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Um helicóptero do exército paquistanês caiu no sábado (24) à noite nas zonas tribais transfronteiriças do Afeganistão, matando três oficiais e ferindo dois soldados, revelou fonte militar.
O helicóptero, do tipo Mil MI-171 (similar ao da foto acima), regressava de uma missão de rotina de reabastecimento no distrito de Bajaur quando caiu perto de Charmung, indicou uma fonte militar que pediu o anonimato.
"Os dois pilotos, um comandante e um capitão, bem como um oficial subalterno morreram e duas outras pessoas ficaram feridas", declarou a mesma fonte, informando que o helicóptero foi efetuar um reabastecimento e buscar rações alimentares num posto recuado.
Gene Damschroder na frente de um avião da II Guerra Mundial no Aeroporto Fremont (14G), em Ohio, nos EUA - Foto: Arquivo da família
A Agência de Segurança dos Transportes (National Transportation Safety Board, NTSB), informou em um relatório divulgado nesta semana que Gene Damschroder estava sendo tratado por degeneração ocular nos últimos dois anos.
No entanto, em um certificado médico que ele preencheu, em 2007, ele negou ter qualquer problema de visão, segundo a agência.
Damschroder voava na região do aeroporto de Fremont (Ohio) quando o acidente ocorreu. Testemunhas afirmaram que o Cessna que ele pilotava estava em baixa altitude antes de cair.
De acordo com o relatório, ele havia se envolvido em outros quatro acidentes entre 1998 e 2008 - o último deles em 30 de maio do ano passado, quando se preparava para pousar em Fremont. Na época, ele alegou que a luz do sol o impediu de ver outra aeronave próxima.
O filho do piloto, Rex Damschroder, diz acreditar que os reflexos prejudicados por causa da idade avançada podem ter atrapalhado seu pai e causado o acidente.
A NTSB deve divulgar um comunicado a respeito do ocorrido em 3 de dezembro.
A TAM Airlines (Mercosul) vai acrescentar uma nova rota dentro do continente, passando a voar dia primeiro de dezembro entre Assunção e La Paz, na Bolívia, com quatro frequências semanais.
Esta nova rota possibilitará melhores opções nas conexões entre os aeroportos de Guarulhos, São Paulo, e de Ezeiza, em Buenos Aires e o aeroporto El Alto, na capital boliviana.
La Paz será a terceira cidade da Bolívia com atendimento da TAM Airlines utilizando equipamento A320, com 156 lugares.
O Brasil se prepara para mais uma temporada de voos em Guarulhos (SP), o chamado Verão Iata (sigla em inglês para a Associação Internacional de Transportes Aéreos).
Esse é um processo mundial que ocorre em dois momentos: o verão, de março a outubro, e o inverno, de outubro a março. O objetivo é coordenar os voos para melhor atender a demanda das empresas aéreas em aeroportos com restrição de capacidade.
Já estão disponíveis na página da Anac na Internet as informações para as companhias brasileiras e estrangeiras que queiram solicitar slots (horários de pouso ou decolagem) no aeroporto de Guarulhos para o período entre 28 de março e 31 de outubro de 2010.
Dezoito trabalhadores da segurança privada dos aeroportos de Ponta Delgada e Horta foram despedidos com justa causa.
A empresa argumenta que os funcionários não cumpriram os serviços mínimos decretados para a greve de dois dias no passado mês de Agosto.
Grande parte dos funcionários que recebeu a carta de despedimento trabalha no aeroporto da Horta. A empresa avançou com um despedimento imediato por faltas injustificadas.
Alegadamente, nos dias 13 e 14 de Agosto, os trabalhadores não cumpriram os serviços mínimos decretados pela Secretaria do Trabalho.
A greve abrangia os aeroportos de Santa Maria, Ponta Delgada, Horta e Flores, mas os despedimentos reportam-se apenas a Ponta Delgada e Horta.
A empresa não quis comentar o assunto.
O sindicato que representa os trabalhadores diz que vai contestar os despedimentos em tribunal. O sindicato argumenta que o Governo Regional não tem competência para fixar serviços mínimos.
Fonte: Luciano Barcelos (Jornal da Tarde - RTP/Açores)
Aeronave foi apresentada ao público brasileiro em agosto, na Labace. No Brasil, a Pilatus é representada pelo Grupo Synergy através da OceanAir Táxi Aéreo.
A suíça Pilatus Aircraft divulgou nesta semana a entrega de mais de 140 aeronaves PC-12 NG, modelo certificado no início do ano passado, e que já acumula mais de 27 mil horas de voo entre clientes do setor corporativo, aeromédico, agências governamentais e proprietários particulares. O anúncio da Pilatus foi feito na NBAA (National Business Aircraft Association), a mais importante feira de aviação executiva do mundo, realizada em Orlando, nos EUA.
No Brasil e na Colômbia, a empresa suíça é representada comercialmente pelo Grupo Synergy, através de sua subsidiária OceanAir Táxi Aéreo. “O PC-12 oferece performance excelente, baixos custos operacionais e versatilidade em sua utilização”, afirma José Eduardo Brandão, diretor-comercial da OceanAir Táxi Aéreo.
Em agosto, a Pilatus Aircraft apresentou o modelo PC-12 NG aos brasileiros durante a 6ª edição da Labace (Latin America Business Aviation Conference & Exhibition), realizada no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.
O PC-12 é o turboélice mais vendido do mundo, com mais de 900 unidades entregues desde que começou a ser fabricado. No Brasil, a expectativa aumentar a frota até o final do ano, com um total de 20 aeronaves em operação.
O PC-12 transporta até nove passageiros em sua configuração executiva. Sua versão Next Generation, lançada oficialmente há dois anos, ganhou novos equipamentos e sistemas avançados que melhoraram ainda mais o desempenho durante o vôo.
Uma das atrações é o painel totalmente integrado, formado por quatro telas grandes, de 10,5 polegadas, da Honeywell. Quatro telas oferecem melhor campo de visão e informações completas sobre o vôo, motor, configurações da aeronave, pressurização, e controle de ambiente.
O PC-12 Next Generation é equipado com motores Pratt & Whitney Canada mais potentes em comparação com a versão anterior, passando de 1.600 HP para de 1.800 HP. Essa modificação refletiu em um amento de 15% na velocidade de subida e de cruzeiro. Também é equipada com as uma nova configuração de compressor e atinge maior velocidade máxima do que o modelo anterior.
Representante exclusiva
O Grupo Synergy atua no mercado nacional de jatos executivos através da subsidiária OceanAir Táxi Aéreo. A OceanAir Táxi Aéreo é a representante exclusiva no Brasil da Pilatus, da canadense Bombardier Aerospace e dos helicópteros da italiana AgustaWestland.
O Grupo Synergy também inclui a OceanAir Linhas Aéreas, a Vipsa (Equador), Avianca (Colômbia) e a Turbserv, dedicada à revisão de turbinas.
O Aeroporto Heatrow de Londres foi votado como o pior do mundo pelo segundo ano consecutivo em uma pesquisa feita com 14.500 passageiros frequentes, enquanto que Changi de Cingapura voltou a ser eleito o melhor.
Os participantes da sondagem, todos membros de salas de embarque Priority Pass, consideraram o Aeroporto Charles de Gaulle de Paris o segundo pior do mundo, enquanto o Internacional de Los Angeles terminou em terceiro, apesar de sua recente modernização de US$ 1 bilhão.
"O resultado sugere que quem espera um descanso romântico em Paris deveria evitar a rota Heathrow-Charles de Gaulle se não quiserem que morra o clima", disse um comunicado da Priority Pass.
Entre os cinco piores da pesquisa realizada pela internet estão o aeroporto Internacional de Frankfurt e o Internacional de Miami.
Um dos poucos grandes países cujos viajantes não escolheram o Heathrow como o pior foi os Estados Unidos. Os passageiros americanos se inclinaram por Chicago, Los Angeles, Atlanta e o JFK de Nova York como os piores.
Em outro extremo, a pesquisa realizada em setembro com passageiros de 160 países colocou o aeroporto Chek Lap Kok de Hong Kong imediatamente depois de Changi de Cingapura. Pelo segundo ano consecutivo estes aeroportos ocupam os dois primeiros lugares.
O aeroporto favorito da Europa foi o Schiphol de Amsterdã.
Os que participaram da pesquisa foram passageiros frequentes que tinham feito uma média de 17 viagens nos últimos 12 meses.
