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quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Estados Unidos pensam em A380 como Air Force One
TAM é condena a pagar R$ 9,5 mil a passageiro deficiente por atraso
A TAM foi condenada a indenizar em R$ 9,5 mil por danos morais um passageiro paraplégico que teve feridas na região glútea e no calcanhar por ter esperado por cinco horas seu vôo, no dia 21 de dezembro do ano passado. A sentença foi proferida nesta segunda-feira pelo juiz Luiz Antônio Sari, da Primeira Vara Cível da Comarca de Rondonópolis (MT).
De acordo com o processo, o passageiro deveria embarcar de São Paulo para Cuiabá, às 03h10 do dia 21 de dezembro de 2006, mas o fez apenas às 8 h. Segundo seu advogado, não foi oferecida acomodação específica ao passageiro, que devido a deficiência física não poderia permanecer por grande período sentado. No processo, também consta que os representantes da empresa não informaram o possível horário da partida do vôo.
A TAM justificou o atraso devido a problemas no tráfego aéreo no País, a partir do acidente entre o jato Legacy e o boeing da Gol.
No processo a empresa diz ter tomado todas as providências necessárias para reacomodação dos passageiros. Segundo a TAM, ela não deveria indenizar o passageiro, devendo ser tratado o assunto como um contratempo.
O juiz reconheceu que no final do ano passado o País vivia um "caos aéreo", mas que "não se pode repassar tais fatos aos consumidores" ou "a responsabilidade a terceiros como quer fazer a empresa".
A assessoria de imprensa da TAM informou que a empresa não foi notificada a respeito da decisão, e assim que receber a notificação vai tomar as providências cabíveis. A TAM disse que, caso seja possível, irá recorrer da decisão.
O Tribunal de Justiça informou que a sentença é passível de recurso. A empresa também foi condenada a arcar com custas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% sobre o valor da condenação.
Fonte: Invertia
China manda 1º satélite à Lua com festa patriótica
'Sem dúvida, o lançamento da Chang'e 1 vai novamente mostrar ao mundo que o povo chinês têm força de vontade, confiança e capacidade de escalar constantemente as alturas da ciência e da tecnologia', disse um comentarista do site Sina (news.sina.com.cn).
Milhares de aficionados e turistas se juntaram à onda patriótica e lotaram as plataformas de observação para assistir ao lançamento. Cada lugar custava de 800 a 1.000 iuans (100-130 dólares).
'Este é o nosso primeiro satélite para a Lua, e será um evento simbólico', disse a espectadora de sobrenome Bian. 'Sinto que isso é importante para nós.'
Os projetos espaciais chineses estão sob crescente escrutínio internacional. Temores de uma possível corrida armamentista espacial com os EUA e outras potências crescem desde que a China explodiu, em janeiro, um satélite climático seu, usando para isso um míssil lançado de terra.
EUA: malas de passageiros caem de avião durante vôo
A aeronave despressurizou com a abertura do cargueiro, forçando os pilotos a fazerem um pouso de emergência no aeroporto.
O avião levava 63 passageiros. Ninguém ficou ferido.
Fonte: Terra / Com agências internacionais
Boeing amplia lucro em 61% no terceiro trimestre
A companhia aumentou suas perspectivas de lucro para este ano, com um lucro por ação entre US$ 5,05 e US$ 5,15, frente ao lucro por ação antes previsto de entre US$ 4,80 e US$ 4,95. A Boeing também reafirmou as perspectivas de lucro para o próximo ano, com ganho por título entre US$ 5,55 e US$ 5,75.
O lucro líquido por ação foi de US$ 1,44, 62% a mais que no terceiro trimestre de 2006. O lucro por título foi de US$ 0,89, acima do esperado pelos analistas de Wall Street.
O faturamento total da Boeing no último trimestre chegou a US$ 16,517 bilhões, 12% maior em relação ao mesmo período de 2006, quando faturou US$ 14,739 bilhões.
A divisão de aviões comerciais teve faturamento de US$ 8,258 bilhões no terceiro trimestre, em alta de 9% ante igual período de 2006, ao entregar 109 aeronaves. O lucro operacional dessa divisão foi de US$ 945 milhões, 46% a mais que no terceiro trimestre de 2006.
A divisão de sistemas integrados para defesa faturou US$ 8,008 bilhões, incremento de 3% no terceiro trimestre de 2006, e teve lucro operacional de US$ 824 milhões, 6% menor que no ano anterior.
No ano
O lucro líquido da Boeing nos nove primeiros meses foi de US$ 3,041 bilhões, um salto de 148% ante igual período de 2006, quando a empresa lucrou US$ 1,226 bilhão. O lucro líquido por ação no período foi de US$ 3,92, 150% maior que no mesmo período de 2006, aos US$ 1,57.
O faturamento da Boeing nos nove primeiros meses deste ano chegou a US$ 48,91 bilhões, 11% maior em relação ao mesmo intervalo no ano passado, quando faturou US$ 43,989 bilhões.
A divisão de aviação comercial registrou faturamento de US$ 24,52 bilhões de janeiro a setembro - elevação de 18% ante o mesmo período de 2006, após entregar 329 aeronaves. O lucro operacional nos nove primeiros meses de 2007 foi de US$ 2,611 bilhões, alta de 26% frente ao ano anterior, quando foi de US$ 2,068 bilhões.
A divisão de sistemas integrados para defesa, por sua vez, faturou US$ 23,71 bilhões de janeiro a setembro (expansão de 4%) e anotou lucro operacional de US$ 2,462 bilhões (alta de 23%).
Fonte: Folha Online
Pneu estoura e fecha pista de aeroporto em Brasília
Mesmo com o incidente, a pista principal funciona sem problemas nesta manhã. Dos 30 vôos previstos até as 10h, nenhum deles sofreu atraso ou foi cancelado.
