hasteada e o hino foi tocado pela orquestra da Polícia Militar. Representes da igreja católica, evangélica e da religião espírita fizeram orações.

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) e o secretário da Justiça do Estado, Luiz Antonio Guimarães Marrey, participaram da cerimônia. A associação não convidou nenhum representante da TAM.

Os manifestantes realizaram ainda um minuto de silêncio para lembrar o exato momento em que a tragédia ocorreu, próximo às 18h48, horário em que o avião caiu.

Mais cedo, dois protestos foram realizados no aeroporto de Congonhas em memória às vítimas.

Antes da cerimônia familiares decoraram os tapumes que ficam ao redor do local do acidente com fotos das vítimas, cartazes e flores.

Fonte: Marina Novaes (Folha Online)

Juiz manda Infraero indenizar atriz por agressão de mendiga


O juiz Marco Falcão Critsinelis, da 3º Juizado Especial Federal da Seção Judiciária do Rio de Janeiro, condenou a Infraero a indenizar a atriz Elizabeth Savalla em R$ 6 mil. Ela ingressou com a ação por ter sido agredida por uma mendiga no saguão do Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, em 2006. A empresa responsável pela administração dos principais aeroportos do País poderá recorrer da decisão.

O advogado da atriz, Lauro Schuch, afirmou que o objetivo da ação é questionar o serviço de segurança prestado pela Infraero, já que os passageiros pagam taxas aeroportuárias para embarcar. Segundo ele, a agressora sofria provavelmente de algum tipo de perturbação mental, carregava sacolas com latas e não recebeu nenhum tipo de atenção especial dos funcionários de Congonhas.

"Uma pessoa que carrega um carrinho de feira no saguão do aeroporto, sacolas e latas, chama a atenção. E não chamou a atenção de nenhum segurança do aeroporto", disse o advogado. "As taxas que são cobradas nos aeroportos são taxas absurdamente altíssimas. O debate está sendo bastante produtivo com relação à qualidade do serviço", completou.

Depois de ser agredida, Elizabeth foi amparada por outros passageiros que estavam no aeroporto e foi atendida em uma delegacia da polícia instalada em Congonhas.

O Terra entrou em contato com a assessoria da Infraero em Congonhas e aguarda uma posição da empresa.

Fonte: Terra

Familiares de vítimas de acidente da TAM fazem homenagens em Congonhas

Cerca de 150 pessoas, entre familiares e amigos das vítimas da tragédia com o Airbus da TAM, que completa dois anos nesta sexta-feira, realizaram dois atos em homenagem às vítimas. Os protestos ocorreram dentro do aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo. Na sequência, os manifestantes vão até o local da tragédia, um ponto em frente à pista do aeroporto, onde será realizado um ato ecumênico. Com cartazes, faixas e fotos dos parentes, os manifestantes pediram justiça e agilidade nas investigações das causas do acidente.

"Temos esperança que os responsáveis por essa tragédia sejam punidos e vão para cadeia. Nossa dor é eterna", disse Paulo Henrique Ferraz Velozo, 27, funcionário público que perdeu um casal de tios e dois primos pequenos.

Um dos atos foi realizado dentro do saguão, onde dois panos pretos foram estendidos em formato de um avião e estrelas com os nomes das 199 vítimas foram colocadas sobre os tecidos. Muitas das pessoas que estavam no aeroporto se emocionaram com o protesto.

Os manifestantes também distribuíram um manifesto onde diziam que a tragédia era anunciada, já que o aeroporto e a pista apresentavam problemas antes do dia do acidente.

Em frente ao guichê da TAM, os familiares e amigos das vítimas realizaram um minuto de de silêncio, que foi anunciado pelo sistema de som do terminal. Eles rezaram a oração do pai nosso em frente ao guichê.

Grande parte dos manifestantes vestia camisetas pretas com dizeres contra a Airbus, mesma fabricante de um outro avião, dessa vez da Air France, que caiu no oceano Atlântico, em 31 de maio, matando 228 pessoas. As camisetas tinham os desenhos dos modelos dos aviões envolvidos nos acidentes - A320 e A330 - e também uma lista com os acidentes pelo mundo envolvendo as aeronaves da fabricante.

No ato estava presente a empresária Sabrina Donatelli Bianchi, 39, que perdeu a irmã no acidente com o avião da TAM e também perdeu um amigo no voo 447, da Air France.

"Queremos que esse inquérito seja concluído e, acima de tudo, que as irregularidades apontadas sejam consertadas, para que tragédias como essa não aconteçam", disse Sabrina. Segundo a empresária, as famílias dos ocupantes nos dois acidentes estão em contato para a troca de informações.

Fonte: Folha Online

Desapropriações emperram memorial para vítimas do voo 3054 da TAM

A desapropriação de cinco imóveis no entorno do terreno antes ocupado pelo prédio da TAM Express, próximo ao aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo), emperra a construção de uma obra em memória das vítimas do voo 3054 da TAM, segundo alegou a Secretaria de Governo da prefeitura.

O prédio foi atingido há exatos dois anos pelo Airbus-A320 companhia aérea. A aeronave não conseguiu frear durante o pouso em Congonhas, atravessou a avenida Washington Luís e bateu contra o galpão, causando 199 mortes.

Em nota, a secretaria informou que os valores devidos aos proprietários dos imóveis já foram depositados e que a administração municipal aguarda a imissão de posse por parte da Justiça. "Os processos de desapropriação são demorados, pois envolvem avaliações técnicas, documentais e jurídicas, além de aceitação por parte dos proprietários", informa a nota.

