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O foguete Minotaur IV Lite, no momento do lançamento dia 22 de abril, levando o HTV-2
Os especialistas das forças armadas americanas perderam contato com um planador supersônico 9 minutos depois do início de seu voo inaugural na semana passada, anunciou nesta terça-feira o organismo de investigação tecnológica do Pentágono DARPA.
O aparelho sem piloto Hypersonic Technology Vehicle 2 (HTV-2) foi concebido para voar nas zonas mais altas da atmosfera terrestre a uma velocidade que pode alcançar Mach 20 (20 vezes a velocidade do som), e está destinado a proporcionar às forças armadas uma plataforma para alcançar alvos com armas convencionais sem importar em que lugar do planeta esteja localizado.
O HTV-2 foi lançado na semana passada a bordo de um foguete Minotaur IV da base aérea Vanderberg.
O voo de teste previa uma missão de 30 minutos durante a qual o planador deveria alcançar sua velocidade máxima antes de cair no Oceano Pacífico, ao norte da zona de testes das forças armadas em Kwajalein.
O planador se separou do foguete impulsor sem problemas, mas o contato se perdeu pouco depois.
"Um exame preliminar dos dados indica que o HTV-2 teve êxito em voar na atmosfera a uma velocidade superior a Mach 20. Mas depois o contato foi perdido", afirmou à AFP Johanna Spangenberg Jones, porta-voz do Darpa.
O aparelho foi construído pelo gigante americano da aeronáutica Lockheed Martin, e foi classificado de revolucionário pelas forças armadas.
O Governo indiano quer alcançar o número de dois mil aviões na sua frota comercial até 2020. Para tal, pretende comprar mais aparelhos fabricados pela empresa brasileira de aeronáutica (Embraer). Atualmente, a Índia conta com 400 aviões que fazem voos domésticos e internacionais.
A avaliação é feita pelo secretário indiano da Aviação Civil, Prashant Sukul, que afirma que os novos aviões serão usados para conectar o interior da Índia, o que implica uma procura de aviões de médio porte, com 25 a 50 assentos.
“Hoje em dia, as rotas nacionais são operadas por aviões muito grandes, feitos pela Airbus e Boeing, que não são os mais apropriados. De acordo com dados do Ministério de Aviação Civil, cerca de 90 milhões de passageiros viajam pela Índia todos os anos. O número parece grande, mas não passa de 1,5 por cento da população indiana. Deste volume, entre 10 mil a 12 mil passageiros têm destino internacional.
“Com a expansão do mercado de voos domésticos na Índia, vejo a Embraer como uma das principais fornecedoras de aviões de médio porte”, diz Sukul.
Outro segmento que está em expansão no sector aéreo indiano é o de jatos executivos, área em que a Embraer também se diferencia. O mercado cresceu 150 por cento nos últimos cinco anos e alcançou as 200 aeronaves.
Ampliação da pista do aeroporto Salgado Filho, que permitirá o sistema antineblina, deve demorar pelo menos 36 meses
Devem surgir no Rio Grande do Sul esta semana as primeiras brumas dos nevoeiros que costumam atormentar a região. E gaúcho que tem compromisso com hora marcada, em outras partes do país, pode se munir de muita paciência.
É que voar nos céus de Porto Alegre, nas manhãs de maio a agosto, vai se tornar loteria. Calvário que vai se prolongar, pelo menos, pelos próximos invernos. Tudo porque a ampliação da pista do Aeroporto Salgado Filho, dos atuais 2.280 metros de comprimento para 3.200 metros, não sai antes de três anos. E, sem ela, não pode ser instalado o equipamento ILS-2 (Instrumental Landing System, categoria 2), que propicia pousos e decolagens em dias de pouca visibilidade.
A previsão é de que a remoção de vilas situadas na cabeceira, o aumento da pista e a instalação da aparelhagem estejam concluídas até julho de 2013 – mas essa é uma perspectiva otimista. As três providências, fundamentais para driblar a neblina, são cogitadas desde 1997 e foram sucessivamente adiadas. Só agora começam a sair do papel.
A primeira novela a ser resolvida é a remoção de duas vilas e de parte das residências de um bairro situados na cabeceira da pista do Salgado Filho. São 2.978 famílias, das vilas Dique, Nazareth e do bairro Jardim Floresta, que impedem a ampliação da pista do aeroporto em 920 metros. O aumento é vital para a instalação de equipamentos mais modernos para voo em neblina, que vão evitar, por exemplo, que a empresa aérea gaste R$ 19,3 mil adicionais cada vez que uma aeronave não consegue pousar em Porto Alegre.
Para instalar os dois conjuntos de aparelhos que compõem o ILS-2, o glideslope e o localizer, é necessário colocá-los onde estão hoje as vilas. Mesmo que a retirada de casas seja rápida, só as obras nas pistas levarão três anos, porque é necessário aterramento de áreas alagadiças e descanso do terreno, antes de pavimentá-lo. Mas o superintendente regional da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Jorge Herdina, não perde o otimismo.
– Para quem esperou 15 anos, estamos na reta final. Em 2013 o aparelho deve estar instalado, até porque vem aí uma Copa do Mundo. E os nevoeiros, que existem, afetam cerca de 1% do total de horas de funcionamento do aeroporto – minimiza Herdina.
O Boeing 737-3H6(F), prefixo F-GIXS, da Europe Airpost (foto acima), que assegura o transporte de carga entre Lisboa e o Arquipélago da Madeira detectou uma anomalia logo depois de decolar do Aeroporto da Madeira em direção a Lisboa (voo 5O-3502) aterrissou de emergência na ilha do Porto Santo, diz um comunicado distribuído no Funchal, citado pela Lusa.
De acordo com o documento emitido pela Aeroportos da Madeira (ANAM) «a aeronave que habitualmente assegura as ligações de transporte de carga entre Lisboa e a Madeira, detectou uma anomalia hoje, pelas 14h50m, após decolagem do aeroporto da Madeira».
Adianta que o aeroporto do Porto Santo «ativou os procedimentos de segurança definidos para este tipo de situações, tendo o Boeing 737 cargueiro aterrissado normalmente às 15h35m locais, sem que tenha sido registado qualquer tipo de incidente».
A tripulação relatou problemas nos flaps logo após a decolagem.
A Europe Airpost tem os serviços em terra assegurados pela Portway, Handling de Portugal, empresa que opera nos aeroportos de Lisboa, Porto Faro e Funchal, mas os serviços na região dizem desconhecer a situação.
Fonte: TVI24 (Portugal) / Aviation Herald - Foto (em 30.06.09, no Aeroporto Lyons-St. Exupery (Satolas) (LYS/LFLL), na França): Jacques Lienard (Airliners.net)
É a segunda vez que abelhas fazem colméia no avião, segundo o piloto.
Apicultor afirmou que local é apropriado para o aparecimento de enxames.
Cerca de seis mil abelhas foram encontradas no compartimento de bagagens de um avião que saia de Vitória da Conquista (BA) para Brasília.
O piloto checava a aeronave quando levou um susto as abelhas africanas. “Fui fazer a checagem antes do voo. Eu abri aquela parte de bagagem e tinha um enxame de abelhas. Eu tive que sair correndo”, afirmou o piloto Gustavo Lima.
É a segunda vez que as abelhas fazem uma colméia no avião, segundo o piloto. Na primeira vez, o enxame estava na entrada de ar da turbina direita.
Um apicultor Diovan Silva afirmou que o local é apropriado para o aparecimento do enxame por causa da alta temperatura.
Os robôs soviéticos Lunokhod 1 e 2 mediam 2,3 metros de comprimento por 1,5 metro de altura. Os dois levavam uma carga extremamente preciosa para os cientistas: um refletor de laser que é um elemento essencial para pesquisas sobre a Teoria da Relatividade de Einstein.[Imagem: UCSD]
Lunokhod e seu refletor
Uma equipe de físicos e astrônomos localizou o robô soviético Lunokhod 1, enviado para a Lua na missão Luna 17, da extinta União Soviética, há mais de 40 anos.
Várias equipes de cientistas ao redor do mundo rastrearam o robô inúmeras vezes, interessados em uma carga extremamente preciosa que ele levava a bordo, um refletor de laser que é um elemento essencial para pesquisas sobre a Teoria da Relatividade de Einstein.