Fonte: Reuters via O Globo - Foto: thisislondon.co.uk
Os ocupantes de uma aeronave levaram um grande susto durante as comemorações do “Dia do Aviador”, na manhã de sexta-feira (23), no Aeroporto Municipal “Maestro Marinho Franco”. Uma aeronave teve de pousar, após o sobrevoo pela cidade, sem o trem de pouso. Ninguém saiu ferido.
Conforme o funcionário público Altino Miranda, ele e sua família estiveram no aeroporto para participar das festividades. “Fomos gentilmente convidados para participar de um voo panorâmico na cidade. Ficamos extremamente agradecidos pelo convite que nos foi feito”, contou. O modelo e o prefixo da aeronave não foram informados.
Altino Miranda relatou que a decolagem transcorreu sem problemas, mas, no momento da aterrissagem da aeronave, houve o problema. Ele diz que o trem de pouso da aeronave deixou de funcionar no exato momento da aterrissagem no aeroporto. “O avião pousou literalmente de barriga. Felizmente, os danos foram apenas materiais, e Deus nos ajudou que nada de mais grave pudesse acontecer”, externou.
O funcionário público acrescentou que foi, principalmente, graças à experiência e habilidade do piloto que, no momento de perigo, soube conduzir a aeronave com tranquilidade. “Um grande abraço aquele piloto e que continue vivendo e pilotando por muitos e muitos anos”, desejou, não sabendo informar o nome do aviador.
Para muitos, a comemoração do Dia do Aviador acabou sendo de expectativas frustradas. Isso porque muitas pessoas da sociedade local foram até ao aeroporto, a fim de fazer passeios gratuitos de avião, mas não conseguiram. Organizadores fizeram o compromisso de fazer o sobrevoo gratuito com crianças e pessoas carentes que nunca haviam voado de avião, mas a grande maioria foi barrada na entrada no aeroporto.
Fonte: Márcio Sodré (A Tribuna de Mato Grosso) via 24 Horas News - Foto: rondonopolis.mt.gov.br
Foram encontrados água e substâncias básicas para a existência de vida.
Pesquisadores acreditam na existência de planetas semelhantes.
A Nasa (Agência Espacial Americana) anunciou a descoberta de um segundo planeta fora do sistema solar onde foram encontrados água e outras substâncias básicas para a existência de vida.
O planeta gigantesco não é habitável. É quente e gasoso e fica bem distante do Sistema Solar.
No fim do ano passado, a Nasa tinha identificado o primeiro planeta fora do Sistema Solar a possuir elementos químicos que poderiam permitir a existência de vida.
Com o anúncio de quarta-feira (21) passada, os pesquisadores acreditam que possa haver outros planetas com as mesmas características.
A base química da vida foi detectada dessa vez em volta do HD 209458b, um planeta maior que júpiter orbitando uma estrela similar ao sol a apenas 150 anos-luz, na constelação de Pegasus.
Utilizando os telescópios espaciais Hubble e Spitzer, os cientistas conseguiram determinar a presença de água, metano e dióxido de carbono, elementos potencialmente importantes para os processos biológicos. Esses compostos já haviam sido encontrados em dezembro do ano passado no HD 189733b.
Ilustração do planeta HD 209458b, a 150 anos-luz
A descoberta de mais um planeta com esses elementos aproxima os astrônomos da meta de detectar locais onde a vida poderia existir. Apesar de não ser habitado, o HD 209458b possui a mesma química que, se encontrada em volta de um planeta rochoso, poderia indicar a presença de organismos vivos. Isso porque, dada a composição do Universo, há maior probabilidade da vida ser baseada em moléculas abundantes como estas.
Agora, astrônomos começam a comparar as duas atmosferas em busca de semelhanças e diferenças – por exemplo, sabe-se que as quantidades de água e dióxido de carbono são parecidas, mas o planeta encontrado no ano passado tem mais metano.
A descoberta sugere que agora será cada vez mais comum encontrar outros locais com moléculas que podem estar ligadas à vida. Para a NASA, isso é um ótima notícia, especialmente porque a missão Kepler, lançada este ano, visa justamente encontrar planetas rochosos similares à Terra.
Os astrônomos alertam, no entanto, que mesmo que esses planetas sejam achados, a presença de moléculas orgânicas não significa necessariamente a existência de vida.
Fontes: G1 (com informações do Jornal Nacional)/ Paula Rothman (INFO Online) - Imagem: NASA/JPL-Caltech
Uma réplica do 14 Bis, o famoso avião biplano construído pelo brasileiro Alberto Santos Dumont em 1906, foi entregue na sexta-feira feira (23) à prefeitura de Sorocaba. O modelo, com 7,50 m de comprimento, 2,90 de altura e 9,80 de envergadura, pesando 2,2 toneladas, fará parte de um monumento em homenagem ao 'Pai da Aviação' instalado na praça que leva seu nome, em frente ao Terminal Aeroviário de Sorocaba.
O projeto, idealizado pelo pesquisador Emanuel Rodrigues, foi desenvolvido por Márcio Luis Pensa e executado pelo empresário Marcos Valdir Dias, dono de uma oficina de aviões, sob a orientação do arquiteto Amilton Silveira. Como o biplano ficará exposto ao tempo, a estrutura foi montada com aço carbono tubular. O aparelho foi entregue ao prefeito Vítor Lippi (PSDB) para marcar o Dia do Aviador.
A solenidade teve a presença do astronauta Marcos César Pontes. O 14 Bis decolou no dia 23 de julho de 1906 no campo de Bagatelle, em Paris. Percorreu 60 metros em 7 segundos, a uma altura aproximada de 2 metros, e Santos Dumont entrou para a história como o primeiro homem a voar em objeto mais pesado que o ar. De acordo com Rodrigues, o monumento em Sorocaba se justifica pela ligação do inventor com a cidade. Santos Dumont frequentava a fazenda Santa Maria, do engenheiro Ramos de Azevedo, ao pé da Serra de São Francisco, zona leste do município.
Por conta disso, escolheu um cartório da cidade para fazer seu último testamento, em substituição ao que fizera na França. O documento foi registrado no livro de notas no. 141, à folha 203 e verso, do Cartório Renato, no dia 7 de setembro de 1931. Santos Dumont, que morreu um ano depois, solteiro, distribuiu os bens entre seus sobrinhos e instituições de caridade. No testamento, ele destinou o imóvel onde nasceu, em Cabangu (MG), "à Nação brasileira". (AE)
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul - Foto: Erick Pinheiro
Um helicóptero Kamov avariou-se na noite de sexta-feira (23) em Vila Velha de Ródão, quando se preparava para efetuar um resgate médico no local de um acidente na auto-estrada A23.
Uma fonte da Autoridade Nacional da Proteção Civil disse à agência Lusa que o aparelho se deslocou para o local do acidente, mas quando se preparava para levantar novamente e transportar uma mulher que ficou ferida foi "detectada uma avaria", que não foi especificada.
Posteriormente, foi chamado um outro helicóptero do INEM para se dirigir ao local, mas as condições climatéricas impediram o voo.
A paciente acabou por ser transportada para o Hospital de Castelo Branco.
Neste acidente ficaram feridas quatro pessoas e a auto-estrada chegou a estar cortada ao trânsito.
Conceito artístico da Cúpula, depois de instalada na Estação Espacial Internacional, o que deverá acontecer no início de 2010 - Imagem: NASA
A Estação Espacial Internacional (ISS) recentemente recebeu uma varanda espacial, mas ela não é muito adequada para astronautas - afinal, curtir a paisagem com roupas espaciais não seria assim tão confortável.
Mas logo os astronautas poderão curtir o incrível visual do espaço e da própria Terra de um lugar bem mais confortável. E usando roupas comuns, do lado de dentro da Estação.
Cúpula espacial
O módulo norte-americano Tranquilidade, que será acoplado à ISS no início de 2010, contará com um domo de observação como nenhuma outra janela já instalada no espaço.
O domo, ou Cúpula (seu nome oficial é Cupola), está literalmente repleto de janelas para a observação da Terra, do espaço e da incrível visão da própria Estação.
A Cúpula foi projetada como uma plataforma de observação para as operações fora da estação - por exemplo, a operação dos braços robóticos, as caminhadas espaciais e o acoplamento das naves.
Estações de trabalho dentro da Cúpula darão aos astronautas o controle total sobre o braço robótico Canadarm e o robô Dextre, enquanto as janelas oferecerão uma vista incomparável desses dispositivos em ação.
Visão espacial
Mas ela será também um local onde os astronautas poderão relaxar.
"As tripulações nos dizem que olhar a Terra é importante para eles", diz Julie Robinson, cientista do Centro Espacial Johnson, da NASA. "Os astronautas trabalham duro lá em cima e ficam longe de suas famílias por um longo tempo. Observar a Terra e as estrelas os ajuda a relaxar e ter inspiração."
