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Aeronave pousou em pastagem, na cidade de Anhembi.
Ninguém foi achado no local; polícia suspeita de tráfico de drogas.
Um monomotor com capacidade para dois lugares fez um pouso forçado em uma área de pastagem, na manhã desta segunda-feira (15), em Anhembi, a 255 km de São Paulo. O local fica a 7 km do centro da cidade.
O avião foi encontrado pelo caseiro da fazenda. Como a porteira da fazenda estava arrombada, Nivaldo Donizete Pereira da Silva ficou assustado e chamou a polícia. "Achei que tinha alguém machucado, chamei a polícia e levaram embora. Assutei né", conta o funcionário.
Pela dificuldade de acesso, a polícia acredita que os ocupantes tenham usado um GPS para pedir ajudar e retirar a carga do avião. "Durante a madrugada, foi observado que há rastros de pneu. Possivelmente, alguém veio resgatar. Tiraram alguma coisa do avião e passaram pelo vão da cerca", explica Carlos Magno, policial militar.
No pouso forçado, a hélice, parte das asas e o trem de pouso foram danificados. No chão, estão as marcas da aterrissagem forçada. Como não havia ninguém no avião, os policiais fizeram buscas na região, mas ninguém foi encontrado.
Dentro da aeronave os policiais encontraram uma bússola artesanal, com um mini-cd e um galão com uma mangueira. A suspeita é que o combustível tenha acabado durante o voo.
Segundo informações da Agência Estado, durante perícia foram encontrados documentos do avião, como certificados e autorização de voo. Ainda não há informação sobre o dono do avião e de seus ocupantes.
A aeronave foi retirada da fazenda por um caminhão-guincho e levado para o pátio, em Anhembi.
Uma das hipóteses investigadas pela polícia da região é que o voo tenha ligação com o tráfico de drogas.
Em um ano, três aeronaves pequenas fizeram pousos forçados na região centro-oeste paulista. Em fevereiro de 2009, em Fartura, um avião foi encontrado abandonado em uma estrada rural. Na época, a Anac, a Agência Nacional de Avião Civil, informou que os documentos estavam vencidos. Em junho, em Herculândia, a hélice de uma aeronave de treinamento se soltou, uma hora após a decolagem do aeroporto de Tupã. Piloto e co-piloto tiveram ferimentos leves.
Fontes: G1 / TV Tem / Solange Spigliatti (Agência Estado) via Estadão
Nota do Autor:
Observando a reportagem da TV Tem, nota-se que parte do prefixo da aeronave foi apagado, porém, quando o cockpit é mostrado, observa-se no painel a inscrição RKM, que, associada ao PU visível na fuselagem, nos leva a identificação da aeronave como sendo o ultraleve Inpaer Conquest 210, prefixo PU-RKM (foto abaixo).
O ultraleve no Aeroporto Campo dos Amarais, em Campinas (SP), em 25.07.2008 - Foto: Raphael Vidotto Carvalho (Airliners.net)
A NASA decidiu prolongar a missão da nave espacial Endeavour em mais um dia, totalizando assim 14 dias no espaço. Uma decisão que foi divulgada no dia em que os astronautas Nicholas Patrick e Bob Behnken, britânico e norte-americano respectivamente, aproveitaram as seis horas em que estiveram no exterior da Endeavour para proceder à instalação dos cabos de alimentação para o novo módulo Tranquility e Cupola, já acoplado à Estação Espacial Internacional.
O segundo passeio espacial desta missão destinada a modernizar a Estação Espacial Internacional durou quase seis horas. No interior do novo módulo Tranquility, o piloto Terry Virts, a especialista Kathryn Hire e ainda dois habitantes da estação, Jeff Williams e Soichi Noguchi, estão a trabalhar em paralelo para completar a configuração dos sistemas e dos mecanismos internos.
O Tranquility, de construção europeia, irá conter o sistema de suporte de vida mais sofisticado que já alguma vez foi enviado para o espaço, permitindo limpar e controlar a atmosfera em toda a estação espacial. Além disso, estará também equipada com banheiros.
Por seu turno, o módulo Cupola é uma espécie de varanda para o espaço, que terá uma janela central e outras seis laterais. Estas janelas estarão munidas de persianas protectoras contra micrometeoritos, oferecendo assim uma vista ilimitada da Terra.
Pousos e decolagens foram impedidos das 19h40min às 20h20min
Raios, trovoadas e fortes ventos marcaram temporal no início da noite na capital de Santa Catarina
Por causa das fortes rajadas de vento e da chuva no início da noite desta segunda-feira, a pista de voos do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, em Florianópolis, ficou fechada por 40 minutos.
Segundo a Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero), somente um voo atrasou por causa da interdição. A pista foi liberada para pousos e decolagens às 20h20min.
Por medida de segurança, se for preciso, a pista pode voltar a ser interditada por causa do temporal na capital catarinense.
Fonte: Jornal de Santa Catarina - Foto: Daniel Conzi (clicRBS)
Um avião da companhia portuguesa White Airways que realizava hoje (15) o voo charter de Lisboa, em Portugal, para Cancún, no México, foi obrigado a fazer uma escala técnica no Aeroporto de Santa Maria, na ilha de mesmo nome, nos Açores.
Uma fonte autorizada da companhia informou que a razão para a escala não programada foi a necessidade de reabastecer o avião, pois os fortes ventos contrários que se faziam sentir na rota para o México, aumentariam em quase 50% a duração do voo.
A fonte disse ao PressTUR que o avião teve pela frente ventos na ordem dos 200 km/hora, designados na aviação como jet stream, fazendo com que a duração do voo, normalmente na ordem das nove horas, aumentasse para as 13 horas e, portanto, para além da autonomia do avião, um Airbus A310.
A mesma fonte informou ao PressTUR que, desde dezembro, quando se começaram a ocorrer condições climáticas muito adversas, esta situação já se repetiu por oito vezes nas ligações charter com Cancún e com Varadero, quando normalmente, a companhia não enfrenta uma situação deste tipo mais de uma a duas vezes por ano.
“É uma situação rara, mas desde dezembro tem acontecido com alguma frequência”, disse, informanddo que o avião costuma voar a velocidade de cruzeiro na ordem dos 800 km/hora, que cai para os 600 km/hora quando enfrenta esses ventos.
A fonte referiu que é uma situação que causa custos adicionais “significativos” para a companhia, que evitou quantificar, e admitiu que é um transtorno para os passageiros, porque o voo é mais prolongado.
“Mas temos feito tudo para manter a qualidade de serviço, nomeadamente temos estado a servir mais uma refeição a bordo, entre Lisboa e Santa Maria”, disse a fonte, que salientou que a White não poderia deixar de fazer essa escala, sob pena de pôr em causa a segurança do voo.
A fonte sublinhou ainda que a companhia tem avisado os seus clientes, os operadores turísticos, quando se verifica esse tipo de condições, bem como no check-in e a bordo os passageiros têm sido informados da situação.
O voo hoje da White para Cancún partiu de Lisboa às 12h13 minutos.
Uma mulher boliviana deu à luz no corredor de um avião British Aerospace BAe 146-200que voava entre a cidade de Tarija e a capital do país, La Paz, com a ajuda de um médico que estava no mesmo voo, informou domingo o diário local "La Razón".
Willy Arismendi, um dos passageiros do voo 775 da TAM - Transporte Aéreo Militar, a companhia aérea das Forças Armadas bolivianas, relatou ao jornal que o caso ocorreu por volta das 19 horas locais de domingo (14).
"Vimos que as comissárias de bordo cercaram a mulher, e um passageiro se identificou como médico para saber o que se passava com a senhora. Minutos mais tarde foi colocada no corredor do avião. Todos acreditavam que só se tratava de dores intensas", disse o passageiro.