A sonda Luna 17 pousou na Lua no dia 17 de Novembro de 1970, liberando o Lunokhod 1, que fez suas pesquisas até o dia 14 de Setembro de 1971, quando os cientistas soviéticos perderam contato com ele.
Perdido na Lua
Nenhuma das equipes teve sucesso em localizar o robô e seu refletor, e a maioria dos cientistas havia desistido de encontrar o Lunokhod 1. Menos a equipe do Dr. Tom Murphy, da Universidade da Califórnia, em San Diego.
Suas expectativas aumentaram quando a sonda LRO, da NASA, começou a enviar imagens de alta resolução da Lua, que permitiram visualizar os restos da missão Apollo.
O Lunokhod 1 foi localizado em uma das imagens como um pequeno ponto iluminado, a quilômetros de distância de onde os cientistas procuravam, com base em cálculos que levavam em conta o local de pouso da Luna 17 e os registros dos últimos sinais de rádio enviados pelo robô.
"Acontece que estávamos procurando cerca de uma milha da posição real do robô," disse Murphy. "Nós conseguíamos varrer apenas uma região do tamanho de um campo de futebol de cada vez. As imagens recentes da LRO, juntamente com a altimetria laser da superfície, nos deram coordenadas com precisão de 100 metros. Então tivemos que esperar apenas até termos o telescópio em boas condições de observação."
Refletores de laser na Lua
O Lunokhod 1 foi localizado em uma das imagens da LRO como um pequeno ponto iluminado, a quilômetros de distância de onde os cientistas procuravam, com base em cálculos que levavam em conta o local de pouso da Luna 17 e os registros dos últimos sinais de rádio enviados pelo robô. [Imagem: NASA/GSFC/Arizona State University]
Os cientistas procuram por desvios na teoria da relatividade geral de Einstein medindo o formato da órbita lunar com uma precisão de um milímetro.
Isto é feito medindo o tempo que leva para que a luz de um laser disparado da superfície da Terra reflita-se em refletores ópticos deixados na Lua pelos astronautas da missão Apollo.
A temporização precisa da reflexão do laser permite o cálculo da distância e o desenho da órbita da Lua com grande precisão.
"Nós utilizamos os três refletores instalados na Lua pelas missões Apollo 11, 14 e 15," explica Murphy, "e, ocasionalmente, o refletor a bordo do robô soviético Lunokhod 2, embora ele não funcione bem o suficiente quando está iluminado pela luz solar."
Centro da Lua
Mas há grandes vantagens em contar com um quinto refletor, e é por isso que a busca pelo Lunokhod 1 ocupou tantos cientistas ao longo dos últimos 40 anos.
São necessários três refletores para determinar a orientação da lua. Um quarto acrescenta informações sobre a distorção imposta pelas marés, e um quinto daria informações precisas sobre o ponto no espaço equivalente ao centro da Lua.
"O Lunokhod 1, devido à sua localização, alavancaria a compreensão do núcleo líquido da Lua, e nos daria uma estimativa precisa da posição do centro da Lua, que é de suma importância para mapear sua órbita e testar a teoria da gravidade de Einstein," explica Murphy.
As primeiras observações permitiram determinar a posição do refletor com precisão de um centímetro. Os cientistas esperam melhorar essas medições ao longo dos próximos meses, para dar a precisão necessária aos estudos da teoria da relatividade.
Descoberta chama atenção para o risco de contaminação do planeta vermelho
Bactérias comuns em naves espaciais podem ser capazes de sobreviver no ambiente marciano tempo o suficiente para inadvertidamente contaminar Marte com vida terrestre, diz pesquisa publicada na revista Applied and Environmental Microbiology.
A busca por vida em Marte continua a ser uma da Nasa. Para preservar o ambiente intocado, as sondas enviadas a Marte são submetidas a esterilização para evitar a contaminação da superfície marciana.
A despeito dos esforços de esterilização empreendidos para reduzir a carga biológica dos aparelhos, no entanto, estudos recentes mostraram que diversas comunidades de micróbios ainda persistem na hora do lançamento. A natureza estéril das áreas do montagem das naves espaciais faz com que apenas as variedades mais resistentes sobrevivam.
Pesquisadores da Universidade da Flórida Central replicaram condições semelhantes às marcianas, incluindo ressecamento, baixa pressão atmosférica, baixa temperatura e radiação ultravioleta. Durante o estudo, que durou uma semana, foi determinado que a bactéria Escherichia coli é capaz de sobreviver - mas não crescer - se protegida da radiação ultravioleta.
A proteção poderia vir de uma camada de poeira de um nicho na própria sonda.
O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão, fez nesta terça-feira (27) o primeiro lançamento (foto) de um total de oito que estão previstos para ocorrer durante este ano. A missão desta terça-feira, denominada Operação Falcão I, teve o objetivo de testar os sistemas operacionais do CLA, principalmente os sistemas de telemetria do centro.
Inicialmente, o lançamento do Foguete de Treinamento Básico (FTB), estava previsto para ocorrer às 13h, mas aconteceu apenas duas horas depois.
O projétil testado hoje é um mono-estágio, carregado com propelente sólido. O foguete possui tecnologia 90% nacional e os testes também tiveram o objetivo de homologá-lo internacionalmente.
A expectativa é que esse ano mais sete lançamentos ocorram pelo CLA. Destes, dois de foguetes de médio porte, também em caráter experimental, e um do foguete VSB-30, com a intenção de realizar novos experimentos para a Agência Espacial Brasileira (AEB). Essa missão deve ocorrer no segundo semestre.
Além destes lançamentos, Alcântara também deverá realizar, ainda este ano, lançamentos em caráter de testes, utilizando protótipos do Veículo Lançador de Satélites (VLS) para testar a nova Torre Móvel de Integração (TMI), cujas obras devem ser concluídas em novembro.
Fonte: Wilson Lima (Agência Estado) - Foto: O Estado do Maranhão
O avião Embraer EMB-145XR, prefixo N14203, da companhia aérea Continental voando com as cores da ExpressJet Airlines foi desviado de sua rota original nesta quarta-feira (28) após se ter descoberto a palavra "bomba" escrita no espelho do banheiro.
Este incidente ocorrido com o voo XE-3006/CO-3006 entre Houston, no Texas, e Washington DC, foi o segundo em dois dias nos Estados Unidos da América.
O avião, que transportava 45 passageiros e três tripulantes, foi desviado para o Aeroporto Internacional de Piedmont, em Greensboro, no estado da Carolina do Norte, sem problemas. A polícia não encontrou vestígios de explosivos (foto) e ninguém foi detido até o momento.
Fontes: Agência Lusa via SIC / Aviation Herald - Foto: Joseph Rodriguez (AP Photo/News & Record)
Um veterano condecorado pelas guerras no Iraque e Afeganistão foi acusado nesta quarta-feira nos Estados Unidos de ter perturbado com ameaças de bomba um voo vindo de Paris, que precisou fazer um pouso de emergência no Maine.
Derek Stansberry, de 27 anos, pode pegar até 20 anos de prisão se for considerado culpado de tumultuar na terça-feira um voo da Delta com destino a Atlanta (Geórgia) fingindo possuir explosivos, indicou o Ministério Público.
"Proferir ameaças de bomba em um avião e perturbar a tripulação são crimes sérios, que têm sérias consequências", disse a promotora do Maine (nordeste), Paula Silsby.
O drama em pleno voo, provocado por Stansberry, neutralizado por três agentes federais que estavam a bordo, terminou com o avião da Delta desviado para o aeroporto internacional do Maine, por causa do passageiro "bagunceiro".
Stansberry, que parecia estar sob a influência do poderoso sedativo Ambiens, na realidade não tinha nenhuma bomba.
Os serviços de segurança americanos, já traumatizados desde os ataques de 11 de setembro de 2001, estão em alerta desde a tentativa de um atentado a bomba em um avião com destino a Chicago no dia de Natal de 2009.
Em outro incidente, um avião da Continental Airlines com destino a Washington foi desviado nesta quarta-feira para a Carolina do Norte após uma mensagem ameaçadora ter sido encontrada no espelho de um dos banheiros.
O detalhe assombroso do incidente da Delta foi a revelação de que o suspeito era nada menos que um ex-agente de inteligência da Força Aérea dos Estados Unidos, condecorado com várias medalhas por sua valentia.
Os promotores garantem que Stansberry entregou uma mensagem escrita a um tripulante dizendo que não era um cidadão americano, que seu passaporte era falso e pedindo que "por favor, faça com que minha família saiba a verdade".
