sábado, 26 de dezembro de 2009

Avião faz pouso de barriga em Salvador

Quatro passageiros e o piloto estavam a bordo, mas não houve feridos.

Aeronave teve problemas com o trem de pouso.

Um avião bimotor Cessna 310Q, prefixo PT-JCZ, da Aero Star, teve um problema no o trem de pouso do bico do avião, que não pode ser acionado, e teve que fazer um pouso forçado na tarde deste sábado (26), no Aeroporto Internacional de Salvador.

O voo saiu de Itaparica com destino a Salvador com quatro passageiros mais o piloto José Carlos Muccine a bordo da aeronave. Antes de realizar o pouso forçado, Muccine cortou o combustível para evitar explosões e dimuniu a velocidade do avião que aterrissou de barriga no solo. Apenas o bico ficou destruído. Ninguém ficou ferido.

O Corpo de Bombeiros do Aeroporto chegou a ser acionado, mas não houve necessidade de intervenção. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronaúticos (Cenipa) vai iniciar uma investigação para saber as causas da falha técnica. As informações são do repórter Alexandre Lyrio.

A pista chegou a ficar temporariamente interditada, mas não houve impacto na operação do aeroporto.

Fontes: G1 / correio24horas.globo.com / A Tarde - Foto: Luciano da Matta (Agência A Tarde/AE)

Novas normas de segurança em voos para os EUA

Quem viajou para ou pelos Estados Unidos neste sábado se deparou com novas medidas de segurança no check-in e a bordo dos voos, impostas pela Administração de Segurança de Transportes (TSA, Travel Security Administration, na sigla em inglês). Neste sábado, as autoridades americanas elevaram o nível de alerta de segurança nos aeroportos do país porque na sexta-feira, um homem foi detido após acionar um explosivo num voo da Delta que partiu de Amsterdâ para Detroit. Segundo a TAM, que opera voos do Brasil para Nova York, Miami e Orlando, o órgão americano que regula a segurança dos transportes nos EUA, subordinado ao Departamento de Segurança Interna (DHS, Department of Homeland Security) determinou que as companhias aéreas devem adotar até 30 de dezembro medidas adicionais de segurança, tanto em vôos rumo aos EUA como em voos internos naquele país.

Segundo informações fornecidas à agência de notícias AP por um funcionário da Infraero que não se identificou, os passageiros brasileiros deverão passar por uma inspeção adicional logo antes de embarcarem nos aviões, seguindo as normas que estão sendo impostas pelas autoridades americanas.

Desta forma, os passageiros ficam sujeitos a normas mais rígidas no embarque, que incluem a inspeção de 100% dos pertences de mão e dos sapatos dos passageiros no finger. Todos os passageiros também deverão ser submetidos à inspeção pelo bastão detector de metais. As companhias aéreas terão também que se assegurar que substâncias líquidas ou em gel e tubos de aerossol sejam transportados de acordo com os limites vigentes.

Mesmo a bordo, os passageiros passam a se submeter a normas mais rígidas de segurança que impedem que os passageiros levantem de suas poltronas quando faltar uma hora para chegar ao destino. Neste período, também não será permitido o acesso aos pertences de mão. Travesseiros, cobertores e/ou pertences pessoais que os passageiros costumavam manter no colo para o pouso também serão recolhidos pela tripulação.

Segundo a nota publicada pela TAM, a TSA proibiu também 'o uso de sistema de comunicação como telefone, internet, GPS e programação de TV ao vivo', não só antes do embarque, mas durante todas as fases do voo. O sistema de entretenimento pré-gravado oferecido pelas companhias aéreas continua permitido. Enquanto durarem as novas regras, os passageiros não deverão poder acompanhar a trajetória do avião pelo mapa que é mostrados nos monitores a bordo, porque, enquanto o avião estiver sobrevoando o espaço aéreo americano, a tripulação não poderá informar aos passageiros sobre a trajetória do voo nem sobre sua posição sobre cidades norte-americanas.

Fonte: Cristina Massari (O Globo)

FAB interrompe buscas por helicóptero que sumiu no MA

As buscas pelo helicóptero Robinson R-44 foram interrompidas ao anoitecer deste sábado e serão retomadas amanhã, ao nascer do sol, informou o Comando da Aeronáutica. O helicóptero seguia de São Paulo para São Luís (MA) com duas pessoas a bordo. O último contato com o Controle de Tráfego Aéreo foi registrado na quarta-feira, às 14h28, horário de Brasília, logo após decolar de Carolina (MA) com destino à fazenda Eldorado, em Igarapé do Meio (MA), onde deveria chegar na manhã de hoje.

Conforme as informações divulgadas, um avião SC-105 Amazonas do 2º/10º Grupo de Aviação, com sede em Campo Grande (MS), passou a integrar a operação na tarde de hoje, junto com o SC-95 Bandeirante e o helicóptero H-1H, que permanecem nas buscas e pernoitarão em Carolina. Até o momento, as três aeronaves voaram mais de 20 horas sem encontrar qualquer vestígio do Robinson R-44.

Fonte: Daniela do Canto (Agência Estado) via Abril.com

Nigeriano é acusado formalmente de tentar explodir avião nos EUA

Passageiro foi preso após tentar provocar explosão em voo.

Homem teria dito ao FBI que foi treinado pela al-Qaeda.



Um nigeriano de 23 anos foi acusado formalmente, neste sábado (26), de tentar explodir um avião da Northwest Airlines na sexta-feira (25), informou o Departamento de Justiça em um comunicado.

O Airbus 330, que transportava 278 pessoas e fazia a rota Amsterdã–Detroit. A aeronave, que havia deixado a Nigéria, pousou de maneira segura no aeroporto de Detroit.

Segundo a Efe, a denúncia criminal diz que o FBI encontrou no artefato restos do explosivo tetranitrato de pentaeritritol, ou PETN. Ele teria misturado pó e líquido com uma seringa encontrada em seu assento.

O nigeriano, que segue internado no Centro Médico da Universidade de Michigan, deve comparecer perante a um juiz ainda neste sábado para ouvir as acusações.

"O suposto ataque em um avião americano no dia de Natal mostra que precisamos nos manter vigilantes na luta contra o terrorismo todo o tempo", declarou o procurador-geral Eric Holder. "Se este suposto plano para destruir um avião tivesse sido bem sucedido, várias pessoas inocentes teriam sido mortas ou feridas", acrescentou.

Interrogado, o homem teria dito que a ordem para o atentado teria partido da al-Qaeda. Ele foi dominado pela tripulação e o piloto fez um pouso normal.

"Continuaremos a investigar este caso vigorosamente, e usaremos todas as medidas que estão ao alcance de nosso governo para garantir que todos os responsáveis por esta tentativa de ataque serão trazidos à justiça", concluiu Holder.

O suspeito disse ter comprado o explosivo no Iêmen, onde teria sido treinado. O presidente Obama ordenou que as medidas de segurança nos aeroportos passem a ser ainda mais rigorosas. Havia 278 pessoas no jato e três, inclusive o suspeito, ficaram feridas.

Fonte: G1 (com agências internacionais)

Esquadrão antibomba revista jato da Lufthansa na Islândia

O voo LH-442 da Lufthansa que ia de Frankfurt, na Alemanha, para Detroit, nos EUA, com cerca de 200 passageiros fez um pouso de emergência na Islândia neste sábado (26), depois que se descobriu que levava a bagagem de uma pessoa que não havia embarcado.

O mesmo Airbus envolvido no incidente fotografado em Frankfurt, em 30/06/08

Um esquadrão antibomba revistou o Airbus A330-343X, prefixo D-AIKA, e removeu a bagagem enquanto os passageiros permaneciam a bordo, disse um porta-voz no Aeroporto Internacional de Keflavik, perto da capital islandesa, Reykjavik.

"Não havia nada suspeito nessa bagagem", disse à Reuters o porta-voz do aeroporto Fridthor Eydal. "Parece que o passageiro em questão perdeu o voo depois de ter feito o check in."

O temor surgiu depois de um incidente em um avião que na sexta-feira se aproximava da cidade norte-americana de Detroit. Um homem foi preso depois de tentar detonar material explosivo a bordo, de acordo com autoridades dos EUA.

Um porta-voz da Lufthansa na Alemanha declarou, referindo-se à parada de duas horas na Islândia: "As autoridades dos EUA tinham sido informadas sobre isso. Foi uma coincidência infeliz."

Depois que a revista foi concluída, o avião de passageiros decolou novamente com destino a Detroit.

