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sexta-feira, 7 de março de 2008
Infraero terá capital aberto, mas sob controle da União
Objetos de vítimas do vôo 3054 são entregues à polícia nesta sexta
Reivindicações
Dario Scott quer discutir também com o delegado Barbosa sobre as reivindicações feitas ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, para que funcionários do governo federal relacionados ao caso sejam liberados para dar depoimentos no inquérito que investiga o acidente sem que a Polícia Civil paulista tenha de expedir pedidos formais.
Também quer saber se vai ser possível ouvir os 23 minutos de diálogo na cabine do avião que foram suprimidos. "Foi constatado o lapso de 23 minutos nas conversas antes de alguém perguntar onde o avião estava, o que para nós é inviável e nos deixa com dúvida", afirmou. Outra preocupação de Scott e dos parentes das vítimas é conseguir ouvir o conteúdo completo da caixa-preta, não liberado pela Aeronáutica, mesmo que tenham de recorrer a autoridades aeronáuticas internacionais.
Avião da TAM aborta decolagem em SP
O problema aconteceu com o vôo 3055, que faria o trajeto entre São Paulo e Porto Alegre. Quando a aeronave já ganhava velocidade, apareceu uma luz no painel e o piloto decidiu abortar a decolagem.
Fonte: SPTV 2ª Edição (TV Globo - SP)
Teste de proficiência em inglês para pilotos
Comunicações radiotelefônicas entre pilotos de aeronaves, controladores de tráfego aéreo e operadores de estações aeronáuticas requerem o uso das fraseologias padronizadas e exigem facilidade para alcançar entendimento mútuo através do uso de habilidades lingüísticas apropriadas. Tendo em vista alcançar maior segurança na aviação civil, a Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), em seu Anexo 1, dita normas e requisitos com relação à proficiência lingüística de pilotos, controladores e operadores.
Sendo o Brasil um dos países-membros da OACI, cabe à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), como autoridade de aviação civil, a responsabilidade de avaliar e certificar pilotos de aviões e helicópteros. Para que tais pilotos comprovem proficiência lingüística, deverão se submeter a um teste de inglês, o Santos Dumont English Assessment.
ANAC - Rio de Janeiro (SEP) - telefone: (21) 2510-9333
ANAC - São Paulo (GER 4) - telefone: (11) 5033-5309
SKYLINE – telefones: (11) 4815-1984 e (11) 4815-2325
Comunicamos que as avaliações na GER 4, nos meses de fevereiro e março, ocorrerão nos seguintes períodos:
26/02 - 29/02
10/03 - 13/03
17/03 - 20/03
24/03 - 28/03
Saiba mais sobre o Santos Dumont English Assessment
quinta-feira, 6 de março de 2008
FAB investe R$60 milhões para modernizar tráfego aéreo
O novo sistema, quando estiver 100% em operação, notará imediatamente a perda de sinal do transponder. Além disso, o plano de vôo (que causou confusão entre pilotos e controladores, contribuindo para o acidente) será informado via texto. Esse upgrade tecnológico vai dobrar a capacidade de tráfego aéreo na região do Atlântico sob controle brasileiro – uma área que vai até a metade do caminho com a África. A distância entre as aeronaves cairá de 200km para 100km. “É muito comum o controle não autorizar a decolagem de um vôo internacional em Guarulhos por conta de congestionamento no meio do oceano”, explica o consultor de tráfego aéreo, Eno Siewerdt. “Vai melhorar muito.”
Atualmente, a comunicação na região se dá por rádio em alta freqüência (HF), que sofre muitas interferências, e é comum piloto e controlador ficarem mais de uma hora sem se comunicar. A modernização tecnológica está sendo feita em etapas, começando pelas áreas de controle menos complexas. Inicialmente, só o centro de controle de área ACC Atlântico (Recife), responsável por controlar o tráfego de aeronaves de todo o mundo sobre o Atlântico, estará equipado com um sistema de controle de tráfego por satélite, o ADS (Automatic Dependent Surveillance).
O ADS permite a troca automática de informação entre a cabine do avião e a mesa do controlador. Bastará que o transponder do avião esteja ligado para que o controlador saiba exatamente a localização do avião. Isso permitirá ao controlador visualizar de uma só vez todas as aeronaves que estão sobrevoando a região. O contato entre piloto e controlador passa a ser feito não mais por voz, mas por meio da troca de mensagens de texto, pelo CPDLC (Controller Pilot Datalink Communications). “É uma tecnologia 100% nacional”, explica o diretor de defesa da empresa Atech, Cláudio Carvas.
Para que todo o Atlântico Sul seja controlado por satélite, sistemas similares estão sendo instalados em Dacar, Cabo Verde, Ilhas Canárias, Johannesburgo e Santa Maria de Lisboa. O programa de modernização da FAB atinge 22 dos 29 centros de controle de aproximação (APPs), onde se encontram os radares, e os quatro centros de controle de área (ACC) nos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindactas) de Brasília, Curitiba, Recife e Manaus. Para esses centros, a modernização consiste apenas na atualização das estações de trabalho, com monitores de alta definição e tela de cristal líquido (após o acidente da Gol, os operadores reclamavam que as telas em preto-e-branco eram de difícil visualização), computadores potentes e outros equipamentos de comunicação.
Esses equipamentos funcionarão com um novo software. Ao todo, 130 estações de trabalho estão sendo modernizadas – a metade já está em operação. O restante deve ficar pronto até 2010. Para o presidente da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (Ciscea), coronel Carlos Aquino, a velocidade com que todo o sistema passará a funcionar por satélite (ADS), com transmissão de dados (CPDLC), dependerá de questões técnicas, operacionais e financeiras. “Mas o mundo está migrando para isso.”
