O Lockheed P-3C Orion, prefixo 161595/595, da Marinha dos EUA (US Navy), pronto para aterrissar no Aeroporto Internacional de Portland (PDX/KPDX), no Oregon, EUA, em 11 de maio de 2009.
Foto: Tyler Rogoway (Airliners.net)
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Raios, trovoadas e fortes ventos marcaram temporal no início da noite na capital de Santa Catarina
Por causa das fortes rajadas de vento e da chuva no início da noite desta segunda-feira, a pista de voos do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, ficou fechada por 40 minutos.
Segundo a Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero), somente um voo atrasou por causa da interdição. A pista foi liberada para pousos e decolagens às 20h20min.
Por medida de segurança, se for preciso, a pista pode voltar a ser interditada por causa do temporal na capital catarinense.
Fonte: Jornal de Santa Catarina - Foto: Daniel Conzi (clicRBS)
Apaixonado por aviação, o paulista de Registro se mudou para Curitiba em 1991. “Comecei a trabalhar como mecânico no Aeroporto de Bacacheri. Depois fui fazendo cursos de pilotagem e de acrobacia de aviões. Em 1995, comecei a voar em jato e em 2001, 2002 e 2003 fui campeão brasileiro de acrobacia aérea”, disse o atleta, que também disputou o campeonato europeu em 2008 e o mundial no ano passado.
O desempenho do brasileiro chamou a atenção dos organizadores do Red Bull Air Race, que o convidaram para iniciar o ingresso no campeonato. “Eles têm alguns olheiros e usam alguns critérios para escolher os competidores, como a parte técnica e o talento em si. Todo ano eles têm alguns pré-selecionados e eu entrei na fila em 2007. Depois passei pelo treinamento de qualificação e tirei o que eles chamam de superlicença”, explicou Kindlemann.
Na Red Bull Air Race, os competidores utilizam dois modelos de aviões norte-americanos, o Edge 540 e o MXS-R. O brasileiro vai utilizar o MXS-R, que, segundo ele, é fabricado com fibra de carbono e é um pouco mais leve do que o outro. Para manter a pesagem ideal do conjunto, o atleta precisa malhar e tentar se manter entre 80 kg e 82 kg.
“As equipes são formadas por apenas três pessoas. Além do piloto, tem um mecânico e o coordenador do time, que cuida desde a organização de detalhes dos voos, como também da parte de fora do evento, como as entrevistas”, detalhou o brasileiro.
Em 2007, o Rio de Janeiro recebeu uma etapa da categoria e Kindlemann estava entre o público de 1 milhão de pessoas que acompanharam o evento. Na ocasião, o piloto decidiu que queria integrar o time de atletas da competição e foi em busca do sonho.
Quinze pilotos disputam a temporada, voando em etapas como Abu Dhabi, Londres, Barcelona e San Diego. Os pilotos voam contra o relógio em um circuito montado com “Air Gates”, pilões infláveis que demarcam o traçado. O sistema de competição é parecido com os treinos classificatórios da Fórmula 1, pois os atletas que fazem os piores tempos vão sendo eliminados. No final, os quatro melhores tempos disputam o título da etapa.
Em 2009, o inglês Paul Bonhomme sagrou-se campeão mundial pela primeira vez. Neste ano, os organizadores ainda não divulgaram o calendário oficial, mas a primeira etapa está confirmada para os dias 26 e 27 de março, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
Fonte: Felipe Munhoz (UOL Esportes)
Comissária de bordo faz demonstração antes da decolagem do uso de um colete salva-vidas
O passageiro que ocupava o assento foi parado antes de sair do aeroporto e o colete salva-vidas foi encontrado em sua bagagem.
O passageiro admitiu que havia pegado o colete salva-vidas pensando que seria muito útil durante a pescaria que iria participar. Ele foi acusado de por em perigo a segurança a bordo da aeronave e pode pegar até três anos de prisão.
Fonte: Aviation Herald - Foto: istockphoto.com
Um avião fez hoje (15) um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Fort Lauderdale-Hollywood, na Flórida, Estados Unidos, após colidir com pelo menos um pássaro no momento da decolagem, mas nenhum dos 215 passageiros e tripulantes ficou ferido.