As comissárias instruíram os demais passageiros a permanecer em seus assentos e dez minutos depois a mulher deu à luz a uma menina, poucos momentos antes de a aeronave pousar no aeroporto internacional de El Alto, nas proximidades de La Paz.
Uma ambulância já esperava na pista do aeroporto pela mulher e a criança, e as duas foram levadas para um hospital, acrescentou o "La Razón".
O piloto Adilson Kindlemann, 36 anos, vai representar o Brasil na edição deste ano do Red Bull Air Race, uma espécie de corrida mundial aérea que mescla acrobacias com muita velocidade. Até o ano passado, Kindlemann pilotava aviões comerciais, tendo mais de 11 mil horas de voo no currículo, e disputava os torneios acrobáticos paralelamente. No entanto, em 2010, ele foi obrigado a deixar o cargo para se preparar para o campeonato.
Brasileiro Adilson Kindlemann trabalha para começar bem na competição internacional
Apaixonado por aviação, o paulista de Registro se mudou para Curitiba em 1991. “Comecei a trabalhar como mecânico no Aeroporto de Bacacheri. Depois fui fazendo cursos de pilotagem e de acrobacia de aviões. Em 1995, comecei a voar em jato e em 2001, 2002 e 2003 fui campeão brasileiro de acrobacia aérea”, disse o atleta, que também disputou o campeonato europeu em 2008 e o mundial no ano passado.
O desempenho do brasileiro chamou a atenção dos organizadores do Red Bull Air Race, que o convidaram para iniciar o ingresso no campeonato. “Eles têm alguns olheiros e usam alguns critérios para escolher os competidores, como a parte técnica e o talento em si. Todo ano eles têm alguns pré-selecionados e eu entrei na fila em 2007. Depois passei pelo treinamento de qualificação e tirei o que eles chamam de superlicença”, explicou Kindlemann.
Na Red Bull Air Race, os competidores utilizam dois modelos de aviões norte-americanos, o Edge 540 e o MXS-R. O brasileiro vai utilizar o MXS-R, que, segundo ele, é fabricado com fibra de carbono e é um pouco mais leve do que o outro. Para manter a pesagem ideal do conjunto, o atleta precisa malhar e tentar se manter entre 80 kg e 82 kg.
“As equipes são formadas por apenas três pessoas. Além do piloto, tem um mecânico e o coordenador do time, que cuida desde a organização de detalhes dos voos, como também da parte de fora do evento, como as entrevistas”, detalhou o brasileiro.
Em 2007, o Rio de Janeiro recebeu uma etapa da categoria e Kindlemann estava entre o público de 1 milhão de pessoas que acompanharam o evento. Na ocasião, o piloto decidiu que queria integrar o time de atletas da competição e foi em busca do sonho.
Quinze pilotos disputam a temporada, voando em etapas como Abu Dhabi, Londres, Barcelona e San Diego. Os pilotos voam contra o relógio em um circuito montado com “Air Gates”, pilões infláveis que demarcam o traçado. O sistema de competição é parecido com os treinos classificatórios da Fórmula 1, pois os atletas que fazem os piores tempos vão sendo eliminados. No final, os quatro melhores tempos disputam o título da etapa.
Em 2009, o inglês Paul Bonhomme sagrou-se campeão mundial pela primeira vez. Neste ano, os organizadores ainda não divulgaram o calendário oficial, mas a primeira etapa está confirmada para os dias 26 e 27 de março, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.
O voo doméstico R3-485 entre as cidades de Yakutsk a Novosibirsk, na Rússia, transcorreu sem qualquer intercorrência até a aterrissagem, nesta segunda-feira (15).
Após o desembarque dos passageiros, a tripulação do Boeing 737-700, prefixo VQ-BEO, da Yakutia Airlines, preparava-se para o próximo voo, quando uma comissária de bordo deu pela falta de dos coletes salva-vidas (life vest) sob um dos assentos da aeronave e, imediatamente, alertou a autoridade aeroportuária.
Comissária de bordo faz demonstração antes da decolagem do uso de um colete salva-vidas
O passageiro que ocupava o assento foi parado antes de sair do aeroporto e o colete salva-vidas foi encontrado em sua bagagem.
O passageiro admitiu que havia pegado o colete salva-vidas pensando que seria muito útil durante a pescaria que iria participar. Ele foi acusado de por em perigo a segurança a bordo da aeronave e pode pegar até três anos de prisão.
Um avião fez hoje (15) um pouso de emergência no Aeroporto Internacional Fort Lauderdale-Hollywood, na Flórida, Estados Unidos, após colidir com pelo menos um pássaro no momento da decolagem, mas nenhum dos 215 passageiros e tripulantes ficou ferido.
Funcionários do aeroporto observam o para-brisa rachado do Airbus da Spirit Airlines - Foto: Reprodução/CBS
O Airbus A321-200, prefixo N588NK, da companhia Spirit Airlines havia saído do aeroporto de Fort Lauderdale, na Flórida, em direção ao Aeroporto La Guardia, em Nova York, quando uma ave se chocou contra a parte dianteira do avião caindo logo abaixo do para-brisa do primeiro oficial, informou a Administração Federal de Aviação americana (FAA, na sigla em inglês).
O voo NK-758 retornou imediatamente ao Aeroporto de Fort Lauderdale e fez um pouso de emergência na pista 27R, 36 minutos após a partida, sem nenhum contratempo, de acordo com imagens transmitidas pelo "Canal 7".
Os passageiros retomaram o voo a bordo do Airbus A319-100, prefixo N534NK, colocado a disposição em substituição a aeronave envolvida no incidente. A chegada a Nova York se deu com um atraso de 4 horas.
O Airbus da Spirit Airlines que atingiu um pássaro é o visto em primeiro no Aeroporto de Ft. Lauderdale - Foto: Joe Cavaretta (Sun Sentinel)
Nas últimas três décadas, as aves causaram 668 incidentes aéreos nos EUA, mas só em 34 ocasiões os aviões sofreram danos graves e registraram 54 feridos e um morto, segundo números da FAA.
Os aviões em geral são afetados por pombas, corujas, gaivotas e gansos. No ano passado, segundo dados da FAA, cerca de 20 aviões colidiram com essas aves.
Em janeiro de 2009, um Airbus A-320 da companhia US Airways pousou no rio Hudson, em Nova York, logo após decolar do aeroporto de La Guardia com destino a Charlotte, na Carolina do Norte, após colidir com um bando de pássaros. Os 155 passageiros foram resgatados a salvo.
O segundo Dash Q400 NextGen chegou ontem a Ponta Delgada.
O Bombardier Q400 NextGen ainda com a matrícula canadense C-GBIY
Aterrissou ontem (14), por volta das 21:00 (hora lcoal), em Ponta Delgada, nos Açores, o segundo Bombardier Q400 NextGen que faz parte do conjunto de quatro novas aeronaves Bombardier Q400 NextGen que constituem a segunda fase da renovação da frota da Sata Air Açores.
A transportadora aérea açoriana, que em Julho de 2009 iniciou a primeira fase de aquisição da nova frota, com dos dois Bombardier Q200, tem agora em Ponta Delgada o segundo Q400.
O avião, com a matrícula CS-TRE, saiu de Toronto às 12h17 (horas locais dos Açores) com destino a St. Johns (onde fez escala para abastecimento) numa viagem que demorou 03h30. Depois do reabastecimento, o avião partiu de St. Johns para Ponta Delgada numa viagem que teve uma duração de quatro horas. A tripulação foi constituída pelo Comandante Noé Cerqueira (Piloto Chefe da Sata Air Açores) e pelo Comandante Michael Bannock, piloto e fundador da Worldwide Aircraft Ferrying Limited (WWAF), companhia canadiana de entrega de aviões, cuja licença foi validada pela autoridade aeronáutica nacional, INAC.
