Com 33 inspetores disponíveis, o Brasil fez em 2006 apenas 42% da fiscalização necessária na área de segurança operacional da aviação. Faltaram 54 profissionais para fazer inspeções, vistorias e auditorias recomendadas em padrões internacionais nas empresas aéreas e de manutenção, pátios de aeroportos, vôos e tripulações.
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segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Inspeção aérea no Brasil descumpre normas
Com 33 inspetores disponíveis, o Brasil fez em 2006 apenas 42% da fiscalização necessária na área de segurança operacional da aviação. Faltaram 54 profissionais para fazer inspeções, vistorias e auditorias recomendadas em padrões internacionais nas empresas aéreas e de manutenção, pátios de aeroportos, vôos e tripulações.
domingo, 18 de novembro de 2007
Número de acidentes aéreos é o maior em 10 anos
O total de acidentes na aviação civil do Brasil, em 2007, atingiu o maior nível em dez anos. Segundo estatística divulgada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), 78 acidentes aéreos civis foram registrados no Brasil até 8 de novembro deste ano e a previsão é de que outros sete acidentes ainda venham a ocorrer até o final de 2007. Esse é o maior número desde 1997, quando foram registrados 75 acidentes 33 deles na aviação geral, que não engloba a aviação militar nem a de vôos regulares e comerciais.
Dos 78 acidentes registrados neste ano, 26 foram fatais e 30 ocorreram na aviação geral. Desse total, 62 acidentes aconteceram em aviões e 16, em helicópteros. Por causa do desastre com o Airbus da TAM, o número de mortos subiu para 262, o maior registrado desde o início das análises do Cenipa, em 1990. Dessas mortes, 12 ocorreram em acidentes de helicópteros.
Desde 1995, o total de mortes só foi maior que cem por três vezes, influenciados por três graves acidentes na aviação regular brasileira. Em 1996, o número de mortes chegou a 188, sendo 99 apenas no acidente com o Fokker 100 da TAM, que caiu em São Paulo. No ano passado, morreram 215 pessoas em acidentes aéreos, 154 delas na queda do avião da Gol no Mato Grosso.
De acordo com balanço do Cenipa, 632 acidentes ocorreram na aviação civil brasileira desde 1998, dos quais 250 foram fatais. Nos últimos nove anos, o número de mortos nesses desastres foi de 982 pessoas.
O Cenipa define um acidente aeronáutico "como toda ocorrência relacionada com a operação de uma aeronave", inclusive durante o embarque e desembarque dos passageiros. Para caracterizar o acidente, é necessário ocorrer uma lesão grave ou morte, desaparecimento ou danos à aeronave.
De acordo com a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), que tem estatísticas mais amplas sobre os acidentes aéreos, o maior número de acidentes foi registrado em 1983, quando 421 desastres provocaram 146 mortes. A maior quantidade de mortes (306) foi registrada em 1982, quando houve 375 acidentes. Diferentemente do Cenipa, que atualizou os números neste mês, a Anac está sem atualizar os dados desde agosto.
Fonte: Agência Brasil
Turbulência faz avião da TAM retornar a Cumbica e deixa passageiro ferido
Segundo a TAM, a aeronave passou por turbulência cerca de duas horas depois da decolagem. Um passageiro, que segundo a companhia aérea estava sem cinto, teve ferimentos leves e foi medicado no aeroporto e liberado em seguida.
Ainda de acordo com a assessoria de imprensa da TAM, o Airbus A-330 que voava para Santiago pousou normalmente em Guarulhos por volta das 15h. Os 178 passageiros foram transferidos para outra aeronave que já os aguardava no aeroporto. A nova previsão de chegada a Santiago, segundo a empresa, é de 20h30.
sábado, 17 de novembro de 2007
Pilotos destrataram controladora de Congonhas
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Avião com drogas cai no sul do México
O procurador-geral de Oaxaca, no México, Evencio Martínez, informou que um pequeno avião carregado de drogas caiu nesta sexta-feira na zona do Istmo de Tehuantepec.
Segundo ele, efetivos do Exército e policiais do Estado de Oaxaca cercaram a área onde ocorreu o acidente. Ainda não há informações sobre o número de ocupantes da aeronave, nem de mortos ou feridos. As autoridades também investigam a procedência do avião e o tipo de droga que transportava.
O Istmo de Tehuantepec é a porção mais estreita do território mexicano, que liga o oceano Pacífico ao Atlântico.
Fonte: AFP
British Airways erra e faz 'vôos fantasmas'
"Por causa dos horários extremamente complexos de nossos 15 mil membros da tripulação, aconteceu que, em alguns casos muito raros, não tivemos pessoal de bordo em alguns vôos", explicou uma porta-voz da BA à agência France Presse. "Por isso, às vezes foi necessário fazer decolar um avião apenas com pilotos e carga", acrescentou.
A situação desses "vôos fantasmas" foi denunciada recentemente pela organização Greenpeace como exemplo da indiferença das companhias aéreas quanto à luta contra a mudança climática.