TAM e Gol vão cancelar vôos em 4 cidades de médio porte
A Gol informou em nota que cancelará suas operações em São José do Rio Preto e Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, a partir do dia 25 deste mês. Já a TAM comunicou, também em nota, que deixará de operar vôos nas cidades de Caxias do Sul (RS) e Maringá (PR) após o dia 24.
No caso da Gol, a empresa afirmou que os cancelamentos se devem à baixa demanda e ao fato de que a companhia precisou cortar alguns vôos para se adequar à redução do número de slots no aeroporto de Congonhas (SP). A empresa operava, tanto a partir de Rio Preto quanto de Ribeirão Preto, dois vôos diários para São Paulo e mais um vôo diário entre Rio Preto e Cuiabá. A empresa informou que não vai demitir os funcionários nos aeroportos.
Já a TAM deixará de realizar dois vôos diários a partir Maringá, um ligando a cidade paranaense a Curitiba e o outro a São Paulo. A empresa não confirmou o número de operações feitas a partir de Caxias, mas pelo site é possível ver que há pelo menos um vôo direto que liga a cidade a São Paulo. A TAM operava essas rotas de tráfego moderado com os aviões Fokker 100, que têm cerca de 108 assentos. Mas a empresa devolveu todos os aviões desse modelo no fim do ano passado e agora opera as rotas domésticas com os Airbus A319 e A320 - com cerca de 140 e 180 assentos, respectivamente. A demanda em algumas desses destinos, portanto, não é suficiente para viabilizar operações rentáveis com as aeronaves maiores.
A desistência das companhias pode ser considerada um indício de que existem rotas viáveis para empresas aéreas que operam aviões menores. É justamente a oportunidade de assumir esse espaço no mercado que está sendo estudada pelo empresário americano David Neeleman, criador da JetBlue. Nos seus planos para criar uma companhia aérea brasileira, estão contemplados vôos diretos em cidades de médio e grande porte, que seriam realizados com jatos da Embraer. A fabricante nacional oferece jatos cujas capacidades variam de 70 a 122 lugares.
Fonte: Roberta Campassi (Valor Econômico, para o Valor Online)
Anac quer abrir espaço para outras companhias aéreas em Congonhas
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pretende rever os critérios de alocação de slots - espécie de vaga para pouso e decolagem - no Aeroporto de Congonhas para acomodar a entrada de uma nova companhia que venha a fazer frente ao duopólio TAM e Gol. "Nosso papel como órgão regulador é estimular a competição", disse ao Estado o diretor da Anac, Alexandre Gomes de Barros. "Não queremos favorecer nenhuma empresa, mas sim impedir a formação de cartel. Precisamos de mais competidores e é preciso haver oportunidade para se gerar mais competição.
"Com a redução do número de pousos e decolagens após o acidente do Airbus da TAM em Congonhas, a disputa pelo aeroporto mais movimentado do País ficou ainda mais acirrada. "Se uma nova empresa chegar hoje e solicitar slots em Congonhas ela poderá ter dificuldades. Mas com o passar do tempo, a cada troca de malha, podemos acomodar outros pedidos", afirmou Barros.
A Anac estuda mudar a lei para permitir a retomada rápida de slots que não estejam sendo utilizados. A idéia é coibir a prática na qual as companhias pedem mais slots do que necessitam - os chamados slots de gaveta. "Estamos trabalhando uma forma de contabilizar a regularidade e a pontualidade das companhias e vamos usar isso no julgamento de pedidos de renovação de horário", diz. "As empresas terão de ter índices mínimos. Caso contrário, perderão o slot.
"Barros explica que a Anac pode liberar ou não slots quatro vezes ao ano, a cada troca de malha nas mudanças de estação. "Nunca tivemos problema na hora de mudar essas malhas. Mas se houver demanda por uma terceira empresa, no momento da troca de malha será possível realocar alguns slots."
Segundo apurou a reportagem, o empresário americano David Neeleman, que se prepara para lançar sua empresa aérea no Brasil, já foi informado das novas diretrizes. Neeleman, que pretende investir US$ 200 milhões no País, é visto pelo governo como um empresário capaz de enfrentar o duopólio TAM e Gol-Varig, que tem mais de 90% do mercado.
Efeitos do duopólio
A Gol anunciou o cancelamento, a partir do dia 24, de duas rotas de Congonhas para o interior de São Paulo (Ribeirão Preto e São José do Rio Preto), que serão servidas apenas pela TAM. Coincidente, no mesmo dia a TAM deixará de voar para Maringá (PR) e Caxias do Sul (RS), deixando a Gol sozinha. O movimento das empresas está mobilizando políticos, que já enviaram ofícios à Anac e à Defesa, e fez reacender o debate em torno do duopólio. "É um movimento natural de acerto de rentabilidade", afirma o presidente do Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo, Respício do Espírito Santo. "Quando uma empresa sai de uma localidade, a sociedade chia. Mas não há nada a fazer. As companhias têm liberdade para voar e deixar de voar para onde quiserem, desde que não haja limitação de infra-estrutura."
Ainda que não estejam cometendo nenhuma ilegalidade, para o presidente do Núcleo de Estudos em Competição e Regulação do Transporte Aéreo (Nectar) do ITA, Alessandro Oliveira, a coincidência dos cancelamentos pode ser um "sinal de que elas estão coordenando estratégias". "O mercado está muito concentrado e é muito importante que o órgão regulador e o sistema de Defesa da Concorrência monitorem de perto esses sinais pois isso pode se tornar sistemático", afirma. "Até para ter argumentos para justificar a abertura de Congonhas para uma terceira empresa."
Fonte: Jornal O Estado de S.Paulo
Avião da TAM tem problema e suspende decolagem em Congonhas
Passageiros tiveram que trocar de aeronave para seguir viagem.
O vôo JJ 3055 interrompeu o procedimento de decolagem devido a um aviso de alta temperatura no sistema de refrigeração dos computadores de bordo.