Fonte: Omar Valdimarsson (Reuters/Brasil Online) via O Globo / Aviation Herald - Foto: Florian Kondziela (Airliners.net)

Brasil agora enfrenta "risco de país grande", diz Jobim

Ministro da Defesa afirma que perdedores da disputa para fornecer caças podem retaliar

Jobim diz que "americano tem mania de achar que a América Latina é uma coisa só" e defende relação com os EUA "no mesmo nível"

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, admite a hipótese de retaliação política dos perdedores do programa F-X2, de renovação de 36 caças da FAB, e avisa que o Brasil tem de estar preparado para elas. "Pode haver questões políticas que você tem de saber administrar. Quando você faz opções, sempre pode ter problemas. Isso é risco de país grande, e só vamos ficar sabendo depois", disse ele à Folha. Deixando claro nas entrelinhas a opção pelo Rafale, da França, que concorre com o Gripen NG, da Suécia, e o F/A-18 Super Hornet, norte-americano, Jobim disse ainda que chamou a Aeronáutica para mudar as regras da indicação técnica. Segundo ele, foi porque "a transferência de tecnologia passou a ser prioridade". Depois de 34 viagens internacionais no ano, disse que a América Latina deve ter uma relação com os EUA "no mesmo nível, não de baixo para cima". Neste ano, firmou o maior acordo militar brasileiro na história recente, comprando R$ 22 bilhões em submarinos e helicópteros franceses.

FOLHA - Por que investir bilhões em armamentos num país como o Brasil, com tanta coisa por fazer?

NELSON JOBIM - Não é investir em armamento, é investir em desenvolvimento. Tudo o que a gente está fazendo em relação à Marinha e à Aeronáutica diz respeito à construção no Brasil de submarinos, de helicópteros e futuramente de caças. Um brutal avanço tecnológico, porque a empresa estrangeira associa-se a empresas nacionais e produz no país, formando técnicos, gerando expectativas, criando empregos, o diabo a quatro. Toda a alta tecnologia se desenvolve primeiro na área militar, só depois vai para a área civil.

FOLHA - E para que um submarino nuclear?

JOBIM - O território imerso do Brasil tem 4,5 milhões de quilômetros quadrados e, numa faixa de Santa Catarina até o Espírito Santo, há a maior riqueza submersa do país. É preciso dissuasão.

FOLHA - Por que não usar os submarinos convencionais, que têm manutenção muito mais barata?

JOBIM - O submarino convencional tem uma estratégia de posição, ele vai a profundidades muito grandes, mas desenvolve velocidade baixíssima. Já o de propulsão nuclear tem estratégia de movimento e chega a até 60 km/hora. Para nosso litoral, não é possível escolher um ou outro, tem de ser um e outro.

FOLHA - Ao perseguir liderança internacional e os projetos na área nuclear, o Brasil caminha para modificar a Constituição e ter condições de construir a bomba, como desconfiam diplomatas estrangeiros?

JOBIM - Nem pensar. Isso é cogitação de diplomata que chega sem saber nada sobre o Brasil.

FOLHA - O governo deixou a decisão dos caças para 2010 porque os franceses não estão cumprindo as promessas de Nicolas Sarkozy?

JOBIM - O problema todo é esse: havia uma decisão política de prosseguir a aliança estratégica com a França e havia um processo de seleção estabelecido pela Aeronáutica, que chegou aos três finalistas. A análise que tem de ser feita é quanto à plataforma, que significa basicamente o avião; à transferência de tecnologia; à capacitação nacional; ao preço e, finalmente, ao custo do ciclo de vida. A FAB faz a análise quanto à plataforma e sua adequação às necessidades do país e informa as tecnologias que as empresas estão oferecendo, inclusive detalhando as regras de cada país para aquela tecnologia. Aqui, surge o seguinte: a França desenvolve toda a tecnologia do seu avião, depois tem a Boeing, em que toda a produção é norte-americana, e, por fim, a Saab, sueca, que tem produção americana, que é o motor, e outras europeias. Então, tem de verificar a regra para transferência de tecnologia de cada uma dessas coisas. Não podemos iniciar o desenvolvimento de tecnologia no país e ser surpreendidos lá adiante por um embargo.

FOLHA - A FAB apresentou um relatório e o sr. devolveu, pedindo mais explicações?

JOBIM - Eu disse a eles o que eu queria. O que eles tinham era uma modelagem que vinha desde a época do governo passado, a da Copac [Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate], e eu disse ao brigadeiro [Juniti] Saito [comandante da Aeronáutica]: "Olha, mudou a modelagem. Não é mais essa aí".

FOLHA - Foi uma forma de pedir para refazer o resultado e evitar um favorito que contrariasse a preferência do presidente?

JOBIM - Isso é presunção sua, conclusão de jornalista, partindo do pressuposto de que montei tudo para chegar à conclusão que eu quero. Não é nada disso. Quero chegar ao seguinte: isso aqui é que determinará a conclusão e não a conclusão que vai impor isso. Entendeu?

FOLHA - Não está se mudando na reta final uma regra e uma comissão que vêm há muitos anos, aliás, muito antes do governo FHC?

JOBIM - É que você teve, no meio do caminho, uma coisa que não tinha antes, a Estratégia Nacional de Defesa, que interfere em tudo, transforma a transferência de tecnologia em prioridade.

FOLHA - Na prática, o sr. vetou a FAB de indicar o favorito?

JOBIM - Não vão indicar mesmo, quem decidirá é o governo.

FOLHA - O risco de não saírem os caças é zero?

JOBIM - Praticamente zero. O presidente decide em janeiro e depois vem a negociação do contrato, que pode levar uns dois meses, como na Marinha.

FOLHA - Não é preocupante pendurar todas os contratos e equipamentos num único país fornecedor?

JOBIM - A premissa é falsa, antiga. Confunde compra de oportunidade com capacitação nacional. Se você simplesmente compra alguma coisa que não sabe fazer, sim, você fica na mão do fornecedor. Antes era assim, o que exigia uma diversidade enorme de fornecedores e o preço da logística ficava uma barbaridade. Hoje, com a premissa da capacitação nacional, é melhor produzir um tipo só, porque reduz o custo.

FOLHA - É uma defesa dos Rafale, já que os contratos são todos com a França?

JOBIM - É a defesa de quem transferir tecnologia.

FOLHA - É possível algum tipo de retaliação dos perdedores? Jurídica, por exemplo?

JOBIM - Não, porque não é uma licitação, é um processo de seleção, ou seja, com dispensa de regras previstas na 8.666 [Lei das Licitações]. Bem, pode haver questões políticas que você tem de saber administrar. Evidentemente, isso pode acontecer em qualquer hipótese. Se você escolher o Gripen, pode ter problemas com os franceses e os americanos. A mesma coisa se for o F-18. Quando você faz opções, sempre pode ter problemas. Isso é risco de país grande, e só vamos ficar sabendo depois.

FOLHA - Qual o foco de reequipamento em 2010?

JOBIM - Na Marinha, nós temos interesse em navios de patrulha oceânicos, logísticos e costeiros. A Itália e a Ucrânia vão mandar gente aqui em janeiro. No Exército, o presidente autorizou R$ 43 milhões para o início do projeto do blindado sobre rodas para substituir o Urutu. A princípio, vai se chamar Guarani. Na Aeronáutica, o FX-2. E, em comum para os três, o satélite de monitoramento.

FOLHA - A nova lei de Defesa é para preparar as Forças Armadas para agir em crises urbanas, como no Rio?

JOBIM - No Exército não muda nada, porque desde 2005 ele ganhou competência de patrulhamento, revista e prisão em flagrante em caso de crimes ambientais e transfronteiriços. O que faz a nova lei? Autoriza a Aeronáutica e a Marinha a poderem fazer o mesmo.

FOLHA - Como foi a conversa com o secretário-adjunto para o Hemisfério Sul, Arturo Valenzuela?

JOBIM - Muito boa. Eu defendi que os EUA se reapresentassem à América Latina, e a reapresentação passa pela relação com Cuba. O problema americano qual é? Não é o caso dele, mas americano tem mania de achar que a América Latina é uma coisa só, e não é. Mostrei a ele que nós queremos criar uma região de paz e ter uma relação com os EUA no mesmo nível, não de cima para baixo.

Fonte: Eliane Cantanhêde (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Sérgio Lima/Folha Imagem

Boeing 767 da El Al sofre bird strike na Índia

Um Boeing 767-300 da El Al, que realizava o voo LY72, de Mumbai, na Índia para Tel Aviv, em Israel, nesta quinta-feira (24), sofreu um bird strike (choque com pássaro) em um dos motores logo após a decolagem. A tripulação decidiu retornar para Mumbai, realizando um pouso seguro.

A companhia decidiu cancelar o voo e os passageiros foram levados para um hotel. O voo tem previsão de voltar para Tel Aviv com um atraso de 2 dias.

A El Al enviou trabalhadores de manutenção para a Índia na sexta-feira para reparar o avião.

Na semana passada, um avião da El Al decolou do aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, usando a mesma pista em que um avião da Lufthansa estava prestes a pousar. Dois controladores de tráfego aéreo que estavam de plantão naquele momento, foram suspensos.

Fontes: UPI / The Aviation Herald

O rebelde da aviação

Ele não usa terno, deixou o cabelo crescer e estimula os comissários a cantar a bordo das aeronaves. Com um estilo irreverente, o executivo Wagner Ferreira, presidente da Webjet,precisa fazer com que a companhia aérea finalmente dê lucro.