O tripulante entregou a mensagem aos agentes federais presentes no voo e Stansberry foi detido. Segundo os promotores, "ele chegou a declarar aos agentes que tinha dinamite nas botas, que estavam em sua mochila. Também disse ter explosivos em seu computador portátil".
Os agentes federais levaram a situação a sério e transferiram o computador e as botas para a parte traseira do avião, cobrindo-os com almofadas e cobertores.
O avião monomotor do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio que caiu na tarde de terça-feira numa rua do bairro Vila Santa Isabel, em Resende, não poderia ter usado o aeroporto municipal, que está interditado desde o dia 29 de setembro do ano passado. A afirmação foi feita por Nélio Silva Sampaio, coordenador operacional do aeroporto, que disse ter alertado o piloto do avião, o major Jasper Sanderson da Silva, de 34 anos. O piloto morreu, juntamente com o aspirante Guilherme Augusto Rocha Neto, que servia no grupamento dos bombeiros de Resende. A declaração de Nélio foi dada em uma entrevista nesta quarta-feira à TV Rio Sul, afiliada da Rede Globo.
- Tive o cuidado de alertar o piloto. Fiz contato com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e com o Aeroporto de Jacarepaguá, no Rio, de onde ele decolou. Eles confirmaram que o piloto deveria ter ciência de que o aeroporto está interditado - disse o coordenador, explicando que nas duas cabeceiras há um "X", o que indica a interdição da pista. - Não temos o poder de policiamento, só nos cabendo reportar ao órgão superior, que é a Anac", acrescentou Nélio, em entrevista ao RJ TV, da TV Rio Sul.
Ainda de acordo com Nélio, a conversa com o piloto ocorreu cerca de uma hora e meia antes da queda do avião, na Rua José Estevan da Mota.
O comandante do grupamento de Resende, Ernani da Mota Leal, chegou a voar no monomotor pouco antes da queda. O avião, de fabricação canadense e o único da América Latina para combate a incêndios florestais, foi adquirido pelo Corpo de Bombeiros em 2002 e tinha capacidade para transportar três mil litros de água. A queda ocorreu depois de a aeronave voar apenas 300 metros além do aeroporto de Resende.
A Anac enviou um ofício à prefeitura de Resende no dia 29 de setembro anunciando a interdição do aeroporto. Segundo o documento, durante uma vistoria realizada nas dependências do aeroporto, técnicos da agência constataram falhas na cerca de arame em torno do local, o que motivou a interdição, por motivos de segurança.
De acordo com nota enviada pela Anac, após a realização das reformas solicitadas, a agência deverá fazer outra vistoria para verificar se podeá liberar o local. O aeroporto, ainda segundo a nota, está interditado para as operações de pouso e decolagem por um período de 180 dias contados a partir de 16 de setembro ou até que as adequações sejam feitas.
No dia seguinte ao aviso, a prefeitura avisou à agência sobre o projeto de construção do muro. Na época, a obra estava orçada em R$ 700 mil.
Fonte: Dicler de Mello e Souza (O Globo) - Foto: Lucia Pires (Diário do Vale)
O caos aéreo provocado na União Europeia pela erupção de um vulcão na Islândia custou entre 1,5 bilhão e 2,5 bilhões de euros (aproximadamente entre R$ 3,5 bilhões e R$ 5,8 bilhões) às companhias aéreas e às agências de turismo, segundo cálculos preliminares divulgados ontem (terça-feira) pela Comissão Europeia (CE), o órgão Executivo do bloco.
De acordo com a CE, mais de 100 mil voos tiveram que ser cancelados durante os seis dias a partir de 14 de abril, em que até 80% dos aeroportos europeus permaneceram fechados, uma situação que afetou a cerca de 10 milhões de passageiros.
O comissário europeu de Transportes, Siim Kallas, ressaltou que o valor anunciado ainda deve ser "cuidadosamente revisado", especialmente para considerar o impacto econômico da crise sobre o setor turístico como um todo, já que algumas de suas áreas saíram beneficiadas.
É o caso de hotéis e companhias de ônibus, trens e locadoras de veículos, cujas atividades aumentaram com a procura de passageiros que tiveram voos cancelados.
Ajudas
Para Kallas, o caos causado pelo fechamento dos aeroportos colocou em evidência o "papel crítico" que o setor de transportes aéreos exerce no funcionamento da economia europeia.
"Milhares de negócios e de cidadãos em toda a Europa são altamente dependentes de uma indústria aérea funcional e competitiva", disse em entrevista coletiva.
Por isso, a CE "fará todo o possível" para ajudar as companhias aéreas a enfrentar a atual situação, inclusive permitir a concessão de ajudas estatais para cobrir os prejuízos causados pelo que chamou de "circunstâncias excepcionais" e suspender por um período limitado a cobrança de taxas aeroportuárias.
Kallas propôs, ainda, suspender temporariamente as restrições a voos noturnos para permitir que as companhias possam mais rapidamente voltar a operar dentro de seus horários normais e levar os passageiros prejudicados a seus destinos finais.
Reforma
O comissário também chamou atenção para a necessidade de acelerar a implementação do chamado "Céu Único Europeu", um projeto de reforma estrutural previsto para 2012 destinado a harmonizar a administração dos 27 espaços aéreos da UE, atualmente de competência das autoridades nacionais.
Kallas confia que a criação de uma única entidade reguladora de tráfego aéreo para coordenar em nível europeu o trabalho dos reguladores nacionais poderia evitar novas crises como a causada pela nuvem de cinzas vulcânicas.
Todas essas propostas serão discutidas pelos ministros de Transportes da UE no próximo 4 de maio, em uma reunião extraordinária em Bruxelas.
As medidas temporárias poderão ser ativadas imediatamente caso sejam aprovadas.
O setor de aviação brasileiro precisa incorporar 510 novos aviões nos próximos 20 anos para fazer frente ao aumento do tráfego aéreo, que desde 2000 cresceu 36%, segundo dados divulgados hoje pelo consórcio europeu Airbus.
O vice-presidente para a América Latina e o Caribe da Airbus, Rafael Alonso, precisou em entrevista coletiva em São Paulo que o Brasil liderará a demanda de aviões na região nos próximos anos.
Segundo especialistas, o crescimento do tráfego aéreo no Brasil está relacionado a estabilidade econômica que melhorou o poder aquisitivo da população e facilitou o acesso ao crédito de setores que anteriormente estavam fora do mercado consumidor.
Alonso afirmou que o tráfego aéreo interno no Brasil aumentou 91% nos últimos dez anos e acrescentou que nos países da América Latina "um pequeno aumento do PIB" se traduz em um grande aumento do tráfego aéreo.
O empresário destacou que o setor da aviação na América Latina não sofreu muito o impacto negativo da crise financeira internacional e lembrou que a média de passageiros na região "se manteve".
Segundo as previsões da Airbus, a taxa média de crescimento de faturamento por passageiro deve ficar nos 5,9% anual na América Latina entre 2009 e 2014.
O empresário qualificou o futuro da aviação na América Latina como "brilhante" e assegurou que tem um grande "potencial" de negócio.
Em declarações à Agência Efe, Alonso louvou a eficiência na gestão das companhias aéreas latino-americanas após os processos de privatização e assegurou que a profissionalização das companhias aéreas e a renovação das frotas de aviões são dois elementos-chave de seu êxito.
Previsão é que Adilson Kindlemann possa competir em agosto
Após se acidentar enquanto treinava para a etapa de Perth do Mundial de Corridas Aéreas, o piloto brasileiro Adilson Kindlemann, de 36 anos, poderá retornar a disputa da Air Race. Com isso, a previsão é de que ele volte a competir no início da temporada europeia, que começa em Lausitz, na Alemanha, dia 8 de agosto, e dá sequência com as corridas de Budapeste (20/8) e Lisboa (5/9).
O brasileiro, no entanto, terá que adquirir e preparar um outro avião para o restante da temporada. A aeronave MXS-R de Kindlemann sofreu muitos danos no acidente em Perth e não poderá ser reutilizada.
O brasileiro, primeiro do país a competir na modalidade, caiu com sua aeronave no Rio Swan enquanto treinava para a etapa australiana da Air Race. Apesar do susto, o piloto sofreu apenas ferimentos leves no acidente.
Neste sábado, dia 1º de maio, a Azul Linhas Aéreas Brasileiras começa a operar voos a partir do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. O primeiro destino será Porto Seguro.