"A janela circular de 80 centímetros de diâmetro do topo da Cúpula é a maior janela já construída para o espaço", diz Robinson. "Em vez de olhar através de uma pequena portinhola, a Cúpula vai oferecer uma visão deslumbrante do céu e visões panorâmicas sem precedentes da Terra. Os astronautas vão partilhar estas visões com o mundo por meio de fotografias tiradas através das janelas e divulgadas online."
Monitoramento global
E estas fotos poderão ainda levar a novas descobertas científicas: "Ao fotografar perspectivas oblíquas, com diferentes angulações do Sol, os astronautas poderão usar a Cúpula para dar aos cientistas uma visão da Terra que não pode ser obtida com satélites," acrescenta ela.
Fotografias da Terra tiradas pelos astronautas têm sido usadas para estudar processos como o derretimento dos icebergs, nuvens noctilucentes, tempestades de areia e a estrutura dos olhos dos furacões.
Fonte: Dauna Coulter - Science@NASA via Site Inovação Tecnológica
Stewart David Nozette (foto), 52 anos, cientista norte-americano que trabalhou no projeto de exploração da Lua, da Nasa, foi detido ontem tentando vender segredos para um agente do FBI disfarçado de membro da inteligência israelense, segundo informou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Em Jerusalém, funcionários do governo de Israel disseram não saber do caso e nunca ter ouvido falar do suspeito.
Segundo processo criminal, entre 1998 e 2008, Nozette foi conselheiro técnico de uma empresa de consultoria que pertencia ao governo de Israel. Durante esse período, o cientista recebeu US$ 225 mil, segundo documentos que estão no tribunal.
De acordo com o depoimento da agente do FBI Leslie Martell, Nozette recebeu um telefonema de uma pessoa se passando por um oficial de inteligência israelense e ele concordou em marcar um encontro. Segundo a agente do FBI, Nozette teria dito que gostaria de fornecer informações em troca de dinheiro.
Nozette trabalhou em vários projetos do Departamento de Energia e da Nasa e entre 1989 e 1990 foi funcionário do Conselho Nacional Espacial da Casa Branca. O cientista desenvolveu a sonda orbital Clementine que descobriu indícios de água no polo sul da Lua e também trabalhou no Laboratório Nacional Lawrence Livermore do Departamento de Energia entre 1990 e 1999.
No Departamento de Energia, ele teve acesso a informações de alta segurança e sobre projetos de armas nucleares. De acordo com um ex-colega de trabalho, o cientista também trabalhou no programa de escudo de mísseis chamado de "Guerra nas Estrelas" durante o governo de Ronald Reagan.
Caso ocorreu na quarta-feira em avião da AirAsia na Malásia.
Médico fez o parto, auxiliado pelos comissários de bordo.
Um bebê que nasceu inesperadamente a bordo de um avião Airbus A320-200 da AirAsia nesta semana vai ganhar passagens grátis pela vida toda, assim como sua mãe, informou a companhia nesta sexta-feira (23).
A passageira Liew Siaw, de 31 anos, entrou em trabalho de parto na quarta-feira, durante um voo entre Penang e Kuching (voo AK-6506), na Malásia.
Os pilotos tiveram de de fazer um desvio de emergência para a capital da Malásia, Kuala Lumpur, mas o bebê acabou nascendo antes do pouso. Um médico que estava a bordo fez o parto, auxiliado pelos comissários de bordo.
O bebê veio à luz quando o avião se aproximava de Kuala Lumpur a 2.000 pés de altura, segundo a empresa. Depois do pouso, mãe e filho foram levados a um hospital próximo.
"Para comemorar essa ocasião feliz, decidimos presentear tanto a mãe como o filho com voos grátis pela vida toda", disse o diretor de operações da empresa, Moses Devanayagam, depois de visitá-los no hospital.
Administradores da Air France enviaram uma carta aos pilotos da empresa aérea pedindo uma observância maior dos procedimentos de segurança, depois de um acidente fatal em junho, divulgou o jornal La Tribune.
O jornal disse que a administração da Air France estava respondendo à pressão de sindicatos de pilotos para reformar regras de segurança depois da queda do voo AF447, que seguia do Rio de Janeiro para Paris em junho, e que matou 228 pessoas.
O jornal disse que o chefe de operações aéreas da empresa, Pierre-Marie Gautron, e o chefe de segurança, Etienne Lichtenberger, escreveram para todos os pilotos da companhia, chamando atenção para incidentes recentes que aconteceram porque alguns pilotos não respeitaram procedimentos de voo.
Os exemplos dados incluíam um avião que levantou voo apesar do alarme que soou durante a decolagem, e reabastecimento incorreto, disse o La Tribune.
"A aplicação simples de procedimentos teriam significado que esses eventos poderiam ter sido evitados. Não precisamos modificar os procedimentos ou criar novos", disseram na carta citada no La Tribune.
Fonte: Helen Massy-Beresford e Cyril Altmeyer (Reuters/Brasil Online) via O Globo
Há 103 anos (em 23 de outubro de 1906) Alberto Santos Dumont, um brasileiro de Minas Gerais - da cidade de Cabangu, executou no Campo de Bacatelli (França) o primeiro vôo cientificamente registrado de um aparelho “MAIS PESADO QUE O AR”, com propulsão própria e sem auxílio de mecanismos externos, voando 60 metros de distância, numa altura de três metros do solo. Só não deu continuidade dos seus propósitos porque a multidão que presenciava o invento invadiu o Campo de Bacatelli, delirando por ter presenciado um verdadeiro milagre - conseguido pelo imortal Santos Dumont.
Esse incrível invento, que mudou a História do Mundo, trazendo posteriormente beneficios incontáveis à humanidade, tinha uma aparência muito frágil e simples. Sua construção tinha 10 metros de comprimento e 12 metros de envergadura, seu leme e o profundor colocados na frente oposta à tradicional (atrás), suas asas eram cobertas de seda japonesa e a estrutura feita de bambu, equipado com trem de pouso de três rodas de bicicleta e um potente motor Antoinette de 16 cilindros com 24 HP e sua hélice desenvolvida 1.000 rotações por minuto. Esse avião é o famoso 14 BIS.
A intenção de Santos Dumont era construir uma máquina voadora cujo objetivo era o de transportes pacíficos e não para fins de guerras e destruição. Tanto é verdade que, ao voltar ao Brasil, em especial à sua querida Petrópolis (RJ) - no início da 2ª Guerra Mundial -, ele não aguentou ver seu invento ser destinado a matar e destruir a humanidade. Ele não hesitou, suicidou-se pouco tempo depois em um pequeno quarto de um hotel na mesma Petrópolis.
É importante que se diga a todos os pilotos de aviação do mundo e, em especial aos pilotos da aviação rondonopolitana que se considere o imortal Santos Dumont não só “PAI DA AVIAÇÃO” mas, sim, um Bandeirante do século XX que revolucionou o mundo inteiro na questão de transportes mais rápidos.
Aos corajosos “HOMENS DO AR”, os senhores: Messias, José Sereno, André Luiz Rodrigues, Paulo Rocha, Marco Lourenço, Denizário Novaes da Rocha, Carlão Bertoni, Carlos Kesada, Neno, Geraldo Ribeiro, Jeferson Rocha, Roberto (Beto), Irai Maggi e Luiz Aparecido Kiroga desejo que sejam muitos felizes. Parabéns aviadores rondonopolitanos. Que Deus os proteja, sempre!
O capitão da Polícia Militar Marcelo Vaz de Souza, piloto do helicóptero que foi derrubado no último sábado durante um confronto com traficantes no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, lembrou nesta sexta-feira, em entrevista coletiva, os momentos de tensão que passou.
“Sentimos os impactos [dos tiros] na aeronave. Não foi só um, foram vários [...] a tripulação gritando que tinha fogo, que tinha sido alvejada. Eu procurei naquele momento me abstrair, porque eu tinha que levar aquela máquina para o pouso”.
Helicóptero fez pouso forçado em campo de futebol após ser atingido por tiros
A aeronave, parcialmente blindada, foi atingida por tiros quando dava apoio a uma operação policial. O piloto ainda tentou fazer um pouso forçado, mas o helicóptero pegou fogo ao tocar o chão.
“Eu pensei em levar a máquina para um local seguro. O piloto é toda hora um tomador de decisões. A condição meteorológica muda, é um vento que muda, e no meu caso eu estava em pane”.
