Gol Linhas Aéreas diz lamentar o caso e diz que vai apurar o ocorrido
Em meio ao caos da ponte aérea Rio-São Paulo da volta do feriadão da Páscoa, uma companhia aérea "perdeu" um garoto de 11 anos. O menino, que viajou de São Paulo para o Rio sem os pais, foi registrado no voo 1514, das 9h40 desta segunda-feira (5). Entretanto, um funcionário da empresa embarcou a criança no voo 1518, deixando os pais sem informações sobre o filho por duas horas. A Gol Linhas Aéreas, responsável pelo voo, diz lamentar o caso.
O menino, que mora no Rio de Janeiro com a mãe, Ivana Colombine, viajou para passar o feriadão em São Paulo na companhia do pai, o empresário Fábio Barros. Os pais contam que a passagem foi comprada para a noite de domingo (4), mas em razão de problemas no aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, a companhia aérea aconselhou Barros a mudar a viagem do filho para um voo da manhã desta segunda-feira.
Na noite de domingo, a companhia aérea gerou nova passagem para o voo 1514. O custo total do bilhete foi de R$ 225,84.
O pai diz que o garoto entrou na área de embarque de Congonhas na manhã de segunda-feira. Segundo as expectativas dos pais, deveria chegar às 11h33 no Rio de Janeiro. Só que não chegou. A mãe quase teve um “surto”, nas palavras dela.
Em meio ao aeroporto Santos Dumont lotado de passageiros enfrentando atrasos e cancelamentos, a publicitária Ivana pedia explicações à Gol sobre onde estava o filho. De acordo com ela, um atendente da companhia aérea checou e confirmou que o garoto deveria estar no voo 1514. Nem a mala dele veio, disse Ivana.
O pai foi ao Twitter, rede de microblogs, cobrar explicações da Gol sobre o caso, mas até a tarde desta segunda não havia obtido resposta. O pai do menino desabafou, com ironia, no Twitter:
- Já vi aéreas extraviarem malas, mas foi a primeira vez que vi extraviarem uma criança.
Às 13h30, no voo 1518, o garoto finalmente chegou ao Rio de Janeiro. A mãe conta que protocolou uma queixa na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e guardou cópia das passagens do garoto. Depois do susto, ela diz que está “tudo bem”.
Outro lado
A assessoria de imprensa da Gol Linhas Aéreas informou, por meio de nota ao R7, que por causa do mau tempo, parte dos clientes da ponte aérea Rio-São Paulo teve "a programação de seus voos alterada".
A empresa diz lamentar a demora em informar a mudança de voo aos responsáveis pela criança. O garoto teria sido acompanhado em tempo integral por um funcionário, conforme prevê a lei.
A Gol ainda afirma que vai investigar internamente o caso para “aprimorar seu atendimento”.
Fonte: João Varella (R7)
Em meio ao caos da ponte aérea Rio-São Paulo da volta do feriadão da Páscoa, uma companhia aérea "perdeu" um garoto de 11 anos. O menino, que viajou de São Paulo para o Rio sem os pais, foi registrado no voo 1514, das 9h40 desta segunda-feira (5). Entretanto, um funcionário da empresa embarcou a criança no voo 1518, deixando os pais sem informações sobre o filho por duas horas. A Gol Linhas Aéreas, responsável pelo voo, diz lamentar o caso.
O menino, que mora no Rio de Janeiro com a mãe, Ivana Colombine, viajou para passar o feriadão em São Paulo na companhia do pai, o empresário Fábio Barros. Os pais contam que a passagem foi comprada para a noite de domingo (4), mas em razão de problemas no aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, a companhia aérea aconselhou Barros a mudar a viagem do filho para um voo da manhã desta segunda-feira.
Na noite de domingo, a companhia aérea gerou nova passagem para o voo 1514. O custo total do bilhete foi de R$ 225,84.
O pai diz que o garoto entrou na área de embarque de Congonhas na manhã de segunda-feira. Segundo as expectativas dos pais, deveria chegar às 11h33 no Rio de Janeiro. Só que não chegou. A mãe quase teve um “surto”, nas palavras dela.
Em meio ao aeroporto Santos Dumont lotado de passageiros enfrentando atrasos e cancelamentos, a publicitária Ivana pedia explicações à Gol sobre onde estava o filho. De acordo com ela, um atendente da companhia aérea checou e confirmou que o garoto deveria estar no voo 1514. Nem a mala dele veio, disse Ivana.
O pai foi ao Twitter, rede de microblogs, cobrar explicações da Gol sobre o caso, mas até a tarde desta segunda não havia obtido resposta. O pai do menino desabafou, com ironia, no Twitter:
- Já vi aéreas extraviarem malas, mas foi a primeira vez que vi extraviarem uma criança.
Às 13h30, no voo 1518, o garoto finalmente chegou ao Rio de Janeiro. A mãe conta que protocolou uma queixa na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e guardou cópia das passagens do garoto. Depois do susto, ela diz que está “tudo bem”.
Outro lado
A assessoria de imprensa da Gol Linhas Aéreas informou, por meio de nota ao R7, que por causa do mau tempo, parte dos clientes da ponte aérea Rio-São Paulo teve "a programação de seus voos alterada".
A empresa diz lamentar a demora em informar a mudança de voo aos responsáveis pela criança. O garoto teria sido acompanhado em tempo integral por um funcionário, conforme prevê a lei.
A Gol ainda afirma que vai investigar internamente o caso para “aprimorar seu atendimento”.
Fonte: João Varella (R7)
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