Casos como o sequestro e queda da avioneta em Tires podem acontecer a qualquer altura. Nos aeródromos não é exigido plano de voo e procedimentos de segurança são mínimos
Aviões como o PAC 750 XL que sexta-feira foi sequestrado em Évora e se despenhou próximo de Tires circulam pelo espaço aéreo português sem plano de voo nem qualquer tipo de controlo, avançaram ao DN fontes policiais e ligadas à aviação civil. Isto numa altura em que são cada vez mais apertados os controles de segurança nos aeroportos.
Com capacidade para transportar nove passageiros ou 17 para-quedistas e uma autonomia de voo superior a mil quilômetros, o PAC 750 de matrícula alemã descolou por volta das 16.25 de sexta-feira sem qualquer plano de voo, conforme disse o diretor do aeródromo de Évora, comandante Lima Bastos, acrescentando que à exceção do piloto não existia sequer informação sobre os ocupantes do aparelho.
"Não é obrigatória a existência de plano de voo à saída do aeródromo de Évora, uma vez que se trata de espaço aéreo não controlado", confirma um piloto de aviação civil, acrescentando que esta é a "regra" na "quase totalidade" dos aeródromos nacionais. Apenas os voos acima dos mil pés de altitude (300 metros) obrigam à apresentação de um plano de voo.
Todas as semanas, centenas de aeronaves - entre pequenos aviões utilizados em atividades turísticas, como lançamento de para-quedistas, transporte de passageiros e ultraleves - circulam por aeródromos e pistas espalhadas pelo País, descolando e aterrando sem qualquer tipo de controlo.
"Entram e saem do espaço aéreo português, vão a Espanha ou a Marrocos e aterram sem qualquer tipo de fiscalização", diz fonte policial, recordando que a Polícia Judiciária já por diversas vezes alertou para a possibilidade de algumas destas pistas poderem ser utilizadas em operações desencadeadas por organizações terroristas ou ligadas ao tráfico de droga. A mesma fonte critica a "facilidade" com que "se entra e sai deste tipo de aviões", sem que seja feita a identificação dos passageiros ou exista qualquer tipo de segurança.
No caso do PAC 750 XL, cujo voo alegadamente destinado à captação de imagens aéreas estaria marcado há mais de duas semanas, o passageiro conseguiu levar para o interior do aparelho uma carabina e uma pistola sem que tivesse passado por qualquer tipo de controlo. Sentou-se no lugar do co-piloto. Puxou de uma das armas e tomou conta do avião. Só o sangue-frio do piloto sueco que seguia aos comandos evitou uma queda em Lisboa.
Mikael Anderson, de 30 anos, contou que depois de enfrentar o sequestrador e de lhe ter conseguido tirar a arma, cortou o combustível e iniciou uma arriscada manobra de aterragem em Tires, da qual resultaram apenas danos na asa esquerda e no trem de aterragem do aparelho. Já com o avião no chão, o homem, J. Oliveira, um ex-militar suspeito de horas antes ter disparado sobre um vizinho em Fortios, próximo de Portalegre, suicidou-se com um tiro na cabeça, de acordo com fonte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Para além da falta de controlo ao nível dos "utilizadores deste tipo de aviões, designadamente dos passageiros", fonte policial contatada pelo DN refere que se levantam outros problemas a nível de segurança e recorda, a "título de exemplo", os recentes casos dos "espanhóis e da Praia Verde".
O primeiro remonta a Junho de 2008 quando a polícia apreendeu duas avionetas de matrícula espanhola, que se encontravam estacionadas no aeródromo de Évora, na sequência de uma operação que levou ao desmantelamento de uma rede suspeita de introduzir em Espanha grandes quantidades de cocaína e haxixe através da utilização de pequenos aeródromos e pistas florestais.
O segundo caso ocorreu na manhã de 27 de Março de 2009. O sistema de defesa aérea espanhol alertou a Força Aérea Portuguesa para a aproximação de uma aeronave proveniente de Marrocos, suspeitando-se que estaria relacionada com tráfico de droga. Um F-16 deslocou do Montijo acabando por interceptar a aeronave, cujo piloto conseguiu aterrar e colocar-se em fuga.
Fonte: Luís Maneta (Diário de Notícias - Portugal)
Os astronautas do ônibus espacial Endeavour a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS) instalaram nesta segunda-feira, com a ajuda de um robô, o módulo Cupola - uma espécie de mirante do espaço- no módulo Tranquility, indicou a Nasa.
Apesar de algumas dificuldades com os pernos que devem fixá-lo, os astronautas do Endeavour, que estão na ISS desde quarta-feira, utilizaram o braço robótico da estação para ligar o Cupola ao Tranquility.
Dezesseis pernos no total mantêm o Cupola fixado ao Tranquility, o último módulo pressurizado habitável transportado pelo Endeavour e que foi integrado à ISS durante as duas primeiras saídas da missão (de três previstas).
A última será realizada na noite de terça para quarta-feira a partir das 02h09 GMT (00h29 de Brasília).
Viaje a 1943 e veja a Segunda Guerra no Google Earth
O serviço de mapas do Google Earth está possibilitando aos usuários mergulhar em oceanos ou ver ruínas das cidades europeias após a Segunda Guerra Mundial. A aplicação do gigante das buscas acrescentou no dia 4 deste mês ao seu atlas interativo e de livre acesso on-line uma vitrine oceânica e fotografias aéreas das cidades afetadas por bombardeios entre os aliados e os nazistas.
"A oferta de imagens históricas dá aos usuários uma perspectiva única dos acontecimentos do passado usando uma tecnologia de mapeamento", disse em seu blog Laura Scott, da Google Europe. "Esperamos que as imagens da Segunda Guerra Mundial nos ajudem a compreender de um modo novo nossa história e aprender mais sobre o impacto da guerra no desenvolvimento de nossas cidades".
O arquivo inclui imagens tiradas em 1943 de 35 cidades europeias. Os usuários podem examinar cada uma das cidades na época e atualmente.
O novo serviço do Google Earth também apresenta imagens de uma viagem submarina narrada pela oceanógrafa da National Geographic, Sylvia Earle. "Você pode parar a turnê a qualquer momento para ver as imagens dos arredores e a fauna marinha, como as baleias", disse a diretora-executiva do projeto, Jenifer Austin.
Fotógrafos, biólogos, agências governamentais e organizações sem fins lucrativos contribuíram com incontáveis fotos e vídeos para o projeto 'Explore the Ocean' do Google Earth, lançado há um ano.
A companhia de aviação British Airways fechou um acordo para a construção da primeira planta europeia de produção de biocombustível para aviões.
Segundo o repórter da BBC Richard Scott, a unidade deverá ser capaz de produzir 60 milhões de litros de combustível para abastecer os jatos da empresa britânica a partir de 500 mil toneladas de lixo.
A planta começará a ser erguida em 2012 na zona leste de Londres pela empresa americana Solena Group e deverá entrar em operação daqui a quatro anos. Pelo acordo, o grupo americano custeará a construção, enquanto a British Airways se compromete a comprar toda a sua produção.
Segundo a companhia, com esses 60 milhões de litros será possível abastecer apenas 2% dos voos que decolam do Heathrow, o principal aeroporto inglês.
Além de ser menos poluente, esse biocombustível é mais benéfico ao meio ambiente por reaproveitar o lixo comum. Normalmente, esse material permanece em aterros sanitários produzindo gás metano, um dos gases causadores do efeito estufa.
Biocombustíveis para aviação
A iniciativa da British Airways vem na esteira de outras medidas adotadas por empresas do setor.
Em fevereiro de 2008, a Virgin Atlantic Airways realizou um voo pioneiro à base de biocombustível entre Londres e Amsterdã. O Boeing 747 voou sem passageiros a bordo e teve um de seus quatro motores movido por um biocombustível produzido a partir de óleo de coco babaçu.
Desde então, diversos voos a partir de outros biocombustíveis experimentais vêm sendo realizados pelo projeto Combustível Sustentável para Aviação, uma iniciativa que inclui companhias aéreas, como a própria Virgin e a Continental Airlines, além de fabricantes de aeronaves como a Boeing.