Iata: tráfego aéreo aumentará mais 5% por ano de 2007 a 2011
No total, 2,75 bilhões de passageiros devem usar o transporte aéreo em 2011, ou seja 620 milhões a mais do que em 2006 (+29,1%), informou a associação, em um comunicado.
Nos EUA, o aumento está estimado em 5,3%. O maior crescimento deve ser no Oriente Médio (+6,8% por ano), na região Ásia-Pacífico (+5,9%) e na África (+5,6%). Já na América do Norte, um mercado "maduro", o crescimento deve ser menor (+4,2%).
O transporte internacional representaria 980 milhões de passageiros em 2011. contra 760 milhões em 2006, uma taxa de crescimento anual de 5,1%, inferior ao do período 2002-2006 que foi de 7,4% ao ano, principalmente por causa de um crescimento econômico global ligeiramente mais lento".
O tráfego de vôos internos deve chegar a 1,77 bilhão de passageiros em 2011, contra 1,37 bilhões em 2006 (+5,3% por ano), "graças à expansão dos mercados indianos e chinês", cujo crescimento anual deve ser de entre 8,5% e 9%, acrescentou a Iata.
Fonte: AFP
Anac destina R$ 42 mi para reformar 26 aeroportos
Foram levados em consideração critérios como infra-estrutura proposta, potencial turístico da localidade e população do município.
O repasse das verbas será feito após a assinatura de convênio entre os estados e a União, o que, segundo a portaria, deve ocorrer até o dia 10 de dezembro.
As reformas fazem parte da segunda etapa do plano de investimentos de 2007 do Programa Federal de Auxílio de Aeroportos. De acordo com a assessoria da Anac, a primeira etapa ocorreu em março, com a liberação de aproximadamente R$ 13 milhões.
Fonte: Agência Brasil
Royal Jordanian Airlines escolhe jato Embraer 175
A empresa informou que a mudança já está incluída na carteira de pedidos do terceiro trimestre.
O pedido da companhia aérea jordaniana foi feito em março do ano passado. Do pedido total, a empresa já recebeu quatro aviões, sendo que o quinto, modelo 195, será entregue até o final deste ano.
A Embraer informou que a Royal Jordanian será o primeiro operador no Oriente Médio a utilizar o avião Embraer 175 em vôos regulares.
Fonte: Reuters
terça-feira, 23 de outubro de 2007
Entenda o que é arremeter
Arremeter é um procedimento em que o piloto de uma aeronave, durante o pouso, decide voltar a subir, como se estivesse decolando novamente. Pode ocorrer por diversos fatores, entre eles, problemas de visibilidade, falhas na aeronave ou obstruções na pista na hora do pouso. É um procedimento normal de vôo e utilizado para garantir a segurança da aeronave. A maioria das aeronaves possui sistemas aptos e preparados para realizar a arremetida. Os pilotos também estão aptos a realizá-la, recebendo treinamento para isso.
O piloto deve decidir arremeter quando:
- pousa sem auxílio de equipamentos eletrônicos e há condições meteorológicas que impeçam o piloto de ver os limites da pista (nevoeiro, chuva, etc);
- mesmo com o auxílio de equipamentos eletrônicos, o piloto se aproxima da pista e não consegue visualizá-la;
- por falha do controle de vôo, outro avião esteja fazendo manobra na pista;
- por algum problema externo, existam animais ou algum veículo obstruindo a pista;
- por falha técnica, o trem de pouso da aeronave não descer.
Como ocorre a arremetida?
Durante o procedimento de pouso, caso o piloto perceba algum problema, ele acionará comandos no avião para reverter o pouso e voltar a subir. Como no pouso o avião está com o bico (parte frontal) em um ângulo para baixo, estes comandos acionados farão o bico da aeronave voltar-se para cima. Ao mesmo tempo, o piloto acionará equipamentos que farão o motor aumentar a sua potência (que estava reduzida para o pouso) e, dessa forma, impulsionar o avião para subir novamente.
O que pode ocasionar uma falha na arremetida?
Existem inúmeros fatores que podem contribuir para que o procedimento de arremeter não ocorra corretamente, entre eles:
- se o piloto perceber, muito perto da pista, que não há condições de pouso;
- se não existir espaço de pista suficiente para que, depois de acionado o procedimento de arremetida, a aeronave consiga subir novamente;
- se houver falha nos equipamentos da aeronave.
Fonte: Faculdade de Ciências Aeronáuticas da PUC/RS
Aeronave da TAM arremete e assusta familiares de vítimas
De acordo com Mônica Laudares, irmã de Marta Almeida, morta no acidente da TAM ocorrido no dia 17 de julho, o comandante da aeronave teria informado aos passageiros, primeiramente, que o avião desceria no aeroporto de Navegantes, em Santa Catarina.
Mesmo assim, a aeronave seguiu para Campinas, onde tentou pousar sem sucesso. "Ficamos sobrevoando Campinas por muito tempo. Havia muita chuva e, quando a aeronave tentou aterrissar, não conseguiu e arremeteu. Foi um grande susto", disse.
Segundo ela, o avião ainda sobrevoou por um longo tempo os aeroportos de Campinas e Guarulhos. O comandante teria informado que pousaria em São José do Rio Preto, mas logo depois confirmou que a aterrissagem seria feita em São José dos Campos. "Muitas pessoas passaram mal", contou Mônica.
Fonte: Terra
Suíço é preso sob acusação de racismo no Galeão
Após supostamente ter chamado uma funcionária de uma companhia área de "negra e macaca", o suíço Davide Bianchi foi preso domingo no Aeroporto Galeão, no Rio.
Segundo a Polícia Federal (PF), o suíço disse que proferiu as palavras ao se irritar com o atraso do seu vôo e em razão da funcionária, que concedia informações a passageiros estrangeiros, dar mais atenção a um amigo dele. Testemunhas confirmaram a atitude do europeu à PF. Todos estavam no setor de embarque internacional do terminal de passageiros dois.
