O tráfego aéreo internacional de passageiros aumentou 10,3% em março em relação ao mesmo mês do ano passado, um "forte" aumento, segundo a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata), completando nesta quarta-feira que "o trauma da recessão não passou".
A associação, que representa 230 companhias aéreas que asseguram 93% do tráfego comercial mundial, advertiu que as companhias aéreas europeias, já debilitadas pela crise, serão afetadas "mais duramente" pela paralisia do tráfego em abril, depois da erupção do vulcão islandês.
"A maioria dos 1,7 bilhão de dólares de receitas perdidas" em abril devido ao fechamento dos espaços aéreos durante seis dias "afeta as companhias europeias", que representam "a parte mais frágil do setor", segundo o diretor geral da Iata, Giovanni Bisignani.
"Os resultados do mês de março mostram que o ritmo de recuperação é rápido. Mas o trauma da recessão não passou", considerou também em comunicado o diretor-geral da associação.
"O setor perdeu dois anos de crescimento, e os mercados de tráfego de passageiros e de mercadorias continuam sendo 1% inferiores aos picos alcançados no início de 2008", informou.
Há um ano, em plena crise financeira, o tráfego aéreo atingiu seu nível mais baixo, lembrou a Iata. Mas a recuperação empreendida desde então se confirma.A associação, que representa 230 companhias aéreas que asseguram 93% do tráfego comercial mundial, advertiu que as companhias aéreas europeias, já debilitadas pela crise, serão afetadas "mais duramente" pela paralisia do tráfego em abril, depois da erupção do vulcão islandês.
"A maioria dos 1,7 bilhão de dólares de receitas perdidas" em abril devido ao fechamento dos espaços aéreos durante seis dias "afeta as companhias europeias", que representam "a parte mais frágil do setor", segundo o diretor geral da Iata, Giovanni Bisignani.
"Os resultados do mês de março mostram que o ritmo de recuperação é rápido. Mas o trauma da recessão não passou", considerou também em comunicado o diretor-geral da associação.
"O setor perdeu dois anos de crescimento, e os mercados de tráfego de passageiros e de mercadorias continuam sendo 1% inferiores aos picos alcançados no início de 2008", informou.
A atividade na América Latina se viu fortemente afetada pelo terremoto no Chile em 27 de fevereiro, segundo a Iata. O tráfego na região subiu 4,6% em março na comparação com o ano anterior, abaixo dos 8,5% de fevereiro.
Apesar da fragilidade de sua atividade, as companhias aéreas europeias e americanas conseguiram resultados melhores que em fevereiro. O aumento do tráfego foi de 6% na Europa e de 7,8% na América do Norte.
O aumento mais forte ocorreu no Oriente Médio, com alta de 25,9%. Na região Ásia-Pacífico, a demanda cresceu 12,6% e na África, 13,6%.
Fonte: AFP
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