Em um relatório divulgado em junho do ano passado, o grupo diz que seus biocombustíveis produzem 65% a 80% menos gás carbônico do que os combustíveis à base de petróleo.
"Todas as combinações utilizadas em voos teste atingiram ou mesmo superaram as expectativas de performance como combustível de avião", diz o relatório. "Para todos os voos experimentais, os biocombustíveis não demonstraram qualquer efeito adverso nas aeronaves", completa o texto.
Kevin Smith tirou foto dele mesmo dentro do avião e colocou no Twitter
Kevin Smith admite que está gordo, mas não esperava ser impedido de voar por causa disso. O ator e diretor americano de filmes como "O balconista" e "Pagando bem, que mal tem?" contou que foi "ejetado" de um voo da Southwest Airlines que ia de Oakland para Burbank, na Califórnia, no último sábado, sob a alegação de que não estava na "forma apropriada" para utilizar apenas uma poltrona.
Revoltado, Smith desabafou em sua página no Twitter. "Se você for como eu, pode ser ejetado da Southwest Air", escreveu. "Não quebrei nenhuma regra, nem representava um risco para a segurança. O que eu poderia fazer, rolar sobre outro passageiro?"
Smith contou que normalmente compra dois assentos nos voos que faz, mas dessa vez, diante da oportunidade de antecipar a viagem, acabou com apenas um assento.
A companhia declarou ainda que "a política de tamanho de assento exige que os passageiros devem ser capazes de se acomodar com segurança e conforto ou tomarem as providências necessárias".
Smith e os fãs lançaram comentários furiosos sobre a empresa na Internet, que fez com que a Southwest divulgasse um pedido de desculpas - primeiramente em sua página oficial do Twitter e depois em declaração edivulgada no site da empresa. Com o irônico título "Not So Silence Bob", o texto oficial alfinetou Smith ao citar Silent Bob, um dos personagens criados por ele.
A declaração dizia, ainda: "queremos ecoar nossos posts do Twitter e, novamente, pedir nossas sinceras desculpas a você".
A companhia ofereceu, também, um novo voo ao astro, um abono de US$ 100, além de um pedido de desculpas por telefone. A Southwest Airlines disse, também, que sua decisão foi tomada em prol da "comodidade e segurança" dos demais passageiros.
Ambos reconheceram que Smith havia comprado dois assentos para o tumultuado voo quando entrou em contato com profissionais da conferência Macworld Expo. Porém, ao pegar um voo antecipado, só havia um assento disponível.
Fontes: O Globo (com agências internacionais) / Terra - Foto: Divulgação/Kevin Smith
O aeroporto internacional de Porto Príncipe (foto acima), importante estrutura para a economia do país mais pobre das Américas, irá reabrir para as principais linhas aéreas comerciais na sexta-feira pela primeira vez desde o terremoto que destruiu sua torre de controle, informou um oficial militar norte-americano.
A American Airlines começará a operar voos para Porto Príncipe a partir de 19 de fevereiro, seguida pela Air Canada e Air France, afirmou o vice-comandante da Força Aérea do Sul norte-americana, o brigadeiro-general Darryl Burke, em entrevista no fim de semana.
O aeroporto foi entregue quase que inteiramente para voos de ajuda e militares após o terremoto de 12 de janeiro, que destruiu centenas de prédios na capital, Porto Príncipe, e matou mais de 200 mil pessoas.
O terremoto causou graves danos ao terminal do aeroporto. Funcionários já repararam as luzes da pista e parte do terminal que será usado pelas linhas aéreas, segundo Burke.
"No dia 19, a American Airlines retomará operações no lado oeste do terminal", disse Burke. "Engenheiros estruturais já checaram o terminal para ter certeza de que esteja seguro e que seja seguro operar nele, e estão prontos".
O presidente do Aeroclube da Paraíba (foto acima), Rômulo Carvalho, disse que não foi informado oficialmente sobre a Lei 11.854 aprovada pela Câmara Municipal de João Pessoa e sancionada pelo prefeito Ricardo Coutinho no início deste ano, que transforma o aeroclube em um parque de preservação ambiental, já denominado de Parque Parahyba.
De acordo com Rômulo Carvalho, o prefeito é um sócio benemérito do aeroclube desde 2008 e que não dava para acreditar que ele tomasse uma atitude como essa. “Ainda não fomos notificados oficialmente. Não dá para acreditar, mas iremos recorrer a todas as instâncias judiciais, caso seja necessário”, disse o presidente do Aeroclube.
Em outubro de 2008, durante a entrega do título sócio de benemérito ao prefeito Ricardo Coutinho, o presidente do Aeroclube, Rômulo Carvalho, falou da importância social e econômica do clube e do apoio que a Prefeitura dava para a sua manutenção, uma vez que ele desenvolve um trabalho importante para o desenvolvimento da Capital.
“Há uma ótima convivência entre as instituições. Além das atividades aerodesportivas, recebemos vôos domésticos, somos ponto de pouso e decolagem de UTIs aéreas e atuamos no controle e patrulhamento da nossa costa. Agradecemos à Prefeitura que tem sido muito atuante, não tem cedido à pressão e especulação imobiliária nesta área, mantendo este pulmão verde e viabilizando todas essas atividades". Destacou, na época, o presidente do Aeroclube.
Leia abaixo trecho de matéria publicada pelo portal oficial de notícias da Prefeitura Municipal de João Pessoa, em outubro de 2008, quando o prefeito ainda era aliado do atual governador José Maranhão (um dos sócios do Aeroclube da Paraíba): “O prefeito Ricardo Coutinho parabenizou o Aeroclube pelo trabalho que desenvolve na Capital e afirmou que recebia o título de sócio benemérito se sentindo ainda mais responsável pela sua atuação. Ele lembrou que a instituição é uma escola de aviação civil de referência para todas as idades, que recebe pessoas de vários Estados e sedia até eventos internacionais. "É um privilégio grande para mim", disse, satisfeito, o novo sócio da agremiação”.
Segundo informações da Agência portuguesa Lusa e da Agência Brasil 28 aviões suspeitos de serem utilizados em operações de tráfico de drogas foram localizados por autoridades venezuelanas no último sábado (13).
As aeronaves foram localizadas a 250 quilômetro ao sul da capital Caracas na localidade de La Maceta.
Algumas das aeronaves encontradas pertencem a cidadãos com mandatos de prisão decretados.
O local onde as aeronaves suspeitas foram encontradas está sob a supervisão das Forças Aéreas Bolivarianas da venezuela, do Escritório Nacional Antidrogas, da Guarda Nacional Bolivariana – a polícia militar do país – e do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas.
Restos de drogas encontrados
Duas das aeronaves continham restos de droga, segundo confirmou o Secretério de Segurança e Defesa do Estado de Guárico, Eddy Ramírez, que disse também que, durante o procedimento de apreensão, se deteve quatro cidadãos, um de nacionalidade venezuelana e três colombianos. Posteriormente, os mesmos foram levados aos Tribunais e, logo, transferidos para a prisão Los Pinos de San Juan de los Morros, segundo a agência ABN e o site El Universal.
Fontes: Circuito MT (com informações Agência Brasil, Agência Lusa) / El Universal
A SATA Air Açores assinou recentemente com a Navtech, Inc., empresa líder mundial em fornecimento de serviços e software de operações de voo, um contrato para fornecimento de Planos de Voo Operacionais para as diferentes rotas que se propõe voar, assim como software necessário para cálculo dos dados de performance, nomeadamente “Route Performance & Airport Analysis” para a Operação nos diferentes aeroportos. A escolha pelo software da Navtech aconteceu após uma profunda análise efectuada pela Direcção de Operações de Voo (DOV) da SATA Air Açores, que incluiu diferentes empresas prestadoras de serviços similares, de modo a dar resposta aos requisitos associados ao compromisso assumido pela administração da SATA em termos de segurança e em termos de maximizar a capacidade disponível dos aviões.