Ferreira, da Webjet: venda de passagens por carnê para atrair a classe C

Na tarde do dia 29 de novembro, os passageiros do voo 9743 da Webjet que voltavam de Salvador para São Paulo foram surpreendidos pela mensagem de um dos tripulantes da aeronave. O comissário Ronald Pennaforte, que normalmente aciona o sistema de comunicação interna do avião para avisar sobre as condições do tempo, serviços de bordo ou eventuais atrasos, decidiu usar o "microfone" para cantarolar uma de suas recentes composições - Pennaforte, um paulista de 38 anos, foi finalista na competição que escolheu o samba enredo da escola União da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, para o Carnaval do ano que vem. Tão logo a música começou, o avião foi tomado por um clima de euforia, com passageiros batendo palmas e batucando nas poltronas. Detalhe: ao contrário do que se poderia imaginar, não se tratava de um voo fretado cheio de turistas retornando das férias - mas de um time de altos executivos recém-saídos de um evento na Ilha de Itaparica.

A cantoria por parte da tripulação (para desespero de alguns passageiros) tem se tornado expediente comum na Webjet, terceira maior companhia aérea do país, com faturamento estimado em 540 milhões de reais para 2009. Além de Pennaforte, outros dez funcionários costumam soltar a voz durante os voos. A iniciativa é estimulada pelo próprio presidente da empresa, Wagner Ferreira, no cargo há um ano. Aos 52 anos de idade, o ex-vice-presidente comercial da TAM tem se esforçado para criar uma identidade própria para a companhia - mais descontraída e jovial do que a tradicionalmente adotada pelas concorrentes.

Ele mesmo tem dado o exemplo: aposentou o habitual paletó escuro, deixou o cabelo crescer e passou a organizar happy hours com os funcionários nas vizinhanças da sede da Webjet, no bairro carioca da Barra da Tijuca. Aos diretores, sugeriu que adotassem a mesma estratégia. "Quero criar uma companhia diferente das outras, mais irreverente", diz Ferreira. "Com isso, vamos conseguir atrair mais clientes e sair do vermelho em 2010."

Num setor competitivo e de margens tão apertadas como o de aviação, aumentar a lucratividade geralmente significa apertar - e muito - os cintos. É exatamente a essa tarefa que Ferreira tem se dedicado desde o início do ano. Ele renegociou todos os contratos da Webjet com empresas de leasing, seguradoras e fornecedores de peças e combustível e diminuiu de 97 para 77 o número de funcionários por aeronave. Além disso, cada avião da companhia passou a voar quase 1 hora a mais por dia.

Numa manifestação claramente simbólica dos novos tempos, Ferreira extinguiu o cargo de secretária e o serviço de café oferecido aos executivos. Até o final do ano, outras duas medidas deverão ajudar a Webjet a cortar ainda mais sua estrutura de custos. O serviço de bordo, hoje composto de sanduíches e sobremesas, será substituído por um modesto pacote de biscoitos acompanhado de um salgadinho industrializado - o que deve gerar uma economia de 12 milhões de reais por ano. Cada aeronave ganhará 12 assentos extras, um aumento de capacidade equivalente à adição de quase dois Boeing 737-300 à frota, que fechará o ano com 20 aviões. "Isso nos permite vender passagens até 12% mais baratas que a Gol e a TAM", diz Ferreira.

Cortar custos e aumentar a eficiência são medidas óbvias na tentativa de aumentar as margens - tanto é assim que várias empresas aéreas do Brasil e o mundo as adotaram em algum momento. Mas, se quiser fazer com que a Webjet ganhe dinheiro - algo que até agora não aconteceu - sem aumentar as tarifas, Ferreira precisará atrair mais público para seus aviões. Nesse sentido, seu principal foco será seduzir os consumidores emergentes.

Hoje, a classe C representa apenas 11% dos passageiros, embora seja quase metade da população brasileira. Com a queda no preço das passagens aéreas - um recente estudo elaborado pela consultoria Bain&Company mostra que nos últimos dez anos os valores caíram, em média, 34% -, os executivos da Webjet (assim como todos os seus concorrentes) acreditam que cada vez mais os consumidores da classe C deverão viajar de avião. Para chegar mais perto desse público, a Webjet associou-se no início de setembro a uma empresa chamada Vai Voando, especializada na venda de tíquetes porta a porta. Até fevereiro, 150 vendedores percorrerão bairros da zona leste de São Paulo e de Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio de Janeiro, oferecendo aos consumidores uma espécie de carnê-avião. Após quitar até 12 prestações, o cliente passa a ter o direito de viajar. "O carnê dispensa a análise de crédito, principal empecilho ao acesso da classe C a esse tipo de serviço", afirma Ralph Fuchs, presidente da Vai Voando.

A tentativa da Webjet de se firmar como um modelo de companhia aérea de baixo custo remonta à sua fundação. Criada em 2005 pelo advogado Rogério Ottoni, a empresa iniciou suas operações com um único avião e inovou ao oferecer um preço único de tarifas, extinguir as classes nos aviões e vender passagens somente pela internet. A iniciativa, porém, teve vida curta. A Webjet interrompeu as atividades apenas seis meses após a estreia, sufocada por uma sangrenta guerra de preços deflagrada por Gol, TAM, e Varig. Sem dinheiro e com o avião parado durante três meses, a companhia foi vendida por uma bagatela para uma sociedade formada pelo grupo Águia, dono de diversas agências de turismo, e pelo empresário carioca Jacob Barata. Um segundo avião foi adquirido - mas depois disso os investimentos cessaram.

Em 2007, a Webjet foi comprada pelo empresário Guilherme Paulus, dono da CVC, a maior rede de agências de turismo do país, por 45 milhões de reais. Desde então, foram compradas 18 aeronaves, todas de segunda mão de companhias com sede em países como China, Polônia e Indonésia. Com isso, o faturamento da empresa e sua participação de mercado dobraram no último ano. Atualmente, a Webjet conta com uma participação de 4,3% dos voos domésticos.

Na terceira tentativa de fazer a Webjet decolar, Ferreira tem pela frente um enorme e vital desafio: ganhar dinheiro. De 2007 para cá, a Webjet já consumiu cerca de 120 milhões de reais em investimentos, mas continua operando no vermelho. Em parte isso se deve ao fato de que o modelo de baixo custo e baixa tarifa - adotado por companhias como a irlandesa Ryanair e a americana Southwest - encontra sérias dificuldades para ser colocado em prática no Brasil. A começar pela carga tributária. Aqui, os impostos representam 32% da receita de uma companhia aérea, ao passo que nos Estados Unidos, por exemplo, esse valor não passa de 23%.

Além disso, boa parte da economia dessas empresas está na possibilidade de operar em aeroportos secundários, distantes dos grandes centros, e com taxas de operação mais baixas. No Brasil, pelas regras da Infraero, esse tipo de diferenciação praticamente não existe. "Por causa disso, ascompanhias brasileiras preferem disputar os mesmos aeroportos, competindo pelos mesmos consumidores", diz um executivo do setor. Até a empresa mais bem-sucedida nesse modelo no Brasil, a Gol, teve de fazer algumas concessões, como incluir escalas nas rotas para encher os voos. "Vamos entrar no azul e já pensamos em atrair um sócio", diz Ferreira. Sem isso, a Webjet precisará de mais do que cantoria para sustentar o seu crescimento.

Fonte: Melina Costa (Portal Exame) - Foto: Marcelo Correa

Groundforce perde 28,2 milhões de euros em 2009

Empresa da TAP gastou 5,2 milhões em indenizações e 1,5 milhões em acidentes de trabalho. Receitas caem 9%

A Groundforce, empresa da TAP, terminou o exercício de 2009 com um prejuízo de 28,219 milhões de euros, segundo o relatório global da empresa, a que o i teve acesso. Este valor é 25% melhor que o resultado do ano passado, com uma perda de 38 milhões, mas fica muito aquém do orçamentado apresentado Fernando Pinto, líder da TAP, para este ano. A companhia previa que a empresa de assistência em terra, ou handling, tivesse perdas de apenas 13,3 milhões de euros.

O ano fiscal da Groundforce vai de Novembro de 2008 a Outubro 2009, período durante o qual os prejuízos foram agravados 5,27 milhões de euros - gastos em indemnizações a trabalhadores por rescisões ou reformas antecipadas e ainda pela perda de 1,5 milhões de euros com os 459 acidentes de trabalho que provocaram 13 995 dias perdidos. O ano passado, a empresa apenas teve 11 370 dias perdidos por acidentes.

Segundo o relatório de fecho de ano da empresa, a crise na indústria aeronáutica foi bastante sentida pela Groundforce. A facturação caiu 9,74 milhões de euros, para 115,7 milhões de euros, menos 8,9%. A redução de 9,4% dos movimentos - 88 mil contra os 97,2 mil do ano passado -, consequência directa da crise, ditou a quebra nas receitas. Segundo os dados apresentados, a Groundforce lidou com uma média de 40,8 mil passageiros diários entre Novembro de 2008 e Outubro de 2009. Em contraste, nos doze meses anteriores a média diária de passageiros foi de 45,2 mil, mais 10%.

Ainda nas receitas, um outro factor que dita o fraco desempenho da facturação da Groundforce foi a TAP não pagar à sua subsidiária a requisição de pessoal. Segundo os sindicatos do handling, a requisição pela TAP de trabalhadores da Groundforce, presentes no terminal 2 do aeroporto de Lisboa, são bastante frequentes E o relatório denuncia que a empresa de assistência em terra não recebe nada em troca. Nos custos, a evolução foi idêntica à das receitas, com uma quebra de 11,2% este ano, para 144 milhões.