Tarifas de pouso para aviões parados aumentam 500%
Gana recebe 2 aviões de combate chinês
Os dois aviões, construídos pela Sociedade Nacional Chinesa de Aero- Tecnologia, elevam para quatro o número de aparelhos de combate de fabrico chinês possuídos pela Força Aérea Ganense.
A entrega destes aviões de caça inscreve-se no quadro da retomada do aparelho presidencial em troca de quatro aviões de caça e dum simulador de voo.
O ministro ganense da Defesa, Kan-Dapaah, afirmou que a entrega destes aparelhos está conforme com a intenção do Governo de reforçar as capacidades operacionais da Força Aérea.
Confirmado uso de querosene em avião
Aeronave transportando quatro passageiros caiu logo após levantar vôo no domingo.
Um laudo da Aeronáutica confirmou nesta quinta-feira (6) que o combustível usado pelo monomotor que caiu na tarde de domingo (2) após decolar do Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, era querosene.
Segundo o manual de instalação e operação do motor da aeronave, o tanque deveria ter sido abastecido com gasolina de aviação (AVGAS). Quatro pessoas morreram no acidente.
O avião foi abastecido com 265 litros de querosene e o procedimento durou sete minutos. A nota fiscal da compra do combustível foi assinada pelo dono do avião, o empresário Joci Martins. No entanto, a polícia ainda não sabe o que teria levado Joci a abastecer o avião com o combustível errado.
Investigações
O delegado Carlos Augusto Nogueira, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), tenta descobrir quem eram as pessoas que participaram de um encontro de proprietários de aviões na Região Sul Fluminense, poucas horas antes do acidente. Ele quer saber se alguém passou uma informação errada de que o avião poderia voar algumas horas com querosene.
O policial disse que não tem dúvidas de que o responsável pela operação de abastecimento não foi o piloto, mas o empresário dono da aeronave. “Eu chego a conclusão que foi o senhor Joci. Pelas notas assinadas, pelos caminhões que tem escrito querosene, por todos os indícios, a empresa não está sendo responsabilizada”, disse o delegado.
Segundo o delegado, nos EUA, um avião do mesmo modelo também se acidentou por causa da troca do combustível. De acordo com informações da página da Agência Nacional de Aviação Civil na internet, Joci Martins teria faltado à prova para a retirada do brevê (permissão de pilotagem), em novembro do ano passado.
Fonte: G1
Avião pega fogo após pousar na Indonésia
Aeronave carregava diesel para a próvíncia de Papua.
As oito pessoas que estavam no avião saíram sem ferimentos.
Avião de carga Transall C-160NG, prefixo PK-VTQ, pertencente a empresa Manunggal Air, pegou fogo logo depois de pousar no aeroporto de Wamena (WMX/WAJW), às 9:20 (hora local) na manhã desta quinta-feira (06) na província de Papua, na Indonésia.
A aeronave, que carregava diesel, tinha oito pessoas a bordo e todos escaparam sem ferimentos, segundo a agência de notícias “Antara”.
Fonte: G1 - Foto: Reuters
quarta-feira, 5 de março de 2008
Avião cai no Oklahoma (EUA) e mata os cinco ocupantes
Funcionários são flagrados furtando malas em Cumbica (SP)
Fontes: UOL / G1
Manual alerta para os riscos de combustível errado em avião
Informação reforça teoria de que o acidente foi causado pelo uso de querosene.
Aeronave transportando quatro passageiros caiu logo após levantar vôo no domingo.
O manual de instalação e operação do motor da aeronave que caiu na tarde de domingo (2) após decolar do Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, alerta que o uso de combustível errado "vai resultar em danos ou na destruição do motor" e que isso ocorreria mais provavelmente na decolagem.
Segundo a polícia, a informação reforça a teoria de que o acidente foi causado pelo uso de querosene em vez de gasolina, que é o combustível recomendado pelo fabricante. O documento é entregue ao proprietário no momento da compra da aeronave.O avião foi abastecido com 265 litros de querosene e o procedimento durou sete minutos. A nota fiscal da compra do combustível foi assinada pelo dono do avião, o empresário Joci Martins. No entanto, a polícia ainda não sabe o que teria levado Joci a abastecer o avião com o combustível errado.
Investigações
O delegado Carlos Augusto Nogueira, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), tenta descobrir quem eram as pessoas que participaram de um encontro de proprietários de aviões na Região Sul Fluminense, poucas horas antes do acidente. Ele quer saber se alguém passou uma informação errada de que o avião poderia voar algumas horas com querosene.
O policial disse que não tem dúvidas de que o responsável pela operação de abastecimento não foi o piloto, mas o empresário dono da aeronave. “Eu chego a conclusão que foi o senhor Joci. Pelas notas assinadas, pelos caminhões que tem escrito querosene, por todos os indícios, a empresa não está sendo responsabilizada”, disse o delegado.
O representante técnico da empresa que fabricou o motor do avião prestou depoimento na tarde desta quarta-feira (5) na delegacia. Os relatos ainda não foram divulgados.
O delegado informou ainda que, nos Estados Unidos, um avião do mesmo modelo também se acidentou por causa da troca do combustível. De acordo com informações da página da Agência Nacional de Aviação Civil na internet, Joci Martins teria faltado à prova para a retirada do brevê (permissão de pilotagem), em novembro do ano passado.
Fontes: G1 / RJTV 2ª Edição (TV Globo RJ)
Infraero quer que aviões permaneçam pelo menos 45 minutos em solo entre pouso e decolagem
Na verdade nossa proposta é mais realista, pois é praticamente impossível pousar e decolar de Guarulhos em 20 minutos, disse o diretor de operações da Infraero, o tenente brigadeiro do ar Cleonilson Nicácio Silva.
