Terminais mais críticos são Cumbica e JK, em Brasília, com gargalos em pátios e aviões e nos terminais de embarque
Se nada for feito para reverter o quadro atual, 15 dos 16 aeroportos das cidades-sede da Copa correm o risco de estar saturados em 2014. A maioria já tem limitações ou gargalos operacionais em pátios, pistas e/ou terminais de passageiros. O único que está (e continuará) livre de problemas é o Galeão, no Rio. O diagnóstico foi feito com base no estudo da consultoria McKinsey, contratada pelo BNDES para elaborar uma radiografia do setor.
A Copa deve trazer de 3% a 4% mais passageiros para os aeroportos do País, segundo a McKinsey. Isso sem contar o crescimento natural de um dos setores mais aquecidos da economia, que nos últimos anos registrou expansão de dois dígitos. Num cenário "pessimista", de crescimento econômico de 5% ao ano e manutenção do valor das passagens, a consultoria prevê que o mercado avance 36% até 2014. No quadro "otimista", com Produto Interno Bruto (PIB) de 7% ao ano e queda de 5% das tarifas, o crescimento da aviação nacional deve atingir 57%.
Gasto
Para conseguir dar conta dessa demanda, a Infraero estima que será necessário aumentar em 41% a capacidade dos 16 aeroportos brasileiros até 2014 ? dos atuais 114 milhões de passageiros por ano para 160,7 milhões. Nos próximos quatro anos, o investimento total na rede de aeroportos do País será de R$ 6,4 bilhões, dos quais R$ 3,9 bilhões virão de recursos próprios da Infraero e R$ 2,5 bilhões, de recursos da União.
Os dois terminais mais críticos hoje são Cumbica e Juscelino Kubitschek, em Brasília. Ambos apresentam gargalos em pátios e aeronaves e nos terminais de passageiros nos horários de pico. Os chamados Módulos Operacionais Provisórios (MOPs) são a principal aposta da Infraero para amenizar a superlotação dos terminais. O Juscelino Kubitschek deve inaugurar o primeiro dos dois MOPs planejados em agosto. A previsão é de que Cumbica disponha de uma estrutura similar em dezembro. As obras nos sistemas de pátio e pistas serão feitas pelo Exército.
O Santos Dumont, no Rio, e Congonhas, em São Paulo, vivem situações parecidas, uma vez que os dois têm operações limitadas. O aeroporto carioca leva uma ligeira vantagem, por apresentar um terminal de passageiros mais amplo do que o paulistano. A única reforma prevista para Congonhas até 2014 é a expansão da ala de check-in, o que deve elevar a capacidade do aeroporto em 3 milhões de passageiros/ano.
Aperto
O pacote de obras anunciado pela Infraero só deve surtir efeito significativo para os passageiros de aeroportos paulistas em 2012. É quando, segundo previsão da estatal, a capacidade instalada dos principais terminais (Guarulhos, Viracopos, Congonhas e São José dos Campos) deve superar a demanda. Daqui a dois anos, a procura projetada para os quatro aeroportos é de 43,1 milhões de passageiros por ano, ante uma capacidade prevista de 47,3 milhões.
Fonte: Fonte: Bruno Tavares (estadão.com.br)
Se nada for feito para reverter o quadro atual, 15 dos 16 aeroportos das cidades-sede da Copa correm o risco de estar saturados em 2014. A maioria já tem limitações ou gargalos operacionais em pátios, pistas e/ou terminais de passageiros. O único que está (e continuará) livre de problemas é o Galeão, no Rio. O diagnóstico foi feito com base no estudo da consultoria McKinsey, contratada pelo BNDES para elaborar uma radiografia do setor.
A Copa deve trazer de 3% a 4% mais passageiros para os aeroportos do País, segundo a McKinsey. Isso sem contar o crescimento natural de um dos setores mais aquecidos da economia, que nos últimos anos registrou expansão de dois dígitos. Num cenário "pessimista", de crescimento econômico de 5% ao ano e manutenção do valor das passagens, a consultoria prevê que o mercado avance 36% até 2014. No quadro "otimista", com Produto Interno Bruto (PIB) de 7% ao ano e queda de 5% das tarifas, o crescimento da aviação nacional deve atingir 57%.
Gasto
Para conseguir dar conta dessa demanda, a Infraero estima que será necessário aumentar em 41% a capacidade dos 16 aeroportos brasileiros até 2014 ? dos atuais 114 milhões de passageiros por ano para 160,7 milhões. Nos próximos quatro anos, o investimento total na rede de aeroportos do País será de R$ 6,4 bilhões, dos quais R$ 3,9 bilhões virão de recursos próprios da Infraero e R$ 2,5 bilhões, de recursos da União.
Os dois terminais mais críticos hoje são Cumbica e Juscelino Kubitschek, em Brasília. Ambos apresentam gargalos em pátios e aeronaves e nos terminais de passageiros nos horários de pico. Os chamados Módulos Operacionais Provisórios (MOPs) são a principal aposta da Infraero para amenizar a superlotação dos terminais. O Juscelino Kubitschek deve inaugurar o primeiro dos dois MOPs planejados em agosto. A previsão é de que Cumbica disponha de uma estrutura similar em dezembro. As obras nos sistemas de pátio e pistas serão feitas pelo Exército.
O Santos Dumont, no Rio, e Congonhas, em São Paulo, vivem situações parecidas, uma vez que os dois têm operações limitadas. O aeroporto carioca leva uma ligeira vantagem, por apresentar um terminal de passageiros mais amplo do que o paulistano. A única reforma prevista para Congonhas até 2014 é a expansão da ala de check-in, o que deve elevar a capacidade do aeroporto em 3 milhões de passageiros/ano.
Aperto
O pacote de obras anunciado pela Infraero só deve surtir efeito significativo para os passageiros de aeroportos paulistas em 2012. É quando, segundo previsão da estatal, a capacidade instalada dos principais terminais (Guarulhos, Viracopos, Congonhas e São José dos Campos) deve superar a demanda. Daqui a dois anos, a procura projetada para os quatro aeroportos é de 43,1 milhões de passageiros por ano, ante uma capacidade prevista de 47,3 milhões.
Fonte: Fonte: Bruno Tavares (estadão.com.br)
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