Funcionários do aeroporto observam o para-brisa rachado do Airbus da Spirit Airlines - Foto: Reprodução/CBS
O Airbus A321-200, prefixo N588NK, da companhia Spirit Airlines havia saído do aeroporto de Fort Lauderdale, na Flórida, em direção ao Aeroporto La Guardia, em Nova York, quando uma ave se chocou contra a parte dianteira do avião caindo logo abaixo do para-brisa do primeiro oficial, informou a Administração Federal de Aviação americana (FAA, na sigla em inglês).
O voo NK-758 retornou imediatamente ao Aeroporto de Fort Lauderdale e fez um pouso de emergência na pista 27R, 36 minutos após a partida, sem nenhum contratempo, de acordo com imagens transmitidas pelo "Canal 7".
Os passageiros retomaram o voo a bordo do Airbus A319-100, prefixo N534NK, colocado a disposição em substituição a aeronave envolvida no incidente. A chegada a Nova York se deu com um atraso de 4 horas.
Nas últimas três décadas, as aves causaram 668 incidentes aéreos nos EUA, mas só em 34 ocasiões os aviões sofreram danos graves e registraram 54 feridos e um morto, segundo números da FAA.
Os aviões em geral são afetados por pombas, corujas, gaivotas e gansos. No ano passado, segundo dados da FAA, cerca de 20 aviões colidiram com essas aves.
Em janeiro de 2009, um Airbus A-320 da companhia US Airways pousou no rio Hudson, em Nova York, logo após decolar do aeroporto de La Guardia com destino a Charlotte, na Carolina do Norte, após colidir com um bando de pássaros. Os 155 passageiros foram resgatados a salvo.
Fontes: EFE via G1 / Aviation Herald
O Bombardier Q400 NextGen ainda com a matrícula canadense C-GBIY
Aterrissou ontem (14), por volta das 21:00 (hora lcoal), em Ponta Delgada, nos Açores, o segundo Bombardier Q400 NextGen que faz parte do conjunto de quatro novas aeronaves Bombardier Q400 NextGen que constituem a segunda fase da renovação da frota da Sata Air Açores.
A transportadora aérea açoriana, que em Julho de 2009 iniciou a primeira fase de aquisição da nova frota, com dos dois Bombardier Q200, tem agora em Ponta Delgada o segundo Q400.
O avião, com a matrícula CS-TRE, saiu de Toronto às 12h17 (horas locais dos Açores) com destino a St. Johns (onde fez escala para abastecimento) numa viagem que demorou 03h30. Depois do reabastecimento, o avião partiu de St. Johns para Ponta Delgada numa viagem que teve uma duração de quatro horas. A tripulação foi constituída pelo Comandante Noé Cerqueira (Piloto Chefe da Sata Air Açores) e pelo Comandante Michael Bannock, piloto e fundador da Worldwide Aircraft Ferrying Limited (WWAF), companhia canadiana de entrega de aviões, cuja licença foi validada pela autoridade aeronáutica nacional, INAC.
Fonte: Jornal Diário (Açores) - Foto: Blog O Pico e os Aviões
A British Airways informou nesta segunda-feira que o Boeing 747-436, prefixo G-CIVK, realizando o voo da BA-243, de Londres, na Inglaterra para a Cidade do México, no México, com 318 passageiros, foi obrigado , na sexta-feira (12) a fazer meia volta e retornar a Londres após ter seu sobrevoo negado pelas autoridades americanas em razão de "discrepância de dados" sobre um passageiro 55 anos, que cosntava na Lista como possível terrorista.
O Boeing da BA ainda sobrevoou o espaço aéreo americano por duas horas antes de retornar ao outro lado do Atlântico.
Após a aterrissagem no Aeroporto Heathrow, em Londres, o passageiro foi escoltado para fora da aeronave com base na 'Lei do Terrorismo'. O suspeito foi então entregue aos agentes de imigração. Ele e sua bagagem foram pesquisados no âmbito da Lei do Terrorismo.
Uma fonte de segurança máxima, afirmou: "Esta é a primeira vez que um voo da British foi banido do espaço aéreo dos EUA. Isso mostra como os americanos estão nervosos quando se trata de nós. Eles descrevem o Reino Unido como "Londres-istão" considerando a cidade como local de um antro de fanáticos.
"Mesmo que o suspeito tendo passaporte americano, eles simplesmente não confiam em ninguém vindo da Grã-Bretanha."
A BA disse que é muito raro um Jumbo reverter um voo já pela metade em pleno ar.
Um porta-voz da empresa informou que "o passageiro foi convidado a sair, o que ele fez devidamente, e suas malas foram recolhidas."