Fonte: G1
Vietnã compra 12 Boeings 787-8 Dreamliner
O executivo da Boeing Scott Edward Carson (centro) e o ministro vietnamita de Planejamento e Investimento, Vo Hong Phuc, assistem à cerimônia de assinatura de compra de 12 Boeings 787-8 Dreamliner. O acordo comercial foi assinado nesta sexta-feira (16) em Hanói, capital do Vietnã.
Avião pousa de bico na Austrália e família se salva
Pai e filhos estavam na aeronave e escaparam sem ferimentos.
Trem de pouso apresentou problemas na aterrissagem.
Um cinegrafista registrou o exato momento em que um pequeno avião fez um pouso forçado em nova Gales do Sul, na Austrália. O avião pouso de bico e deslizou na pista até conseguir parar. Os bombeiros, que já aguardavam na pista, agiram rápido para evitar uma explosão. Antes de aterrissar, o piloto havia comunicado que o trem de pouso da aeronave apresentava problemas.
Dentro do avião estavam pai e filho -Ken e Adrian Nisbet, respectivamente. Ambos escaparam sem ferimentos. Após a aterrissagem, Ken elogiou a competência do filho-piloto em conseguir pousar mesmo com problemas no trem de pouso. "Ele fez um ótimo trabalho."
Assista ao vídeo da aterrissagem: CLIQUE AQUI.
Fonte: G1
Segunda pista de Guarulhos é reaberta após obras
De abril a junho de 2008, está planejada a realização da reforma do trecho de 1 km. Nesta etapa, a pista vai operar numa extensão de 2 km, obedecendo-se todos os critérios de segurança.
Na programação de obras na pista foram planejadas intervenções que correspondem à medição topográfica, retirada do asfalto antigo, aplicação de regularização e da nova camada de asfalto, execução da pintura de sinalização horizontal, execução do grooving, entre outros itens.
Fonte: Terra
Acidente com Airbus que fazia testes em Toulouse deixa 10 feridos
A prefeitura da cidade francesa informou que os feridos com gravidade não correm risco de morte. A Airbus declarou inicialmente em comunicado que havia cinco feridos entre as nove pessoas que estavam a bordo do aparelho.
Foto: Getty Images
A parte dianteira do avião, onde fica a cabine dos pilotos, sofreu grandes danos, segundo imagens captadas pela TV local France 3. Além dos feridos que estavam a bordo do aparelho, houve ainda um em terra, acrescentaram as fontes.
Foto: Jon Ostrower
Fonte: EFE / Site Desastres Aéreos
Comissárias de bordo posam de bíquini por caridade
A organização para crianças com necessidades especiais Angels Quest será beneficiada com o dinheiro. Os calendários estarão à venda a partir do sábado nos vôos da companhia por 5 euros.
A Ryanair é a maior companhia européia de baixo custo.
Fonte: Terra / Foto: EFE
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Ocean Air passa a se chamar Avianca em 2008
"Não faz sentido termos três ou quatro marcas diferentes por motivos óbvios, seja por imagem, operação ou sinergia", explicou.
Em dezembro de 2004, Efromovich comprou 75% da Avianca (Aerovías del Continente Americano) pagando US$ 63 milhões à família do magnata colombiano Julio Mario Santodomingo.
No final de maio passado, a Avianca anunciou a compra de 38 aeronaves do fabricante europeu Airbus e a aquisição de três outras mediante leasing, ao que se soma a opção de compra de mais 32 aviões.
Anteriormente, em março, informou sobre a aquisição de dez Boeing B-787 Dreamliner por US$ 1,5 bilhão para cobrir rotas transatlânticas e de longo alcance no continente.
Considerada a maior companhia aérea colombiana e uma das mais antigas do mundo (fundada em 1919), a Avianca vôo atualmente para 18 destinos na América e Europa com uma frota de 52 aviões.
Fonte: AFP
Aeroportos dos Estados Unidos mostram falhas de segurança
O informe acrescentou que os terminais estão expostos. Os investigadores conseguiram passar com explosivos líquidos e detonadores através de postos de controle da Administração de Segurança no Transporte (TSA), em 19 aeroportos do país.
Segundo o relatório do GAO, ligado ao Congresso dos Estados Unidos, os agentes utilizaram informação de internet para reunir os componentes, que compraram em lojas locais. Os testes foram feitos de forma secreta, em março, maio e junho.
"Nossos testes demonstram claramente que um grupo terrorista, usando informação pública, poderia causar graves danos a um avião e ameaçar a segurança dos passageiros", diz o relatório, segundo a rede de televisão "CBS".
Os detalhes específicos dos componentes e métodos de ocultação ainda são informação classificada. Mas eles foram escondidos nas roupas e bagagem de mão dos agentes.
Os investigadores demonstraram como é possível passar com os artefatos através dos postos de controle e entra com eles nos aviões "sem ser detido pelos agentes de segurança no transporte", disse o relatório.