Na prática, afirma a estatal, não haverá redução no número de vôos, mas no índice de atrasos. O vôo será o mesmo. O que mudaria seria o quadro de horários das empresas, afirma o presidente da Infraero, Sérgio Gaudenzi.
A idéia foi levantada durante o anúncio dos resultados da Operação Verão da estatal, criada para minimizar problemas como os ocorridos em 2006 durante a alta temporada 2007/08, encerrada no último dia 1º.
Segundo Gaudenzi, o trabalho do Núcleo de Acompanhamento e Gestão Operacional, que comandou a Operação Verão, vai continuar. Ele afirma que a intenção é implementar um grande sistema integrado de informações nos principais aeroportos, para reduzir os transtornos aos passageiros. Segurança, pontualidade e regularidade. A prioridade é o passageiro, acrescentou.
A proposta de impor um tempo mínimo de solo às aeronaves foi apresentada pela Infraero ao Ministério da Defesa e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O intervalo de 45 minutos valeria para os aeroportos de Guarulhos (SP), Galeão (RJ) e Brasília (SP). Teriam limite mínimo de 40 minutos as operações de solo em Congonhas (SP), Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Campinas (SP), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Recife (PE), Confins (MG), Fortaleza (CE), Belém (PA) e Manaus (AM).
Nos demais aeroportos operados pela companhia no país, o tempo mínimo de permanência dos aviões em solo seria de 30 minutos.
Outra sugestão encaminhada pela estatal é para que seja realizado um estudo para a flexibilização das operações de check in, e a transformação dos Núcleos de Acompanhamento regionais em Centros de Operações. Os primeiros que receberiam esses centros seriam os aeroportos de Guarulhos, Galeão e Brasília. Eles seriam equipados com sistemas eletrônicos integrados que permitiriam o rápido gerenciamento de qualquer problema nas operações. Segundo a Infraero, esses centros devem estar já em funcionamento em 2009.
Fonte: José Sergio Osse (Valor Online)
Piloto não será punido por pouso que quase virou desastre, diz jornal
Imagens mostram o momento do susto.
Apesar da discussão sobre a segurança de vôo sob condições climáticas extremas, a empresa aérea Lufthansa afirmou que não vai fazer qualquer advertência ao piloto responsável pela aeronave que quase se acidentou em Hamburgo, na Alemanha.
"Não existe nenhuma razão para isso", disse um porta-voz da companhia, segundo o jornal suíço "NZZ". Tanto o piloto quanto a co-piloto, uma garota de 24 anos, controlaram a situação emergencial bem, afirmou a Lufthansa nesta quarta-feira (5).
Segundo a empresa, não existe qualquer sinal de que uma pista de aterrissagem seria melhor do que a outra -possibilidade sugerida por especialistas após constatarem que a pista usada pelo piloto deste vôo estava com muito vento lateral no momento do pouso.
Entenda o caso
Um avião Airbus A320 da companhia Lufthansa não conseguiu pousar na primeira tentativa no aeroporto de Hamburgo, na Alemanha, devido aos fortes ventos na região.
A Alemanha, como outros países do centro europeu, sofreu no último fim de semana com o mau tempo.
O avião estava com 137 pessoas a bordo e vinha de Munique, também na Alemanha. O piloto conseguiu fazer o pouso cerca de 15 minutos depois com segurança no mesmo aeroporto. A aeronave sofreu apenas pequenas avarias.
Greve na Alemanha paralisa aeroportos e cancela 140 vôos
Desde o início da manhã desta quarta-feira, abandonaram seus postos de trabalho os responsáveis dos serviços de bagagens dos aeroportos de Frankfurt, Düsseldorf, Munique, Colônia e Hamburgo, entre outros, onde os passageiros ficaram impossibilitados de entregar ou receber suas malas.
"Os serviços de bagagens não estão operando", afirmou Peter Büddicker, porta-voz do sindicato alemão de serviços públicos Ver.di., que disse que no aeroporto de Dortmund o pessoal de terra responsável por fornecer combustível aos aviões e por limpar as pistas também parou.
Você embarcaria neste avião?
Fonte: Airfleets.net - Foto: Leo Remmel
Rússia venderá ao Irã 100 aviões
Uma delegação desta empresa visitou a semana passada Teerã onde firmou um memorando de intenções com fins ao possível fornecimento de 100 aviões de passageiros russos ao Irã, disse a fonte.
O avião mais moderno é o Tu-204-100E, uma versão modernizada do básico Tu-204, "corresponde plenamente às normas russas (AP-25) e internacionais (JAR-25)" que são aplicadas aos aparelhos modernos, indicou a fonte.
Destinado a cobrir rotas de médio alcance, é considerado o equivalente russo do Boeing-757 americano.
Há pouco cinco aviões deste tipo comprou Cuba.
Fonte: Pravda
terça-feira, 4 de março de 2008
Líder do PSDB denuncia esquema de transporte ilegal de armas do Brasil para Venezuela
De acordo com um artigo publicado no site da empresa, os tipos de armas são desconhecidos, mas é possível estimá-las entre 50 mil e 70 mil unidades nos quatro carregamentos, que devem ser entregues diretamente no Palácio de Miraflores, sede do governo de Hugo Chávez.
"Em um país onde as forças armadas e a polícia já estão bem-equipadas, essas armas só podem ter um uso; armar partidários civis do atual regime, que utilizá-las sobre a oposição em um confronto violento esperado que poderia se degenerar em uma guerra civil", diz o texto.
Após o discurso de Arthur Virgílio, senadores pediram que o Ministério da Defesa brasileiro dê explicações a respeito das denúncias.
Co-piloto comandava avião na hora do pouso na Alemanha, diz jornal
Imagens mostram o momento do susto.
O avião da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo, quase virou durante a aterrissagem, ao enfrentar rajadas de vento de 120 km/h. Na segunda-feira a imprensa reproduziu várias vezes as imagens da espetacular manobra. Veja ao lado imagens do momento do susto.