O pouso forçado foi feito no campo de futebol da Vila Olímpica do Sampaio. O piloto disse que fez o procedimento de emergência porque ficou sem motor.
A queda deixou três policiais mortos. Morreram na hora os soldados Marcos Macedo e Edinei Canavarro de Oliveira. Na última segunda-feira, faleceu também o cabo Iso Gomes Patrício. Além de Souza, ficaram feridos o co-piloto Marcelo Mendes e o policial Anderson dos Santos.
O ataque de traficantes a um helicóptero da PM e o flagrante de policiais roubando mancham a imagem da cidade e impõem uma questão: por que o Brasil não vence a violência?
Depois de ter sido escolhido sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o Rio de Janeiro viu desabar seu discurso de paz. A cidade do futuro, das oportunidades, da Copa do Mundo, aquela que sonha com a grande virada, virou manchete de guerra, no Brasil e no exterior. Pela primeira vez na história dos conflitos em favelas, traficantes derrubaram um helicóptero da PM: três policiais morreram carbonizados. Quase 40 pessoas foram mortas nas ruas. Ônibus foram queimados.
Na mesma semana, a PM, ocupada em vingar seus heróis, viu a cara podre de policiais corruptos. “Marginais, criminosos e vagabundos”, nas palavras duras do governador do Rio, Sérgio Cabral (leia a entrevista). Um capitão e um sargento foram flagrados por câmeras roubando um par de tênis e uma jaqueta vermelha, furtados por assaltantes. A vítima, o coordenador da ONG carioca AfroReggae, ainda agonizava dentro de um banco quando a patrulha passou. Os policiais liberaram os assaltantes e confiscaram o furto para uso próprio. As imagens da vergonha foram gravadas e exibidas.
O Brasil avança na área social, tem uma economia estável e ganha respeito internacional. Por que não tem o mesmo sucesso no combate à violência? O que se pode fazer já para pacificar o Rio? ÉPOCA fez um diagnóstico dos principais desafios, ouviu especialistas. Um artigo exclusivo de Hugo Acero, um dos responsáveis pela pacificação na Colômbia, alinhava soluções já conhecidas pelos governos federal e estadual.
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Semana que vem, a continuação desta matéria.
Fonte: Nelito Fernandes, Rafael Pereira e Ruth de Aquino (Revista Época) - Foto: André Mourão
A aeronave avaliada em 14 milhões é imprescindível para a atuação do Grupamento Tático Aero-Policial do Piauí.
O secretário de Segurança Pública do Piauí, Robert Rios Magalhães, conseguiu junto ao ministro da Justiça, Tarso Genro, através do programa Pronasci, recursos para a aquisição de uma aeronave. O helicóptero do tipo multi-missão (foto) tem capacidade para 16 pessoas, custa R$ 14 milhões, e servirá para combater as ações dos bandidos em qualquer ponto do estado, devido à rapidez do seu deslocamento.
O Ministério da Justiça deverá abrir licitação para a aquisição de helicóptero no mês de novembro. Em audiência com o ministro Tarso Genro, ontem (22), em Brasília, o governador Wellington Dias destacou que foram acertados detalhes do convênio a ser celebrado com o Governo Federal.
A aeronave é imprescindível para a atuação do Grupamento Tático Aero-Policial (GTAP), criado por lei pelo Governo de Wellington Dias. "Ele deverá atender não só o Piauí, mas, eventualmente, os estados vizinhos no combate à violência, marginalidade, tráfico de drogas, crime organizado, dentre outros", observa o governador.
Avaliado em R$ 14 milhões, a previsão é que o Estado receba o helicóptero ainda no primeiro semestre de 2010. Em mãos, o governador levou um relatório sobre a atuação do Grupo e os avanços na segurança estadual. "Ocupávamos a 11ª posição no ranking de violência. Hoje, temos o menor índice de homicídio do Brasil", declarou o governador.
Sandra sustenta que sumiram cartões de crédito e dólares de Maria.
Infraero e TAM têm versões divergentes sobre o que aconteceu.
A filha da passageira que morreu no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio, em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas, está revoltada com o tratamento que a sua mãe, Maria Petrúcia Ribeiro da Silva, de 68 anos, e sua família receberam tanto da Infraero quanto da TAM, a companhia transportadora.
Sandra Williams, de 37 anos, diz que houve omissão de socorro e que desapareceram U$ 8 mil dólares que Maria tinha numa bolsa presa à calça, além de cartões de crédito. A passageira era hipertensa, segundo a filha.
Em nota oficial, a TAM atribuiu a demora no atendimento médico à Infraero, que teria sido avisada às 5h05. Em comunicado, a Infraero informa que somente 30 minutos depois ao horário registrado pela companhia área, às 5h35, foi avisada de que a passageira precisava de atendimento. Diz ainda que abriu sindicância interna para apurar os fatos.
O corpo de Maria foi levado para o Instituto Médico Legal, que deverá estabelecer, por meio da necropsia, o horário e a causa do óbito.
Omissão de socorro
Sandra, que mora nos Estados Unidos, sustenta que a mãe dela não teve atendimento adequado ao desembarcar do avião, embora a idosa tenha se queixado de problemas por volta das 2h00, durante o vôo (a nota oficial da TAM informa que o desembarque foi às 5h28):
“Ela dizia não se sentir bem. Deram água pra ela. Ela tomou o remédio da pressão. E, quando ela saiu do avião, quando o avião aterrissou, ela andou, saiu pela porta, andou e desmaiou”.
Sandra, que vive nos Estados Unidos, onde trabalha numa companhia aérea, acha que a omissão se deu neste momento: “Quando (ela) disse que estava doente, eles tinham que já ter esse médico aí esperando ela sair do aeroporto. Eles tinham que já estar ali. E não estavam”. Ela acrescenta:
“Acho que faltou comunicação. Eles tinham que ter chamado o médico na hora, porque minha mãe tem 68 anos. E alguém de idade dizendo que não está se sentindo bem... Um médico tem que estar esperando. Se eles estivessem ali, talvez ela ainda estivesse viva e eu não estaria aqui para apanhar o corpo dela".
Sumiu dinheiro da morta, diz filha
Sandra sustenta que a sua mãe foi furtada depois de morta: “Ela estava com US$ 8 mil dentro de uma sacolinha que ela cortou e costurou. Eles rasgaram, tiraram a carteira de motorista dela, todos os cartões de crédito... Só tem mesmo o passaporte brasileiro, o passaporte americano e as besteirinhas que ela trazia dentro da bolsa. Tinha uma carteirinha com US$ 10. Ela vinha para cá pagar os impostos da casa “.
Ela reclamou da burocracia, que a impediu de ver o corpo da mãe, que está no IML, e insistiu que desapareceram o dinheiro e cartões de crédito:
“Já pedi mais de cem mil vezes (para ver o corpo da mãe). Eu disse, quando saí do avião, a primeira coisa que eu disse foi: eu quero ver o corpo da minha mãe. Depois me levaram pra lá, me levaram pra cá. Depois eu disse: Quero as coisas dela. E disseram: não, vamos fazer aqui primeiro. Fomos lá, fizemos papéis".
"Agora, me levaram para ver as coisas da minha mãe. Quando eu abro as malas, está tudo desaparecido da bolsa dela: o dinheiro, os cartões de crédito.Abriram a carteira que ela tinha, tiraram tudo, não tinha nenhum documento dentro da carteira”.
Nota oficial da TAM
A assessoria de imprensa da TAM informou neste domingo (25) que uma passageira do voo JJ 8079 (Nova York-Rio de Janeiro) morreu ao desembarcar neste sábado (24) no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), na Ilha do Governador.
Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa da companhia aérea, a passageira, ainda não identificada, começou a passar mal quando a aeronave se aproximava do Rio.
Leia a íntegra da nota divulgada pela TAM:
"Uma passageira do voo JJ 8079 (Nova York/Galeão) faleceu após desembarcar no Rio de Janeiro neste sábado. Ela começou a se sentir mal quando a aeronave se aproximava da cidade, e o comandante acionou o pessoal de terra da TAM para que pedisse o socorro médico da Infraero, o que foi feito em seguida, às 5h05. O avião pousou e, às 5h28, abriu as portas. O atendimento de emergência não se encontrava no finger, e a passageira desembarcou acompanhada por um funcionário da companhia aérea, que a conduziria ao ambulatório ao aeroporto. Ainda no finger, porém, ela desmaiou. O serviço médico da Infraero foi acionado pela segunda vez e chegou ao local às 5h53, levando a passageira em uma ambulância. A TAM se solidariza com seus familiares e amigos."