A movimentação de carga pelos serviços de handling da TAP também registou um ano pior que 2008. A facturação neste subsegmento da Groundforce ficou-se pelos 11,5 milhões este ano, menos cem mil euros que o ano passado, tendo os custos crescido 770 mil euros, para 15,23 milhões. Este desempenho deveu-se sobretudo à forte quebra nas exportações que Portugal sofreu, o que se traduziu em menos 21,8% de quilos movimentados para fora do país, ou seja, menos 13 milhões de euros.

Fonte: Filipe Paiva Cardoso (I-Online - Portugal)

O último retrato de uma vila

Para que a pista do aeroporto Salgado Filho possa crescer, atendendo a urgentes necessidades técnicas, 1.476 famílias, que envolvem cerca de 5 mil pessoas, têm sua dura vida, e sua rotina, alteradas.

O desagradável ruído dos tratores encarregados de colocar os barracos da Vila Dique, em Porto Alegre, abaixo é apenas mais um incômodo para quem está acostumado com o ensurdecedor barulho provocado pelas poderosas turbinas encarregadas de alçar as aeronaves em sucessivas decolagens.

Parte dos moradores está sendo removida para casas populares de uma vila, próxima ao Porto Seco, construída pela prefeitura de Porto Alegre em conjunto com o Estado e a União.

Veja mais fotos em www.zerohora.com/focoblog

Fonte: Ricardo Chaves (Zero Hora - Editado) - Foto: Vinícius Carvalho

Nigéria abre investigação sobre tentativa de atentado em avião nos EUA

A Nigéria abriu neste sábado uma investigação sobre a tentativa de atentado a bordo de um avião americano, que fez a viagem entre Amsterdã e Detroit na sexta-feira, e prometeu cooperar com os Estados Unidos, anunciou a ministra nigeriana da Informação, Dora Akunyili.

"O vice-presidente da República Federal da Nigéria, Goodluck Ebele Jonathan, ordenou às agências de segurança nigerianas que investiguem o incidente", afirmou a ministra.

"Foram adotadas medidas para verificar a identidade do suspeito e suas motivações. Nossas agências de segurança vão cooperar totalmente com as autoridades americanas na investigação".

"O governo comunicará todas as informações disponíveis. Declaramos firmemente que nossa nação repudia todas as formas de terrorismo", completou.

Um jovem nigeriano, que afirmou ter vínculos com a rede terrorista Al-Qaeda, tentou detonar um explosivo a bordo de um avião que voava de Amsterdã para Detroit, antes de ser contido pelos passageiros.

A imprensa identificou o terrorista como Abdul Faruk Abdumutallab, um nigeriano de 23 anos, procedente de Lagos. Ele teria afirmado em um interrogatório ao FBI que tem ligações com a Al-Qaeda.

A polícia britânica informou que realiza operações em Londres como parte da colaboração com as autoridade americanas. Vários meios de comunicação informaram que o jovem nigeriano seria estudante de Engenharia na University College de Londres (UCL).

Fonte: AFP

KLM nega responsabilidade no controle de passageiros em voo da Nigéria

A companhia aérea KLM assegurou hoje que não era responsável pelo controle de passageiros do voo da Nigéria para Amsterdã, no qual viajava o homem que tentou explodir um avião que se dirigia a Detroit (EUA) com 278 pessoas a bordo após sair da capital holandesa.

Segundo um porta-voz da KLM, citado pela agência de notícias holandesa "ANP", a companhia operava neste caso como mera "transportadora" e, por isso, o controle de passageiros era feito pela Polícia local.

O canal "CNN" informou hoje que o suspeito chegou a Amsterdã em um voo da KLM procedente de Lagos, na Nigéria. Na capital holandesa, não passou por uma revista adicional de segurança e simplesmente pegou a conexão para os EUA.

Um porta-voz da Polícia holandesa assegurou que o homem não deixou a zona de passagem do aeroporto de Schipol e não passou pelo posto de controle de passaportes.

Após ser rendido a bordo do avião, no qual vários passageiros ficaram levemente feridos, o homem disse ter vínculos com a organização terrorista Al Qaeda.

Fonte: EFE via iG

Canadá reforça controles do transporte aéreo

O Canadá anunciou neste sábado novas medidas de segurança nos aeroportos, que podem incluir cancelamentos de voos, depois da tentativa frustrada de atentado na sexta-feira em um avião que fazia a viagem entre Amsterdã e Detroit.

"Adotamos medidas imediatas e trabalhamos com nossos colegas americanos para colocar em prática todas as medidas de segurança adequadas", declarou o ministro dos Transportes canadense, John Baird.

"Os passageiros devem se preparar para atrasos, cancelamentos e a perda de conexões", completou.

Fonte: AFP

Ataque com avião sem piloto mata cinco no Paquistão

Pelo menos cinco pessoas morreram neste sábado em um ataque com mísseis lançados por um drone (avião sem piloto - similar ao da foto) americano em um campo de militantes no noroeste do Paquistão, informaram fontes dos serviços de segurança.

Os mísseis atingiram uma casa de Saidgi, povoado do distrito tribal do Waziristão Norte, na fronteira com o Afeganistão.

"Dois mísseis atingiram uma casa, cinco milicianos morreram", afirmou um representante dos serviços de inteligência à AFP.

Outra fonte oficial afirmou que a residência atingida pertencia ao líder tribal local Asmatullah, vinculado aos talibãs.

Fonte: AFP via iG - Foto: BBC

Holanda diz que nigeriano do voo de Detroit passou por controle

As autoridades antiterroristas da Holanda asseguraram hoje, após uma primeira investigação, que o nigeriano que tentou explodir nesta sexta-feira um avião com destino a Detroit (EUA) procedente de Amsterdã passou pelos controles do aeroporto.

Antes de embarcar em Amsterdã no voo que o levaria a Detroit, o homem atravessou sem levantar suspeitas os controles de segurança regulares, segundo disse à agência de notícias holandesa "ANP" um porta-voz do organismo nacional de luta contra o terror.

No entanto, os controles não impediram que ele embarcasse com material explosivo.

"Embora os controles tenham sido feitos de maneira correta, não podemos descartar que tenha subido no avião com objetos potencialmente perigosos", reconheceu o porta-voz.

Para ele, pode se tratar de objetos dificilmente detectáveis pelos controles de metais.

O responsável pela tentativa de atentado tinha amarrado material explosivo à perna, que depois tentou explodir injetando produtos químicos com uma seringa.

Fonte: EFE via iG

Polícia de Londres faz batidas relacionadas a atentado frustrado nos EUA

A Polícia Metropolitana de Londres, mais conhecida como Scotland Yard, confirmou hoje que está fazendo batidas com relação ao atentado frustrado contra um avião que aterrissou sexta-feira nos Estados Unidos.

"Estamos em contato com as autoridades dos EUA. Estão sendo feitas batidas como parte das investigações em curso", afirmou uma porta-voz da Scotland Yard.

Para a Casa Branca, o incidente registrado, protagonizado por um nigeriano que tentou ativar uma bomba em um avião da Northwest procedente de Amsterdã, foi uma tentativa de ataque terrorista.

O detido é um homem de 23 anos chamado Abdul Farouk Abdulmutallab, que, segundo as redes de TV "ABC" e "NBC", estudou engenharia na University College de Londres.

A este respeito, a porta-voz da Scotland Yard não confirmou se o jovem estuda em alguma universidade de Londres ou se a Polícia britânica sabe algo sobre ele.

Após o ataque frustrado de Detroit, onde o avião pousaria, o aeroporto de Heathrow informou hoje em seu site que os passageiros que forem para os EUA terão que passar por revistas "adicionais".

Fonte: EFE via G1

Aeroportos europeus elevam segurança em voos para os EUA

Aeroportos europeus elevaram no sábado os controles de segurança de voos com destino aos Estados Unidos depois que um homem tentou disparar um artefato explosivo em um voo entre Amsterdã e Detroit.

A Coordenação Nacional para Contraterrorismo da Holanda disse em um comunicado que as autoridades norte-americanas pediram às companhias aéreas em todo o mundo que tomassem medidas adicionais de segurança para os voos aos EUA.

A segurança no Aeroporto Schiphol, de Amsterdã, foi elevada, disse o comunicado. Na Grã-Bretanha, a operadora de aeroportos BBA afirmou que o Departamento de Transporte divulgou uma nota a todos os operadores britânicos para que elevassem a segurança.

"Os passageiros que viajam aos Estados Unidos devem esperar que seu voo tenha controles de segurança adicionais antes do embarque", disse a BAA em comunicado.

Em Bruxelas, Jacques Barrot, vice-presidente da Comissão Europeia a cargo de justiça, liberdade e segurança, disse que o executivo da UE estava em contato com todas as autoridades relevantes para garantir que as regras e os procedimentos estejam sendo aplicados na Europa.

"Estou horrorizado com a tentativa de ataque terrorista em um voo entre Amsterdã e Detroit no dia de Natal", disse ele. "Esse incidente mostra mais uma vez que a vigilância é necessária em todos os momentos na luta contra o terror".