Segundo o jornal, essa é a explicação para o fato de o comandante, Oliver A., de 39 anos, ter usado a palavra "nós" ao descrever como o avião conseguiu pousar.
Texto disponível no site do "Bild" diz: "Agora se descobre o motivo da modéstia do piloto, que trabalha há 17 anos na Luftansa e é comandante há seis. Ele não estava pilotando a aeronave. Ele não estava no comando nos minutos de tensão. O Bild.de descobriu: quem pilotava o Airbus era sua jovem co-piloto".
O episódio ocorreu no último sábado, quando um Airbus 320 da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo e que havia saído de Munique, tentava pousar no aeroporto.
Empresário mandou abastecer avião que caiu, diz polícia
A polícia acredita que o empresário Joci Martins, de 77 anos, dono do monomotor que caiu na Barra da Tijuca, no Rio, no domingo, foi o responsável pelo abastecimento do avião. A troca do combustível (querosene por gasolina) é apontada como a principal causa do acidente, que deixou quatro mortos, incluindo Martins. "Quem abre e quem lacra o tanque do combustível é o responsável pela aeronave. Inclusive o combustível é negociado antes do abastecimento", afirmou o delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto, titular da 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca). O empresário assinou a nota fiscal que atesta que o aparelho movido a gasolina foi abastecido com querosene.
Pinto voltou a descartar qualquer responsabilidade de o funcionário do posto BR que abasteceu o avião ter sido orientado por Martins. Apesar da responsabilidade pelo abastecimento ser do comandante Francisco Carlos Xavier Tolla, de 65 anos, a polícia afirma que ele pode não ter presenciado a operação e estaria na torre de controle entregando o plano de vôo, enquanto o empresário orientava o empregado a abastecer o monomotor.
O delegado afirmou ainda que Martins poderia ser inexperiente em aviação. "Descobrimos que o documento apresentado como brevê é, na verdade, o Certificado de Capacidade Física, que atesta apenas que a pessoa está apta, fisicamente, para o exame de piloto. Vamos investigar junto à Aeronáutica se ele possuía o brevê e quantas horas de vôo ele tinha", disse.
Pinto ressaltou que aguardará os laudos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) e do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) para se pronunciar, definitivamente, sobre a causa do desastre. "As transcrições dos diálogos da torre de controle de Jacarepaguá com o comandante já estão prontas, mas ainda dependemos da liberação da Aeronáutica para obtermos acesso", disse.
Fontes: G1 / Agência Estado
Mulher de 24 anos pode ser a 'heroína'' de pouso na Alemanha
O Airbus A320 não conseguiu pousar na primeira tentativa, no aeroporto de Hamburgo.
Imagens mostram o momento do susto.
Uma mulher de 24 anos pode ter sido a "heroína" da espetacular manobra que evitou uma catástrofe aérea na Alemanha no último sábado. O avião da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo, quase virou durante a aterrissagem, ao enfrentar rajadas de vento de 120 km/h.
Segundo o jornal "Bild", seria a co-piloto, identificada como Maxi J., quem liderava os comandos da aeronave no momento do pouso.
A informação acrescenta outro elemento de confusão ao caso, do qual especialistas de Segurança Aérea da Alemanha e do aeroporto de Hamburgo analisam ainda possíveis responsabilidades de um episódio que poderia ter terminado em uma tragédia.
Na segunda-feira a imprensa reproduziu várias vezes as imagens da espetacular manobra e falou da coragem do piloto, Oliver A. de 39 anos, enquanto especialistas avaliavam que ele talvez tivesse agido com certa imprudência.
Segundo fontes, o piloto podia escolher entre duas pistas, uma das quais estava melhor preservada contra o vento lateral, mas optou pela mais exposta.
O aeroporto de Hamburgo, onde ocorreu o incidente, constatou que o piloto havia sido informado pela torre de controle da situação meteorológica.
Entenda o caso
O episódio ocorreu no último sábado, quando um Airbus 320 da Lufthansa, com 131 passageiros a bordo e que havia saído de Munique, tentava pousar no aeroporto.
Na hora da aterrissagem, após vários desvios no ar, uma rajada de vento de mais de 120 km/h quase deslocou a aeronave para fora da pista. A asa esquerda do aparelho ficou danificada ao tocar o solo.
Após consertar a rota, o piloto - ou a co-piloto - optou por arremeter para fazer o pouso em uma segunda tentativa, desta vez na pista mais protegida.
O incidente ocorreu em pleno ciclone "Emma", que já matou 15 pessoas em toda a Europa e de cuja violência tinham advertido com grande ênfase os serviços meteorológicos.
Desde sexta-feira passada havia em toda a Alemanha alarme não só em aeroportos, mas também em ferrovias e no tráfego marítimo.
Os serviços meteorológicos tinham emitido alerta máximo perante o temor de que o temporal adquirisse as proporções do furacão "Kyrill" que, em 2007, matou 47 pessoas em toda a Europa.
Fonte: G1
Polícia investiga se piloto de avião que caiu tinha brevê
Transcrição da conversa entre piloto e torre será entregue à polícia nesta terça (4).
Assinatura era do dono
A assinatura da nota fiscal do combustível usado para abastecer o avião é do dono do avião, Joci Martins. O delegado da 16ª DP informou também que o responsável pelo abastecimento da aeronave prestou depoimento na tarde de segunda (3).
Em nota oficial, a fabricante do avião, Cirrus Brasil lamentou o acidente e informou que o avião é movido por motor a pistão e foi certificado para operar com gasolina de aviação conhecida como AVGAS. A empresa esclareceu que "do fabricante e sua revenda cabe tão somente fornecer aos proprietários das aeronaves os manuais correspondentes, bem como toda a documentação técnica e legal pertinente, ficando a cargo do piloto o cumprimento das normas técnicas previstas nos referidos manuais".