Nota oficial da Infraero
A íntegra da nota da Infraero é a seguinte:
"Em referência ao atendimento prestado pelo Serviço Médico do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão-Antonio Carlos Jobim a uma passageira do Voo JJ 8079 da TAM, procedente de Nova Iorque, no sábado (24/10/09), a Infraero esclarece:
•Às 5h27 a aeronave calçou (parou) na posição 47.
•Às 5h35 a companhia aérea fez contato telefônico com o Serviço Médico avisando que no voo havia uma passageira sentindo-se mal. O atendente do Serviço Médico indagou se a mesma teria condições de ir até o posto do Serviço Médico acompanhada por um funcionário da companhia aérea (procedimento de rotina), já que não foi informado o estado de saúde da passageira. O empregado da companhia aérea disse que iria averiguar a situação e retornaria a ligação.
•Às 5h50 a companhia aérea retornou a ligação ao Serviço Médico informando a necessidade de comparecimento do atendimento do Serviço Médico na aeronave. No mesmo momento, o comandante da aeronave solicitou à Torre de Controle o mesmo atendimento.
•Às 5h52 o Serviço Médico desloca-se até a aeronave (tempo de deslocamento até a aeronave é de um (1) minuto). Ao chegar à aeronave, o Serviço Médico constatou que a passageira se encontrava sentada em uma cadeira de rodas, dentro da ponte de embarque, com sinais de parada cardiorespiratória. (Vale ressaltar que todos os passageiros já haviam desembarcados e o Plano de Emergência do Aeroporto orienta que, em caso de procedimento de emergência, os passageiros só podem desembarcar depois do Serviço Médico fazer o atendimento na aeronave). Imediatamente a equipe médica iniciou as manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP).
•Às 6h a ambulância retornou ao Serviço Médico com a passageira, ainda em manobras de ressuscitação cardiopulmonar que continuaram durante o transporte e no serviço médico até às 6h10, momento da constatação do óbito.
•Às 6h14 o Serviço Médico informou ao Centro de Operações de Emergência a ocorrência do óbito.
A empresa lamenta o ocorrido e se solidariza com a família da passageira.
A Infraero abriu sindicância interna para apurar os fatos e responsabilidades sobre o atendimento à passageira e irá colaborar com as investigações no que for necessário a fim de se esclarecer o ocorrido".
Ligação fez passageiros terem que descer e voo ser atrasado.
Estudante foi detido e confessou ter feito ameaça porque ia chegar tarde.
Um jovem indiano foi detido neste domingo (25) após confessar que tinha feito uma falsa ameaça telefônica de bomba para atrasar a saída de um voo, ao perceber que chegaria tarde ao aeroporto, informou a polícia.
O telefonema do jovem, empregado da companhia Infosys em Bangalore, efetivamente obrigou a companhia privada GoAir a adiar o voo e fazer todos os passageiros descerem para inspecionar o avião no aeroporto de Délhi.
O detido, identificado como Abhishek Gupta, de 25 anos, chegaria tarde para pegar o voo, por causa do atraso no trem onde viajava de Lucknow, capital do estado setentrional de Uttar, disse uma fonte policial à agência "Ians".
Ele "telefonou à GoAir para informar que chegaria tarde por causa do atraso do trem e pedir que o colocassem no segundo voo a Bangalore, mas seu pedido foi rejeitado", disse a fonte.
Um "desesperado" Gupta voltou a telefonar à central da companhia aérea "dizendo que havia um objeto suspeito no avião. Achou que, deste modo, o voo atrasaria um pouco e ele chegaria ao aeroporto a tempo de embarcar", prosseguiu a fonte policial.
A polícia suspeitou de Gupta porque, apesar de chegar 45 minutos depois da saída programada do voo a Bangalore, pediu para embarcar nele, por isso os agentes o interrogaram e ele confessou o crime.
O Boeing 737-244/Adv(F), prefixo ZS-SIF voando em formação com o Boeing 737-300F, prefixo ZS-SBB, ambos da da South African Airways Cargo, durante o African Aerospace & Defence Airshow 2008, na Base Aérea da Força Aérea Sul-Africana Ysterplaat (FAYP), em 21 de setembro de 2008.
Aeronave ficou incomunicável e voou 241 km além do local de pouso.
Até Casa Branca acompanhou caso que deixou segurança do país alerta.
Gráfico com a rota da aeronave que errou local do pouso (a linha verde) mostra o desvio percorrido após a tripulação ter passado do destino
A autoridade aeronáutica dos Estados Unidos (FAA) declarou no sábado (24) que pode suspender os pilotos que voaram 241 km além do destino da aeronave depois que "esqueceram" de pousar, em Minneapolis. O caso ainda está sendo investigado, mas eles devem ter que explicar o ocorrido, já que levantaram um alerta de segurança nacional que chegou a ser acompanhado da Casa Branca depois de ficarem sem responder à comunicação do controle aéreo por 90 minutos.
O avião Northwest Airlines, com 144 passageiros, saiu de San Diego rumo a Minneapolis e perdeu contato com os controladores aéreos por mais de uma hora. A hipótese principal era de que os pilotos teriam "se distraído" e voado 241 km além do seu destino. Os investigadores querem saber se o cansaço excessivo teria provocado a "distração".
Um dos dois pilotos que comandavam o avião, Richard I. Cole negou que a tripulação tenha dormido e por isso se "esquecido" de pousar. O piloto se negou a explicar exatamente o que tinha ocorrido, mas disse não ter ocorrido nenhum incidente sério que tivesse colocado em risco a vida dos passageiros.
"Tudo o que digo é que não estávamos dormindo, não estávamos brigando, não havia nada de sério acontecento na cabine de comando que pusésse em risco a vida das pessoas a bordo. Não foi um incidente sério do ponto de vista da segurança", disse Cole à agência de notícias Associated Press.
A investigação analisou as informações de voo do avião e a gravação de vozes e entrevistar os pilotos, mas um primeiro relatório divulgado na noite de sexta-feira (23) não trouxe nenhum dado conclusivo. O presidente da Fundação de Segurança de Voo (FSF) do país diz que a hipótese de os pilotos terem dormido continua sendo uma explicação plausível.
A Northwest é propriedade da Delta Air Lines. A investigação pode demorar vários meses para ser concluída.
O avião estava voando a mais de 11 mil metros de altitude quando perdeu contato no rádio entre 20h e 21h15. O vôo 188 estava 241 km além do destino final quando a tripulação restabeleceu as comunicações e pediu permissão para dar meia-volta, disseram as autoridades.
A polícia do aeroporto subiu a bordo do avião em Minneapolis para garantir que não se tratava de um sequestro ou outra atividade criminosa, disse um porta-voz do Aeroporto Minneapolis-St Paul.
Os militares ficaram em alerta durante todo o incidente, e chegaram a colocar caças de prontidão.
Fonte: G1 (com agências internacionais) - Imagem: AP
Os dados deveriam estar disponíveis para consulta pública
Apesar da promessa de transparência como forma de enfrentar as denúncias de malversação das cotas de passagens aéreas disponibilizadas aos parlamentares, a Câmara dos Deputados não está divulgando na internet os gastos dos gabinetes com as companhias aéreas. O limite mensal de despesas dos 513 deputados federais com o mandato alcança em média R$ 15 milhões. À exceção de gastos com combustíveis, os recursos são cumulativos e podem ser usados ao longo do ano. Todas as informações relacionadas ao uso das verbas deveriam estar disponíveis a consulta pública desde agosto.
Implantado em julho como uma das medidas da reforma administrativa para ampliar o controle dos gastos com as passagens, o chamado "cotão" incorporou a verba indenizatória no valor de R$ 15 mil, 80% das antigas cotas de passagens destinadas aos deputados federais segundo o seu estado de origem, além de R$ 4,2 mil de gastos postais. O "cotão" não incluiu o auxílio-moradia de R$ 3 mil.
Os deputados também recebem subsídio de R$ 16,5 mil, além de dispor de verba de gabinete de aproximadamente R$ 60 mil - usada para a contratação de até 25 assessores sem concurso público. Com o "cotão", a despesa mensal com as verbas indenizatórias caiu 8,3%, de R$ 16,327 milhões para R$ 15,067 milhões. Ao ano, são consumidos cerca de R$ 180,8 milhões com indenização dos gastos dos mandatos.
Embora todas as despesas dos deputados federais previstas no "cotão" estejam disponíveis desde agosto no site da Câmara para consulta, os gastos com a aquisição de passagens não foram publicados. Levantamento por amostragem feito pelo Correio/Estado de Minas indica que um em cada seis parlamentares teve nesse período alguma despesa com a rubrica. Foram sobretudo aeronaves fretadas para viagens às bases eleitorais, uma espécie de prévias das campanhas.
