terça-feira, 23 de outubro de 2012

Mau estado dos aeroportos prejudica aéreas

Maior empresa de aviação da Europa, Lufthansa lamenta não poder trazer seus maiores jatos ao Brasil devido à falta de espaço

O impacto de acontecimentos como a paralisação, por 45 horas, do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP) — que gerou à principal usuária daquele complexo, a Azul, um prejuízo de mais de R$ 20 milhões —, a demora da ampliação e reforma dos aeroportos de Confins (MG) e Galeão (RJ), e o recente cancelamento do edital de licitação das obras da nova torre e prédio do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA) do Aeroporto Internacional do Recife estão gerando cada vez mais críticas por parte de companhias aéreas nacionais e estrangeiras.

A Lufthansa, gigante aérea europeia, afirmou que gostaria de trazer os maiores jatos de passageiros do planeta — o Boeing 747-800 e o Airbus A-380 — para voar regularmente ao Brasil ainda este ano. Não o faz porque os aeroportos locais simplesmente não comportam aviões deste tamanho.


“Infelizmente nós só poderemos trazer o 747 em 2013, e o A-380, em 2014, quando terminarem as obras no aeroporto de Guarulhos. Se pudéssemos, nós os traríamos para cá ainda este ano”, afirmou Carsten Spohr, presidente mundial da companhia aérea alemã em visita ao Brasil.

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