À polícia, Bianchi contou que estava no País desde o último dia 14 para um campeonato de bocha. Sobre a acusação contra ele, teria rebatido que ele "é que se sentia sofrendo crime de racismo aqui no Brasil em função do atraso do seu vôo". O suíço foi autuado por injúria qualificada, cuja pena varia de um a três anos de reclusão, e encaminhado ao sistema prisional do Estado.
Fonte: Agência Estado
Nigeriano constrói helicóptero caseiro com peças de moto e carro velhos
"Levei oito meses para construir esse aqui", ele diz, gotas de suor caindo da testa, enquanto monta o radiador de um modelo de quatro lugares que deixa no campus da universidade Bayero, em Kano (Nigéria).
Fonte: G1
Funcionários franceses protestam contra demissões da Airbus
Cumbica se prepara para receber o maior avião do mundo
A empresa fabricante entregou o primeiro exemplar da aeronave neste mês e já tem 189 pedidos confirmados e compromissos de compra de 16 clientes, principalmente da região do Golfo, da Ásia e da Europa.
Cumbica será o primeiro do país que será modificado. Em seguida vai ser a vez do Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Segundo a assessoria de imprensa da Infraero em Brasília, serão necessários apenas três meses para fazer as mudanças necessárias em Cumbica. Ainda não foi fixada data para que o trabalho seja iniciado.
De acordo com o órgão, o avião é maior em comprimento e largura que os demais, mas não possui asas mais extensas. Desta forma poderá usar os mesmos locais de embarque e desembarque de passageiros das demais aeronaves.
Serão necessárias adaptações na sinalização da pista, iluminação, entre outras, pois o A380, por ser maior, precisa de mais espaço para ser manobrado quando está em solo. De acordo com a Infraero, as mudanças podem ser feitas sem interferir no funcionamento do aeroporto. A empresa avalia que Cumbica terá que fazer adaptações em apenas 10% de seu formato atual.
A Infraero diz que irá analisar quando os outros nove aeroportos internacionais do país, nas cidades de Campinas (SP), São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém e Manaus, irão se adaptar para receber o A380.
Fonte: G1
Jobim critica empresas aéreas por problemas nos aeroportos
* Ministro da Defesa aproveitou para fazer ataques à Anac.
Gol admite possibilidade de utilizar aviões Airbus na frota da Varig
Para ambas as aeronaves (Boeing e Airbus), se os pedidos forem feitos hoje, as entregas não ocorrerão antes de 2015. Optaremos no futuro por apenas um tipo de aeronave para os vôos de longo curso, o que não muda o sistema de trabalho com a frota padronizada, disse Constantino.
Atualmente, a Varig tem uma frota de 16 Boeing 737-300 e dois 737-800 para operações no mercado doméstico, e de cinco Boeing 767-300 ER para as rotas internacionais. Até o final do ano, a companhia receberá mais três 737-800 e outros cinco 767-300.
Constantino afirmou ainda que a Varig irá retomar todas as freqüências internacionais dentro do prazo limite determinado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que expira em 12 de novembro próximo. Entre as rotas que a empresa voltará a operar estão Rio-Paris-Roma, em setembro; Rio-Londres, em outubro; e Guarulhos-Cidade do México, em novembro. Além disso, a empresa inaugura uma nova autorização São Paulo-Madri, em dezembro. Constantino explicou que a rota Rio-Frankfurt, já iniciada, porém interrompida para adequação da malha, voltará a operar em dezembro.
A nova logomarca da Varig traz a tradicional estrela da companhia aérea na cor laranja, mesma da Gol, na cauda e na ponta das asas, sob fundo azul.
Fonte: Rafael Rosas (Valor Online)
Veja o novo logo e os novos uniformes dos funcionários da Varig
Com novo logo, Varig pretende oferecer baixo custo com conforto
O presidente da Varig, Constantino Oliveira Jr., afirmou que o lançamento da nova identidade visual da empresa marca o início de uma política de baixo custo com conforto. A companhia aérea apresentou os novos uniformes e logomarca, na manhã desta terça-feira, no aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro. A cor azul foi mantida, mas a estrela passou a ser laranja.
Ele anunciou a contratação de mais profissionais da antiga Varig para expandir as rotas da companhia. A intenção é passar dos atuais 2.522 para 4.566 trabalhadores. O objetivo da empresa é atingir a meta de 14 destinos nacionais e 13 internacionais até o final de 2008.
"Na história da aviação, eu não conheço uma empresa que tenha se reorganizado em tão pouco tempo como a Varig. Os investimentos em avião serão mais em estoque de peças e manutenção de equipamentos", afirmou Constantino.
O presidente também informou que a Varig voltará a voar até o dia 12 de novembro para Londres, Montevidéu, Santiago e Cidade do México. Os vôos para Madri passarão a ser feitos a partir de 12 de dezembro, porque trata-se de uma nova concessão.
Discovery é lançada com sucesso do Cabo Canaveral
O ônibus espacial Discovery foi lançado com sucesso na manhã desta terça-feira do Cabo Canaveral, na Flórida, rumo à Estação Espacial Internacional (ISS). A partida ocorreu no horário previsto, às 11h38 (13h38 de Brasília), levando ao espaço os sete tripulantes da nave.
A Discovery partiu com alimentos e equipamentos para a ISS, além do módulo Harmony II, que será agregado à estrutura da estação. Quatro das cinco caminhadas espaciais serão realizadas por tripulantes da Discovery e, a quinta, pelos ocupantes da ISS.
Será a primeira vez na história que duas mulheres estarão no comando de um ônibus espacial e da ISS. A Discovery será comandada pela astronauta Pamela Melroy, que será recebida na estação pela responsável da estação, a bioquímica Peggy Whitson.
A tripulação da Discovery também inclui o astronauta italiano Paolo Angelo Nespoli, da agência espacial européia, a especialista Stéphanie Wilson e os astronautas George Zamka, Scott Parazynski, Douglas Wheelock e Daniel Tani.