É o caso do deputado federal Aelton Freitas (DEM-MG), que gastou no período R$ 38,8 mil com um avião contratado para viagens de Uberaba, no Triângulo Mineiro, a Montes Claros, Salinas, Janaúba, Varjão de Minas entre outras cidades de sua base eleitoral no Norte de Minas. Da mesma forma, Bilac Pinto (DEM-MG) gastou R$ 25 mil no fretamento de uma aeronave para viagem ao Sul de Minas - Lavras, Pouso Alegre, Alfenas, Minas Novas e Capelinha.
Há ainda casos de deputados como Acélio Casagrande (PMDB-SC) que gastou no período R$ 2.013 em passagens para o próprio uso com destino principalmente a Florianópolis, além de Alex Canziani (PTB-PR) que pagou R$ 1.755,24 em bilhetes para Curitiba. Nos dois casos são tíquetes comprados em aeroportos.
A alegação da Mesa Diretora para a não publicação dos gastos com passagens é de que o sistema das companhias aéreas não foi adequado ao da Câmara dos Deputados. Ao ser informado do problema, o deputado federal Odair Cunha (PT-MG), terceiro-secretário da Mesa Diretora, determinou força-tarefa para solucionar o caso. "Fizemos um corte na cota de passagens de 20%, unificamos as despesas para facilitar o controle e a divulgação é necessária para o controle social", considerou o parlamentar. A previsão da Coordenação de Gestão das Cotas (Cogep) é de que só no mês que vem o problema seja resolvido.
Divulgação obrigatória
A partir de 27 de maio de 2010, a transparência em tempo real dos gastos públicos nos três poderes será não mais uma concessão, mas uma imposição de lei. Entrará em vigor a Lei Complementar 131/2009, chamada Lei da Transparência, criada em 2004, por iniciativa do ex-senador João Capiberibe (PSB-AP). A proposta sancionada em maio ganhou apoios diversos, entre eles o da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), além do respaldo de entidades de classe como a Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).
A Lei Complementar 131/2009 adiciona recursos à conhecida Lei de Responsabilidade Fiscal, representando um passo adiante no acesso público às informações relacionadas à gestão pública, frequentemente encerrada em caixas-pretas. As informações pormenorizadas sobre execução orçamentária e financeira da União, estados, Distrito Federal e municípios deverão ser divulgadas em tempo real.
Enquanto os poderes de municípios com mais de 100 mil habitantes terão de se enquadrar até 27 de maio, cidades menores terão entre dois e quatro anos para abrir as contas. "Há três outros projetos semelhantes tramitando no Senado. Particularmente, o Projeto de Lei Complementar 248/2009, de Renato Casagrande, quando aprovado, avançará na ideia da transparência, introduzindo a questão da qualidade fiscal e diretrizes para uniformizar o ciclo orçamentário", diz o conselheiro do Tribunal de Contas de Minas Sebastião Helvécio, que estuda a matéria.
A aposentada Maria Petrúcia Ribeiro da Silva, de 68 anos, que estava no voo JJ 8079, da TAM, vindo de Nova Iorque em direção ao Rio, morreu na madrugada de sábado ao desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, Galeão, na Ilha do Governador, segundo a TAM. De acordo com a empresa aérea, a passageira, que tem dupla nacionalidade e passava temporadas no Rio e em Nova Iorque, onde moravam suas três filhas americanas, começou a se sentir mal quando a aeronave se aproximava da cidade. A filha da vítima diz que sumiram U$ 8 mil que a vítima trazia. Leia no blog Casos de Polícia.
A filha de Maria Petrucia, Danara Williams/Fabio Guimarães - Extra
"O comandante acionou o pessoal de terra da TAM para que pedisse o socorro médico da Infraero, o que foi feito em seguida, às 5h05m. O avião pousou e, às 5h28m, abriu as portas. O atendimento de emergência não se encontrava no finger, e a passageira desembarcou acompanhada por um funcionário da companhia aérea, que a conduziria ao ambulatório ao aeroporto. Ainda no finger, porém, ela desmaiou. O serviço médico da Infraero foi acionado pela segunda vez e chegou ao local às 5h53m, levando a passageira em uma ambulância", informou a empresa, por meio de uma nota.
Depois de receber a notícia da morte da mãe, a atendente do aeroporto de Nova Iorque Sandra Williams, de 37 anos, viajou para o Rio para liberar o corpo. No Instituto Médico Legal (IML), ela informou que o dinheiro sacado por Maria nos Estados Unidos - cerca de US$ 8 mil, para pagar impostos de uma casa da família em Macaé, onde Maria ficaria até fevereiro - haviam sido roubados, juntamente com cartões de crédito e documentos de identidade.
- Não sei o que aconteceu. Quando meu marido a levou para o aeroporto, estava bem e não se queixava de nada. Depois, a TAM ligou para a minha irmã, dizendo que ela tinha falecido. Minha mãe tinha US$ 8 mil, mas rasgaram a carteira e tiraram esse dinheiro. Só ficaram US$ 10, a carteira de identidade e os dois passaportes. Isso foi o que deixaram - afirmou Sandra, explicando que a mãe tinha pressão alta, mas tomava remédios.
Maria Petrucia, em foto na carteira de motorista/Reprodução
No IML, os técnicos fizeram autópsia, mas como o resultado ainda não saiu, a causa da morte é indefinida. No entanto, segundo o vice-diretor do instituto, Sérgio Simonsen, há indícios de que Maria tenha sido vítima de trombose venosa profunda, mal conhecido como "síndrome do avião ou da classe econômica", causada depois de voos nos quais o passageiro fica praticamente imóvel durante muitas horas.
Em nota, a Infraero lamentou o ocorrido e informou que abriu sindicância interna para apurar os fatos e responsabilidades sobre o atendimento à passageira e irá colaborar com as investigações no que for necessário a fim de se esclarecer o ocorrido. Na nota, a empresa informou que a aeronave pousou às 5h27m na posição 47 do aeroporto e só às 5h35m a companhia aérea fez contato telefônico com o Serviço Médico avisando que no voo havia uma passageira sentindo-se mal. "O atendente do Serviço Médico indagou se a mesma teria condições de ir até o posto do serviço médico acompanhada por um funcionário da companhia aérea (procedimento de rotina), já que não foi informado o estado de saúde da passageira. O empregado da companhia aérea disse que iria averiguar a situação e retornaria a ligação" diz o documento. "Às 5h50m, a companhia aérea retornou a ligação ao serviço médico informando a necessidade de comparecimento do atendimento do serviço médico na aeronave. No mesmo momento, o comandante da aeronave solicitou à Torre de Controle o mesmo atendimento".
A Infraero também explicou que, às 5h52m, uma equipe do serviço médico se deslocou até a aeronave,- o que teria levado um minuto. "Ao chegar à aeronave, o serviço médico constatou que a passageira se encontrava sentada em uma cadeira de rodas, dentro da ponte de embarque, com sinais de parada cardiorespiratória. (Vale ressaltar que todos os passageiros já haviam desembarcados e o Plano de Emergência do Aeroporto orienta que, em caso de procedimento de emergência, os passageiros só podem desembarcar depois do Serviço Médico fazer o atendimento na aeronave). Imediatamente a equipe médica iniciou as manobras de ressuscitação cardiopulmonar (RCP)", detalha a nota. "Às 6h a ambulância retornou ao serviço médico com a passageira, ainda em manobras de ressuscitação cardiopulmonar que continuaram durante o transporte e no serviço médico até às 6h10m, momento da constatação do óbito". Às 6h14m de sábado, o serviço médico informou o óbito ao Centro de Operações de Emergência.
Entre 2001 e 2009, pelo menos quatro acidentes já foram registrados em Alagoas
Ele é tido como o meio de locomoção mais seguro, mas assusta pela dimensão dos acidentes. Uma falha no transporte aéreo não raramente é fatal e, a depender da capacidade da aeronave, leva embora centenas de vidas de uma só vez. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), ocorre apenas um acidente grave para cada 100 mil pousos ou decolagens realizados no Brasil.
Estatísticas que não conseguem apagar da memória os casos que se enquadram como exceções. Afinal, quem não lembra da queda do Boeing da Gol, que não completou o voo 1907 e matou 154 tripulantes em setembro de 2006? Ou do caso Airbus A320 da TAM, que matou 199 pessoas em julho de 2007?
