segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Nasa divulga a descoberta de um novo planeta

Foram encontrados água e substâncias básicas para a existência de vida.

Pesquisadores acreditam na existência de planetas semelhantes.





A Nasa (Agência Espacial Americana) anunciou a descoberta de um segundo planeta fora do sistema solar onde foram encontrados água e outras substâncias básicas para a existência de vida.

O planeta gigantesco não é habitável. É quente e gasoso e fica bem distante do Sistema Solar.

No fim do ano passado, a Nasa tinha identificado o primeiro planeta fora do Sistema Solar a possuir elementos químicos que poderiam permitir a existência de vida.

Com o anúncio de quarta-feira (21) passada, os pesquisadores acreditam que possa haver outros planetas com as mesmas características.

A base química da vida foi detectada dessa vez em volta do HD 209458b, um planeta maior que júpiter orbitando uma estrela similar ao sol a apenas 150 anos-luz, na constelação de Pegasus.

Utilizando os telescópios espaciais Hubble e Spitzer, os cientistas conseguiram determinar a presença de água, metano e dióxido de carbono, elementos potencialmente importantes para os processos biológicos. Esses compostos já haviam sido encontrados em dezembro do ano passado no HD 189733b.

Ilustração do planeta HD 209458b, a 150 anos-luz

A descoberta de mais um planeta com esses elementos aproxima os astrônomos da meta de detectar locais onde a vida poderia existir. Apesar de não ser habitado, o HD 209458b possui a mesma química que, se encontrada em volta de um planeta rochoso, poderia indicar a presença de organismos vivos. Isso porque, dada a composição do Universo, há maior probabilidade da vida ser baseada em moléculas abundantes como estas.

Agora, astrônomos começam a comparar as duas atmosferas em busca de semelhanças e diferenças – por exemplo, sabe-se que as quantidades de água e dióxido de carbono são parecidas, mas o planeta encontrado no ano passado tem mais metano.

A descoberta sugere que agora será cada vez mais comum encontrar outros locais com moléculas que podem estar ligadas à vida. Para a NASA, isso é um ótima notícia, especialmente porque a missão Kepler, lançada este ano, visa justamente encontrar planetas rochosos similares à Terra.

Os astrônomos alertam, no entanto, que mesmo que esses planetas sejam achados, a presença de moléculas orgânicas não significa necessariamente a existência de vida.

Fontes: G1 (com informações do Jornal Nacional)/ Paula Rothman (INFO Online) - Imagem: NASA/JPL-Caltech

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