Havia um preocupação da Nasa em relação às condições meteorológicas no Cabo Canaveral, o que poderia adiar o lançamento. Ontem à noite, a probabilidade de que nuvens baixas e chuva ocorressem na região era de 60%. Mas no momento da partida o tempo era bom.
Proteção térmica
A Nasa também cogitou adiar o lançamento para poder regular uma série de painéis térmicos que se encontram em uma das asas do aparelho. Mas o adiamento foi descartado e a agência espacial deu o aval após avaliar que a nave não apresentava problemas de segurança.
"Estamos totalmente confiantes de que o escudo térmico reforçado protegerá a tripulação no retorno", disse a comandante Pamela na oportunidade.
A Discovery deve retornar à Terra no dia 6 de novembro, por volta das 9h47 (horário de Brasília).
Fonte: Terra / Com agências internacionais
Airbus A380 aterrissa na China para apresentação ao público
Um avião deste modelo, com capacidade para mais de 500 passageiros, já aterrissou nas três cidades chinesas no ano passado em vôos de teste, mas esta é a primeira vez que será mostrado ao público no país asiático.
O A380 tem autonomia de 15 mil km, superior a outros grandes aviões comerciais atuais, uma característica que poderia interessar a China para realizar vôos transoceânicos, por exemplo, com a América do Sul.
A Airbus estima que a China precisará de cerca de 3 mil aviões, entre aparelhos de passageiros e de carga até 2025, devido ao forte progresso econômico do país e à crescente demanda, o que o transformará no mercado mais disputado pela construtora européia e pela americana Boeing.
Avião é usado para combater pernilongos no interior
Vôos cancelados em Portugal por greve de pilotos
O sindicato dos pilotos da aviação civil convocou uma greve geral entre as 04H00 locais (03H00 GMT) e as 17H00 (16H00 GMT) para exigir melhoria das condições de aposentadoria.
Fonte: AFP
Gaudenzi: Infraero errou ao não prever movimento da F1
"Nós erramos na comunicação, deveríamos ter previsto que havia uma decisão de título (a prova do campeonato de Fórmula 1) e que poderíamos ter atrasos com o mau tempo. Vamos fazer isso no final do ano, avisando a população do aumento do movimento. Devemos alertar os passageiros para utilizar os aeroportos em horários menos concorridos", afirmou.
Gaudenzi também informou que o mau tempo foi a causa dos problemas em Congonhas. No domingo, a Infraero havia afirmado que os atrasos foram provocados por problemas no controle de comunicação "devido ao tráfego intenso".
O presidente da Infraero ainda afirmou que atrasos em decorrência de mau tempo são normais e "acontecem em qualquer lugar do mundo". O presidente da empresa que controla os aeroportos no País disse também que, se houve mal atendimento das empresas aos passgeiros, a responsável pela apuração disso é a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e não a Infraero.
Fonte: Terra
Relatório da CPI pede indiciamento de 23 por apagão aéreo
* Relator pede que as contas de 18 empreiteiras e consórcios sejam investigadas devido a irregularidades em obras
23 de Outubro - Dia do Aviador
segunda-feira, 22 de outubro de 2007
Governo adia escolha de local de 3º aeroporto em São Paulo
* Governo vai priorizar outras medidas.
A assessoria afirmou que o terceiro aeroporto "nunca foi um projeto de curto prazo" e rejeitou que a idéia será substituída pela construção da terceira pista em Guarulhos, na Grande São Paulo. A terceira pista "não exclui a construção do terceiro aeroporto", segundo a assessoria, porque "são dois projetos diferentes". A assessoria lembrou que o terceiro aeroporto tem o objetivo de resolver o problema da demanda futura, em 2015 ou 2020.
A mudança no cronograma, no entanto, mostrou que as providências de médio prazo anunciadas pelo Conac no dia 20 de julho se transformaram em pendências. Além do estudo de localização do novo aeroporto, outras duas medidas do governo ficaram para o ano que vem.
A apresentação do Plano Aeroviário Nacional, que faria uma revisão da política de tarifas cobradas pelo uso da infra-estrutura dos aeroportos e decidiria sobre investimentos nos terminais, foi adiada de janeiro para julho do ano que vem. E o projeto de Política Nacional de Aviação Civil, que daria as diretrizes para atender as demandas futuras do setor, passou de novembro para maio de 2008.
Fonte: Agência Estado
Militares são presos ao tentar levar droga em avião da FAB
* Cerca de 14 quilos de cocaína seriam transportados de Manaus para Belém.
Fonte: G1
Varig vai adotar a cor laranja da Gol
*Haverá mudança na pintura dos aviões e uniforme das tripulações.
Falta de aviões
Essa falta de aviões obrigou a Varig a remanejar aviões e suspender temporariamente alguns vôos para garantir que suas rotas internacionais não sejam canceladas.
A Varig planeja retomar a rota Rio-Frankfurt no dia 3 de dezembro. Esse vôo foi suspenso desde o dia 20 de setembro por causa da falta de aviões, segundo Amano. Nesse mesmo dia, iniciou a rota São Paulo-Paris-Roma com o avião que voava do Rio para a Alemanha.
A falta de aviões tem duas explicações. A primeira delas é que o mercado está aquecido e existem poucos aviões para serem vendidos ou arrendados no mercado internacional. A outra razão é que as empresas de arrendamento de aviões estão cobrando parte das velhas dívidas de leasing da Varig, que chegam a R$ 2 bilhões, para poder liberar aviões de grande porte em seu poder. A Gol não quer pagar para não abrir um precedente de sucessão de dívidas.
Fonte: G1 / Foto: AFP
Sai primeira nomeação para nova diretoria da Anac
O brigadeiro teve seu nome ratificado para ocupar o cargo no último dia 16 pelo Senado.