Em Alagoas, a queda do helicóptero da Secretaria de Defesa Social (SDS), na última segunda-feira (19), trouxe à tona um dado no mínimo desagradável. Entre 2001 e 2009, pelo menos quatro acidentes envolvendo pequenas aeronaves foram registradas no Estado, incluindo a queda de um outro helicóptero utilizado pela SDS, em abril de 2006.
Aviões de combate paquistaneses eliminaram hoje dois refúgios dos talibãs e mataram nove insurgentes em diferentes confrontos na região tribal do Waziristão do Sul, asseguraram fontes militares.
Segundo as fontes, citadas pelo canal privado de televisão "Geo", na madrugada passada as forças de segurança paquistaneses lançaram um ataque na região de Momi Karam, no qual outros oito "terroristas" ficaram feridos.
Com isso aumenta para 172 o número de insurgentes mortos desde que começou há uma semana a operação contra o principal reduto dos talibãs paquistaneses, segundo cálculos militares que não incluem vítimas civis e carecem de comprovação independente.
O Exército anunciou ontem sua primeira grande conquista desta operação, a tomada do povoado "estratégico" de Kotkai, localidade natal do líder dos talibãs paquistaneses, Hakimula Mehsud.
O alto comando paquistanês assegura que sua ofensiva está progredindo, com lentidão porque se trata de um território muito montanhoso e no qual os insurgentes dispõem de "grandes fortificações em pontos muito elevados".
Até o momento, o Exército informou de 23 mortos em suas fileiras durante a ofensiva no Waziristão, que causou também o deslocamento de quase 60 mil pessoas.
A companhia aérea espanhola Iberia cancelou 440 voos devido a uma greve de dois dias de comissários de bordo, que pedem maiores salários. O cancelamento começa hoje à meia-noite, terá duração de 48 horas e afetará voos domésticos, europeus e transatlânticos.
A greve foi convocada por sindicatos que representam cerca de 4,3 mil funcionários e que exigem o fim de um congelamento de salários que dura quatro anos. Os grevistas afirmam que outros empregados da companhia, como pilotos, já receberam reajustes.
A Iberia informou que os passageiros afetados poderão recuperar seu dinheiro ou trocar suas passagens. A companhia lamentou que os sindicatos convoquem greves pedindo aumento de salário num momento em que o setor de aviação é afetado pela crise financeira.
Prefeitura sancionou no sábado projeto que disciplina funcionamento.
Novas regras exigem estudo de impacto e licenciamento.
Heliponto em prédio na Zona Sul de São Paulo
A sanção da lei 15.003, que regulamenta os helipontos da cidade de São Paulo, deverá colocar pelo menos 40% dos locais de pouso e decolagem em situação irregular, de acordo com o vereador Chico Macena, autor do projeto aprovado pelo prefeito Gilberto Kassab e publicado sábado (24) no Diário Oficial.
"40% dos 272 helipontos vão ficar fora e não tem nenhum tipo de anistia", afirmou ele.
A lei estabelece diretrizes para construção, instalação, reforma e ampliação de aeródromos, heliportos e helipontos na cidade. Ela já está em vigor, mas será regulamentada em 60 dias pela prefeitura. Kassab vetou parcialmente o texto original.
Os estabelecimentos que descumprirem a lei ficarão sujeitos às penalidades previstas na lei que disciplina a expedição de licença de funcionamento (10.205/1986), no Código de Obras (lei 11.228/1992) e na lei 13.477/ 2002, que estabelece a Taxa de Fiscalização de Estabelecimentos (TEF).
Além da autorização da Agência Nacional de Aviação Civil, os helipontos terão de apresentar, a partir de agora, estudo de impacto ambiental aprovado pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente e estudo de impacto de vizinhança que leve em conta, entre outros itens, o número de pessoas que moram em volta, a produção de ruído e os helipontos vizinhos.
Helipontos em situação irregular terão 90 dias para cessar a atividade e deverão ser pintados em vermelho e amarelo, para sinalizar que não podem mais ser utilizados.
Autor da lei, o vereador Chico Macena afirma que o prefeito Gilberto Kassab vetou parte do texto, mas considera que não houve prejuízo em relação ao original.
Segundo Macena, o executivo encurtou de 500 para 300 metros a distância entre helipontos e escolas e hospitais. O texto previa expediente das 7h às 20h. O novo texto propõe das 6h às 23h, mas exige que o administrador do heliponto apresente justificativas para horários alternativos.
O texto original proibia helicópteros de pairar sobre local fixo por mais de 30 minutos e determinava altura mínima de 25 metros para a instalação de helipontos. Estes trechos foram vetados pelo executivo. O prazo de licença foi esticado de um para cinco anos.
A Câmara de Vereadores de São Paulo aprovou o texto substitutivo sancionado agora por Kassab em 30 de setembro. Macena afirmou que a nova lei é a primeira que regulamenta de fato o funcionamento dos helipontos da cidade.
De acordo com ele, existem 272 pontos de pouso e decolagem de helicópteros na cidade, dos quais 70% estão irregulares, sem o 'Habite-se' ou sem a licença da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Segundo o vereador, o projeto está sendo discutido desde 2007, quando o Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, ficou sob a mira dos vereadores após o acidente com o avião da TAM, no qual 199 pessoas morreram.
Protótipo Ares 1-X será o teste para o Ares 1, que transportará os astronautas para o espaço, substituindo os ônibus espaciais
Foguete Ares I-X é posicionado da rampa de lançamento 39B, no Cabo Canaveral
A Nasa, agência espacial americana, deu início nesta terça-feira aos preparativos para o lançamento do Ares 1-X, um foguete de testes que vai substituir os já desgastados ônibus espaciais. Segundo a Nasa, os cientistas irão analisar as condições de performance e capacidade estrutural do foguete, com o objetivo de levar os astronautas ao espaço - possivelmente para a Lua ou Marte. As informações são do jornal britânico Times.
O foguete, com 100 m de altura, é a primeira nave espacial do gênero desenvolvida pela agência espacial americana nos últimos 30 anos. O lançamento do Ares 1-X está programado, de acordo com a Nasa, para o próximo dia 27 de outubro. O foguete, que terá o funcionamento analisado por sensores durante a subida, deve alcançar 40 km de altura em um voo de dois minutos antes de cair no Oceano Atlântico.
O teste com o Ares 1-X possibilitará o desenvolvimento de sua versão final, o Ares 1, que deverá transportar a cápsula Orion, sucessora dos ônibus espaciais a partir de 2015.
A Nasa adiou em quatro dias, para 16 de novembro, o lançamento do ônibus espacial Atlantis com seis astronautas a bordo rumo à Estação Espacial Internacional (ISS).
A data ainda será confirmada oficialmente pelos coordenadores da missão em uma reunião nesta terça-feira para avaliar os preparativos.
A decisão de adiar para 16 de novembro o lançamento do Atlantis busca otimizar as capacidades da Nasa para lançar a nave e realizar o primeiro voo experimental do foguete Ares 1-X até o fim do ano, segundo um comunicado da agência.
O primeiro lançamento do Ares 1-X, foguete que deverá transportar a cápsula Orion, sucessora do ônibus espacial a partir de 2015, está programado para 27 de outubro.
Uma passageira do voo 8079 da TAM que fazia a rota Nova York-Rio morreu ontem após desembarcar no aeroporto Tom Jobim (Galeão), na Ilha do Governador, zona norte da cidade. A informação foi divulgada pela própria companhia aérea.
Segundo a TAM, a passageira começou a se sentir mal quando o avião se aproximava da cidade, e o comandante da aeronave acionou o pessoal de terra da companhia para providenciar socorro, o que foi feito às 5h05.
A TAM informou que quando o avião pousou, às 5h28, o atendimento de emergência não estava no finger (tubo que conecta o avião ao terminal de passageiros), e a passageira desembarcou acompanhada de um funcionário da TAM para ser levada até o ambulatório do aeroporto. Porém, ainda no finger, a passageira desmaiou.
A companhia aérea acionou novamente o serviço médico da Infraero (estatal que administra os aeroportos), que chegou ao local às 5h53 e levou a passageira em uma ambulância. A companhia aérea não informou a causa da morte nem o nome da passageira e a sua nacionalidade.
A reportagem não localizou um representante da Infraero para explicar o funcionamento do serviço médico no aeroporto Tom Jobim.
