O cenário do atraso é familiar para quem frequenta os aeroportos do País. Começa na entrada: mal chegou, o passageiro já dá de cara com as imensas filas nos balcões de check-in, que parecem andar a passos cada vez mais lentos. Enquanto o normal seria esperar entre dois e três minutos para entregar a identidade e pegar o cartão de embarque, o procedimento pode chegar ao triplo disso em horários de pico.
Quem aguarda na fila tenta entender a demora. "Acho que tem pouca gente para atender. Tinha de ser mais ágil", afirma a advogada Luciana Lima, que, apesar de ter chegado com uma hora de antecedência para seu voo das 12h25, ainda estava no check-in às 12h10. Talvez pela morosidade da fila, o voo continuava em "última chamada" às 12h53.
Na frente dela, uma família de cinco pessoas com o dobro de malas que demoram para seguir na esteira até o avião. As instruções e as distribuições de tíquetes para todo mundo levam tempo. "Tem gente que já chega com assento marcado na internet. Outras pedem informação, querem que eu mostre onde é o portão de embarque. Aí demora um pouco mais", conta uma agente de check-in em Guarulhos.
"Não lembro da última vez em que peguei um voo rigorosamente no horário, e não é um problema pontual desta ou daquela empresa. É geral", afirma o gerente de vendas Marcus Gonçalves, que tem sempre uma malinha de mão com itens de primeira necessidade, caso precise esperar mais que o normal. "Não é apenas o avião que demora a chegar. As pessoas também demoram a chegar nele."
Na época de férias, aglomeram-se também os grupos das operadoras de turismo. "Por que esse pessoal tem voo só para eles, mas usam o mesmo check-in que a gente?", questionava a cardiologista Sara Mello.
Fonte: Nataly Costa (O Estado de S. Paulo)
Quem aguarda na fila tenta entender a demora. "Acho que tem pouca gente para atender. Tinha de ser mais ágil", afirma a advogada Luciana Lima, que, apesar de ter chegado com uma hora de antecedência para seu voo das 12h25, ainda estava no check-in às 12h10. Talvez pela morosidade da fila, o voo continuava em "última chamada" às 12h53.
Na frente dela, uma família de cinco pessoas com o dobro de malas que demoram para seguir na esteira até o avião. As instruções e as distribuições de tíquetes para todo mundo levam tempo. "Tem gente que já chega com assento marcado na internet. Outras pedem informação, querem que eu mostre onde é o portão de embarque. Aí demora um pouco mais", conta uma agente de check-in em Guarulhos.
"Não lembro da última vez em que peguei um voo rigorosamente no horário, e não é um problema pontual desta ou daquela empresa. É geral", afirma o gerente de vendas Marcus Gonçalves, que tem sempre uma malinha de mão com itens de primeira necessidade, caso precise esperar mais que o normal. "Não é apenas o avião que demora a chegar. As pessoas também demoram a chegar nele."
Na época de férias, aglomeram-se também os grupos das operadoras de turismo. "Por que esse pessoal tem voo só para eles, mas usam o mesmo check-in que a gente?", questionava a cardiologista Sara Mello.
Fonte: Nataly Costa (O Estado de S. Paulo)
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