Para celebrar a ocasião, a Azul vai promover um evento na área de check-in das 13 às 14 horas, durante o embarque dos clientes. Antes disso, o presidente Executivo da Azul, Pedro Janot, e outros diretores estarão à disposição para conversar com a imprensa.
Os corpos dos dois bombeiros mortos em um acidente aéreo ocorrido nesta terça-feira em Resende foram transladados para o Rio, onde as vítimas moravam, e sepultados nesta quarta. O piloto, o major-bombeiro Jasper Sanderson, de 34 anos, e o aspirante a oficial Guilherme Augusto Neto, de 28 anos, eram tripulantes do avião modelo monomotor de prefixo PR-EBM, de combate a incêndios florestais do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, que caiu por volta das 16h de terça-feira na Rua José Estevan da Mota, no bairro Santa Isabel, em Resende.
O avião era novo e tinha capacidade de armazenar 3,1 mil litros de água. O voo seria para reconhecimento da área no entorno do Pico das Agulhas Negras, no Parque Nacional de Itatiaia. A rota serviria para futuros treinamentos da corporação para combater incêndios florestais. A aeronave pertencia ao Grupamento de Operações Aéreas do Corpo de Bombeiros do estado. O monomotor teria perdido altitude, pouco depois de levantar vôo do Aeroporto de Resende. Ela caiu na Rua José Estevan da Motta, no bairro Santa Isabel, explodiu e pegou fogo.
A aeronave havia saído de Jacarepaguá, no Rio, e pousou no Aeroporto de Resende, antes de decolar novamente e cair. Guilherme estava ansioso para voar e o sargento-bombeiro Castro, cedeu sua vez, para ele. O major e o aspirante foram carbonizados. As labaredas atingiram prédios de cinco andares de um condomínio próximo do local do acidente, aonde moraram 200 pessoas, mas ninguém se feriu. O fogo foi logo debelado.
Nesta quarta-feira, o coordenador da Defesa Civil de Resende, coronel Marco Resende, esteve novamente onde ocorreu queda do avião, assim como peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). Marco tranqüilizou os moradores alegando que as estruturas dos prédios não foram abaladas por causa do desastre. No final da noite de terça-feira, técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (Cenipa), da Aeronáutica, liberaram a retirada dos corpos fossem dos destroços.
De acordo com o coronel Antônio Augusto Walter de Almeida, do Cenipa, a Aeronáutica designou uma comissão de três investigadores para atuar no local do acidente. Eles vão colher informações técnicas, realizaram registros fotográficos, além de entrevistar moradores e testemunhas.
- Depois, será redigido um relatório de ações iniciais que deverá ficar pronto em 30 dias. Já o relatório final tem o prazo de até 12 meses para ser concluído - disse Antônio Augusto. - Nós trabalhamos de acordo com normas internacionais, e o nosso objetivo não é procurar culpados, mas sim trabalhar com diversas linhas de pesquisas para prevenir futuros acidentes aéreos. Depois dessa pesquisa preliminar, outras serão desenvolvidas com engenheiros, psicólogos, investigadores científicos. O motor e a hélice, bem como outras partes do avião, serão enviados para o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) de São José dos Campos (SP), a fim de serem analisados com profundidade. Serão feitas contas, medições, laudos de engenharia e, ainda, um perfil psicológico do piloto. Tudo isso vai ser investigado, e o relatório final vai ser publicado no site do Cenipa.
Ainda segundo ele, o piloto Jasper Sanderson fez um plano de vôo de decolagem do Rio de Janeiro por volta de 12h30m, e o avião era um monomotor agrícola da Air Tractor adaptado para o Corpo de Bombeiros. Sobre a hipótese de que o piloto teria desviado de um prédio para evitar um acidente maior, o coronel disse que ainda é muito cedo para se afirmar isso.
Os moradores do bairro Santa Isabel estão ainda muito abalados com o acidente. Entre eles está a arquiteta Andreza Heringer Tavares, moradora do primeiro andar de um apartamento do bloco 3. O local foi o mais afetado pelo fogo, provocado pela queda do queda do avião, que incendiou. Segundo ela, está até agora em estado de choque, a impressão era a de que estava estourando uma bomba dentro da sua casa.
- O estrondo foi ensurdecedor. Eu vi uma bola de fogo entrando pela janela. Eu não conseguia entender nada. Só deu tempo de arrastar a cama da minha filha de perto da janela para o colchão não pegar fogo e alastrar mais fogo pelo apartamento. Ela não estava em casa na hora, se estivesse no quarto não quero nem pensar. Depois que eu puxei o colchão, sai do apartamento gritando e chamando todos os outros moradores para saírem. Só fomos entender que era um avião que tinha caído na rua quando chegamos ao térreo do prédio - contou a arquiteta.
Até a manhã desta quarta-feira, a Rua José Estevan continuava interditada. Havia muita fuligem ainda, e os destroços do avião não tinham sido retirados. O comandante do 23º Grupamento de Incêndio de Resende, tenente-coronel Ernane Motta, acompanhou ontem o trabalho dos peritos. O militar disse que observou a aeronave perder altitude e testemunhou o esforço que o piloto fez para não bater em nenhuma residência. Motta classificou o ato do piloto como heróico.
Fonte: Dicler de Mello e Souza (O Globo) - Foto: Lucia Pires (Diário do Vale)
Parlamentares da Comissão da Amazônia foram recebidos na tarde de ontem (27), pelo presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB/SP). O Objetivo da reunião foi pedir a inclusão do PL 7199/2002 -que cria um adicional tarifário para subsidiar as linhas aéreas regionais na Amazônia Legal - na pauta do plenário, em regime de urgência.
O projeto, que tramita na Casa desde setembro de 2002, prevê a criação de um adicional correspondente a um por cento do preço das passagens aéreas das linhas domésticas não suplementadas para subsidiar as linhas aéreas regionais que liguem duas ou mais localidades dentro da Amazônia Legal.
A Comissão da Amazônia já promoveu diversas audiências públicas sobre o tema e os parlamentares argumentam que a aviação regional é um instrumento de integração e desenvolvimento, cuja operação, no entanto, é feita quase exclusivamente por pequenas empresas.
Para eles, um dos principais problemas é que as grandes empresas decidem operar apenas em algumas localidades, normalmente as mais rentáveis, provocando prejuízos para as empresas menores e aumento de tarifas. "É mais barato ir de Manaus a Miami, nos Estados Unidos, do que voar de Manaus a Tabatinga, ambas no estado do Amazonas", disse o deputado Marcelo Serafim (PSB/AM), presidente da Comissão. Além de Serafim, também estiveram presentes na reunião os três vice-presidentes Perpétua Almeida (PcdoB/AC); Natan Donadon (PMDB/RO) e Sérgio Petec ão (PMN/AC), e a deputada Janete Capiberibe (PSB/AP).
O projeto, de autoria do senador Mozarildo Cavalcanti (PTB/RR), já foi aprovado pelas comissões permanentes na Câmara em caráter conclusivo, mas em razão de um recurso apresentado por parlamentares, o projeto deve ser analisado pelo plenário.
A Gol projeta um crescimento de 12% a 18% no número de passageiros transportados este ano, sobre os 30 milhões de clientes de 2009. De acordo com o diretor comercial da companhia, Eduardo Rodrigues, a expectativa é de um aumento forte dos passageiros oriundos da nova classe média brasileira, que hoje respondem por 35% do total transportado pela empresa.
"Hoje são aproximadamente 15 milhões de usuários no transporte aéreo brasileiro, e enxergamos na nova classe média um potencial de mais 30 milhões que já tem poder de consumo imediato para o transporte aéreo", frisou Rodrigues, que participou do seminário Airline Distribution, no Rio de Janeiro.
Para se aproximar dessa faixa de público, a empresa inaugurou em dezembro uma loja no Largo 13, área de comércio popular na capital paulista. O objetivo da companhia é chegar ao fim do ano com seis lojas em São Paulo, que servirão para definir um modelo a ser usado em larga escala.
O diretor de yield e alianças da Gol, Marcelo Bento Ribeiro, estima ainda um forte crescimento do mercado doméstico brasileiro nos próximos anos. Segundo ele, em 2016, o mercado doméstico terá duas vezes o tamanho registrado em 2009, desde que os problemas de infraestrutura sejam resolvidos.
