Alceu Luiz Meschke, 49 anos, morreu na manhã desta segunda-feira após a queda do ultraleve que pilotava no Balneário do Camacho, em Jaguaruna, no Litoral Sul de Santa Catarina.
O piloto e empresário de Itajaí saiu de Itapema com destino ao Chuí, no Rio Grande do Sul, mas a viagem foi interrompida depois que a asa esquerda soltou-se e fez a aeronave cair.
O acidente aconteceu por volta das 11h30min. O ultraleve de Meschke havia decolado às 8h junto com outras duas aeronaves com mais três amigos. O grupo fez uma rápida parada em Imbituba e retomou a viagem, mas não havia previsão de quando chegariam a Chuí.
Quando sobrevoava o Balneário Camacho, o ultraleve do empresário perdeu a asa esquerda e ficou desgovernado. A queda aconteceu em poucos segundos e foi testemunhada por dois salva-vidas que estavam a menos de 100 metros do local do acidente.
O choque foi tão violento que o corpo de Meschke ficou mutilado e praticamente irreconhecível. O ultraleve, modelo Mistral 582, caiu sobre uma duna nas proximidades de dois postes de energia elétrica e bem no meio de um dos principais acessos de banhistas.
No entanto, além da dupla de salva-vidas, não havia mais ninguém na praia. Após o acidente, centenas de moradores foram até o local para observar os destroços da aeronave.
Uma hora depois do acidente, Flávio Neves, que pilotava um dos outros dois ultraleves, desceu na praia. Sem se comunicar com o companheiro há bastante tempo, ele retornou para descobrir o que havia acontecido e soube da tragédia.
Peritos da Polícia Civil estiveram no local para iniciar as investigações. De acordo com Alcides Meschkes, o irmão Alceu pilotava o ultraleve havia dois anos.
O corpo do empresário, casado, pai de três filhos e proprietário de uma revenda de caminhões em Itajaí, será levado para Nova Trento, onde será enterrado amanhã.
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