Fonte: Reuters/Brasil Online via O Globo

"A recuperação só virá a partir de 2011"

Entrevista com Frederico Curado, presidente da Embraer

Há três anos na presidência da Embraer, o engenheiro Frederico Curado teve a árdua missão de comandar a empresa em um dos períodos mais conturbados de sua história recente. Durante a crise, foi obrigado a demitir cerca de 4,5 mil funcionários e rever todo o planejamento da companhia. Criticado por uns, defendido por outros, Curado conseguiu manter a Embraer nos trilhos, mesmo com uma queda brutal nas receitas.

Para 2010, a expectativa também não é nada animadora: queda de mais 10% no faturamento, causada principalmente pela demora na recuperação de seus principais mercados. E nada de recontratações. "Quem determina o nível de emprego é o mercado", diz o executivo. Curado deposita suas esperanças em 2011, quando espera recuperar os contratos perdidos e recolocar a empresa em céu de brigadeiro.

DINHEIRO - Qual o balanço do ano de 2009 para a Embraer?

CURADO - Foi um dos anos mais desafiantes de nossa história. Embora estejamos acostumados com os efeitos cíclicos de nossa indústria, desta vez foi diferente. A crise global surpreendeu a todos. Mas o importante é que a empresa foi ágil para se adaptar à nova realidade. A Embraer está terminando o ano mantendo a sua integridade, principalmente com a preservação da capacidade tecnológica e a motivação das pessoas. Prova disso é que, mesmo em meio às dificuldades, fomos eleitos uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil. A Embraer diminuiu de tamanho em 2009, mas segue preparada para enfrentar o mercado.

DINHEIRO - A indústria aeronáutica depende muito do mercado externo. Até que ponto isso pode prejudicar a empresa em 2010?

CURADO - Cerca de 90% da nossa receita está associada às exportações. Por isso, teremos algumas dificuldades. A primeira é o câmbio, pois a valorização do real afeta a competitividade do exportador brasileiro. Por outro lado, este câmbio está forte pelo bom momento vivido pela economia do País. O maior problema ainda é a falta de demanda. Nossos principais mercados estão em dificuldade e provavelmente enfrentarão problemas 2010. Prevemos uma recuperação apenas a partir de 2011.

DINHEIRO - Diante das dificuldades no Exterior, a empresa está reforçando suas ações no mercado interno?

CURADO - O limitante para nós sempre foi o tamanho do mercado interno. Nossa participação no mercado brasileiro sempre foi maior do que a de nossas concorrentes. Em 2009, vamos bater recorde histórico de receita no Brasil, em torno de US$ 500 milhões. Mas, diante dos US$ 5,5 bilhões da Embraer, ainda é pouco.

DINHEIRO - A crise obrigou a Embraer a buscar novos mercados?

CURADO - Estamos sempre em busca de crescimento. O mercado de defesa no Brasil e no mundo não foi afetado pela crise. Temos intensificado nossa presença neste setor, através de novos contratos com o Chile, Paquistão, além, é claro, da Força Aérea Brasileira. A área de defesa claramente tem um potencial de crescimento forte. Somos uma empresa global. Então, não existem novos mercados, do ponto de vista geográfico, a serem explorados.

DINHEIRO - Em 2009, a Embraer demitiu 4,3 mil funcionários. Já houve recontratações?

CURADO - A empresa voltará a crescer à medida que o mercado for se recuperando. Falar em novas contratações é muito precoce. Enquanto o mercado estiver desaquecido, nós não temos demanda. Nós tínhamos cerca de 21,3 mil funcionários no começo do ano. Com o reajuste, cortamos 4,3 mil pessoas. Depois disso, devem ter saído mais umas 150 pessoas, mas esta é a vida normal de uma empresa com 17 mil colaboradores. Quem determina o nível de emprego é o mercado.

DINHEIRO - A demissão em massa do início do ano pode ter arranhado de alguma forma a imagem da Embraer?

CURADO -A dispensa de empregados sempre é um processo complicado. De 2003 para cá, a Embraer agregou cerca de dez mil pessoas ao seu efetivo. Infelizmente, tivemos que abrir mão de quatro mil deles, mas temos uma geração líquida de cerca de seis mil empregos nos últimos anos. Contratamos porque tínhamos uma visão de crescimento e estávamos crescendo. Não tivemos qualquer incentivo fiscal na época, contratamos por acreditar no futuro. Mesmo tristes, terminamos o ano com nossos funcionários motivados. Mas, arranhar a imagem, acho que não.

DINHEIRO - Existe realmente um plano para reduzir a produção em 2010?

CURADO - Não existe qualquer plano de redução da produção. A Embraer vai ter uma queda de 10% na receita. Então, informamos aos fornecedores locais que compraremos 23% menos do que no ano passado. Mas isso é devido ao aumento de estoque que houve nos últimos meses, até no sentido de não prejudicar tanto nossos fornecedores. Compramos mais do que precisávamos justamente para ajudá-los. Mas em 2010 temos que desovar um pouco deste estoque.

DINHEIRO - Quais as perspectivas para 2010?

CURADO - O mercado global de aviação permanecerá em crise, mas estável, o que já é uma boa notícia. Mas esperamos uma melhora gradual durante o ano. Estamos prevendo uma redução de cerca de 10% para o ano que vem, fechando 2010 com faturamento próximo a US$ 5 bilhões.

DINHEIRO - Os chineses querem desenvolver uma aeronave para concorrer com a Embraer. Isso deve ser um problema para a empresa, não?

CURADO - Eles estão desenvolvendo um avião para 90 passageiros que deve concorrer em tamanho com os nossos, mas nosso produto é muito competitivo. Não temos receio em relação ao mercado global. Na verdade, o novo avião chinês dificulta nossa presença naquele país, que é um mercado muito importante.

DINHEIRO - Os preços dos chineses são competitivos?

CURADO - Ainda não sabemos, pois os negócios fechados por eles até agora foram todos dentro da China. Eu diria apenas que, se não houver nenhum incentivo governamental, eles tendem a não ter vantagens competitivas relevantes, pois o custo com mão de obra num avião é relativamente baixo, algo em torno de 15%. Por mais barata que seja a mão de obra deles, nós temos 40 anos de experiência, escala, eficiência industrial, entre outras coisas.

DINHEIRO - Os chineses detêm tecnologia para o desenvolvimento de aeronaves?

CURADO - Acho que teoricamente sim, mas até transformar esta tecnologia em um produto confiável, que dure 20, 25 anos, leva tempo. Além disso, é preciso ter uma estrutura de suporte, assistência técnica e peças sobressalentes próxima do cliente. Na aviação isso é muito complexo. Mais que tecnologia, é preciso ter toda uma estrutura. A China tem capacidade, mas ainda não tem esta estrutura. Se mantiver os investimentos, a China pode ser um player mundial em 15 anos. Meu receio é que o presidente da China, Hu Jintao, ofereça subsídios, o que vai provocar uma concorrência desigual.

DINHEIRO - Muitos especialistas dizem que a Embraer pensa em fechar sua fábrica na China. Procede essa informação?

CURADO - O que acontece é que existe apenas um contrato em andamento naquela fábrica, para a produção de um avião de 50 lugares. Mas de uns tempos para cá, com a alta do preço do petróleo, os aviões com menos de 70 assentos ficaram sem nenhuma demanda. Há mais de dois anos não temos novos contratos para aviões de pequeno porte. Nos próximos seis meses, vamos decidir se adaptamos a fábrica para outro produto ou arrumamos outro tipo de cooperação. É nosso interesse permanecer na China. Estamos lá há dez anos, temos mais de 100 aviões em operação e nossa presença naquele mercado é irreversível.

DINHEIRO - Voltando ao Brasil, quem é favorito para ganhar a licitação dos caças da FAB?

CURADO - Nós não estamos participando desta competição. Claramente o governo quer fazer a escolha do avião sem nenhuma ingerência nossa. Não temos nenhum poder de influência nesta decisão. O processo de seleção da Força Aérea Brasileira é um dos mais transparentes e competentes que já vi. A FAB está conduzindo a coisa de uma forma muito séria. O que eles recomendarem, com certeza, será o melhor para o Brasil.

DINHEIRO - A indústria brasileira será beneficiada com transferência de tecnologia?

CURADO - A tecnologia é um critério secundário no processo. O fator determinante é a adequação do avião às necessidades da FAB e, claro, o custo. Do lado tecnológico, o mais importante é que a indústria nacional tenha capacidade de fazer no futuro o que a FAB deseja, como adaptações em sistemas de comunicação ou estruturais.

DINHEIRO - O setor aéreo depende muito de tecnologia. De que forma a crise atrapalhou o desenvolvimento de novos produtos?

CURADO - Nós mantivemos intocado os investimentos em desenvolvimento de produtos. Tanto é verdade que tivemos agora a certificação do Phenon 300. Todos os projetos estão caminhando normalmente.

DINHEIRO - É consenso no mercado que a aviação executiva talvez seja o segmento mais promissor para a empresa. Existem novos projetos em andamento?