A Scotland Yard informou: "O homem de 55 anos foi detido de acordo com o 'Terrorism Act' no aeroporto de Heathrow. Ele não foi preso".
Um porta-voz do Ministério dos Transportes disse: "Não houve qualquer violação da segurança no aeroporto de Heathrow, como resultado desse incidente."
O voo prosseguiu em sua viagem - depois de 3 horas no chão - após reabastecimento, chegando a Cidade do México com um atraso de sete horas e meia.
Fontes: The Sun / Mirror / Daily Mail / Aviation Herald - Foto: EPA - Mapa: The Sun
Primeiro pouso de um Antonov An225 no Aeroporto Internacional de São Paulo (Guarulhos) registrado pelo Portal www.aviacaobrasil.com.br.
Em 9 de maio de 1976, o Boeing 747-131F, prefixo 5-8104, da Força Aérea Iraniana acidentou-se nas proximidades de Madrid na Espanha. Testemunhas disseram ter visto raios atingindo a aeronave, seguindo-se fogo, explosão e a separação da asa esquerda. O órgão que investiga acidentes aéreos nos Estados Unidos, a National Transportation Safety Board (NTSB), concluiu que o raio deu início a uma sequência de eventos que resultou nas múltiplas falhas estruturais da aeronave. O desprendimento da asa teve origem na ignição de vapores de combustível do tanque de número 1 a partir da descarga elétrica. Os dez tripulantes e os sete passageiros morreram no acidente.
Outros acidentes envolvendo raios e aviões:
03.09.29
Empresa: Trans Con. Air Transport
Local: Mt. Taylor, New Mexico, EUA
22.07.38
Empresa: LOT
Local: Stulpica, Romênia
31.08.40
Empresa: Penn Central
Local: Lovettsville, Virginia, EUA
27.01.51
Savoia-Marchetti SM-95B 'Ugolino Vivaldi'
Prefixo: I-DALO
Empresa: Alitalia
Ocupantes: 12 passageiros e 5 tripulantes = 17
Fatalidades: 10 passageiros e 4 tripulantes = 14
Local: Civitavecchia, Itália
26.06.59
Lockheed L-1649A Starliner
Prefixo: N7313C (1015)
Empresa: TWA - Trans World Airlines
Ocupantes: 59 passageiros e 9 tripulantes = 68
Fatalidades: 59 passageiros e 9 tripulantes = 68
Fase do voo: subida inicial
Local: próximo a Milão, na Itália
Voo: 891 - Milão-Malpensa a Paris-Orly
19.07.61
Douglas DC-6
Prefixo: LV-ADW
Empresa: Aerolineas Argentinas
Ocupantes: 60 passageiros e 7 tripulantes = 67
Fatalidades: 60 passageiros e 7 tripulantes = 67
Local: Pardo, Argentina
19.12.62
Vickers 804 Viscount
Prefixo: SP-LVB
Empresa: LOT Polskie Linie Lotnicze
Ocupantes: 28 passageiros e 5 tripulantes = 33
Fatalidades: 28 passageiros e 5 tripulantes = 33
Local: Warsaw, na Polônia
12.08.63
Vickers 708 Viscount
Prefixo: F-BGNV (39)
Empresa: Air Inter
Ocupantes: 12 passageiros e 4 tripulantes = 16
Fatalidades: 11 passageiros e 4 tripulantes = 15
Morte em solo: 1
Fase do voo: aproximação inicial para aterrissagem
Local: Lyon, na França
Voo: 2611 - Lille a Lyon-Satolas
18.04.67
Lockheed C-130E Hercules
Prefixo: 5-107
Operador: Força Aérea Imperial do Irã
Fatalidades: 23
Local: Zarand, Irã
24.12.71
Lockheed L-188A Electra
Prefixo: OB-R- 941 (1086)
Empresa: LANSA
Ocupantes: 86 passageiros e 6 tripulantes = 92
Fatalities: 85 passageiros e 6 tripulantes = 91
Fase do voo: em rota
Local: Puerto Inca, no Peru
Voo: 508 - Lima-Jorge Chavez a ?