Acidente de avião na Indonésia teria sido causado por falha humana
Uma suposta falha humana foi a causa do acidente do avião que se incendiou em março, na cidade de Yogyakarta (Indonésia), e provocou a morte de 23 pessoas, segundo uma investigação oficial.
O relatório do Comitê Nacional para a Segurança Aérea indica que tanto o piloto como o co-piloto da companhia aérea estatal Garuda cometeram vários erros graves durante a manobra de aterrissagem, informou a imprensa local.
O avião se aproximou da pista a uma velocidade de 408 km/h - 247 km/h acima da velocidade ideal -, e o piloto ignorou em até 15 vezes os avisos do Sistema de Alarme de Proximidade Terrestre (GPWS, em inglês).
O piloto ainda violou várias medidas do protocolo de segurança da Garuda e fez caso omisso das advertências do co-piloto de que deveria dar a volta, segundo o comitê.
O aparelho, um Boeing 737-400 que transportava 140 pessoas, se incendiou após realizar uma violenta aterrissagem, sair da pista e entrar em um arrozal próximo ao aeroporto.
A grande maioria dos passageiros e a tripulação conseguiram sair pelas portas de emergência, mas algumas pessoas situadas na parte dianteira da fuselagem - entre elas cinco cidadãos australianos - não conseguiram fugir e morreram.
Uma série de acidentes de aviação ocorridos desde o início do ano na Indonésia levou a União Européia a incluir todas as companhias do país na lista de empresas proibidas de entrar no espaço aéreo europeu.
O bloco ainda advertiu os cidadãos europeus de que nenhuma das companhias indonésias cumpre as normas mínimas de segurança.
Fonte: EFE / Foto: site Desastres Aéreos
Acidente aéreo pode ocorrer no Maranhão, diz procurador
Fonte: O Estado do Maranhão
TAM: familiares de vítimas criam associação
Os parentes das vítimas do acidente da TAM assinaram, neste domingo, 21, durante encontro em Porto Alegre, a ata de fundação de uma associação de familiares. Segundo Roberto Corrêa Gomes, um dos familiares, a associação deverá passar agora por uma processo de formalização. O acidente ocorreu no dia 17 de julho, quando um Airbus da TAM se chocou contra o prédio da empresa, em São Paulo, matando 199 pessoas.
Dário Scott, que perdeu uma filha no acidente, foi eleito o presidente da associação. A vice-presidência será ocupada por um representante dos familiares em São Paulo. Segundo Scott, a associação tem o objetivo para que os familiares tenham acesso ao que ocorreu de fato no acidente. "Queremos que exista transparência nas investigações e apurar o que realmente aconteceu. E que a gente possa voar novamente", afirmou.
Scott informou que já existe um estatuto da associação, mas deverá sofrer algumas alterações e ser concluído no próximo encontro, em São Paulo.
Estiveram no encontro dos familiares, o brigadeiro Jorge Kersul Filho, do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e o delegado Aldo Galiano, diretor do Departamento de Polícia da Capital (Decap), que investigam o acidente.
Segundo Scott, os familiares notaram que órgãos como a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Cenipa e a Infraero estariam dificultando o acesso da Polícia Civil a documentos para avançar as investigações.
Fonte: Terra
Chuva faz avião que sobrevoava SP retornar ao Rio
Aeronave aguardou a redução das chuvas, mas decidiu voltar ao Santos Dumont.
A assessoria de imprensa da Infraero não soube informar se o pátio de Cumbica estava lotado. A assessoria de imprensa da Gol Linhas Aéreas não foi encontrada pela reportagem do G1.
domingo, 21 de outubro de 2007
Passageiro provoca tumulto e tripulação da Gol aciona operação antiterrorista
Em nota oficial à imprensa, divulgada na noite deste domingo, a assessoria da empresa aérea informou que o vôo 7488 fazia o trajeto Porto Alegre-Montevidéu. Anteriormente, a assessoria havia informado o trajeto contrário.
De acordo com a imprensa uruguaia, o alarme da tripulação e a imediata comunicação às autoridades aconteceu quando o homem de 28 anos tirou um objeto metálico cortante de sua bagagem de mão e começou a danificar um cabo de um aparelho não identificado.
A ação ativou medidas de segurança no Aeroporto Internacional de Carrasco (principal terminal aéreo uruguaio), mas a polícia e os bombeiros descartaram a possibilidade de tentativa de atentado após realizarem uma revisão detalhada na nave.
Detido e levado ante a justiça, o passageiro suspeito alegou ser engenheiro de informática e desconhecer as disposições internacionais que proíbem levar a bordo elementos dessa natureza.
Fonte: Folha Online / France Presse
Movimento de helicópteros é intenso em Interlagos
Juizados especiais têm 1 passageiro a cada 30 min
Levantamento feito pelo JB com informações dos tribunais de Justiça dos Estados do Rio e de São Paulo e do Distrito Federal mostra que os primeiros 10 dias de funcionamento dos juizados são a prova de que o apagão aéreo ainda assola os saguões.
As empresas que lideram o ranking de reclamações são justamente as que mais oferecem promoções para atrair usuários: a BRA - com 212 queixas registradas - e a Gol - com 204.
Nos juizados dos aeroportos Tom Jobim e Santos Dumont, no Rio, o percentual de acordos fechados entre empresas e passageiros chega a quase metade dos atendimentos (44,3%). Dos 241 casos analisados, 107 acabaram em conciliação, o que é o objetivo das unidades.
"Nosso caráter é o de buscar sempre uma solução para o problema que satisfaça ao passageiro", explicou a juíza Isabela Lobão, do 20º Juizado Especial Cível do Rio, coordenadora do posto do Galeão.
Já em São Paulo - centro nervoso da crise aérea - a média de acordos chega a 40%. O Tribunal de Justiça paulista não soube informar o número exato de ocorrências desse tipo nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos porque os juizados ainda não possuem estrutura para contabilizar todos os dados. Lá, o total de atendimentos chegou a 378.
O Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, é onde passageiros e empresas menos se entendem: dos 183 atendimentos registrados nos 10 primeiros dias de atividade, só 68 terminaram em acordo.
Segundo a advogada Daniella Torres, professora do Centro Universitário de Brasília (Uniceub) e uma das coordenadoras da unidade da Justiça no terminal JK, algumas empresas têm postura de não fechar acordos. No caso de Brasília, a Gol é a campeã.
"A TAM, por exemplo, tem o mesmo número de vôos e, até agora, mostrou a tendência de optar pela conciliação", conta.
Os principais motivos que levam o passageiro a procurar os juizados são os que já viraram marcas registradas da crise aérea: atrasos e cancelamentos de vôos, seguidos da falta de informações. O extravio de bagagem também aparece como uma das causas mais recorrentes. Até mesmo a remarcação de horário de decolagem aparece nas estatísticas das razões para a visita.
"Alguns passageiros vêm apenas buscar informações, e sequer chegam a formalizar queixa. Eles querem estar bem informados e saber quais são seus direitos", diz Daniella. Foram 38 casos assim desde a inauguração do juizado, no dia 8, até a quinta-feira passada.
Fonte: JB Online
Delegado afirma que Anac e FAB sonegam dados sobre acidente da TAM
"Só dependemos de órgãos federais para concluir o inquérito. Se estivessem nos ajudando, já teríamos resolvido", disse Galiano em Porto Alegre (RS), durante reunião com parentes das vítimas do acidente, que completou três meses. O diretor citou nominalmente o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, e o presidente da Anac, Milton Zuanazzi.
Segundo ele, documentos importantes ao inquérito estão sendo "sonegados". Entre eles, o certificado de aeronavegabilidade (que determina a capacidade de passageiros e o peso possível de ser transportado por cada avião) e o prontuário da aeronave, que apresenta um histórico das medidas de manutenção realizadas.
Esses documentos são de responsabilidade do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes, do Ministério da Aeronáutica. Ainda segundo Galiano, a Polícia Civil não recebeu até hoje os relatórios das caixas-pretas do vôo nem os laudos de liberação da pista de Congonhas. "Nem mesmo as determinações judiciais resolveram", disse.
Mesmo assim, Galiano disse, com base nos 217 depoimentos que fazem parte do inquérito, que os indícios remetem a duas causas para o acidente: as más condições da pista de Congonhas e a operação errada dos controladores de vôo no dia do acidente.
Por meio da assessoria de imprensa, a Anac negou que esteja "sonegando" documentos necessários à investigação sobre o acidente. A Aeronáutica afirmou, também por meio de sua assessoria de imprensa, que não conhece nenhum pedido da Justiça para fornecer qualquer documento à Polícia Civil de São Paulo.
CPI do Apagão aponta desvios de R$ 500 mi na Infraero
* A lista inclui os nomes de Carlos Wilson e de Denise Abreu
Ao longo das apurações, detectaram-se indícios de desvios de R$ 1,5 bilhão na Infraero. A lista de suspeitos de corrupção passa dos cem. Porém, depois de um cruzamento de dados que durou uma semana, Demóstenes optou por mencionar no relatório apenas os valores e os personagens incontroversos. O senador recomendou aos técnicos que o auxiliaram que, na dúvida, evitassem cometer injustiças.
Em sua versão integral, o relatório de Demóstenes tem cerca de 1.200 páginas. Para facilitar a vida de seus colegas, o senador produziu uma versão resumida, com cerca de 85 folhas. O papelório faz um mapeamento das obras realizadas em dez aeroportos. Todas elas tisnadas por malfeitorias que incluem corrupção ativa, corrupção passiva, improbidade administrativa e lavagem de dinheiro.
Embora a CPI não tenha investigado nenhuma empreiteira, o relatório final relaciona as 14 que atuaram nas obras superfaturadas dos aeroportos investigados. E sugere ao Ministério Público a quebra do sigilo bancário de todas elas. Em diálogos reservados que manteve com integrantes da CPI, Demóstenes disse que as empresas constituem o “braço pagador” da corrupção que se espraiou pelos desvãos da Infraero.
Entre as obras esquadrinhadas pela CPI, muitas delas inauguradas por Lula, estão desde a ampliação de aeródromos pequenos –o de Macapá (desvios de R$ 52 milhões), por exemplo— até obras tocadas nos maiores aeroportos do país. No Rio, há o Santos Dumont (superfaturamento de R$ 41 milhões). Em São Paulo: Cumbica (R$ 254 milhões desviados); Congonhas (R$ 12 milhões); e Viracopos (R$ 3,5 milhões).
Nomeado por Lula em 2003, o deputado Carlos Wilson (PT-PE), presidiu a Infraero até 2006. Segundo a CPI, durante a gestão de Wilson, a estatal foi “apropriada” pelas empreiteiras. Uma aliança firmada entre PT e PMDB impediu que a CPI aprovasse a quebra dos sigilos fiscal e bancário do deputado. Ainda assim, ele encabeça a lista de pedidos de indiciamento do relatório de Demóstenes.
Os sigilos de Denise Abreu, ex-diretora da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), foram quebrados. Os dados foram enviados à CPI pelo Banco Central. Mas não puderam ser manuseados. O STF ordenou à comissão que mantivesse as informações lacradas até o julgamento final de um recurso protocolado por Denise no tribunal. A despeito disso, a ex-gestora da Anac foi à lista de indiciados.
Denise Abreu foi acusada de falsidade ideológica por ter entregado à Justiça Federal o documento inválido que inspirou a decisão judicial que liberou o pouso de aeronaves com o reverso travado na pista de Congonhas. Pela mesma razão, a CPI sugere o indiciamento também do procurador da Anac, Paulo Roberto Gomes de Araújo.