CURADO - Temos hoje dois projetos em andamento, o Legacy 450 e o Legacy 500. Este é um segmento relativamente novo, mas muito importante dentro da empresa. Estamos neste mercado a menos de dez anos, mas em 2009 já vai se aproximar de US$ 1 bilhão em receitas. O melhor é que ele tende a crescer muito mais nos próximos anos.

Fonte: Nicholas Vital (IstoÉ Dinheiro)

FAB retoma buscas por helicóptero desaparecido no MA

O Comando da Aeronáutica informou, em nota divulgada no site, que foram retomadas na manhã de hoje as buscas pelo helicóptero Robinson R-44 Raven II (similar ao da foto), matrícula PR-VVC, desaparecido desde quarta-feira, no Maranhão.

O helicóptero, adquirido por um empresário maranhense, seguia de São Paulo para São Luís (MA) com duas pessoas a bordo. O último contato com o Controle de Tráfego Aéreo aconteceu às 14h28 do dia 23 de dezembro, horário de Brasília, logo após decolar de Carolina (MA) com destino à fazenda Eldorado, em Igarapé do Meio (MA), onde deveria chegar na manhã de quinta-feira.

Fonte: Julia Baptista (Agência Estado) via Abril.com - Foto: robinsonheli.com

'Ouvimos um estouro e depois vimos fogo', disse passageiro de avião à CNN

Aeronave se preparava para pousar quando homem tentou explodir bomba.

Suspeito foi interrogado pelo FBI e confirmou tentativa.


Imagem mostra o suspeito de tentar explodir o avião sendo levado para fora

A rede de TV americana CNN divulgou neste sábado (26) em seu site uma imagem que seria do suspeto de tentar explodir um avião que ia da Europa aos EUA, na noite de sexta. Segundo a Casa Branca, o nigeriano Abdul Mudallad, de 23 anos, confirmou a tentativa de um ataque terrorista.

O passageiro Jasper Schuringa disse à rede de TV que com a ajuda da tripulação ajudou a segurar e isolar Abdul Mudallad. "Eu vi que ele estava com um artefato entre as pernas e estava tranquilo quando todo mundo estava em pânico. Eu tirei o objeto dele e tentei apagar o fogo."

Já o passageiro Syed Jafry, sentado na poltrona 16G, disse à rede que o avião estava se preparando para o pouso quando eles ouviram um estouro e logo depois viram uma luz e fogo. "As pessoas que estavam perto entraram em pânico", afirmou. Segundo ele, a situação foi controlada em poucos minutos.

O incidente

O nigeriano saiu de Lagos, na Nigéria. Trocou de avião em Amsterdã e seguia rumo os Estados Unidos. O incidente aconteceu quando o avião estava prestes a pousar em Detroit, no estado de Michigan.

Segundo uma TV americana, o passageiro tinha um saco com uma espécie de pó amarrado à perna. Ele teria injetado um líquido no pó, que explodiu. Ele sofreu queimaduras de segundo grau e dois passageiros sentados ao lado ficaram feridos.

O nigeriano teria contado ao FBI que recebeu ordem da al-Qaeda de explodir o avião. No aeroporto em Detroit todos os vôos internacionais foram suspensos. Passageiros que passaram horas no terminal reclamavam da falta de informações.

O Departamento de Segurança Interna comunicou que novas medidas de segurança nos aeroportos serão adotadas imediatamente por ordem do Presidente Obama.

Fonte: G1 - Imagem: CNN

Nigeriano que atentou contra avião agia sozinho, indicam investigações

As primeiras investigações sobre a tentativa de ataque contra um avião que ontem aterrissava em Detroit indicam que o seu autor, um nigeriano que diz ter vínculos com a Al Qaeda, realmente atuou sozinho.

Segundo a imprensa local, o homem, de 23 anos e identificado como Umar Farouk Abdulmutallab, está colaborando com a investigação do FBI (polícia federal americana).

A "CNN" informou hoje que tudo indica que o suspeito atuou sozinho e não tem conexões formais com grupos terroristas organizados.

Por enquanto, a Casa Branca disse que considera o incidente uma tentativa de atentado terrorista.

Embora o nigeriano não apareça na lista da Agência de Segurança do Transporte dos que não podem viajar, o nome dele está incluído na relação do Governo americano de suspeitos de terrorismo.

O incidente ocorreu por volta do meio-dia de sexta-feira (hora local), quando um voo procedente de Amsterdã com 278 passageiros a bordo, alguns deles procedentes da Nigéria, iniciou as manobras para pousar no aeroporto de Detroit.

Abdulmutallab tentou ativar uma bomba no interior da cabine de passageiros, mas vários destes e membros tripulação conseguiram contê-lo.

O indivíduo foi colocado à disposição da Justiça e levado para um hospital para ser tratado de queimaduras de segundo e terceiro grau.

Ainda de acordo com a "CNN", o suspeito chegou a Amsterdã em um voo da KLM procedente de Lagos, na Nigéria. Na capital holandesa, ele não foi submetido a nenhuma revista adicional. Simplesmente pegou sua conexão para os EUA.

Funcionários do Governo, citados pela imprensa americana, disseram que os investigadores não têm evidências de que Abdulmutallab seja um membro da Al Qaeda ou tenha sido treinado para executar ataques.

Fonte: EFE via UOL Notícias

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Foto do Dia

Clique na foto para ampliá-la

Aproximação de um Boeing 747-422, da United Airlines, para a pista 13/31 do Aeroporto Internacional Kai Tak (HKG/VHHH), em Hong Kong, na China, em 1998. Nesse mesmo ano, o aeroporto teve suas atividades encerradas, sendo substituído pelo moderno Aeroporto Chep Lak Kok. A aproximação para a pista 13 era totalmente fora do convencional: as aeronaves faziam a aproximação em linha reta por IGS (Intrument Guidanace System, uma forma modificada de ILS) para um ponto chamado Checkerboard Hill, balizada por uma colina com uma laje pintada de xadrez vermelho e branco. A partir desse ponto, o avião fazia uma curva de 47 graus, sem o uso do piloto automático e em condições estritamente visuais, para alinhar com a pista 13.

Foto: Samuel Lo (Airliners.net)

Obama ordena aumento da segurança aérea, após incidente em Detroit

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou nesta sexta-feira o aumento da segurança aérea, em seguida a uma possível tentativa de atentado num vôo entre Amsterdã e Detroit, segundo a Casa Branca.

"O presidente foi informado do incidente entre 9H00 e 9H30, hora do Havaí, onde está passando férias por seu ajudante de ordens", explicou Bill Burton, porta-voz adjunto da Casa Branca que acompanha Obama na viagem ao arquipélago americano do Pacífico.

"O presidente convocou em seguida uma videoconferência com John Brennan, seu assessor para a Segurança Interior e encarregado do serviço de contraterrorismo, além de Denis McDonough, secretário-geral do NSS", o serviço nacional de segurança, ligado á polícia federal.

"O presidente está acompanhando ativamente a situação e recebendo informes regulares", acrescentou.

Nesta sexta-feira, um homem que tentou acender um explosivo a bordo de um avião, durante o pouso, em Detroit, disse à polícia que era ligado à rede islamita Al-Qaeda, anunciou a imprensa americana.

Citando um informe federal, a CNN informou que o suspeito relatou aos investigadores que havoa conseguido o explosivo no Iêmen, com instruções sobre quando deveria usá-lo.

Sandra Berchtold, porta-voz do FBI em Detroit, disse à AFP que o incidente estava sendo investigado.

A tripulação da aeronave da Northwest Airlines que fazia a rota Amsterdã-Detroit teria conseguido controlar o passageiro, segundo a companhia Delta Airlines, proprietária da Northwest.

O Airbus A330, com 278 passageiros a bordo, pôde aterrissar sem problemas em Detroit.

Fonte: AFP

Explosão em voo foi terrorismo, diz fonte da Casa Branca

Uma fonte da Casa Branca afirmou, nesta sexta-feira, que a explosão registrada em um voo da companhia Northwest Airlines, que fazia a rota Amsterdam Detroit, foi uma tentativa de um atentado terrorista. Outros oficiais não identificados, citados pela agência de notícias AP, afirmaram que um passageiro nigeriano disse ter agido em nome da Al-Qaeda ao tentar explodir a aeronave.

Segundo funcionários de departamentos de inteligência dos Estados Unidos, o explosivo era feito de uma mistura de pó e líquido, mas falhou quando o passageiro tentou detoná-lo. O deputado republicano Peter King identificou o suspeito como Abdul Mudallad. King disse que o voo começou na Nigéria, passou por Amsterdam e tinha Detroit como destino final.

O motivo do ataque no dia de Natal ainda não está claro, segundo a agência AP.



Fontes: Terra / AP

Identificado avião que caiu em Praia Grande (SP)

O piloto Fernando Lencione do Carmo, de 24 anos, escapou com apenas algumas escoriações, depois que o monomotor que pilotava e que fazia propaganda aérea na Vila Tupy, no município de Praia Grande, em São Paulo, caiu no mar, no início da tarde de quarta-feira (23).

Antes que o avião afundasse, a apenas 150 metros da faixa de areia, o piloto conseguiu saltar, assustando os banhistas, que temiam pelo pior.

A aeronave é o Cessna 170A, prefixo PT-AGV (foto acima).