Vistoria e o aeroporto
Peritos da Aeronáutica fizeram uma vistoria no local da queda na segunda-feira. Um laudo preliminar deve sair em dez dias.
No Aeroporto de Jacarepaguá, somente pousam aviões de pequeno porte e helicópteros. Na década de 40, era apenas um campo para pouso. A pista oficial foi inaugurada nos anos 60, quando não existiam construções ao redor. A área se transformou numas das mais populosas da cidade.
Fonte: G1 / TV Globo
Acidente aéreo no Iraque causa morte de sete soldados iraquianos e um dos EUA
O nome das vítimas não foi informado.
Segundo um comunicado do comando militar americano, as equipes de salvamento encontraram os destroços do helicóptero MI-17 de fabricação russa, desaparecido na segunda-feira, e não encontraram com vida nenhum dos oito tripulantes.
A nota, que não identifica as vítimas, afirma que foi perdido o contato com o aparelho há dois dias, às 14h40 local.
O comunicado também não explica em que tipo de operação participavam as vítimas fatais quando o MI-17 caiu.
As causas do acidente estão sendo investigadas, mas o Governo local de Salah ad-Din informou horas antes que o acidente tinha ocorrido devido a uma tempestade de areia.
Segundo estas últimas fontes, o acidente ocorreu no norte da cidade de Baiji, 170 quilômetros ao norte de Bagdá.
Infraero quer elevar tempo de aviões no solo entre vôos
O presidente da estatal quer que a Defesa determine tempos “mais realistas” de permanência dos aviões nos pátios dos aeroportos. Se o ministério encampar a proposta, as companhias terão de rever os horários dos vôos que operam. Gaudenzi deu o exemplo do Aeroporto de Guarulhos. Grande parte das empresas estima tempo de permanência em solo, entre um trecho e outro, em 20 minutos. “É impossível desembarcar e embarcar passageiros em Guarulhos em 20 minutos. Nossa proposta é de que o tempo de permanência seja de 45 minutos. O quadro de horário vai mudar e o passageiro não precisará mais chegar ao aeroporto contando com um horário fictício.” O diretor de Operações da Infraero, brigadeiro Cleonilson Nicácio Silva, disse que 56% dos atrasos em Guarulhos são motivados por atrasos anteriores do avião, que causam um efeito cascata.
Pela proposta da Infraero, além de Guarulhos, Brasília e do Galeão, no Rio, teriam tempo de permanência em solo de 45 minutos. Congonhas tem tempo mínimo de permanência definido por portaria da Defesa em 40 minutos, o que seria mantido. Outros dez aeroportos, incluindo os de Campinas, Belo Horizonte e Recife, também teriam tempo de permanência de 40 minutos e para os demais, de menor movimento, o tempo seria de 30 minutos.
Gaudenzi ainda comemorou a redução dos atrasos na Operação Verão, de 21 de dezembro a 29 de fevereiro. A média de atrasos de mais de uma hora em fevereiro foi de 7,25% dos vôos. Em novembro do ano passado, foram 11,26%; em dezembro, houve 14,63%. No mês de janeiro, o índice foi de 10,57%. A Ocean Air foi a empresa com maior proporção de atrasos. Chegou a 38,15% dos vôos em janeiro e caiu para 17,7% em fevereiro. A TAM teve o melhor índice, 4,72% em fevereiro.
segunda-feira, 3 de março de 2008
Todos ficaram em silêncio, diz passageiro após susto na Alemanha
Os pilotos do avião que enfrentou uma forte ventania enquanto tentava pousar no fim de semana foram elogiados por terem conseguido evitar um acidente. O Airbus A320 da companhia Lufthansa não conseguiu pousar na primeira tentativa no aeroporto de Hamburgo, na Alemanha, devido aos fortes ventos na região.
Segundo um porta-voz da Lufthansa, os pilotos fizeram “uma manobra absolutamente profissional”. Segundo ele, a situação era perigosa e as pessoas ficaram muito assustadas, mas nenhum dos 131 passageiros sofreu qualquer tipo de ferimento.
Uma outra porta-voz, Claudia Lange, disse à agência de notícias Bloomberg que a asa esquerda da aeronave chegou a tocar o solo durante a tentativa de vôo. A aeronave, segundo os porta-vozes, voltou a voar no mesmo fim de semana, após alguns reparos.
“É muito difícil de descrever – foi tudo muito rápido”, disse Hansi Kuepper, um dos passageiros, a uma rede de TV local, segundo o jornal britânico “The Times”. Segundo o passageiro, o avião ficou em silêncio por vários minutos após o incidente.
O departamento alemão de aviação investiga os motivos pelos quais a pista de pouso estava sendo usada mesmo com o mau tempo. Por todo o país, vários vôos foram cancelados ou desviados por conta do clima.
A Alemanha, como outros países do centro europeu, sofreu no fim de semana com o mau tempo.
O avião estava com 137 pessoas a bordo e vinha de Munique, também na Alemanha. O piloto conseguiu fazer o pouso cerca de 15 minutos depois com segurança no mesmo aeroporto. A aeronave sofreu apenas pequenas avarias.
Fonte: G1
Homem morre em queda de ultraleve no Sul de SC
Alceu Luiz Meschke, 49 anos, morreu na manhã desta segunda-feira após a queda do ultraleve que pilotava no Balneário do Camacho, em Jaguaruna, no Litoral Sul de Santa Catarina.
O piloto e empresário de Itajaí saiu de Itapema com destino ao Chuí, no Rio Grande do Sul, mas a viagem foi interrompida depois que a asa esquerda soltou-se e fez a aeronave cair.