"Se isso (o investimento em infraestrutura) não acontecer, a gente vai ter uma demanda reprimida. Precisamos de melhores e maiores aeroportos", ponderou.
Segundo a Infraero, o monomotor não conseguiu levantar voo no final da manhã, saiu da pista e foi parar na grama. O avião, com dois tripulantes, teria sofrido uma pane.
O piloto, aluno do curso de Ciências Aeronáuticas da PUC-RS, Bruno André Kolrausch, 22 anos, sofreu escoriações leves. Os pais do estudante chegaram a ir até o local.
As operações no aeroporto só foram voltaram ao normal quase uma e meia depois. Nove voos atrasaram e dois foram cancelados.
Fonte: Rádio Gaúcha via Zero Hora - Foto: Fernando Gomes
Expectativa da Infraero é de que todas as obras previstas estejam concluídas em setembro de 2013
As obras do Aeroporto Eurico Salles, paradas desde meados de 2008, devem ser retomadas em julho próximo e podem estar concluídas apenas em setembro de 2013. A última previsão de término dos trabalhos era março de 2012.
O novo planejamento para o Aeroporto de Vitória foi apresentado na tarde de ontem, em Vitória, aos dirigentes da ONG Espírito Santo em Ação. Os diretores da Infraero apresentaram ainda as atualizações dos planos diretor e de proteção.
Na atualização dos planos, o tamanho da nova pista será mantido em 2.535 metros. Para eliminar os obstáculos apontados pelo Ministério Público Federal, a Infraero utilizou o recurso de elevação das cabeceiras da pista. O diretor de Operações da Infraero, João Márcio Jordão, não soube informar quantos metros as cabeceiras serão elevadas. Explicou que será o suficiente para eliminar os obstáculos que estejam na rampa de subida ou descida.
A atualização do Plano Diretor (PDIR) e do Plano Específico de Zona de Proteção Aeroportuária (PEZPA) terão que ser homologados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea). Antes da homologação dos planos pelas duas instituições, as obras não poderão ser retomadas.
Outra pendência para o reinício das obras, previsto para julho próximo, é a aprovação pela Justiça, da perícia técnica feita pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). O instituto foi contratado pela Infraero para fazer o levantamento do percentual das obras realizada e o custo delas. O documento é a base para o encontro de contas entre a Infraero e o consórcio que teve o contrato rescindido.
Convênio
A expectativa da Infraero, segundo o diretor de Engenharia e Meio Ambiente, Jaime Parreira, é de que todas as obras previstas estejam concluídas em setembro de 2013. O custo total está orçado em R$ 405 milhões. As obras de infraestrutura (pátio de aeronaves e pistas) serão feitas pelo Exército, por meio de convênio já assinado.
Como são duas instituições públicas, não haverá necessidade de licitação e a obra ganhará celeridade. O Exército fará também, sem licitação, o projeto executivo do novo terminal de passageiros. Já a obra do novo terminal, um prédio de três pavimentos, deverá ser licitada. De acordo com Parreira, o atual convênio assinado com o Exército não prevê a construção do novo terminal de passageiros.
A construção do novo terminal de cargas (Teca) tem início previsto para março de 2011 e conclusão para início de 2012. Com custo de R$ 55 milhões, o novo terminal, que hoje tem 3 mil m2 de área construída, passará a ter área de 27 mil m2. O pátio terá três posições para aeronaves cargueiras. A implantação do Teca é uma reivindicação dos empresários que atuam no comércio exterior.
O vice-presidente da ONG Espírito Santo em Ação, Luiz Wagner Chieppe, disse que a área de estacionamento do aeroporto também será ampliada. Até setembro deste ano, estarão concluídas as obras de instalação dos módulos que ampliarão a capacidade das atuais salas de embarque e desembarque. O investimento é de R$ 5,3 milhões.
Uma obra que teima em não decolar
Reivindicação. A ampliação do aeroporto é uma reivindicação de quase duas décadas dos capixabas. O terminal, em funcionamento há muito tempo, não acompanha o crescimento da economia do Espírito Santo.
Decisão. O governo federal decidiu, em 2003, atender à reivindicação da sociedade capixaba. No começo de 2005 foram iniciadas as obras de ampliação e modernização do terminal.
Rescisão. Depois de problemas com superfaturamento, a Infraero optou pela rescisão do contrato no final do ano passado. Mais recentemente, o próprio projeto do novo aeroporto virou um problema. O Decea questiona a segurança de uma pista de mais de 1.900 metros no local, como quer a Infraero. Mesmo em meio a esse debate, a estatal elaborou novo cronograma com a conclusão das obras para setembro de 2013.
Plano de proteção já está nas mãos da procuradoria
Os diretores de Operações, João Márcio Jordão, e de Engenharia e Meio Ambiente da Infraero, Jaime Parreira, estiveram ontem na Procuradoria da República no Espírito Santo e entregaram ao procurador, Carlos Fernando Mazzoco, o novo Plano Específico de Zona de Proteção Aeroportuária (PEZPA) do Aeroporto de Vitória. Eles prometeram o novo Plano Diretor (PDIR) para a próxima sexta-feira.
A Infraero resolveu tomar as medidas depois que Ministério Público Federal (MPF) abriu uma ação civil pública exigindo a atualização. Mazzoco quer que sejam contemplados, nos novos planos, os obstáculos agora existentes no entorno do terminal. Isso porque o PDIR em vigor foi aprovado em 1987 e o PEZPA é de 1994. União, Anac e Infraero são alvo da ação. Se a atualização dos dois planos feitos pela Infraero forem aprovados pelo Comando da Aeronáutica, o MPF colocará um fim na ação civil pública.
A preocupação do MPF é com a segurança de usuários e moradores do entorno do terminal. São várias as construções que já estão na zona de aproximação das aeronaves e a situação só pioraria com o aumento da extensão da pista de 1.750 metros para 2.535 metros. Em março, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo divulgou um parecer técnico dizendo que, por não estar de acordo com o PEZPA, o projeto da nova pista do aeroporto não oferece um nível de segurança aceitável.
A construção de uma pista com mais de 1.900 metros, segundo o Decea, faria com que construções já autorizadas no entorno virassem obstáculos. De acordo com a Infraero, na atualização dos planos, o tamanho da nova pista fica mantido. O comprimento total, com as áreas obrigatórias, é de 2.535 m. De pista útil, são 2.356 m.
Segundo Jordão, a preocupação do MPF é a mesma da Infraero. "Não vamos fazer uma pista de um tamanho que não ofereça segurança", destacou. A elevação das cabeceiras, afirmou, é o recurso que será utilizado para eliminar os obstáculos que estejam nas rampas. O diretor da Infraero disse que a estatal ainda não foi notificada pelo MPF, mas decidiu antecipar as atualizações dos planos para esclarecer os questionamentos feitos.
Fonte: Rita Bridi e Abdo Filho (Gazeta Online) - Foto: Gabriel Lordêllo/GZ
A companhia aérea norte-americana JetBlue, importante cliente da fabricante brasileira de jatos Embraer, mostrou prejuízo inesperado no primeiro trimestre, mas acredita que está adotando os passos certos para voltar a crescer e ter lucratividade.
A companhia afirmou que as tempestades de inverno reduziram sua receita em 15 milhões de dólares e a transição para um novo sistema de atendimento ao cliente e de reservas aumentou suas despesas em uma quantia parecida.
Os custos mais elevados com combustíveis também reduziram a linha final do resultado da companhia, em um cenário de volatilidade que afetou todas as grandes empresas aéreas no primeiro trimestre.
A JetBlue reportou prejuízo líquido trimestral de 1 milhão de dólares, ou 0,01 dólar por ação, comparado ao lucro de 12 milhões de dólares, ou 0,05 dólar por ação, no mesmo período do ano passado.
De acordo com a Reuters I/B/E/S, o consenso das estimativas de Wall Street era de um lucro da JetBlue de 0,03 dólar por ação.
Tarifas mais elevadas ajudaram a elevar a receita para 870 milhões de dólares, cerca de 10 milhões de dólares a menos que as expectativas de analistas. O tráfego cresceu e os aviões voaram, em média, com ocupação acima de 75 por cento.
O presidente da JetBlue, Dave Barger, disse que a companhia está desapontada com seu desempenho no último trimestre, mas otimista com as tendências recentes de receita, amparadas por uma economia em recuperação.