Foto: Danilo Siqueira / let's fotografar (Flickr)

Natal duas vezes para astronautas da estação espacial internacional

Pois é. Parece que os astronautas estão com tudo. Além da vista única e magestosa da Terra neste período do ano, a tripulação à bordo da Estação Espacial Internacional terá direito a comemorar Natal duas vezes.

O Natal acontecerá duas vezes neste ano para os astronautas à bordo do ISS. A tripulação multi-nacional celebrará no tradicional dia 25 de Dezembro e também o Natal Ortodoxo cristão da Rússia, no dia 7 de Janeiro.

O atual comandante da estação Jeff Williams da NASA, está coordenando as atividades dos 5 tripulantes: os cosmonautas russos Maxim Suraev e Oleg Kotov, os astronautas japoneses Soichi Noguchi e o norte-americano Timothy “T.J.” Creamer.

Kotov, Noguchi chegaram na terça-feira à ISS, viajando a bordo do ônibus espacial russo Soyuz TMA-17.

“Somos previlegiados por poder estar nessa época do ano neste lugar único, olhando para o nosso planeta,” disse William em um vídeo. “é tempo para pensarmos na nossa família e amigos ... é também tempo para olhar para o ano que vem, terminar a construção da ISS.”

Cada ano, a tripulação da Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em ingles) escolhem quando é que querem ter o seu feriado natalício, durante o qual eles se reúnem para partilhar iguarias especiais.

Neste ano, todos astronautas tiveram direito de celebrar o Natal e Fim do Ano norte-americano com um feriado, disse a porta-voz da NASA, Kelly Humphries.

Entretanto, eles terão igualmente no futuro próximo outras festividades, como o Natal russo.

"Eles provavelmente celebrarão um bocado dos dois,” disse o porta-voz da NASA Josh Byerly.

Festa no Espaço

O Natal no espaço deste ano para os astronautas da ISS inclui: peru fumado, fiambre, feijão verde com cogumelos e pão de milho.

“Esta é a comida tradicional, acho também que Soichi irá trazer comida japonesa e obviamente teremos alguma comida russa,” disse Byerly.

Este dia será particularmente relaxado, com tarefas mínimas para fazer. Os astronautas terão oportunidade de fazer chamadas e enviar emails à casa. E, naturalmente, deliciar-se com sua refeição.

Fonte: IBTimes Brasil - Imagem: NASA

Air Comet não tem voos para o Brasil, diz representante da empresa

O advogado Carlos Paiva, que representa a companhia aérea Air Comet no Brasil, informou que a empresa não opera voos para nenhuma cidade brasileira.

“As operações da empresa, até a semana passada, se resumiam a voos para Buenos Aires, Bogotá, Lima, Guayaquil e Quito”, disse. A Air Comet, segundo ele, já operou no Brasil de 1997 a 2001, com voos charter para Natal, Porto Seguro e Salvador.

“Os aviões da Air Comet sempre passaram por cima do território brasileiro e, para isso, precisa ter um representante [no país], principalmente porque, muitas vezes, [os aviões] pousavam no território brasileiro para fazer abastecimento”, explicou.

Na terça-feira (22), o Ministério do Fomento espanhol informou, por meio de comunicado, que a Agencia Estatal de Segurança Aérea baixou uma resolução que suspende a licença de operação da companhia. Com isso, o ministério assumiu o transporte dos passageiros.

Segundo o representante da Air Comet no Brasil, a empresa chegou a estar proibida de voar sobre o território brasileiro em novembro devido a uma dívida com as autoridades aéreas do Brasil, mas recuperou a licença no dia 27 de novembro.

De acordo com Paiva, a empresa poderá recuperar a licença para operar na Espanha desde que apresente garantias ao governo espanhol nos próximos dias.

Fonte: G1

Argentinos e colombianos protestam em Madri pela falência da companhia espanhola Air Comet

Um grupo de passageiros argentinos e colombianos que ainda não conseguiu retornar para América Latina por causa da quebra da companhia espanhola Air Comet fez outro protesto no aeroporto madrilenho de Barajas.

Durante os dias 23, 24 e 25 de dezembro, o governo espanhol fretou aviões com destino a Buenos Aires, Quito, Lima e Bogotá, mas esses voos não foram suficientes para transportar todos os passageiros. A quebra da Air Comet nesta semana deixou milhares de pessoas que já tinham passagem comprada sem poder viajar.

Do lado dos peruanos, a promessa é outra – o voo para Lima deverá sair amanhã. Hoje (25) foi realizado um voo para Quito, no Equador. Os equatorianos estavam na relação de maior número de passageiros retidos, mais de 500. Até a manhã desta sexta foram transportados 2.905 passageiros, 1698 em cinco voos fretados e outros 1.207 acomodados em diversas empresas regulares.

Fontes: EFE via EPA / Brasilturis

Games memória: River Raid, o primeiro clássico da aviação

Se tem uma coisa incontestavelmente legal que a década de 1980 nos deu foi um game de Atari chamado River Raid. Lançado em 1982 pela Actvision, o game era simples. Um avião sobre um rio “abatendo” navios, helicópteros, caças, pontes e tanques de gasolina.

Visto de cima, a aeronave se limitava a ir para os lados, acelerar e diminuir sua velocidade.

O gráfico de “paint brush” (do Windows 3.11) era o suficiente para, que já achava o máximo o avião “ficar de lado”.

Para quem não lembra, cada objeto abatido valia pontos (conforme a tabela abaixo) e a cada 10 mil pontos se ganhava “uma vida”. Outras coisas legais – para um game de 1982 – eram o som constante de rajada de vento, que facilitava a imersão. O som do combustível acabando também era uma atração do game – impossível não se desesperar para encontrar um “posto” quando o apito começava.

• Navio = 30 pontos
• Helicóptero = 60 pontos
• Combustível = 80 pontos
• Pontes = 500
• Caças = 100 pontos

Originalmente lançado para o Atari 2600, o game chegou no Atari 5200, Atari 8-bit, C64, ColecoVision, IBM PCjr, Intellivision, ZX Spectrum, MSX, entre outros – eu conheci num CCE, por exemplo.

Uma das lendas, ao menos no meu tempo, era quanto ao final do River Raid. A verdade é que eu nunca conheci pessoalmente alguém que tenha chegado lá. Mas, pela internet, é possível descobrir alguns indicativos do desfecho do game. Reza a lenda, e alguns vídeos no YouTube, que ao chegar a 1.000.000 de pontos o avião explode sozinho e aparecem seis exclamações (!!!!!!) na pontuação, sinal de que o jogador “virou” o game, chegando na pontuação máxima.

Se é verdade ou não – já que os vídeos podem ser manipulados, bem como as ROMs que circulam por aí – tanto faz, a gente garantia a diversão com “missões” pelo jogo. Por exemplo, até onde se consegue ir atirando apenas na ponte e só desviando dos outros “inimigos”? Quem sabe andar sempre acelerado ou freado. Ou destruir todos os postos de gasolina ou inimigos específicos, etc.

E, é claro, quem consegue ir mais longe, em pontos, no jogo.

Fonte: Infosfera (ClicRBS) - Imagem: Reprodução

Brasília projeta Cidade Aeroportuária para ano do cinqüentenário

Provável área do segundo aeroporto de Brasília
Clique sobre a imagem para ampliá-la


Escândalos políticos à parte, a capital federal tem entre os grandes projetos para a comemoração dos 50 anos, a Cidade Aeroportuária que promete ser uma revolução na economia do DF. Trata-se de um dos mais ambiciosos e arrojados, com vasto complexo industrial voltado para a exportação, um centro logístico multimodal e um aeroporto com foco em cargas e vôos internacionais. A área provável fica nas proximidades de Planaltina.

Um dos mais ambiciosos e arrojados projetos em implementação pelo Governo do Distrito Federal é a Cidade Aeroportuária. Um vasto complexo industrial voltado para a exportação, um centro logístico multimodal e um aeroporto com foco em cargas e vôos internacionais, a Cidade Industrial, quando estiver concluída, produzirá grandes transformações na economia não só do Distrito Federal mas de todo o Centro-Oeste. em Preservação Histórica pela Universidade de Columbia.

Para o novo secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Adriano Amaral, vai produzir grandes transformações na economia local e em todo o Centro-Oeste, acrescentando que somente as obras de infraestrutura e construção dos prédios exigirão investimentos iniciais de pelo menos R$ 20 bilhões de reais. No centro Logístico Multimodal, serão realizadas obras interligando vias de escoamento aérea, rodoviária e ferroviária.

A futura Cidade Aeroportuária abrigará um complexo com vertentes como produtos de alto valor agregado, de embalagem de produtos perecíveis, indústrias de transformação de commodities em produtos de maior valor agregado e, por fim, de serviços de pós-venda para reparos de produtos eletrônicos.

Fonte: Brasilturis - Imagem: nunobsb

TAP personaliza com novo serviço para o cliente

Otimizar os serviços de terra antes e depois do embarque/desembarque

A TAP acaba de criar um novo produto, o “TAP Assistência Personalizada”, cujo principal objectivo é optimizar os serviços de terra antes e depois do embarque/desembarque, proporcionando um acompanhamento com garantia de excelência e personalização que responde a diferentes necessidades dos seus clientes no Aeroporto de Lisboa.