O acidente aconteceu por volta das 11h30min. O ultraleve de Meschke havia decolado às 8h junto com outras duas aeronaves com mais três amigos. O grupo fez uma rápida parada em Imbituba e retomou a viagem, mas não havia previsão de quando chegariam a Chuí.
Quando sobrevoava o Balneário Camacho, o ultraleve do empresário perdeu a asa esquerda e ficou desgovernado. A queda aconteceu em poucos segundos e foi testemunhada por dois salva-vidas que estavam a menos de 100 metros do local do acidente.
O choque foi tão violento que o corpo de Meschke ficou mutilado e praticamente irreconhecível. O ultraleve, modelo Mistral 582, caiu sobre uma duna nas proximidades de dois postes de energia elétrica e bem no meio de um dos principais acessos de banhistas.
No entanto, além da dupla de salva-vidas, não havia mais ninguém na praia. Após o acidente, centenas de moradores foram até o local para observar os destroços da aeronave.
Uma hora depois do acidente, Flávio Neves, que pilotava um dos outros dois ultraleves, desceu na praia. Sem se comunicar com o companheiro há bastante tempo, ele retornou para descobrir o que havia acontecido e soube da tragédia.
Peritos da Polícia Civil estiveram no local para iniciar as investigações. De acordo com Alcides Meschkes, o irmão Alceu pilotava o ultraleve havia dois anos.
O corpo do empresário, casado, pai de três filhos e proprietário de uma revenda de caminhões em Itajaí, será levado para Nova Trento, onde será enterrado amanhã.
Petrobras encontra caixa preta de helicóptero
Delegado afirma que avião abasteceu com combustível trocado
Segundo ele, notas fiscais comprovam o uso de querosene.
Aparato parecido com uma caixa-preta será levado para Washington.
O delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca), teve acesso às notas fiscais da compra do combustível que abasteceu o avião Cirrus que caiu na Barra, Zona Oeste do Rio, domingo (2), matando as quatro pessoas que estavam a bordo.
Segundo ele, a aeronave recebeu querosene em vez de gasolina, mas ainda é cedo para afirmar se isso foi a causa do acidente.
Segundo explicou a assessoria da Infraero, o querosene só é utilizado em aeronaves que têm turbina.
Nogueira disse ainda que a compra do combustível, normalmente, é negociada pelo próprio piloto da aeronave que escolhe o melhor preço para a empresa. O valor pago foi de quase R$ 1 mil. A empresa escolhida para abastecer foi a Petrobras.
A BR Distribuidora divulgou nota afirmando que é apenas a fornecedora de combustível para o aeroporto, cabendo a outra empresa, Avijet Comércio de Combustíveis Ltda., a venda direta e o abastecimento dentro do aeroporto.
O G1 tenta contato com a Avijet, mas até o momento não conseguiu.
Abastecimento
O delegado afirma que é comum os pilotos acompanharem o abastecimento, e que consta uma assinatura no documento de compra como sendo do piloto, mas só a perícia vai confirmar.
O superintendente da Infraero, Luiz Fernando Marques, disse que o piloto acompanha o abastecimento nas aeronaves de pequeno porte e, neste caso, teria como verificar o erro.
“Ele confere a litragem e até pelo preço sabe se é querosene ou gasolina. A gasolina é o dobro do valor do querosene”, disse Marques que não soube dizer se uma aeronave que deveria ser abastecida com gasolina conseguiria voar com querosene.
Segundo ele, quando o avião pousou vindo de Barra do Piraí, no Sul Fluminense, não foi relatado à torre nenhum tipo de falha ou reclamação por parte do piloto.
Perícia no local
O delegado participou, na manhã desta segunda-feira, de perícia no local do acidente. O trabalho foi feito por técnicos do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes de Aeronaves (Seripa) que recolheram um cilindro que tem um dispositivo de segurança parecido com um pára-quedas, acionado quando o motor falha. Nogueira informou que o dispositivo foi acionado. Resta saber se antes ou depois do acidente.
Por ser uma aeronave pequena, o monomotor não tem caixa-preta, e sim um aparato chamado TDU que será encaminhado na terça-feira (4) para Washington, nos Estados Unidos, para análise.
Desde domingo (2), Nogueira ouve testemunhas e técnicos sobre o caso. Ele acredita que antes de cair, o piloto tenha escolhido um local pouco habitado.
“No meu ponto de vista, ele escolheu um local que não fosse causar danos às pessoas. Houve uma manobra até radical no momento do choque.”, disse Nogueira.
Conversa entre torre e piloto durou cerca de 1h20
Será feita nesta segunda-feira (3) a transcrição do diálogo entre o piloto do avião que caiu na manhã de domingo (2) na Barra da Tijuca, Zona Oeste, e a torre do Aeroporto de Jacarepaguá, de onde a aeronave partiu.
Segundo o superintendente do Aeroporto de Jacarepaguá, Luiz Fernando Marques, esse é um trabalho técnico e consiste, basicamente, em passar para o papel o que está na fita.
"Esse é um serviço meticuloso. É importante que isso saia correto. Tão logo esteja pronto, vamos fornecer as informações para o Seripa 3 - Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes de Aeronaves - e para o delegado, que já solicitou oficialmente todas os registros desde o pouso até a decolagem", explica Marques.
Ele fala, ainda, que o trabalho não é rápido e tem que ser preciso. Ele acredita que a transcrição fique pronta ainda nesta segunda-feira. Segundo Marques, há cerca de 1h20 de diálogo na fita. "O avião veio de Barra do Piraí, aterrissou às 10h20 e decolou às 11h40. Da decolagem até a queda tem, aproximadamente, mais 30 segundos", estima.
O Seripa é uma extensão regional do Cenipa, Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, órgão do Comando da Aeronáutica.
Marques explica que, no Aeroporto de Jacarepaguá, o abastecimento do avião é feito por uma das duas concessionárias - Petrobras ou Air BP - que prestam serviço no local.