A SATA Air Açores efectua voos regulares de passageiros, carga e correio nos Açores e as suas Tripulações Técnicas operam, fazem aterragens e descolagens, em algumas pistas com dimensões reduzidas, pelo que esses cálculos são particularmente importantes, tendo em vista não só a Segurança da Operação como também a maximização da exploração comercial das Frotas.
O Navtech Flight Plan (NFP) inclui um interface para o operador baseado num Browser sempre actualizado que permite aos utilizadores efectuarem funções dinâmicas de construção de rotas e de optimização das capacidades das aeronaves.
De acordo com António Gomes de Menezes, presidente do Grupo SATA “a aquisição a aquisição dos serviços da Navetch, empresa certificada para o efeito e de mérito reconhecido, nomeadamente pela IATA, demonstram o nosso compromisso para com a segurança das operações e para com a optimização da capacidade das novas aeronaves Bombardier.” A optimização da exploração operacional e comercial das novas aeronaves da Bombardier será assegurada com a Navtech Aircraft Performance software. A partir do sistema informático associado a este software, é prestado às Tripulações Técnicas, em tempo real, os cálculos de Pesos Máximos à Aterragem e Descolagem, em função das especificidades das aeronaves e da política operacional definida para as frotas DASH8 Q200 & DASH8 Q400, na salvaguarda da SEGURANÇA da Operação da SATA Air Açores. “A Navtech construiu uma reputação de parceria com os seus clientes no sentido de criar as melhores soluções para a realidade de cada cliente”, referiu Mike Hulley, presidente da Navtech. “A operação da SATA, caracterizada por viagens de curta distância e em pistas não muito compridas, traz-nos desafios, mas nós, na Navtech, temos soluções e ferramentas que permitem ultrapassar estes desafios com segurança e maximizando a capacidade dos novos aviões”, referiu ainda Mile Hulley.
Acerca da SATA:
O Grupo de empresas SATA (www.sata.pt) não tem cessado de crescer ao longo dos últimos anos. Com mais de sessenta anos de experiência no transporte aéreo de passageiros e carga, a SATA apresenta hoje uma estrutura organizativa mais moderna e funcional, adaptada aos desafios de um sector extremamente exigente e competitivo. A frota do Grupo SATA divide-se pelas suas duas companhias de transporte aéreo. Á SATA Air Açores pertencem os equipamentos ATP (64 lugares) (a serem brevemente substituídos pelos 4 Bombardier Q400 NextGen) e dois Bombardier Q200 (37 lugares), por seu turno, a SATA Internacional voa com A310-300 com 222 lugares e A320-200 com 165 lugares operando ligações para Continente e Ilhas, Europa, Estados Unidos, Canadá, servindo, no seu conjunto, uma malha de rotas composta por mais de 50 destinos. Do seu universo fazem parte cinco empresas que asseguram desde o transporte aéreo, à promoção turística, a gestão de Aeródromos, bem como a assistência em escala a todas as companhias aéreas que aterram em solo açoriano.
Acerca da Navtech:
A Navtech, inc (www.navtech.aero) é uma empresa líder no fornecimento de soluções de operações de voo, servindo mais de 350 companhias aéreas. O conjunto de produtos da Navtech inclui cartas aéreas, informação de navegação aérea, planos de voo, software performance das aeronaves (take off/landing, weight and balance) e soluções de planeamento de tripulações. A sede da Navtech fica nos arredores de Toronto, em Waterloo, Ontário – Centro Tecnológico do Canada. A Navtech tem também delegações em Estocolmo, Londres e é suportada em todo o mundo via satélite.
Os voos domésticos continuam registrando altos índices de cancelamento nos aeroportos brasileiros na tarde desta segunda-feira (15). Até as 18h, balanço divulgado pela Infraero (estatal que administra os aeroportos) registrou que 29,7% (472) dos 1.591 voos programados foram cancelados.
Dentre os principais aeroportos do país, o que está com maior índice de cancelamentos é o Santos Dumont, no Rio. Dos 115 voos domésticos programados, 63 foram cancelados, o que representa 54,8% de cancelamentos. No Galeão, entretanto, não houve nenhum cancelamento de voo doméstico até as 18h de hoje.
No aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, dos 179 voos programados, 90 deles (50,3%) foram cancelados. No aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, o índice de cancelamentos é de 67,9% (19 voos cancelados para 28 voos programados). Já em Cumbica, em Guarulhos (Grande SP), dos 127 voos agendados, cerca de 18,9% (24 voos) foram cancelados.
De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, não há uma razão específica para os cancelamentos, mas os índices costumam aumentar quando há falta de demanda nos aeroportos – fato que acontece no meio de feriados mais prolongados, afirma a estatal.
A empresa com maior número absoluto de voos cancelados é a Gol, com 163 cancelamentos em 581 voos (28,1%). Em números relativos, a Ocean Air lidera o ranking negativo: 67,7% dos 62 voos programados pela empresa foram cancelados.
TAM, Azul e Webjet estão com 16%, 18,2% e 27,4% dos voos cancelados, respectivamente. Apesar do alto índice de cancelamentos, o número de atrasos é relativamente baixo. Dos 1.591 voos domésticos programados para hoje, 37 (2,4%) atrasaram ou estão atrasados.
Atrasos na sexta-feira
Na sexta-feira (12), até às 23h, os atrasos atingiram 704 voos. Entre os voos domésticos, 645 atrasaram, o que representa 29,2% do total. Já entre os voos internacionais o índice de atrasos foi de 31,4% (59 voos).
Na ocasião, além do aumento do número de passageiros nesta véspera de Carnaval, uma falha durante a madrugada no sistema de check-in online da companhia aérea Gol prejudicou ainda mais as operações nos aeroportos. Segundo a Infraero, 645 voos domésticos atrasados na sexta, e 440 eram de responsabilidade da Gol Linhas Aéreas. Dos 782 voos nacionais programados pela companhia, 56,3% estavam com registro de atraso até às 23h de sexta.
Um avião da British Airways já do outro lado do Atlântico foi forçado a retornar ao aeroporto de Heathrow após alerta de terrorismo.
A British Airways informou nesta segunda-feira que o Boeing 747-436, prefixo G-CIVK, realizando o voo da BA-243, de Londres, na Inglaterra para a Cidade do México, no México, com 318 passageiros, foi obrigado , na sexta-feira (12) a fazer meia volta e retornar a Londres após ter seu sobrevoo negado pelas autoridades americanas em razão de "discrepância de dados" sobre um passageiro 55 anos, que cosntava na Lista como possível terrorista.
O Boeing da BA ainda sobrevoou o espaço aéreo americano por duas horas antes de retornar ao outro lado do Atlântico.
Após a aterrissagem no Aeroporto Heathrow, em Londres, o passageiro foi escoltado para fora da aeronave com base na 'Lei do Terrorismo'. O suspeito foi então entregue aos agentes de imigração. Ele e sua bagagem foram pesquisados no âmbito da Lei do Terrorismo.
Uma fonte de segurança máxima, afirmou: "Esta é a primeira vez que um voo da British foi banido do espaço aéreo dos EUA. Isso mostra como os americanos estão nervosos quando se trata de nós. Eles descrevem o Reino Unido como "Londres-istão" considerando a cidade como local de um antro de fanáticos.
"Mesmo que o suspeito tendo passaporte americano, eles simplesmente não confiam em ninguém vindo da Grã-Bretanha."
A BA disse que é muito raro um Jumbo reverter um voo já pela metade em pleno ar.
Um porta-voz da empresa informou que "o passageiro foi convidado a sair, o que ele fez devidamente, e suas malas foram recolhidas."