O rol de propostas de indiciamento na Infraero inclui, além de Carlos Wilson, os seus ex-diretores e funcionários já afastados por decisão da Controladoria Geral da União. Eis a lista completa dos nomes mencionados pela CPI: Adenauher Figueira Nunes, Aristeu Chaves Filho, Carlos Alberto Carvalho, Érica Silvestri Duttweiler, Ettore Ferdinando Casória, Eurico José Bernardo Loyo, Fernando Brendaglia, Hildebrandina Macedo, Josefina Valle Pinha, José Welington Moura, Luiz Gustavo da Silva Schild, Marco Antônio Marques de Oliveira, Márcia Gonçalves Chaves, Mariângela Russo, Maria do Socorro Sobreira Dias, Michel Farah, Mário de Ururahy Macedo Neto, Roberto Spinelli Júnior e Tércio Ivan de Barros.
A bancada governista na CPI arma-se para tentar bloquear o pedidos de indiciamento de pelos dois personagens: Carlos Wilson e Denise Abreu. Reservadamente, Demóstenes Torres dá de ombros para a hipótese de rejeição total ou parcial de seu relatório. Decidiu que, aprovado ou não pela CPI, o documento será enviado ao Ministério Público. Já combinou o procedimento com o procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza. O manda-chuva da procuradoria tinha inclusive um olheiro na CPI, o procurador José Alfredo de Paula Silva.
Embora já esteja investigando a Infraero, com o auxílio da Polícia Federal, o Ministério Público vai se servir principalmente das quebras de sigilo bancário e fiscal obtidas pela CPI. Demóstenes submeterá a voto na sessão de quarta-feira um requerimento autorizando a comissão a compartilhar os dados protegidos por sigilo com o MP e a PF.
Fonte: Blog do Josias de Souza
Presidente da Infraero: "temos que usar o Galeão"
No início de agosto, apenas duas semanas após o acidente com avião da TAM em Congonhas, em São Paulo, que deixou 199 mortos, Sérgio Gaudenzi assumiu a Infraero. Dois meses e meio depois, o engenheiro baiano, 66 anos, ex-deputado federal e estadual, evita falar que a crise aérea tenha acabado, mas diz que a situação está controlada. Para o Rio de Janeiro, assegura que o Galeão terá investimentos de R$ 100 milhões em 2008.
Em entrevista ao O Dia, Gaudenzi afirma que a Infraero não fiscaliza ou determina a malha aérea. "A Infraero faz infra-estrutura aeroportuária", diz.
Quais são os problemas dos aeroportos do Rio?
"O mais urgente é o problema no Terminal 1 do Galeão, que vai passar por uma reforma completa. O terminal precisa de revisão de todos os sistemas: computação, água, luz, telefone, tudo. Tem que ser tudo novo. Parlamentares do Rio se uniram independentemente de partido para fazer uma emenda no Orçamento. Aí poderemos até completar o Terminal 2, e o Galeão fica em excelentes condições."
O valor da emenda já está determinado?
"Nossa idéia é algo em torno de R$ 100 milhões. Se não terminarmos ano que vem, faltará pouca coisa para 2009. Precisamos usar muito mais o Galeão, que está claramente subutilizado."
E o Santos Dumont?
"Pode faltar um ou outro pequeno retoque, mas a obra está pronta, e nossa engenharia não constatou pista escorregadia. Estamos trabalhando para fazer a licitação dos andares destinados à área comercial."
O que a Infraero fez para reduzir a crise aérea?
"Não determinamos a malha aérea e não fiscalizamos nem punimos empresas aéreas. A Infraero faz infra-estrutura aeroportuária. Temos que deixar pistas e pátios de estacionamento em condições e cuidar do embarque e o desembarque. Aí nós temos uma deficiência, porque o número de equipamentos de Raio X ainda é pequeno. Esta culpa é nossa. Mas muita coisa não depende de nós, é dos outros. Problema de malha, por exemplo, quando começa a embolar vôo no aeroporto e chega avião demais em horários não programados."
Qual o principal gargalo?
"Muito mais gente passou a viajar de avião, o que é bom. Hoje há passagens em promoção mais baratas que passagem de ônibus. Mas isso aconteceu muito rapidamente, houve uma explosão de demanda, no momento em que três órgãos não se entendiam muito bem."
Quais?
"A Agência Nacional de Avião Civil (Anac), que fiscaliza as empresas; a Infraero, que tem de prover a infra-estrutura; e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Dcea), que cuida do espaço aéreo. Junto com isso veio a crise no controle do tráfego aéreo, que desestruturou a malha. Tudo isso tumultuou o quadro durante um período razoável, mas com reuniões sucessivas a coisa foi se acomodando."
A crise acabou?
"Não. Nós conseguimos ultrapassar um momento difícil e agora estamos redistribuindo vôos, refazendo malhas e tentando colocar os aviões menos tempo no chão para liberar a vaga e a pista para outra aeronave. O problema está bem menor."
O que é preciso para estabilizar a situação de vez?
"Atenção, reuniões contínuas e ação na infra-estrutura. Precisamos de mais equipamentos nos aeroportos e de uma malha aérea mais bem estruturada. Em Brasília, por exemplo, o aeroporto fica quase às moscas das 11h30 às 17h30. De repente, às 18h, começa uma avalanche de gente. Não posso ter um equipamento que funciona só seis horas por dia."
Como o senhor analisa as seguidas denúncias de irregularidades na Infraero?
"Sobre o que já está na Justiça, a gente vai aguardar a decisão. Mas tenho certeza de que os preços usados como referência pelo Tribunal de Contas não são adequados a obras aeroportuárias. O grande problema está aí. Por isso, em qualquer licitação que fizermos vai aparecer o famoso 'sobrepreço'. O preço básico tomado para construção de um pátio de estacionamento de ônibus não pode ser usado para um pátio de aeronaves."
Como fiscalizar?
"Estamos aguardando uma tabela de referência aeroportuária da Caixa Econômica,que deve demorar pelo menos um ano. A sugestão é que, antes, a Infraero apresente uma 'tabela Infraero' que seja aceita no Tribunal de Contas. Nas obras de Vitória e Goiânia, reunimos uma pessoa do Tribunal de Contas, uma da Infraero e uma do consórcio vencedor, que abriram a planilha."
