O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou sua carreira como líder sindical e político, pediu hoje a ele que escolha comprar os aviões suecos Gripen na licitação aberta para adquirir 36 caças.
O apoio formal aos caças suecos foi expresso pelos dirigentes do sindicato em um documento divulgado hoje em São Bernardo do Campo, berço político de Lula.
Os três finalistas na licitação aberta pela Força Aérea Brasileira para a compra dos aviões militares são os Gripen NG, da fabricante sueca Saab; os F-18 Super Hornet, da americana Boeing; e os Rafale, da francesa Dassault.
O Governo prevê anunciar o vencedor nas próximas semanas.
Embora as autoridades brasileiras ainda analisem as ofertas das fabricantes, Lula já manifestou preferência pelos Rafale em um encontro que teve em setembro passado com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.
Ambos anunciaram então a intenção de transformar o Brasil e a França em "parceiros estratégicos no domínio aeronáutico" e Lula disse que seu Governo abriria negociações com a Dassault para a compra dos Rafale.
Apesar da preferência de Lula, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC manifestou em comunicado que "o projeto Gripen conquistou o apoio do movimento sindical e da Prefeitura de São Bernardo do Campo depois de a Saab, empresa sueca que fabrica os caças, anunciar que o possível contrato prevê investimentos e transferência de tecnologia ao Brasil".
Para os sindicalistas, a opção pelo avião sueco gerará investimentos e empregos diretos em São Bernardo do Campo, município industrial da Grande São Paulo.
O documento dos metalúrgicos foi divulgado durante uma entrevista coletiva que o presidente do sindicato, Sérgio Nobre, ofereceu junto ao prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, um correligionário e amigo próximo de Lula.
No ato também participou o líder sindical sueco Stefan Lofven, presidente da IF Metall, maior sindicato dos metalúrgicos na indústria automotiva da Suécia.
"O foco principal da luta sindical é o emprego. Se o Governo opta pelo modelo sueco, haverá transferência de tecnologia e geração de empregos no setor metalúrgico no ABC", afirmou Nobre.
"Trata-se de uma oportunidade única para a real transferência de tecnologia ao Brasil e de ampla geração de empregos", acrescentou Marinho, que no mês passado viajou à Suécia para se reunir com os dirigentes da Saab.
Fonte: EFE via G1
O apoio formal aos caças suecos foi expresso pelos dirigentes do sindicato em um documento divulgado hoje em São Bernardo do Campo, berço político de Lula.
Os três finalistas na licitação aberta pela Força Aérea Brasileira para a compra dos aviões militares são os Gripen NG, da fabricante sueca Saab; os F-18 Super Hornet, da americana Boeing; e os Rafale, da francesa Dassault.
O Governo prevê anunciar o vencedor nas próximas semanas.
Embora as autoridades brasileiras ainda analisem as ofertas das fabricantes, Lula já manifestou preferência pelos Rafale em um encontro que teve em setembro passado com o presidente francês, Nicolas Sarkozy.
Ambos anunciaram então a intenção de transformar o Brasil e a França em "parceiros estratégicos no domínio aeronáutico" e Lula disse que seu Governo abriria negociações com a Dassault para a compra dos Rafale.
Apesar da preferência de Lula, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC manifestou em comunicado que "o projeto Gripen conquistou o apoio do movimento sindical e da Prefeitura de São Bernardo do Campo depois de a Saab, empresa sueca que fabrica os caças, anunciar que o possível contrato prevê investimentos e transferência de tecnologia ao Brasil".
Para os sindicalistas, a opção pelo avião sueco gerará investimentos e empregos diretos em São Bernardo do Campo, município industrial da Grande São Paulo.
O documento dos metalúrgicos foi divulgado durante uma entrevista coletiva que o presidente do sindicato, Sérgio Nobre, ofereceu junto ao prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, um correligionário e amigo próximo de Lula.
No ato também participou o líder sindical sueco Stefan Lofven, presidente da IF Metall, maior sindicato dos metalúrgicos na indústria automotiva da Suécia.
"O foco principal da luta sindical é o emprego. Se o Governo opta pelo modelo sueco, haverá transferência de tecnologia e geração de empregos no setor metalúrgico no ABC", afirmou Nobre.
"Trata-se de uma oportunidade única para a real transferência de tecnologia ao Brasil e de ampla geração de empregos", acrescentou Marinho, que no mês passado viajou à Suécia para se reunir com os dirigentes da Saab.
Fonte: EFE via G1
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