Afora o impasse jurídico das desapropriações, ainda existe a definição sobre o que será construído no local.

Ainda em 2007, a prefeitura chegou a anunciar que pretendia construir uma praça de 8.500 metros quadrados em homenagem às vítimas do acidente no local. O projeto da praça dos Ipês Amarelos seria assinado pelo arquiteto Marcos Cartum e tinha inauguração prevista para 2008. A proposta, entretanto, não teve adesão dos parentes das vítimas e não foi adiante.

Em novembro de 2008, os representantes de parentes das famílias entregaram um anteprojeto elaborado pelo arquiteto Ruy Ohtake. Tratava-se de um memorial ambicioso e que ficou só no papel.

A nota da Secretaria de Governo da prefeitura informa que estuda vários projetos, mas não deixa claro se tem preferência por algum.

"Os projetos para o local têm sido estudados pela equipe técnica da prefeitura, uma vez que envolverão investimentos, manutenção e até mesmo a dimensão da área disponível, que será conhecida somente após o término das desapropriações para a instalação de equipamento público", informa o texto.

Fonte: Folha Online

Familiares de vítimas do acidente da TAM se preparam para homenagens em SP

Tragédia que deixou 199 mortos completa dois anos nesta sexta-feira (17).

Familiares de vítimas do acidente com o Airbus da TAM que deixou 199 mortos em 17 de julho de 2007 realizavam na manhã desta sexta-feira (17), quando se completam dois anos da tragédia, os preparativos para as homenagens. Eles pintavam de azul parte dos tapumes que ficam em volta ao local do acidente, onde foi prometida a construção de um memorial. Durante a tarde, os familiares pretendiam fazer uma manifestação no saguão do terminal – junto ao balcão do check-in da TAM – e em seguida, haveria um ato ecumênico novamente no espaço vazio deixado pelo acidente.

Fonte: G1 -Foto: Juliana Cardilli (G1)

Ônibus espacial Endeavour se acopla à Estação Espacial Internacional

Missão de 16 dias vai instalar último módulo de laboratório japonês.

Manobra foi realizada a 350 quilômetros da Terra e 27 mil km/h.

O ônibus espacial Endeavour, com sete astronautas a bordo, atracou ontem às 14h47 (horário de Brasília) na Estação Espacial Internacional (ISS), atualmente com seis tripulantes. É a primeira vez que se reúne uma tripulação de 13 astronautas no espaço.

A acoplagem ocorreu quando a Endeavour e a ISS sobrevoavam a costa norte da Austrália, a 27 mil km/h.

A missão STS-127 vai dedicar 16 dias a tarefas de manutenção da estação orbital. A ISS orbita a Terra a uma altura de 350 quilômetros.

Antes da acoplagem, ônibus espacial dá cambalhota de rotina para que equipe da ISS fotografe nave para posterior verificação de avarias

Ônibus espacial atraca na ISS às 14h47, horário de Brasília

Fonte: G1 (com informações da EFE) - Fotos: NASA

FAB reforça buscas a avião de executivo mineiro

O terceiro dia de buscas ao avião monomotor Beechcraft, modelo BE-36 A Bonanza, prefixo N354RA, em que viajavam os mineiros Maurício Lustosa de Castro, de 40 anos, diretor da Magnesita Refratários, e o empresário e piloto Alessandro Traugott Ninder Morais, de 28, voltou a ser prejudicado pelo mau tempo no Sudeste da Venezuela.

O Transmissor de Localização de Emergência (TLE), sistema acionado automaticamente quando o motor da aeronave tem uma parada brusca, continua emitindo sinais, que são captados pelo Centro de Coordenação de Salvamento (RCC) do Aeroporto Internacional de Maiquetia. Mas, segundo o oficial de salvamento venezuelando Marcos Rojos, somente pela manhã foi possível sobrevoar a área, já que à tarde a nebulosidade impediu os voos da equipe.

Nesta quinta-feira, 22 militares da Força Aérea Brasileira (FAB) vão reforçar as buscas. Um avião Bandeirantes SAR (Search And Recue) e um helicóptero H-60 Balck Hawk 8906 partem da base de Boa Vista, em Roraima, para sobrevoar uma área formada por uma cadeia de montanhas, no Parque Nacional Canaima. O avião brasileiro, além de contar com equipamentos que permitem capitar os sinais do TLE, leva uma equipe de seis observadores, um mecânico de vôo e piloto e copiloto.

O local de concentração das buscas na Venezuela, a 100 quilômetros da fronteira do Brasil, é uma região de difícil acesso, cercada por uma cadeia de montanhas, que dificulta o acesso de equipes terrestres. Um tio do piloto, que é instrutor de vôo, seguiu para o local em uma aeronave particular de pequeno porte, e também sobrevoa a área, numa busca pessoal.

Maurício Lustosa e Alessandro Morais partiram na manhã do sábado de Miami, nos Estados Unidos, com destino a Belo Horizonte, onde pretendiam chegar na madrugada do domingo. O piloto foi buscar o monomotor, ano 2004, adquirido pelo executivo.

Depois de uma escala, a aeronave seguia de Granada no Mar do Caribe, em direção a Boa Vista, onde faria mais uma parada de reabastecimento na noite do sábado. Porém, o monomotor desapareceu quando sobrevoava o Parque Nacional Canaima, sudeste da Venezuela. O último contato do piloto foi às 18h30, com o Centro de Controle Maiquetía.

Fonte: Landercy Hemerson (Estado de Minas) via Portal UAI