Uma corte francesa condenou nesta segunda-feira a Continental Airlines e um de seus mecânicos por homicídio culposo pela participação no acidente com o avião Concorde, em 2000, que causou a morte de 113 pessoas e resultou no fim da carreira do supersônico.
O mecânico soldador John Taylor foi condenado a 15 meses de prisão, que não precisará ser cumprida, e a Continental Airlines terá de pagar multa de 200 mil euros pelo acidente ocorrido no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris.
O veredicto expõe a Continental - agora United Continental Holdings, depois de uma fusão - e o grupo aeroespacial EADS ao pagamento de indenizações que poderiam chegar a dezenas de milhões de euros.
A Continental Airlines qualificou de "absurda" a decisão da corte e anunciou que irá entrar com recurso.
Os promotores responsabilizaram a companhia aérea por uma peça de metal que se soltou de um avião da Continental que levantara voo pouco antes do Concorde da Air France decolar. Essa peça causou furos nos pneus do Concorde, lançando fragmentos contra os tanques de combustível - a causa do incêndio fatal.
O encarregado de manutenção da Continental, Stanley Ford, foi inocentado.
"Concordamos com a decisão da corte de que Sanley Ford era inocente das acusações que enfrentava e compartilhamos seu alívio pelo fato de esse pesadelo de uma década ter acabado, mas nós discordamos fortemente do veredicto da corte em relação à Continental Airlines e a John Taylor, e evidentemente vamos apelar contra essa conclusão absurda", disse o porta-voz da empresa no Reino Unido, Nick Britton, em um comunicado por e-mail.
"Apontar um pedaço de metal como causa do acidente, e a Continental e um de seus empregados como únicas partes culpadas, mostra a determinação das autoridades francesas de desviar a atenção e a culpa da Air France, que era estatal na época e operava e fazia a manutenção do aparelho, bem como das autoridades francesas responsáveis pela navegabilidade aérea e segurança do Concorde", diz o texto.
O Concorde da Air France, que transportava em sua maioria turistas alemães para o Caribe, estava decolando de Paris no dia 25 de julho de 2000 quando um dos motores pegou fogo. A aeronave, totalmente em chamas, bateu em um hotel perto do aeroporto Charles de Gaulle.
As 109 pessoas a bordo e outras quatro que estavam na rua morreram.
A Continental passou a ser parte da United Continental Holdings, depois de uma fusão concluída em agosto.
Fonte: Thierry Lévèque (Reuters) via UOL Notícias - Foto: Reuters
O mecânico soldador John Taylor foi condenado a 15 meses de prisão, que não precisará ser cumprida, e a Continental Airlines terá de pagar multa de 200 mil euros pelo acidente ocorrido no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris.
O veredicto expõe a Continental - agora United Continental Holdings, depois de uma fusão - e o grupo aeroespacial EADS ao pagamento de indenizações que poderiam chegar a dezenas de milhões de euros.
A Continental Airlines qualificou de "absurda" a decisão da corte e anunciou que irá entrar com recurso.
Os promotores responsabilizaram a companhia aérea por uma peça de metal que se soltou de um avião da Continental que levantara voo pouco antes do Concorde da Air France decolar. Essa peça causou furos nos pneus do Concorde, lançando fragmentos contra os tanques de combustível - a causa do incêndio fatal.
O encarregado de manutenção da Continental, Stanley Ford, foi inocentado.
"Concordamos com a decisão da corte de que Sanley Ford era inocente das acusações que enfrentava e compartilhamos seu alívio pelo fato de esse pesadelo de uma década ter acabado, mas nós discordamos fortemente do veredicto da corte em relação à Continental Airlines e a John Taylor, e evidentemente vamos apelar contra essa conclusão absurda", disse o porta-voz da empresa no Reino Unido, Nick Britton, em um comunicado por e-mail.
"Apontar um pedaço de metal como causa do acidente, e a Continental e um de seus empregados como únicas partes culpadas, mostra a determinação das autoridades francesas de desviar a atenção e a culpa da Air France, que era estatal na época e operava e fazia a manutenção do aparelho, bem como das autoridades francesas responsáveis pela navegabilidade aérea e segurança do Concorde", diz o texto.
O Concorde da Air France, que transportava em sua maioria turistas alemães para o Caribe, estava decolando de Paris no dia 25 de julho de 2000 quando um dos motores pegou fogo. A aeronave, totalmente em chamas, bateu em um hotel perto do aeroporto Charles de Gaulle.
As 109 pessoas a bordo e outras quatro que estavam na rua morreram.
A Continental passou a ser parte da United Continental Holdings, depois de uma fusão concluída em agosto.
Fonte: Thierry Lévèque (Reuters) via UOL Notícias - Foto: Reuters
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