Leia a íntegra da nota divulgada pela TAM:
"Uma passageira do voo JJ 8079 (Nova York/Galeão) faleceu após desembarcar no Rio de Janeiro neste sábado. Ela começou a se sentir mal quando a aeronave se aproximava da cidade, e o comandante acionou o pessoal de terra da TAM para que pedisse o socorro médico da Infraero, o que foi feito em seguida, às 5h05. O avião pousou e, às 5h28, abriu as portas. O atendimento de emergência não se encontrava no finger, e a passageira desembarcou acompanhada por um funcionário da companhia aérea, que a conduziria ao ambulatório ao aeroporto. Ainda no finger, porém, ela desmaiou. O serviço médico da Infraero foi acionado pela segunda vez e chegou ao local às 5h53, levando a passageira em uma ambulância. A TAM se solidariza com seus familiares e amigos"
A Polícia britânica reabriu o caso do atentado de Lockerbie (Escócia), que em 21 de dezembro de 1988 causou 270 mortes, e examina "várias linhas possíveis de investigação", informou hoje o dominical "The Sunday Telegraph".
O jornal teve acesso a um e-mail enviado pela Procuradoria Geral da Escócia (Crown Office) aos familiares das vítimas britânicas, para informá-los sobre a nova investigação.
Segundo o jornal, as autoridades ordenaram uma revisão das provas do caso, depois que o líbio Abdelbaset Ali al-Megrahi, único condenado pelo atentado contra um avião da companhia americana Pan Am que sobrevoava Lockerbie, anulou um recurso de apelação contra sua condenação.
Megrahi, de 57 anos, tomou essa decisão como parte de um suposto acordo para sua polêmica libertação, decretada em agosto pelo Governo escocês por motivos humanitários, já que ele tem um câncer de próstata em fase terminal.
No citado e-mail, Lindsey Miller, promotora que participou do julgamento contra o líbio realizado em 2001, afirma que, "agora que os procedimentos de apelação acabaram, começou uma revisão do caso e são consideradas várias possíveis linhas de investigação".
Miller acrescenta que "não seria apropriado" entrar em detalhes sobre essas linhas de indagação.
Segundo a rede pública "BBC", a Procuradoria acredita que Megrahi, um ex-agente dos serviços secretos líbios que sempre negou sua responsabilidade no massacre, não agiu sozinho na preparação do atentado.
De acordo com o jornal, quatro detetives de Polícia trabalham em tempo integral no caso.
A notícia foi bem recebida pelos familiares das vítimas britânicas, muitas das quais duvidam da culpa de Megrahi em um ataque que matou 259 pessoas no avião da Pan AM - que voava de Londres a Nova York - e mais 11 na localidade de Lockerbie.
Pamela Dix, que perdeu o irmão Peter no atentado, disse que "esta nova investigação nos dá nova esperança", já que "a situação não foi resolvida, e é um assunto pendente".
Além disso, membros do grupo UK Families Flight 103, que defende os interesses das vítimas britânicas, enviaram uma carta ao primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, para pedir uma investigação independente do ataque e uma reunião com ele.
"Esperamos pacientemente durante quase 21 anos para saber toda a verdade. Agora esperamos a resposta do primeiro-ministro, Gordon Brown, a nossa nova chamada para que haja uma investigação completa sobre as circunstâncias do atentado", afirmam os signatários da carta.
Duas pessoas morreram na sexta-feira (23) e outras duas ficaram gravemente feridas após a queda do avião Cessna U206G Stationair 6, prefixo ZP-TSS (foto), no qual viajavam, no departamento paraguaio de Concepción, que faz fronteira com o Brasil, informou a Polícia.
As vítimas fatais foram o piloto Nelson Ayala e uma mulher cujo nome não foi divulgado. Também estavam no avião o advogado e político do governista Partido Liberal Radical Autêntico (PLRA) Felino Amarilla, de 51 anos, que sofreu lesões, mas que permanece consciente e estável.
O outro ferido é Roberto Goitia, de 66 anos, que sofreu queimaduras e lesões graves e foi levado junto com Amarilla para a cidade de Vallemí, no extremo norte do país, para depois ser transferidos para Assunção em um avião militar.
As fontes detalharam que o pequeno avião caiu pouco após decolar de uma fazenda de propriedade de Amarilla.
Fonte: EFE via G1 - Foto: ABC Digital - Atualizado em 26.10.09 às 13:51 com os dados da aeronave e fotos
Um avião da NHT Linhas Aéreas teve problemas quando pousava na manhã desta sexta-feira (23) no Aeroporto Carlos Alberto da Costa Neves, em Caçador, no Meio-Oeste de Santa Catarina. A aeronave apresentou falhas no trem de pouso. Os oito passageiros e os dois tripulantes não tiveram ferimentos.
Segundo o diretor geral do grupo JMT, que abrange a NHT, Reinaldo Herrmann, o avião fazia a linha Curitiba - Joaçaba (SC). A aeronave partiu da capital paranaense às 9h e, às 10h, faria uma escala em Caçador. Após ter aterrissado, o trem de pouso dianteiro sofreu uma pane e cedeu:
- No momento da desaceleração, quando o avião já estava quase parando, apareceu o problema no trem de pouso, o que fez com que a frente da aeronave abaixasse. Felizmente, os oito passageiros nem perceberam por qual motivo a aeronave parou no meio da pista e não sofreram qualquer ferimento - disse Herrmann.
A equipe de bombeiros voluntários que presta atendimento aos voos da empresa fez o atendimento, e uma segunda viatura foi acionada.
O comandante do Corpo de Bombeiros de Caçador, Lemoel Nuvaski, contou que os passageiros, depois de descobrirem a pane, ficaram nervosos. Eles foram atendidos no aeroporto e foram em uma van providenciada pela empresa até Joaçaba, de onde seguiram viagem.
Técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) foram ao aeroporto para analisar as condições da pista de aterrissagem e verificar o avião. Quatro mecânicos da empresa trabalham no local. A pista de aterrissagem foi interditada e deve ser liberada após a retirada da aeronave.
Um dos pilotos da Northwest Airlines que passou mais de uma hora do destino onde deveria pousar, em Minneapolis, nos Estados Unidos, disse neste sábado que não houve briga na cabine e que ele e o co-piloto não adormeceram durante o voo. Richard Cole declarou ainda, em entrevista à agência AP, que os passageiros não correram perigo.
"Nós não estávamos dormindo, não estávamos tendo uma discussão, não estávamos brigando", disse Cole à AP. Apesar das negativas, o piloto não quis dizer exatamente o que aconteceu para que os dois se distraíssem e passassem mais de 240 km de seu destino. O voo 188 tinha partido de San Diego com 144 passageiros a bordo.
Controladores de tráfego aéreo passaram mais de uma hora tentando entrar em contato com os pilotos sem sucesso. Militares ficaram em alerta durante o período e jatos foram preparados para o caso de precisarem perseguir a aeronave comercial.
Questionado sobre a razão pela qual não respondeu aos apelos dos controladores, o piloto disse apenas que é comum as aeronaves perderem o contato com quem está no solo. "Isso acontece", afirmou.
Membros da tripulação disseram às autoridades que os pilotos se distraíram durante uma acalorada discussão sobre política da empresa aérea. No entanto, especialistas acham improvável que uma discussão os tenha feito esquecer-se de pousar por um período tão longo. A possibilidade mais provável, segundo eles, é que os pilotos tenham simplesmente caído no sono durante a viagem. "É uma explicação plausível", disse Bill Voss, presidente da Flight Safety Foundation.
JAL quer enxugar quadro de pessoal para enfrentar crise.
A maior companhia aérea do Japão, a Japan Airlines (JAL), vai demitir 13 mil trabalhadores até 2015, 4.000 a mais dos que anunciou anteriormente. O objetivo do corte é reduzir seu tamanho e enfrentar as perdas, informou neste domingo o jornal "Japan Times".
O ajuste de pessoal proposto pela companhia aérea reduzirá sua força de trabalho para 35 mil pessoas. O número de empresas subsidiárias cairá de 120 para 50, segundo fontes ligadas às negociações.
A JAL decidiu aumentar o número de demissões em negociações com o governo japonês. Um grupo de trabalho foi criado para reestruturar a empresa - e sua dívida.
A maioria dos cortes vai acontecer na divisão que opera os voos da JAL, enquanto outra parte deles se centrará na filial hoteleira do conglomerado, que administra cerca de 60 hotéis no Japão e no estrangeiro, e a divisão de agências de viagens.
O ministro de Transportes, Seiji Maehara, é o encarregado de avaliar junto com o grupo de trabalho a viabilidade do novo plano de negócio da JAL.
O primeiro-ministro japonês, Yukio Hatoyama, e vários ministros, entre eles os de Finanças e Transportes, se reuniram nesta sexta-feira (23) em Tóquio para estudar possíveis soluções para a grave situação da companhia aérea. Eles não acertaram ainda o uso de fundos públicos para reanimar a empresa.