05.09.80
Lockheed L-100-20 Hercules
Prefixo: KAF317 (4350)
Operador: Kuwait Air Force
Ocupantes: 8 tripulantes
Fatalidades: 8 tripulantes
Fase do voo: em rota
Local: Montelimar, França
Voo: Londres, na Inglaterra a Atenas, na Grécia
08.02.88
Swearingen SA.227AC Metro III
Empresa: Nürnberger Flugdienst - NFD
Prefixo: D-CABB (AC-500) N
Ocupantes: 19 passageiros e 2 tripulantes = 21
Fatalidades: 19 passageiros e 2 tripulantes = 21
Fase do voo: aproximação inicial para aterrissagem
Local: próximo a Kettwig, na Alemanha
Voo: 108 - Hanover a Dusseldorf, na Alemanha
22.06.00
Xian Yunshuji Y-7-100C
Prefixo: B-3479
Empresa: Wuhan Airlines
Ocupantes: 38 passageiros e 4 tripulantes = 42
Fatalidades: 38 passageiros e 4 tripulantes = 42
Morte em solo: 7
Local: Shitai, Wuhan, na China
10.10.01
Swearingen SA.226AT Merlin IVA
Prefixo: EC-GDV
Empresa: Flightline
Ocupantes: 8 passageiros e 2 tripulantes = 10
Fatalidades: 8 passageiros e 2 tripulantes = 10
Local: Ilhas Columbretes, na Espanha
27.12.02
Let 410UVP
Prefixo: 9XR-RB
Empresa: Ocean Airlines
Ocupantes: 13 passageiros e 3 tripulantes = 16
Fatalidades: 1 passageiro e 0 tripulantes = 1
Local: próximo a Anjouan, nas Ilhas Comoros
22.08.06
Tupolev 154M
Prefixo: RA-85185
Empresa: Pulkovo Aviation Enterprise
Ocupantes: 160 passageiros e 10 tripulantes = 170
Fatalidades: 160 passageiros e 10 tripulantes = 170
Local do acidente: próximo a Donetsk, na Ucrânia (foto abaixo)
De lá para cá houve vários avanços, e hoje em dia praticamente todos os aviões têm além de para-raios uma carcaça de alumínio que faz com que se um raio atinja o avião, a carga elétrica passe pela fuselagem e seja desviada para o ar. Os tanques de combustível da aeronave são instalados de forma a “flutuar” sobre “coxins” de borracha, de forma a não ter contato algum com a carcaça da aeronave.
É uma questão de Física. Isso já foi comprovado em vários estudos (um avião de pesquisa da NASA já foi atingido 700 vezes em testes) e em voos reais tambem, como esta imagem de um avião em Osaka (Japão) sendo atingido e voando lindo leve e solto como se nada tivesse acontecido, por mais assustador que isso pareça.
O Brasil está em primeiro lugar na lista de ‘alvos’ de raios em todo o mundo. Em uma década, recebeu aproximadamente 57 milhões de descargas, que mataram 1.321 pessoas. Os números são do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os cientistas também detectaram uma tendência de alta do fenômeno natural em território brasileiro e avaliam, agora, sua relação com as mudanças climáticas que afetam o planeta.
A hipótese é que cada grau de aquecimento da temperatura média global resulta em alta de 10% a 20% na incidência de raios. Osmar Pinto Júnior, coordenador do Elat, e sua equipe começaram um estudo específico para confirmar ou descartar essa relação. Os trabalhos científicos seguem até 2013.
Segundo o pesquisador, a motivação para o estudo veio de uma conferência do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) em 2007. “No encontro, foi levantada a hipótese de que os raios aumentariam o efeito estufa ao provocar mais incêndios em florestas, que por sua vez liberariam mais dióxido de carbono, alimentando um ciclo contínuo”, explica.
O projeto vai usar três fontes principais de dados: a Rede Integrada Nacional de Detecção de Descargas Atmosféricas (Rindat, com quase 60 sensores), informações do satélite Tropical Rainfall Measuring Mission (missão de mensuração de chuva tropical) e notações históricas (os primeiros registros datam de 1780, da cidade do Rio).
Para analisar as informações, o Inpe contará com quatro parceiros nos Estados Unidos: a Nasa, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) e a Universidade do Arizona.
O projeto também vai analisar a influência do Sol . Em ciclos de cerca de 11 anos aumentam as manchas na superfície solar e com elas o índice de radiação lançado pela estrela. Na Terra, isso é sentido por meio de alterações das partículas da atmosfera. “São elas que facilitam ou não a formação de gelo nas nuvens e os raios só ocorrem quando existe gelo no interior das nuvens”, diz Pinto Júnior. A próxima ocorrência de aumento das manchas solares está prevista para 2012.
Fonte: G1 (com informações da Agência Fapesp, por Fábio Reynol) - Foto: Folha do Oeste via Agência Estado em 08-09-2009