A Scotland Yard informou: "O homem de 55 anos foi detido de acordo com o 'Terrorism Act' no aeroporto de Heathrow. Ele não foi preso".
Um porta-voz do Ministério dos Transportes disse: "Não houve qualquer violação da segurança no aeroporto de Heathrow, como resultado desse incidente."
O voo prosseguiu em sua viagem - depois de 3 horas no chão - após reabastecimento, chegando a Cidade do México com um atraso de sete horas e meia.
Fontes: The Sun / Mirror / Daily Mail / Aviation Herald - Foto: EPA - Mapa: The Sun
O último registro feito de um raio ter - oficialmente reconhecido - derrubado um avião foi em 08 de dezembro de 1963, nos EUA, quando o Boeing 707-121 'Clipper Tradewind', prefixo N709PA, da Pan Am (Pan American World Airways) foi atingido, quando estava sobrevoando Elkton, em Maryland, junto com outras cinco aeronaves, aguardando uma melhora das condições climáticas para realizar aterrissagem no Aeroporto Internacional da Filadélfia, na Pensilvânia.
Às 20:58 (hora local) o Boeing da Pan Am, que vinha de San Juan, em Porto Rico, foi atingido por um relâmpago que causou a ignição inicial de vapores inflamáveis do combustível dentro do tanque de combustível reserva de à esquerda do avião. O raio provocou explosões nos tanques de combustível do centro e no tanque reserva da direita também. O combustível espalhou-se pegando fogo. A ponta da asa esquerda separou-se da aeronave. Testemunas viram o avião em chamas. Uma chamada de "Mayday" foi recebida pela Torre de Controle da Filadélfia quando o Boeing já caia fora de controle. Os 73 passageiros e os oito tripulantes do voo 214 morreram no acidente.
Em 9 de maio de 1976, o Boeing 747-131F, prefixo 5-8104, da Força Aérea Iraniana acidentou-se nas proximidades de Madrid na Espanha. Testemunhas disseram ter visto raios atingindo a aeronave, seguindo-se fogo, explosão e a separação da asa esquerda. O órgão que investiga acidentes aéreos nos Estados Unidos, a National Transportation Safety Board (NTSB), concluiu que o raio deu início a uma sequência de eventos que resultou nas múltiplas falhas estruturais da aeronave. O desprendimento da asa teve origem na ignição de vapores de combustível do tanque de número 1 a partir da descarga elétrica. Os dez tripulantes e os sete passageiros morreram no acidente.
Outros acidentes envolvendo raios e aviões:
03.09.29 Empresa: Trans Con. Air Transport Local: Mt. Taylor, New Mexico, EUA
22.07.38 Empresa: LOT Local: Stulpica, Romênia
31.08.40 Empresa: Penn Central Local: Lovettsville, Virginia, EUA
26.06.59 Lockheed L-1649A Starliner Prefixo: N7313C (1015) Empresa: TWA - Trans World Airlines Ocupantes: 59 passageiros e 9 tripulantes = 68 Fatalidades: 59 passageiros e 9 tripulantes = 68 Fase do voo: subida inicial Local: próximo a Milão, na Itália Voo: 891 - Milão-Malpensa a Paris-Orly
19.07.61 Douglas DC-6 Prefixo: LV-ADW Empresa: Aerolineas Argentinas Ocupantes: 60 passageiros e 7 tripulantes = 67 Fatalidades: 60 passageiros e 7 tripulantes = 67 Local: Pardo, Argentina
19.12.62 Vickers 804 Viscount Prefixo: SP-LVB Empresa: LOT Polskie Linie Lotnicze Ocupantes: 28 passageiros e 5 tripulantes = 33 Fatalidades: 28 passageiros e 5 tripulantes = 33 Local: Warsaw, na Polônia
12.08.63 Vickers 708 Viscount Prefixo: F-BGNV (39) Empresa: Air Inter Ocupantes: 12 passageiros e 4 tripulantes = 16 Fatalidades: 11 passageiros e 4 tripulantes = 15 Morte em solo: 1 Fase do voo: aproximação inicial para aterrissagem Local: Lyon, na França Voo: 2611 - Lille a Lyon-Satolas
24.12.71 Lockheed L-188A Electra Prefixo: OB-R- 941 (1086) Empresa: LANSA Ocupantes: 86 passageiros e 6 tripulantes = 92 Fatalities: 85 passageiros e 6 tripulantes = 91 Fase do voo: em rota Local: Puerto Inca, no Peru Voo: 508 - Lima-Jorge Chavez a ?
05.09.80 Lockheed L-100-20 Hercules Prefixo: KAF317 (4350) Operador: Kuwait Air Force Ocupantes: 8 tripulantes Fatalidades: 8 tripulantes Fase do voo: em rota Local: Montelimar, França Voo: Londres, na Inglaterra a Atenas, na Grécia
08.02.88 Swearingen SA.227AC Metro III Empresa: Nürnberger Flugdienst - NFD Prefixo: D-CABB (AC-500) N Ocupantes: 19 passageiros e 2 tripulantes = 21 Fatalidades: 19 passageiros e 2 tripulantes = 21 Fase do voo: aproximação inicial para aterrissagem Local: próximo a Kettwig, na Alemanha Voo: 108 - Hanover a Dusseldorf, na Alemanha
22.06.00 Xian Yunshuji Y-7-100C Prefixo: B-3479 Empresa: Wuhan Airlines Ocupantes: 38 passageiros e 4 tripulantes = 42 Fatalidades: 38 passageiros e 4 tripulantes = 42 Morte em solo: 7 Local: Shitai, Wuhan, na China
10.10.01 Swearingen SA.226AT Merlin IVA Prefixo: EC-GDV Empresa: Flightline Ocupantes: 8 passageiros e 2 tripulantes = 10 Fatalidades: 8 passageiros e 2 tripulantes = 10 Local: Ilhas Columbretes, na Espanha
27.12.02 Let 410UVP Prefixo: 9XR-RB Empresa: Ocean Airlines Ocupantes: 13 passageiros e 3 tripulantes = 16 Fatalidades: 1 passageiro e 0 tripulantes = 1 Local: próximo a Anjouan, nas Ilhas Comoros
22.08.06 Tupolev 154M Prefixo: RA-85185 Empresa: Pulkovo Aviation Enterprise Ocupantes: 160 passageiros e 10 tripulantes = 170 Fatalidades: 160 passageiros e 10 tripulantes = 170 Local do acidente: próximo a Donetsk, na Ucrânia (foto abaixo)
De lá para cá houve vários avanços, e hoje em dia praticamente todos os aviões têm além de para-raios uma carcaça de alumínio que faz com que se um raio atinja o avião, a carga elétrica passe pela fuselagem e seja desviada para o ar. Os tanques de combustível da aeronave são instalados de forma a “flutuar” sobre “coxins” de borracha, de forma a não ter contato algum com a carcaça da aeronave.
É uma questão de Física. Isso já foi comprovado em vários estudos (um avião de pesquisa da NASA já foi atingido 700 vezes em testes) e em voos reais tambem, como esta imagem de um avião em Osaka (Japão) sendo atingido e voando lindo leve e solto como se nada tivesse acontecido, por mais assustador que isso pareça.
Fontes: ASN / Gizmodo Brasil / Boeing / Site Desastres Aéreos - Pesquisa Jorge Tadeu da Silva - Imagens: Divulgação
Registro de pessoas mortas por fenômeno contabiliza 1.321 vítimas.
Cientistas do Inpe vão estudar eventual relação com crise climática.
Temporal com raios em Guaraciaba, Santa Catarina
O Brasil está em primeiro lugar na lista de ‘alvos’ de raios em todo o mundo. Em uma década, recebeu aproximadamente 57 milhões de descargas, que mataram 1.321 pessoas. Os números são do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Os cientistas também detectaram uma tendência de alta do fenômeno natural em território brasileiro e avaliam, agora, sua relação com as mudanças climáticas que afetam o planeta.