O senhor já foi deputado. Como analisa as críticas a nomeações políticas?
"Quando cheguei, estabeleci que todos os cargos seriam de carreira, até superintendente de regional. Disseram até que eu tinha feito demissões em massa. Mas demiti alguns por determinação da Controladoria-Geral da União. Não posso discutir com o órgão que controla isso. Devo ter demitido 40 pessoas e admitido 12. Mas dei absoluta autonomia a cada diretor para montar o time dele. Não recebi reclamação de partido, mas alguns deputados ligaram. Expliquei, eles entenderam."
Abertura de capital
Quando os problemas emergenciais dos aeroportos estiverem resolvidos, Gaudenzi pretende buscar o mercado externo. Ele acredita que a empresa tem experiência para disputar a administração de aeroportos em outros países. "Vamos tentar vender serviços lá fora. Há campo em países da América do Sul e da África. O Brasil é hoje o segundo país em aviação no mundo, só atrás dos Estados Unidos. Então, temos uma vocação para isso", afirmou.
Para embarcar na internacionalização, ele acha necessário abrir o capital da Infraero, permitindo a participação de investidores estrangeiros. A proposta é que o governo mantenha o controle das ações ordinárias, mas possibilite que outros acionistas influenciem na gestão. "Já ouvi muita gente do governo dizendo que essa é uma idéia boa. É preciso ter mais agilidade, trabalhando mais ou menos nos moldes da Petrobras, que não deixou de ser brasileira por ter se transformado em sociedade anônima".
Uma das principais qualidades da abertura do capital, segundo Gaudenzi, é a possibilidade de aumentar o controle sobre a eficiência da empresa. "Os grupos de acionistas exercem uma fiscalização permanente, porque ali está o dinheiro deles. Essa é a melhor fiscalização que existe", argumenta.
O presidente da Infraero defende a preservação do controle dos aeroportos que hoje são administrados pela Infraero. Ele se mostra crítico quanto à eficácia de simplesmente entregar algum dos 67 aeroportos à iniciativa privada. "Desses, 10 dão resultado e 57 são deficitários, mas essa população precisa do transporte. Alguém vai querer ficar com esses 57 que são deficitários? Porque, se for para querer só os 10, aí eu também quero. Vou juntar um grupo para ter um", ironizou.
Fonte: O Dia
BRA aluga avião depois de atraso de 3 dias
Ontem, 30 passageiros que estavam em Madri, outros 23 em Milão e 35 no Recife tiveram de ser remanejados para vôos de outras empresas. No serviço de atendimento da companhia, funcionários informavam que todas as passagens para os vôos internacionais da semana que vem já haviam sido vendidas.
A BRA divulgou ontem o motivo do conserto no Boeing 767 que faria o vôo 7552: um pássaro atingiu uma das turbinas. Como o outro Boeing 767 da frota estava em manutenção programada, não foi possível deslocar outra aeronave para levar os passageiros até a capital portuguesa.
Em nota oficial, a assessoria de imprensa disse que a empresa comprou outros dois 767, que devem ser incorporados à frota regular até o fim deste ano. Em junho, a BRA havia acertado a compra de 20 jatos da Embraer por US$ 730 milhões.
"Dentro do planejado, aproveitando-se da baixa temporada na Europa, a BRA enviou uma das aeronaves para manutenção programada (check C) em 24 de setembro. No último domingo, a outra aeronave teve um de seus motores atingidos por um pássaro e entrou em manutenção não programada", diz o comunicado.
A empresa nega que tenha sido iniciativa da Anac a suspensão de venda das passagens para vôos internacionais. "As operações da BRA continuam normais, tanto nos vôos domésticos quanto internacionais. Em atendimento às exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a BRA suspendeu temporariamente as vendas de passagens aéreas internacionais até que esta aeronave esteja liberada pela manutenção da companhia e pela Superintendência de Segurança Operacional (SSO) do órgão regulador", relata, no texto.
Avião bate em edifício no Canadá e piloto morre
Nycki Basra, porta-voz da polícia de Richmond, cerca de 3.355 km a oeste de Toronto, declarou à televisão pública canadense CBC que o morto é o piloto do pequeno avião, um Piper Seneca bimotor.
A polícia acrescentou que o piloto era o único ocupante do pequeno avião. Das duas pessoas feridas, uma sofreu lesões graves.
As autoridades afirmaram ainda que o bimotor tinha decolado às 21h (de Brasília) do aeroporto internacional de Vancouver, rumo à localidade de Pitt Meadows, na Colúmbia Britânica.
Testemunhas revelaram à CBC que o avião bateu a grande velocidade no nono andar do edifício de apartamentos. No entanto, não houve incêndio.
A polícia não divulgou a identidade do piloto nem as causas do acidente.
Fonte: EFE
sábado, 20 de outubro de 2007
Avião da Gol decola do Recife com turbina em chamas
Um avião da Gol (vôo 1729) que decolou do Aeroporto dos Guararapes Recife-Gilberto Freyre, no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife, às 6h46 do sábado, 13 de outubro, com destino ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo, registrou problemas na turbina.
Um passageiro, R. Fellipe, filmou de dentro do Boeing as chamas que saiam do motor (autor do vídeo acima).
De acordo com a assessoria de imprensa da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infrareo), a aeronave apresentou um problema na turbina esquerda, mas foi controlado pelo piloto.
Um funcionário da Faculdade Metropolitana, próxima ao Shopping Guararapes, em Piedade, no Jaboatão dos Guararapes, avistou o avião sobrevoando o bairro com a turbina pegando fogo.
"Tava tudo pipocando, pensei que o avião ia voltar para o aeroporto, mas não".
Fonte: JC Online / Vídeo: rfellipe (YouTube)