Laudo preliminar sai em 10 dias
O delegado da 16ª DP (Barra da Tijuca), na Zona Oeste do Rio, Carlos Augusto Nogueira Pinto, informou, na tarde de domingo (2), que a apuração sobre a queda do avião monomotor que matou quatro pessoas será um trabalho conjunto da Polícia Civil, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O laudo preliminar sobre as causas do acidente deve ficar pronto em dez dias.
"Será uma apuração conjunta por que várias coisas podem ter ocorrido. Já entramos em contato com as famílias das vítimas", disse. No entanto, o laudo conclusivo sairá somente em 90 dias.
Conforme informações da Anac, o piloto teria visto fumaça no motor do avião e avisado a torre que retornaria à pista em Jacarepaguá. Os controladores teriam visto a fumaça. De acordo com testemunhas, o piloto ainda teria evitado um choque com os prédios situados na região. No momento da queda, havia uma festa em um dos condomínios. A aeronave caiu a aproximadamente 30 metros dali.
Segundo o delegado Nogueira Pinto, os documentos das vítimas foram encontrados entre os destroços do avião, mas confirmou somente o nome do piloto, Frederico Carlos Xavier de Tolla. Os demais corpos ainda não foram identificados pela polícia. De acordo com o delegado, os corpos das vítimas ficaram irreconhecíveis e será necessária a identificação de cada um dos mortos por meio de exames de DNA ou arcada dentária.
Segundo o assessor de imprensa da Cota Empreendimentos Imobiliários, Raul Schimitt, estavam na aeronave, além do piloto, o presidente da empresa, Joci Martins; o dono de uma rede de revendas de veículos, Gilmar Detoni; e o fazendeiro do Mato Grosso do Sul, com negócios em Florianópolis, Silvio Pedro Vanzella.
Os empresários estavam voltando de uma convenção da Cirrus (fabricante do avião) em Piraí, na região Sul Fluminense, para onde tinham ido no sábado, segundo o assessor. Ele desmentiu que os três estivessem pescando no Mato Grosso. Segundo Raul, a família de Martins sairia na noite deste domingo de Florianópolis para identificar o corpo do empresário. O avião tinha sido comprado há 45 dias.
O diretor da Câmara Comunitária da Barra da Tijuca, Odilon de Andrade, informou que realizará uma reunião na próxima quinta-feira (5) com os síndicos dos condomínios da Barra para elaborar um documento e encaminhar ao Ministério Público para reduzir o tráfego aéreo no local.
O delegado Carlos Augusto afirmou que a aeronave saiu de Vassouras, região Centro-Sul Fluminense, no Rio de Janeiro. Fez um pouso no Aeroporto de Jacarepaguá para abastecer, e seguiria para Florianópolis, Santa Catarina. Por volta de 15h15, um carro da Defesa Civil levou os corpos das vítimas para o Instituto Médico Legal.
Fonte: G1
Helicóptero da ONU cai no Nepal. Doze morrem no acidente
Helicóptero voltava para Katmandu quando deixou de emitir sinais de contato.
Subiu para 12 o número de vítimas do acidente de helicóptero Mil Mi-8T, prefixo RA-27019, da ONU ocorrido nesta segunda-feira (3) no leste do Nepal, entre elas sete estrangeiros, segundo assegurou hoje o Governo nepalês em comunicado.
"As equipes de resgate da polícia encontraram os corpos de dez dos 12 viajantes com os rostos queimados, e os outros dois junto ao motor", informou o Ministério de Interior nepalês.
O helicóptero pertencia à Missão das Nações Unidas no Nepal (Unmin) e voltava para Katmandu vindo de um acampamento maoísta situado em Sindhuli, no leste do país, quando deixou de emitir sinais de contato por volta de 16h da segunda (7h15 de Brasília).
Em comunicado, a Unmin revelou as identidades de três nepalenses e disse que, dos estrangeiros mortos, três eram tripulantes do helicóptero (dois russos e um bielo-russo) e quatro eram supervisores de armas (um gambiano, um indonésio, um coreano e um sueco). Todos os viajantes a bordo do aparelho trabalhavam para a organização.
"Morreram trabalhando pela paz no Nepal, e a Unmin continuará no meio desta tragédia com seus melhores esforços com esse propósito", disse no comunicado o representante no Nepal do secretário-geral da ONU, Ian Martin.
No Nepal há 186 supervisores - vindos de 41 países - encarregados da vistoria das armas e acampamentos dos maoístas, um elemento-chave do processo de paz que conta com um mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Fontes: Herald Tribune (Ásia) / ASN / EFE / G1 - Atualizado em 04/03/08 às 14:28 hs.
Avião da Força Aérea remove telhas de casa no PR
FAB e Infraero vão investigar o incidente.
A ocorrência, segundo o técnico em edificações, Tércio Caldeira, provocou estragos em sua residência. ''Várias telhas e a cumeeira da cobertura foram despregadas com a força do vento'', afirmou. Um pedaço da telha de fibrocimento acabou caindo no quintal da casa do vizinho, Valdir Caldeira. ''Jamais tinha visto isso. O barulho foi assustador, achamos que estivesse acontecendo um acidente'', disse Valdir, lembrando que sua neta de 3 anos costuma brincar no local onde caiu a telha. ''Por sorte, ela não está aqui hoje (ontem)'', afirmou aliviado.
Fonte: G1 / TV Paranaense / Folha de Londrina
Avião sai da pista e bate em guard rail de estrada
Um piloto e seu instrutor cairam numa estrada neste domingo (02) depois que seu avião, um Cessna 172S Skyhawk, prefixo N107MA, ultrapassou a pista do Aeroporto Lincoln Park, no Condado de Morris, em Nova Jersey, nos Estados Unidos.