Criado a pensar nos diferentes segmentos de clientes, este é um serviço que se divide em quatro produtos distintos. Os factores-chave do serviço são: a agilização e simplificação do processo de embarque e/ou desembarque, acompanhamento em permanência, incluindo transporte em veículo diferenciado para o avião e/ou a coordenação, e acompanhamento personalizado no processo de entrega ou recolha da bagagem de porão dependendo do nível de assistência seleccionado.

Fonte: Agência Lusa via JM Online (Portugal)

Polícia do Maranhão procura helicóptero desaparecido

Aeronave deveria ter chegado a São Luís na tarde de quinta-feira.

Dois pilotos estavam a bordo.




A polícia do Maranhão e oficiais da Aeronáutica procuram nesta sexta-feira (25) um helicóptero que está desaparecido.

O helicóptero saiu do Campo de Marte em São Paulo no dia 20, com dois pilotos a bordo que iriam deixar a aeronave para o novo comprador, um empresário maranhense. O helicóptero é um modelo Robson 44. O último contato dos pilotos foi quando eles estavam decolando da cidade de Carolina. Eles contaram que fariam um pouso na fazenda Nelore, na cidade de Buriticupu, onde reabasteceriam a Aeronave, dormiriam por lá , ontem (24), viriam para São Luís.

Mas, na tarde de ontem, o empresário maranhense - que comprou o helicóptero ligou para a polícia dizendo que a aeronave não tinha pousado em São Luís. Os pilotos foram identificados como: Endel Gabriel e Aluísio Teixeira Barbosa.

O último contato foi feito no dia 23, quando eles estavam decolando da cidade de Carolina, no Maranhão. Eles fariam um pouso em Buriticupu para reabastecer e seguiriam para São Luís.

Um avião Bandeirante da Força Aérea Brasileira, um helicóptero do Grupo Tático Aéreo do Maranhão e outras duas aeronaves particulares, estavam fazendo a mesma rota do helicóptero para tentar avistá-lo.

Busca encerrada por hoje

A Aeronáutica informou que encerrou as buscas desta sexta-feira (25) pelo helicóptero Robinson R-44, prefixo PR-VVC.

Segundo a Aeronáutica, logo após a aeronave decolar da cidade de Carolina (MA), com plano de voo para Imperatriz (MA), o piloto alterou o rota e disse que iria pra uma fazenda, informou a autoridade de controle de tráfego aéreo (Infraero) de Carolina. A alteração foi autorizada.

De acordo com a Aeronáutica, não há como confirmar que a aeronave teve um problema de combustível ou o motivo pelo qual o piloto alterou a rota de vôo.

As buscas reiniciam na manhã de sábado no trajeto previsto para pouso do aparelho. Dez militares do salvamento amazônico e um avião Bandeirante, com oito tripulantes, além de um helicóptero, participam das buscas.

Fontes: G1 / Portal AZ

Ryanair diz que vai transportar 2,5 milhões de passageiros neste período

O aumento de viagens aéreas na época de Natal condiciona a números elevados anunciados pelas empresas. Só que a irlandesa Ryanair, ao seu estilo, anunciou que terá 2,5 milhões de passageiros entre o dia 23 até 5 de janeiro, compreendendo o período de Natal, Ano Novo e férias do fim de ano. A contagem começou no dia 23.

Nas rotas para a Polônia, Itália e Alemanha a empresa garante desempenho mais alto, com a elevação de 50 mil novos lugares. Turim, Grenobre e Salzburgo estão entre as cidades mais procuradas.

Em mais uma de suas habituais promoções, a empresa disponibilizou 100 mil lugares a 10 euros para agradecer como presente de Natal aos milhões de passageiros que viajaram pela companhia durante o ano, quase 66 milhões. Os lugares da promoção – só de ida – serão para viagens em janeiro de 2010.

Fonte: Brasilturis

Preços de passagens aéreas disparam em Porto Alegre

Nos últimos 30 dias foi registrado aumento de 24%

Somente nos últimos 30 dias, as passagens aéreas de voos com saída de Porto Alegre tiveram um aumento de 24%. O levantamento foi feito pelo IBGE. A alta, no entanto, ainda é bem menor do que a média do país, que ficou em 47%. Este índice foi puxado principalmente por São Paulo e pelo Distrito Federal.

Nesta época, é tradicional uma alta devido à procura para as viagens de férias. No ano passado, essa elevação não ocorreu por causa da retração do consumidor que estava assustado com os efeitos da crise internacional.

Agora, com a proximidade das férias, veio junto o reaquecimento da economia. Os presidentes das companhias aéreas já avisavam desde o início do semestre que este período seria usado para recuperar as margens de lucro das empresas. Os preços vão aumentar e menos lugares nas aeronaves serão destinados aos preços promocionais.

Fonte: Giane Guerra (Zero Hora)

Procon de São Paulo fiscaliza aeroportos no fim de ano

A Fundação Procon-SP, órgão vinculado à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, realizará durante o período de festas de Natal e fim de ano operações de fiscalização nos aeroportos de Congonhas e Cumbica. O objetivo é resguardar os direitos dos consumidores que aproveitam esta época do ano para viajar.

Segundo o Procon, a fiscalização irá averiguar, entre outros pontos, se as empresas estão prestando a devida assistência ao consumidor, em caso de atraso e cancelamento de voos, e se as informações transmitidas aos passageiros são claras e precisas, conforme determina o Código de Defesa do Consumidor.

Caso sejam constatadas irregularidades, as empresas de transporte aéreo de passageiros poderão ser autuadas e responder a processos administrativos, ficando sujeitas às punições previstas nos artigos 56 e 57 do CDC.

Além das operações fiscalizatórias, o Procon-SP disponibiliza em seu site um canal específico para que os consumidores prejudicados por atrasos ou cancelamentos de voos façam suas denúncias, que subsidiarão os trabalhos da equipe de fiscalização do órgão.

Deveres

As companhias aéreas têm obrigação de dar assistência aos passageiros (alimentação, hotel, outra condução, água, telefone, etc.), independentemente do tempo de espera pelo voo atrasado, mesmo que elas não tenham causado o atraso.

Isto é o que determina o novo Código Civil, artigo 741 (interrompendo-se a viagem por qualquer motivo alheio à vontade do transportador, ainda que em conseqüência de evento imprevisível, fica ele obrigado a concluir o transporte contratado em outro veículo da

mesma categoria ou, com a anuência do passageiro, por modalidade diferente, à sua custa, correndo também por sua conta as despesas de estada e alimentação do usuário, durante a espera de novo transporte), e recente decisão da Justiça Federal.

Fonte: Última Instância

Aeroporto da Jamaica estava sem as luzes de aproximação funcionando

As luzes de aproximação, usadas nos aeroportos para auxiliar a guiar os aviões para as pistas, estavam desligadas na Jamaica quando se deu o acidente com o voo AA 331 da American Airlines no último dia 22.

O "apagão" deveu-se a uma falha elétrica submarina ocorrida em novembro. O aeroporto tem estado em funcionamento normalmente, sendo que, os pilotos, são avisados da inexistência das luzes de aproximação.

O Boeing 737 da American Airlines, que vinha de Washington e tinha parado em Miami, saiu fora da pista do aeroporto internacional Norman Manley, no dia 22 à noite,

partindo-se em três partes e parando a poucos metros do oceano.

Todos os 154 ocupantes do avião sobreviveram, mas 92 tiveram de receber tratamento hospitalar.

As autoridades jamaicanas e norte-americanas continuam a investigar as causas do acidente.

Fonte: Diário de Notícias (Portugal) - Foto: AP

Passageiro em voo Amsterdã-Detroit ameaça tripulação com fogos de artifício

Avião aterrissou sem problemas em Detroit, nos Estados Unidos.

Homem nigeriano diz que seguiu instruções da Al Qaeda, diz ABC News.

Um passageiro a bordo do Airbus A330-323X, prefixo N820NW, da Northwest Airlines tentou acender fogos de artifício durante o voo NW253, nesta sexta-feira (25), e causou ferimentos leves em dois passageiros, segundo a imprensa norte-americana. A própria tripulação do avião foi quem conseguiu controlar o homem e evitar um acidente mais grave. O Airbus 330 transportava 278 pessoas e fazia a rota Amsterdã–Detroit, após sair da Nigéria.

"O fato aconteceu no momento do pouso", declarou Susan Elliott, porta-voz da Delta Airlines, proprietária da Northwest. "O homem foi controlado imediatamente", explicou. O avião aterrissou sem problemas em Detroit, nos Estados Unidos. O caso é investigado pelo FBI.

Segundo a ABC News, o autor do possível atentando é um nigeriano, que afirma ter recebido instruções da Al Qaeda. Ele foi detido assim que a aeronave chegou à cidade e levado para um hospital da região para tratar as queimaduras causadas pelos fogos. Autoridades não comprovaram ainda se o depoimento do homem é verdadeiro.

Clique aqui e assista a reportagem da CNN (em inglês).

Fontes: G1 (com informações da France Presse) / ASN - Fotos: J.P. Karas (AP) / MSNBC