A hipótese é que cada grau de aquecimento da temperatura média global resulta em alta de 10% a 20% na incidência de raios. Osmar Pinto Júnior, coordenador do Elat, e sua equipe começaram um estudo específico para confirmar ou descartar essa relação. Os trabalhos científicos seguem até 2013.
Segundo o pesquisador, a motivação para o estudo veio de uma conferência do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) em 2007. “No encontro, foi levantada a hipótese de que os raios aumentariam o efeito estufa ao provocar mais incêndios em florestas, que por sua vez liberariam mais dióxido de carbono, alimentando um ciclo contínuo”, explica.
O projeto vai usar três fontes principais de dados: a Rede Integrada Nacional de Detecção de Descargas Atmosféricas (Rindat, com quase 60 sensores), informações do satélite Tropical Rainfall Measuring Mission (missão de mensuração de chuva tropical) e notações históricas (os primeiros registros datam de 1780, da cidade do Rio).
Para analisar as informações, o Inpe contará com quatro parceiros nos Estados Unidos: a Nasa, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) e a Universidade do Arizona.
O projeto também vai analisar a influência do Sol . Em ciclos de cerca de 11 anos aumentam as manchas na superfície solar e com elas o índice de radiação lançado pela estrela. Na Terra, isso é sentido por meio de alterações das partículas da atmosfera. “São elas que facilitam ou não a formação de gelo nas nuvens e os raios só ocorrem quando existe gelo no interior das nuvens”, diz Pinto Júnior. A próxima ocorrência de aumento das manchas solares está prevista para 2012.
Fonte: G1 (com informações da Agência Fapesp, por Fábio Reynol) - Foto: Folha do Oeste via Agência Estado em 08-09-2009
Uma aeronave de instrução do Aero Club Gualeguay acidentou-se neste sábado (13) em um campo próximo da pista dessa instituição, na borda da rota provincial 11 e os seus dois ocupantes ficaram feridos após o impacto violento contra o solo.
A localidade de Gualeguay, faz parte da província de Entre Ríos, na Argentina.
O incidente ocorreu ontem, por volta das 16:15 (hora local) quando, por razões que estão tentando se estabelecer, o Piper PA-11 Cub Special, prefixo LV-ZHA, de dois lugares, modelo 1941, se acidentou ao fazer um pouso forçado com seus dois tripulantes. Vale ressaltar que, no momento do acidente, a chuva persistia sobre a área.
Peritos da Força Aérea tentarão estabelecer as razões e circunstâncias pelas quais o Piper PA-11, de propriedade do Aero Clube Gualeguay, acidentou-se. Os dois tripulantes do avião de instrução, Javier Crecifuler e Miguel Dubs, sofreram ferimentos graves após o pouso forçado.
Imediatamente, bombeiros, ambulâncias, polícia e o pessoal do Aero Clube foram para o local resgatar os ocupantes. Segundo relatos, Crecifuler de 31 anos de idade, residente em San Martin (Buenos Aires) era o instrutor de voo, enquanto Dubs, 38, residente em General Galarza, era o aprendiz de voo.
Notou-se que os ocupantes tinham ossos quebrados e hematomas de importância e permaneceram internados no hospital local.
Após o resgate dos tripulantes, diretores, sócios e amigos para o Aero Clube deslocaram-se imediatamente para a entrada do campo "Las Acacias", localizado na beira da Rota 11, tentando analisar as causas do acidente. Mesmo o gerente do Aero Clube, Julio Garcia, que chegou ao local, não quis comentar. A investigação será gerida pelo pessoal da Força Aérea.
Fontes: Rádio Voz / unoentrerios.com.ar - Foto: UNO - Fotomontagem: Site do Aeroclube
Um avião de pequeno porte com seis paraquedistas e um piloto caiu na tarde (hora local) de sábado (13) durante uma tempestade na Província argentina de Córdoba (centro). O piloto, Gastón Pintado Pieve, 24 anos, morreu no acidente.
A aeronave deixou o aeródromo de Alta Gracia (o Aeroclube na foto acima) e foi surpreendido em voo por uma tempestade com ventos fortes e granizo.
Os paraquedistas Mario Romero, Javier Massi, Hernán Frías, Adolfo Caneragno, Cerri Shieles e David Torqueman conseguiram saltar a tempo da aeronave e sofreram apenas contusões e escoriações.
Os destroços da aeronave, segundo o jornal argentino "Clarín", foram encontrados em uma estância na localidade de José de La Quintana, no departamento de Santa María, ao sul da capital da Província.
O chefe de bombeiros de Alta Gracia, Gabriel Salsero, disse à radio Cadena 3 que o piloto avisou sobre a emergência, dizendo que entraria em uma nuvem de tempestade, e recomendou aos paraquedistas que saltassem.
Segundo a polícia de Córdoba, um dos paraquedistas avisou a polícia sobre o acidente. Começaram então as buscas pelos ocupantes e pelo piloto.
Fontes do Aeroclube de Alta Gracia informam que a aeronave era o Cessna 206, prefixo LV-IJZ (foto acima).
O temporal causou, segundo o jornal, cortes no fornecimento de energia elétrica, queda de árvores e alagamentos na capital de Córdoba.
Pelo menos cinco pessoas morreram hoje e três ficaram feridas em um novo ataque com mísseis lançados de um avião espião dos Estados Unidos contra um dos principais redutos dos talibãs paquistaneses, a região tribal do Waziristão do Norte.
Segundo fontes oficiais citadas pela emissora "Dawn TV", o ataque tinha como alvo um campo de treinamento rebelde perto da localidade de Mir Ali.
A região fica a cerca de 25 quilômetros de Miranshah, capital da demarcação do Waziristão do Norte, que faz fronteira com o Afeganistão.
O Waziristão do Norte é um das fortificações da insurgência talibã no Paquistão e seu território serve de refúgio para membros da rede terrorista Al Qaeda.
Num cenário muito original sobre horizonte colorido da Terra, a silhueta do ônibus espacial Endeavour é registrado nesta foto por um membro da expedição a bordo da Estação Espacial Internacional, enquanto o ônibus se aproximava de sua ancoragem na ISS em 9 de fevereiro, durante a missão STS-130.
Os astronautas Robert Behnken e Nicholas Patrick retornaram hoje da segunda caminhada espacial prevista na atual missão da nave "Endeavour" à Estação Espacial Internacional (ISS), durante a qual continuaram instalando o módulo "Tranquility", equipado com um grande mirante.
Durante o tempo em que ficaram fora da plataforma orbital, os astronautas concluíram a colocação das mangueiras de amoníaco que ligarão o novo módulo ao sistema de refrigeração da ISS. A dupla também instalou grades e ganchos para ajudar nas próximas caminhadas.
Segundo a Nasa, quando um dos astronautas conectava os dutos de refrigeração do módulo, que depois de instalados permitirão o funcionamento do "Tranquility", houve um pequeno vazamento de amoníaco.
"Patrick levantou o revestimento do conector do novo módulo e viu cristais de amoníaco", destacou a agência espacial americana.
Apesar de o astronauta não ter detectado partículas de amoníaco em seu traje espacial, o estrito regulamento de voo estabelece que os astronautas, como medida de segurança, deverão permanecer um tempo adicional na eclusa / compartimento de embarque da ISS, a fim de que os sistemas eliminem possíveis restos do gás tóxico.
"Caso sejam encontradas partículas de amoníaco no traje espacial, Patrick tentará eliminá-las antes de voltar para dentro da estação", explicou a Nasa, referindo-se a um protocolo de segurança da ISS contra uma possível contaminação por gás tóxico.
A cúpula do "Tranquility", com seis janelas laterais e o teto envidraçado servirá como mirante para os astronautas, que terão uma visão panorâmica da Terra e do espaço.
Inicialmente, a despressurização da cúpula estava prevista para o término da segunda caminhada, mas a Nasa adiou a operação.