A companhia aérea também espera benefícios por conta do seu novo sistema de atendimento ao cliente, o aumento da presença na cidade de Boston e sua posição como maior operadora de voos domésticos no aeroporto internacional John F. Kennedy, em Nova York.
"Estamos confiantes de que estamos adotando as medidas corretas para retornar a uma rentabilidade sustentada", disse Barger em comunicado.
A Gol participa, até amanhã (29/04), no hotel JW Marriott, no Rio de Janeiro, do evento Airline Distribution 2010, que discute os rumos e tendências da aviação mundial. Juntos com a companhia, participam também a Amadeus, Sabre e outras companhias aéreas, como a American Airlines e Pluna.
Na palestra desta manhã (28/04), foi discutida a questão dos chamados voos a la carte (unbundled fares), onde a empresa reduz o custo da passagem e oferece serviços adicionais mediante pagamento extra.
Marcelo Bento Ribeiro, chefe de Yield e Alianças da Gol, participou da mesa como palestrante e afirmou que a questão ainda está longe da realidade brasileira. "No exterior essa prática de oferecer serviços separadamente já é uma realidade, mas no Brasil ainda estamos longe disso. Temos orgulho de dizer que a Gol está começando a implementar a medida no país, através da venda de comida a bordo", afirmou.
Ele acredita que há espaço para que essa prática prevaleça no Brasil, principalmente, pois a demanda aérea está crescendo graças a um público que está voando pela primeira vez: "É muito mias fácil explicar para esses novos consumidores esse novo modelo do que para os usuários freqüentes de aviação". Apesar disso, segundo ele, ainda falta muito para que o Brasil chegue nesse ponto: "A cobrança por bagagens, por exemplo, depende de uma mudança de legislação. O cliente e o Código de Defesa do Consumidor precisam entender que tais medidas são um benefício ao passageiro, e não um malefício. Só assim conseguiremos abaixar os preços dos tíquetes aéreos de verdade".
Atualmente a Gol oferece o sistema de vendas de comida a bordo em apenas alguns voos, e a meta é implementar na maioria das rotas até o final do ano. Trechos curtos, como voos de uma hora, não deverão ter o serviço. "Al´m de não ter tempo hábil para fazer e pagar pelo pedido, geralmente passageiros de voos curtos não têm essa demanda", explica.
Uma das ações criadas pela companhia para aproximar o modelo de serviço da população foi a abertura de uma loja em um popular centro de compras em São Paulo que funciona com vendas de passagens e como ponto de informação sobre o serviço. A loja funciona ainda como teste, e assim que aprovado o modelo, deverá ser expandida para outras cidades.
Um exercício de simulação de situações enfrentadas por pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida será realizado a partir das 9h desta sexta-feira (30), no saguão do Aeroporto Internacional de Belém.
A atividade faz parte do Curso de Atendimento à Pessoa com Deficiência ou Mobilidade Reduzida, que está acontecendo em diversos aeroportos de todo Brasil, em cumprimento à Política de Acessibilidade da Infraero, realizado pela Assessoria da Presidência, representada pelo Comitê Nacional de Acessibilidade da Infraero (CONACES).
A simulação será realizada por mais de 115 participantes do curso, dentre eles empregados da Infraero, funcionários de companhias aéreas, empresas terceirizadas, órgãos públicos e concessionários. O curso, que iniciou nesta segunda-feira e prossegue até sexta-feira, tem como público-alvo os trabalhadores que atendem diretamente pessoas com de necessidades de atendimentos especiais.
Durante a atividade, os participantes enfrentarão os problemas vividos por pessoas com deficiência ou restrição de mobilidade. Também conhecerão os equipamentos já instalados para melhor atender este público, que no país atinge 25 milhões de pessoas.
Para o encerramento do curso, a partir de 8h20, está programado um depoimento pessoal do Presidente da Associação de Cegos do Pará e primeiro diretor cego da instituição José Alvares de Azevedo, Lourival Ferreira do Nascimento.
Simultaneamente com o simulado, haverá a apresentação de Balé do Projeto Passos para a Luz, que atende as alunas com deficiência visual. O projeto é coordenado pela professora Marina Mota do Centro de Dança Ana Unger.
Fonte: Ascom/Infraero via Diário do Pará - Foto: Portal ORM
A crise da JAL (Japan Airlines), que está em recuperação judicial, pegou as rotas do Brasil em cheio. A companhia deixará de voar para São Paulo a partir de setembro. O Brasil fica, assim, sem ligação com o Japão, o que poderá ser feito somente via conexões com outras empresas aéreas.
Veja abaixo comunicado distribuído ao mercado:
"Prezados senhores,
Primeiramente, gostaríamos de agradecer por todo o apoio e a colaboração recebidos.
Hoje, foi anunciado o planejamento de rotas, frequências e frota para o ano fiscal de 2010 como parte do plano de reestruturação do Grupo JAL (JAL Group Announces Route, Flight Frequency and Fleet Plans for Fiscal Year 2010 as Part of the JAL Reorganization Plan).
Assim, vimos através deste informar que, como parte deste plano, foi decidido que os voos JL015 e JL016, rota Narita-Nova York-São Paulo, irão operar até 27 de setembro de 2010 e estarão suspensos a partir de 30 de setembro de 2010.
A JAL continuará a se empenhar ao máximo buscando concretizar uma rápida reestruturação. Esperamos poder contar com o apoio e colaboração de sempre
Atenciosamente, Hiroyasu Konishi Japan Airlines International Co., Ltd. Representante Geral p/ América do Sul"
O tráfego aéreo internacional de passageiros aumentou 10,3% em março em relação ao mesmo mês do ano passado, um "forte" aumento, segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata), completando nesta quarta-feira que "o trauma da recessão não passou".
A associação, que representa 230 companhias aéreas que asseguram 93% do tráfego comercial mundial, advertiu que as companhias aéreas europeias, já debilitadas pela crise, serão afetadas "mais duramente" pela paralisia do tráfego em abril, depois da erupção do vulcão islandês.
"A maioria dos 1,7 bilhão de dólares de receitas perdidas" em abril devido ao fechamento dos espaços aéreos durante seis dias "afeta as companhias europeias", que representam "a parte mais frágil do setor", segundo o diretor geral da Iata, Giovanni Bisignani.
"Os resultados do mês de março mostram que o ritmo de recuperação é rápido. Mas o trauma da recessão não passou", considerou também em comunicado o diretor-geral da associação.
"O setor perdeu dois anos de crescimento, e os mercados de tráfego de passageiros e de mercadorias continuam sendo 1% inferiores aos picos alcançados no início de 2008", informou.
Há um ano, em plena crise financeira, o tráfego aéreo atingiu seu nível mais baixo, lembrou a Iata. Mas a recuperação empreendida desde então se confirma.
A atividade na América Latina se viu fortemente afetada pelo terremoto no Chile em 27 de fevereiro, segundo a Iata. O tráfego na região subiu 4,6% em março na comparação com o ano anterior, abaixo dos 8,5% de fevereiro.
Apesar da fragilidade de sua atividade, as companhias aéreas europeias e americanas conseguiram resultados melhores que em fevereiro. O aumento do tráfego foi de 6% na Europa e de 7,8% na América do Norte.
O aumento mais forte ocorreu no Oriente Médio, com alta de 25,9%. Na região Ásia-Pacífico, a demanda cresceu 12,6% e na África, 13,6%.
A fabricante de aviões Airbus pretende ter nove aviões de grande porte, como o A380, vendidos a empresas brasileiras em 2028, disse Rafael Alonso, vice-presidente para América Latina da empresa, nessa quarta-feira, em São Paulo.
A companhia acredita que a operação de aviões de grande porte é a única solução para aeroportos saturados, como o de Guarullhos.
"Se Guarulhos não começar a receber voos desse porte, não conseguirá atender à demanda", disse. Ele ainda defendeu a otimização de combustível da máquina de grande porte como uma solução sustentável.
A demanda brasileira pelos A380 será praticamente a metade para a América Latina até 2028. Os membros do continente devem solicitar à empresa americana 19 aviões do tipo.
Contudo, segundo Alonso, os primeiros a operarem voos de passageiros com esses aviões no Brasil serão as empresas estrangeiras.
Em 2014 e 2016, anos chave para o Brasil, pela realização da Copa do Mundo e da Olimpíada, o País passará por uma "revolução" na demanda. Segundo estudos da empresa, as nações desenvolvidas têm aumento de tráfego na época dos eventos, mas após isso o número volta ao normal. Em mercados emergentes essa demanda acaba sendo mantida. Por isso, as empresas que operam voos para o Brasil devem estar em outro nível após os jogos.
Hoje, existem 202 aviões A380 (entre aeronaves entregues e encomendadas) distribuídos em 17 empresas pelo mundo. Até 2028, com o aumento da demanda por voos, 1.318 aviões de grande porte serão encomendados por empresas do mundo todo, prevê a Airbus. Nos países da America Latina, entre eles o Brasil, contudo, a maioria das solicitações será de aviões com um corredor, 84% da demanda.
Gerenciamento de risco foi o tema central do encontro entre autoridades da aviação civil de 10 países da América Latina, representantes de 32 companhias aéreas da região e outras 50 empresas ligadas ao setor durante a 1ª Reunião de Cúpula Panamericana de Instrução em Segurança Operacional da Aviação, na semana passada. O grupo debateu formas de identificar potenciais riscos e a adoção de procedimentos padronizados de segurança operacional na aviação civil na região.
Como parte do Grupo Regional de Segurança Operacional Panamericano (Regional Aviation Safety Group – Pan America), a Anac foi uma das organizadoras da reunião, em conjunto com com a Associação Latinoamericana de Transporte Aéreo (Alta). Pela primeira vez, estiveram reunidas em São Paulo as autoridades da aviação civil do Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica, Cuba, Guatemala, Jamaica, México, Paraguai e Trinidad e Tobago. Além disso, as companhias aéreas brasileiras foram representadas pela Azul, OceanAir, Passaredo, TAM, Trip, Gol/Varig, Webjet, e pela cargueira ABSA.
Durante os quatro dias de evento, foram realizados treinamentos, debates e seminários voltados para a melhoria dos índices de segurança operacional e sobre as estratégias das atuais áreas de risco da aviação. Os participantes concordaram em manter o diálogo e organizar novos encontros sobre o tema.
Um acidente com um monomotor na manhã desta quarta-feira (28) suspendeu pousos e decolagens no Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre (RS). A pista ficou fechada das 11h às 11h58 e cinco voos tiveram de ser cancelados.
De acordo com a assessoria do aeroporto, o avião modelo Cessna 152 II, prefixo PT-WQP, da escola de aviação Born to Fly, faria um voo de instrução. O piloto percorreu toda a pista, mas não conseguiu decolar e a aeronave parou na grama, às 11h10. As duas pessoas que estavam no avião não se feriram, segundo a assessoria.
Uma das pessoas prejudicadas pela suspensão dos voos foi a governadora do Estado, Yeda Crusius (PSDB). Ela afirmou em seu perfil na rede de microblogs Twitter que estava no aeroporto aguardando para decolar. "Estamos aguardando para decolar no Salgado Filho, esperando resolver acidente na cabeceira da pista."
As operações ficaram suspensas das 11h10 às 11h58, quando o oficial de serviço de voo liberou a pista para decolagens. Às 12h35, os pousos também foram liberados. Durante esse período, houve uma partida cancelada e três voos estavam atrasados, além de uma chegada cancelada e seis atrasadas.
Fonte: Terra - Fotos: Tiago Belinski (Freelancer/Divulgação) / Born to Fly
O movimento de passageiros nos aeroportos de Cabo Verde cresceu 9,1 por cento no 1º trimestre relativamente ao período homólogo de 2009, de acordo com dados da Empresa Nacional de Aeroportos e Segurança Aérea (Asa).
No período, os aeroportos de Cabo Verde contabilizaram 403 mil passageiros mostrando os dados da Asa que o movimento de passageiros manteve a tendência de aumento, havendo "fortes sinais" de retoma dessa movimentação no aeroporto do Sal, muito atingido pela crise financeira e económica internacional.
O Aeroporto Internacional Amílcar Cabral, com um total de 161 mil passageiros e um crescimento de 6 por cento, acompanhou “a tendência positiva que parece animar a economia mundial e o sector turístico cabo-verdiano”, refere o documento.
Por sua vez, o aeroporto de Rabil, na Boa Vista, posicionou-se pela primeira vez no segundo lugar do tráfego internacional, graças ao turismo e ao incremento dos voos "charter" da Europa (média de 20 voos semanais), na maioria oriundos de Inglaterra e Alemanha.
O aeroporto do Sal, o mais atingido até finais de 2009, registou um total de 161 mil passageiros no trimestre em análise, sendo 108 mil internacionais (+5 por cento) e 52 mil domésticos (+7 por cento).
A Thomsonfly continuou a ocupar o lugar cimeiro na lista das companhias aéreas que mais passageiros transportam para Cabo Verde, logo seguida da TAP Air Portugal e da TUI Nordic.
A Superintendência Regional do Iphan - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - decidiu, no início da tarde desta terça-feira, embargar a realização do Red Bull Air Race, competição aérea prevista para ocorrer nos próximos dias 8 e 9 de maio sobre a Baía de Guanabara e o Aterro do Flamengo.
O secretário de Turismo, Antonio Pedro Figueira de Mello, afirmou que "determinação do IPHAN é para ser cumprida".
"Vamos promover uma reunião entre a organização do evento e a Superintendência do Iphan para que os ajustes necessários sejam feitos e o evento possa ocorrer obedecendo às exigências do Instituto", disse Antonio Pedro.
Red Bull Air Race informou que recebeu uma notificação com três determinações: a retirada de tapumes metálicos do Parque do Flamengo, a apresentação de um Projeto ao IPHAN e assinatura de um Termo de Responsabilidade, que devem ser atendidas em um prazo de até cinco dias.
A organização do Red Bull Air Race informou também que já está trabalhando para o atendimento dessas determinações, de modo a garantir a realização da corrida programada para o dia 9 de maio, no Aterro do Flamengo.
A decisão foi motivada pelo fato de o Aterro ser um bem tombado desde 1965. Em nota que será divulgada daqui a pouco, o Iphan afirma que sequer foi procurado pelos organizadores do evento. Para conseguir realizar a competição, seus promotores terão que cumprir uma série de exigências.
Associações de moradores de bairros da Zona Sul são contra a realização do evento no Aterro. Temem a repetição do caos ocorrido na semana passada, quando um evento promovido pela Igreja Universal do Reino de Deus provocou um caos no trânsito de parte da cidade.
Evento reuniu mais de 1 milhão de pessoas na Enseada de Botafogo em 2007
Confira a nota do Iphan na íntegra:
O Iphan/RJ acaba de embargar a realização do Red Bull Air Race, marcado para os dias 8 e 9 de maio, no Parque do Flamengo. A medida foi necessária uma vez que os organizadores sequer comunicaram ao Iphan sobre a realização do evento, além de deixarem de tomar as medidas compatíveis com o que estabalece a legislação para aquela área.
Por ser tombado pelo Iphan desde 1965, por sua importância arqueológica, etnográfica e paisagística, o Parque do Flamengo tem limitações e regras específicas para o seu uso.
O embargo à continuidade dos preparativos estabelece a retirada dos tapumes metálicos, a apresentação formal de projeto do evento ao Iphan/RJ e a assinatura de termo de responsabilidade, por parte dos organizadores, com o objetivo de manter a integridade daquele bem tombado nacional.
Fonte: Fernando Molica (O Dia Online) - Foto: Marcelo Regua/Agência O Dia
Um cidadão norte-americano no voo DL-273 de Paris para Atlanta alegou ter um passaporte falso e disse ter explosivos na sua bagagem, forçando as autoridades a desviarem o avião para o Maine, informaram funcionários dos Estados Unidos nesta terça-feira (27).
Os funcionários falaram sob anonimato porque uma investigação está em curso. Eles acreditam que o passaporte do homem é autêntico.
O Airbus A330-323X, prefixo N812NW, da Delta Air Lines tinha 235 passageiros e 13 tripulantes e pousou no Estado do Maine logo após às 15h30 do horário local, no Aeroporto Internacional de Bangor. O homem foi detido.
Fontes: AP/Agência Estado / Aviation Herald - Foto: John Clarke Russ/Bangor Daily News/AP Photo
Avião caiu em bairro residencial de Resende, após desviar de prédio.
Piloto e tenente do Corpo de Bombeiros morreram.