Ontem, a agência espacial também decidiu estender em um dia a missão do ônibus espacial "Endeavour", que agora deverá voltar à Terra em 21 de fevereiro.
Pelo menos treze soldados iemenitas morreram na queda por falha técnica de um helicóptero que transferia militares que tinham sido feridos na província de Saada, no norte do Iêmen, informou o Ministério da Defesa do país.
O acidente aconteceu após a decolagem do helicóptero, em um aeroporto militar na província de Saada. Segundo testemunhas, o aparelho se incendiou após a queda.
No acidente, morreram os quatro membros da tripulação e sete soldados que tinham sido feridos em confrontos com rebeldes xiitas e estavam sendo transferidos para receber tratamento médico.
Também faleceram outros dois soldados que viajavam em um veículo militar que foi atingido pelo helicóptero ao cair. Outro homem que estava no veículo ficou ferido.
Ontem os responsáveis tinham informado da morte de três soldados no acidente, e tinham explicado que outros sete tinham ficado feridos.
A província de Saada foi palco, há seis anos, de um conflito armado entre rebeldes xiitas e tropas iemenitas, que causou milhares de mortos, feridos e deslocados.
A guerra se intensificou por causa de uma ofensiva que o regime iemenita lançou em 11 de agosto, por terra e ar, e que causou centenas de mortos entre os dois lados, e dezenas de milhares de deslocados.
Os combates terminaram com um acordo de cessar-fogo entre o Governo e os insurgentes. A trégua entrou em vigor na noite da última sexta-feira, apesar de pouco depois terem sido registrados alguns incidentes armados.
Fonte: EFE via G1 - Mapa: BBC - Número de vítimas atualizado em 15.02.10 às 18:48 hs.
O Exército do Líbano disparou neste domingo contra aviões israelenses que violaram o espaço aéreo do país, informou a "Agência Nacional de Notícias" (ANN).
Os caças israelenses sobrevoaram as regiões de Arkub, Hasbaya e Rachaya, no leste do Líbano, assim como o oeste do Vale de Bekaa (leste) e Iqlim el-Tufah (sul).
Embora a "ANN" tenha dito que o Exército libanês disparou contra os aviões, não informou se as baterias antiaéreas atingiram o alvo.
Os caças israelenses com frequência sobrevoam o Líbano, apesar dos vários protestos do Governo de Beirute.
A "ANN" destacou ainda que a incursão israelense de hoje esteve acompanhada da movimentação de patrulhas blindadas ao longo da fronteira - das colônias de Metula, a oeste, até as fazendas de Chebaa, a leste, passando pela localidade de Ghajar, cuja parte libanesa encontra-se ocupada por Israel desde 2006.
O espaço aéreo libanês foi violado pela aviação israelense enquanto, no centro de Beirute, dezenas de milhares de pessoas participavam de uma homenagem à memória do ex-primeiro-ministro Rafik Hariri, assassinado em um atentado em 14 de fevereiro de 2005, no qual outras 21 pessoas morreram.
Preço de voos para o exterior é superior ao do piso de abril do ano passado, quando a Anac autorizou redução do valor
Companhias aéreas alegam "leis de mercado" e ainda problemas financeiros como motivos para não terem reduzido valor das tarifas
A liberação dos preços das passagens aéreas internacionais pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), iniciada em abril do ano passado, até agora tem sido letra morta. Pesquisa feita pela Folha mostra que companhias que operam voos do Brasil para dez capitais no exterior ainda cobram preços acima do antigo piso.
O processo de liberação das tarifas aéreas será concluído em 22 de abril, quando não existirá nenhum preço mínimo em vigor. Hoje, as empresas aéreas devem respeitar um piso que equivale a 20% daquele existente até abril passado.
O objetivo da redução gradual era dar às companhias tempo de adaptação à nova realidade de mercado totalmente livre. Até agora, porém, é como se nada tivesse sido feito. Os preços mínimos foram criados nos anos 1990, para atender ao pedido das empresas brasileiras, que alegavam temer a concorrência das estrangeiras.
A pesquisa da Folha foi realizada entre os dias 8 e 9 deste mês, nos sites das companhias aéreas, com dólar a R$ 1,88, saída de São Paulo prevista para 25 de abril e volta em 5 de maio, período considerado de baixa temporada - quando, pela lei da oferta e da procura, a baixa demanda deveria forçar a queda dos preços. Não foram consideradas as taxas.
Para Nova York, o bilhete mais em conta entre quatro companhias é o da Delta Airlines: R$ 1.910, 43% acima do antigo preço mínimo em vigor, de R$ 1.331, e 615% além do atual piso, de R$ 267. Os bilhetes mais caros foram os da United Airlines e da TAM. Também foram pesquisados bilhetes na American Airlines.
Na viagem a Paris, a passagem mais barata é a da espanhola Iberia, R$ 1.674 -2,4% acima do piso antigo e 411% mais que o atual preço mínimo. A passagem mais cara é da portuguesa TAP. Foram pesquisadas também Air France e TAM.
Para Respício Espírito Santo, diretor do Instituto Cepta, especializado em estudos sobre o setor aéreo, as grandes companhias ainda estão às voltas com problemas financeiros antigos, acentuados com a crise. "Elas ainda estão buscando o equilíbrio, por isso não têm espaço para brigar por passageiros com tarifas mais baixas."
Contribui, segundo ele, o fato de o Brasil ter pouca relevância estratégica para as estrangeiras, em termos de mercado, "porque o tráfego é muito pequeno em comparação com outras rotas que operam".
Para Espírito Santo, a concorrência das companhias estrangeiras no Brasil só vai se traduzir em queda de preços "quando vierem dias melhores na aviação mundial".
Procuradas, as companhias alegam "leis de mercado" e problemas financeiros para não terem reduzido as tarifas.
A Delta disse que as empresas ainda estão se recuperando da crise e que qualquer "movimento brusco" pode resultar em perda de receita. TAP e Air France afirmaram que as tarifas são determinadas segundo a lei de oferta e demanda.
A Iberia afirmou que o consumidor sentirá mais o efeito em momentos de menor demanda, "a exemplo do que ocorreu nos meses mais duros da crise". A TAM se diz favorável à liberação das tarifas, "desde que sejam garantidas às empresas brasileiras condições de competir em situações de igualdade com as estrangeiras".
A American Airlines diz que não comenta questões ligadas à liberação tarifária, e a United, procurada, não ligou de volta. A Anac disse que não tem como determinar às empresas que reduzam as passagens, pois o ambiente é de livre negociação.
Assinalando o 30º aniversário da TAAG e da ENANA (Empresa Nacional de Navegação Aérea e Exploração de Aeroportos), o ministro dos Transportes, Augusto Tomás, participou ontem na inauguração de uma exposição fotográfica e de vídeo, que retrata o percurso histórico das duas empresas, ao mesmo tempo em que escultores angolanos têm expostas no hall do aeroporto algumas das suas obras.
Além de visitar as salas de embarque e desembarque do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, o ministro dos Transportes assistiu ao início da exploração dos três novos parques de estacionamento automóvel, com lotação para 856 viaturas e espaços específicos para táxis e ônibus.
O vice-coordenador da Comissão de Gestão da TAAG, Joaquim Cunha, afirmou à imprensa que, devido à carência de equipamentos, a companhia nacional não tem novas rotas este ano. Justificou que, apesar da preocupação da TAAG em fazer novos investimentos, para outros destinos, a companhia de bandeira precisa de mais meios.
Ao sublinhar que a TAGG está a inovar em todos os sectores, tanto comercial como operacional, anunciou que a aposta é agora a prestação de um serviço melhor. Para isso, criou o call center e o website.
A formação de quadros é também uma componente estratégica para a direção da TAAG que, de acordo com Joaquim Cunha, “tem por objetivo atingir a excelência”.