O major do Grupamento Aéreo do Corpo de Bombeiros, Jasper Sanderson, e o aspirante a oficial do 23º Grupamento do Corpo de Bombeiros, Luís Guilherme Neto, de 27 anos, morreram carbonizados na tarde desta terça-feira (27), quando o monomotor Air Tractor AT-802, prefixo PR-EBM, do Corpo de Bombeiros em que eles estavam apresentou uma pane dois minutos depois de decolar do Aeroporto de Resende, sobrevoando o bairro vizinho Santa Isabel. A aeronave caiu no meio da Rua José Estevam da Motta, em frente ao Condomínio Residencial Ricardo Tomás. No local há três blocos de apartamentos de cinco andares, com quatro apartamentos por andar; ou seja; cerca de 60 famílias. No momento em que o avião caiu as labaredas atingiram a altura dos cinco andares do bloco em frente. Os moradores tiveram que ser retirados do local porque ainda havia perigo de explosões.
De acordo com informações dos bombeiros o objetivo do voo era reconhecer as áreas de matas da região, e posteriormente realizar treinamentos com a corporação para casos de incêndios em florestas.
Segundo o major Mauro Júnior, Luis Guilherme era aspirante recém-formado e estava servindo em Resende desde dezembro do ano passado.
- O major do Grupamento Aéreo do Corpo de Bombeiros, Jasper Sanderson, veio do Rio de Janeiro para fazer um reconhecimento da área. Mais tarde ia ser feita uma instrução para os bombeiros do 23º Grupamento. Os voos começaram por volta de 15h, o acidente ocorreu às 16h - explicou Mauro Júnior.
De acordo com o sargento Castro, o acidente ocorreu durante a segunda viagem do monomotor em Resende. Minutos antes o major fez um voo de reconhecimento com o comandante tenente-coronel Ernani da Mota Leal, sem que o avião apresentasse qualquer problema.
- Este avião estava zerado, era novo. O objetivo do voo era fazer um reconhecimento da área. O avião tem capacidade para carregar até 3.100 litros d´água e serve para apagar incêndios em florestas. Eu moro aqui no bairro e falei com a minha esposa pelo celular que ia decolar, para ela olhar pela janela, o aspirante fez fotos de mim junto ao avião. Fez no celular, mas não sei...na hora de subir, quando coloquei o pé no avião falei para o aspirante vai lá você. Ele estava ansioso para voar, então eu disse vai lá...eu vou depois. Dois minutos depois o avião estava caído, no meio da rua.
Minha esposa saiu desesperada para ver, pensando que eu estava no acidente. Não sei o que aconteceu, foi tudo muito rápido. Só sei que nasci de novo - disse, ainda muito abalado o sargento que é bombeiro militar há 21 anos e serve em Resende há 16, casado e pai de um casal de adolescentes.
Sem problemas
O coordenador da Defesa Civil de Resende, coronel Marco Resende, foi para o local imediatamente e fez uma vistoria no prédio. Segundo ele, a estrutura do prédio não sofreu nenhum abalo e não há risco para os moradores. O secretário de Ordem Pública de Resende, José Antônio dos Santos, o Ed Murphy, também esteve no local e acompanhou a ação do Corpo de Bombeiros e peritos da 89ª DP (Resende) durante toda a tarde.
Os peritos da 89ª DP não puderam realizar a retirada dos corpos do local. Agora à noite o local está sendo resguardado por policiais do 37º Batalhão da Polícia Militar e está sendo aguardada a chegada de técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes da Aeronáutica (Cenipa), para que seja feita a perícia, só então os corpos serão retirados do local, assim como os destroços do monomotor.
Moradores relatam desespero na hora do acidente
* "São três blocos e o bloco três foi o mais atingido. Ouvi uma grande explosão e quando olhei vi labaredas de fogo. Deu muito corre-corre, as pessoas estavam em pânico. Tentei acalmar as pessoas e fechei o gás dos blocos 1 e 2, que é canalizado, para evitar uma tragédia maior. O bloco 3 não tem gás canalizado. Havia muito pânico, gritaria e pessoas desesperadas. Abri o portão para as pessoas saírem, fiquei tentando ajudar", disse Ronaldo da Silva Bento, 41, porteiro do Edifício Ricardo Tomaz, onde caiu o avião.
* "Estava no escritório, um cômodo distante de onde caiu o avião e essa foi a sorte. Minha filha estava na aula de inglês e o quarto dela foi o mais atingido. Achei que tinha jogado uma bomba na rua, nunca que um avião tinha caído. Saí e comecei a chamar pessoas dos outros apartamentos para descermos antes de tudo pegar fogo. A viatura do Corpo de Bombeiros teve dificuldade de chegar à rua, porque ela é muito estreita e havia muitos carros. O pânico era tão grande que os próprios moradores empuraram os carros com as mãos para a viatura passar. Os três blocos - cerca de 300 pessoas - corriam e gritavam de pavor", disse Andreza Heringer Tavares, 48, arquiteta.
* "Fiquei sabendo na rua e vim para o local imediatamente para saber notícias da minha filha. Liguei para minha ex-esposa também para saber o que estava acontecendo. Fui um dos primeiros a chegar. Havia muito fogo, fumaça, pânico. Os corpos ainda estavam em chamas, pessoas estavam correndo desesperadas, uma das piores cenas da minha vida. Me chamou muita atenção a posição que o avião caiu. Tive a impressão q o piloto percebeu que não teria salvação e para não atingir os prédios caiu bem no meio da rua. O piloto teve sensibilidade na atitude para não causar um desastre maior", disse Edson Nogueira, advogado.
Fonte e fotos: Lucia Pires (com Elisandra Bezerra - Diário do Vale) - Vídeo: G1 e TV Rio Sul
O México estuda uma reforma legal que permita uma maior participação estrangeira nas companhias aéreas locais, atualmente limitada a 25%, diante do interesse de investidores de Brasil, Estados Unidos, Colômbia e El Salvador, disseram nesta terça-feira fontes do setor.
Um projeto para aumentar a participação de estrangeiros nas companhias aéreas deve ser apresentado ao Congresso nas próximas semanas, afirmou o legislador Carlos Joaquín, presidente da comissão de turismo da Câmara dos Deputados.
A mexicana Volaris, especializada no mercado de baixo custo, informou ao governo há duas semanas que estuda propostas de um grupo mexicano e de outro estrangeiro, no qual participam como sócios a salvadorenha Taca e a colombo-brasileira Avianca.
México e Brasil são os maiores mercados para o transporte aéreo na América Latina.
O fortalecimento das companhias aéreas, afetadas no México pela queda de 2,8 milhões de turistas em 2009 por conta da gripe H1N1, é considerado prioridade pelo governo.
A ministra do Turismo, Gloria Guevara, disse à AFP que o governo "não tem restrições a uma iniciativa que aumente a participação estrangeira" nas companhias aéreas.
Com apoio do Ministério do Turismo, a ABETAR – Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional - promoverá no mês de junho (dia 18), um debate sobre aviação e turismo em São José dos Campos (SP).
A proposta do encontro é debater questões que envolvam a ampliação da malha aérea na região, a integração entre o modal e o desenvolvimento do turismo e ainda os futuros investimentos em infraestrutura aeroportuária e aeronáutica programados pelas empresas e governo. Além de especialistas e empresários, o evento reunirá representantes dos Ministérios do Turismo e da Defesa, Daesp, ANAC, entre outros órgãos e entidades.
O “Transporte Aéreo Regional e Logística Integrada ao Turismo- Asa Sudeste” debaterá também a instalação do Trem de Alta Velocidade (TAV) e os impactos no setor de transporte aéreo em painel com representantes da ANTT, ITA, Infraero e lideranças políticas.
Os Seminários da ABETAR, empresa presidida por Apostole Lazaro Chryssafidis, o Lak, fazem parte da programação da entidade, que se propõe a fomentar as discussões e propor medidas para a universalização do transporte aéreo regional no país, com o intuito de garantir um melhor aproveitamento do potencial turístico brasileiro. Além de São José dos Campos, as cidades de Porto Alegre (Sul) e Belém (Norte) já sediaram o evento.
A ABETAR tem como empresas associadas, a Trip Linhas Aéreas, OceanAir, Passaredo Linhas Aéreas, NHT Linhas Aéreas, Air Minas Linhas Aéreas, Meta Linhas Aéreas, Sete Linhas Aéreas, Team Brasil Linhas Aéreas, Rico Linhas Aéreas, Sol Linhas Aéreas, Abaeté e Puma Air Linhas Aéreas.