No entanto, Ellen Howe, administradora assistente da TSA, informou que os investigadores só conseguiram passar por um dos 19 cordões de segurança. Ela disse que, além desses postos de controle, são utilizadas diferentes tecnologias para detectar a presença de explosivos e há agentes analisando os documentos e a conduta das pessoas em todo o aeroporto.
"Só porque alguém passa por um controle de segurança não significa que vai passar por toda a segurança", argumentou.
Atualmente a TSA conta com 2.500 agentes disfarçados, que vigiam a tarefa dos encarregados de segurança nos aeroportos.
Fonte: EFE
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Engenheiros espanhóis desenvolvem primeiro avião-helicóptero do mundo
O Instituto Nacional de Técnica Aeroespacial da Espanha (Inta) apresentou hoje a primeira aeronave do mundo híbrida de avião e helicóptero sem piloto, que irá operar ativamente em 2010 e foi concebida para a vigilância de fronteiras e litorais.
Em declarações à Agência Efe, o pai do projeto, o engenheiro aeronáutico Manuel Mulero, afirmou que o Helicóptero Adaptativo Avião (Hada) será a primeira aeronave capaz de mudar seu formato durante o vôo, decolando e aterrissando como helicóptero, mas também podendo desdobrar asas e voar horizontalmente como um avião.
Mulero assegurou durante o Congresso Internacional sobre Aviões Não Tripulados (UAV), realizado em Madri até sexta-feira, que, caso tudo corra bem, o projeto Hada representará um "grande impulso para a Espanha", já que seu projeto poderá ser aplicado futuramente em vôos tripulados.
O projeto Hada conta com financiamento de US$ 17,4 milhões e ficará em fase de testes até meados de 2008, quando se espera que entre em fase operacional.
Seu criador explicou que o aparelho irá tornar possível um vôo de cruzeiro de "alta eficiência" em menos tempo e com menos um terço de combustível atualmente necessário para tal tarefa.
Além disso, o Hada, cujo primeiro protótipo suporta uma carga de até 150 quilos e tem autonomia de até 6 horas de vôo, poderá ser empregado, por exemplo, no combate ao contrabando, ao tráfico de armas e à infiltração de terroristas, motivo pelo qual já tem sido alvo da atenção de instituições da Defesa espanhola.
Fonte: EFE
Airbus anuncia recorde de pedidos de mais de US$ 28 bi em Dubai
O gigante europeu, rival direto da americana Boeing no setor de aviação comercial em todo o mundo, indicou que com estes contratos abocanhou 70% do mercado do Oriente Médio.
O maior contrato foi com a companhia aérea de Dubai, Emirates. No valor de US$ 20,2 bilhões, inclui 70 A350 XWB e 11 A380 (o maior avião da história).
Além disso, a empresa recebeu 132 compromissos de compra de três clientes.
O Salão de Dubai confirmou o lançamento do A350XWB, que entrará em serviço pela primeira vez em 2013. A companhia local Yemenia comprou 10 aeronaves.
A Dubai Aerospace Enterprise Capital (DAE-Capital) assinou intenção de compra de 30 exemplares do A350, e a companhia privada de Hong Kong C Jet Limited se tornou nesta quarta-feira o primeiro cliente da versão VIP desse modelo.
O total de vendas confirmadas para este tipo de avião é de 276 unidades, destinados a 11 clientes.
O A380, o símbolo da companhia, que foi entregue em 15 de outubro passado à Singapore Airlines, foi mais uma vez a estrela do Salão.
O príncipe e multimilionário saudita Al Walid Ibn Talal assinou a compra de um exemplar deste gigantesco avião para uso particular.
"Este salão confirmou que a Airbus está de volta ao mercado", comemorou o diretor comercial, John Leahy.
A Airbus espera ainda novas vendas no Oriente Médio nas próximas semanas, disse Habib El Fekih, responsável do fabricante europeu para o Oriente Médio. Entre os clientes potenciais estão a Gulf Air e a Kuwait Airways.
Delta e United Airlines discutem fusão, diz agência
"Eles querem concluir alguma coisa antes de uma nova administração chegar e então eles estão com o relógio correndo (para uma aprovação regulatória federal)", disse a fonte à agência.
A Delta não estava imediatamente disponível para fazer comentários. Mais cedo, a empresa afirmou que está revisando opções estratégicas, incluindo uma fusão.
As ações da UAL subiam 6,4% na bolsa de Nova York e as da Delta disparavam quase 9%.
Avião reaparece 65 anos após cair durante 2ª Guerra
Após 65 anos de esquecimento por parte do governo dos EUA e do desconhecimento de sua queda pelo governo britânico, a aeronave pode ser vista novamente. Durante várias decadas, o P-38 esteve enterrado entre a areia do mar, sofrendo com as corrosões causadas pela água salgada e o sol. Ele caiu no ano de 1942 por causa de um incêndio.
No último verão, devido as variações nas condições do tempo, o avião se movimentou, emergindo da areia e podendo ser visto na superfície da água.
Os museus britânicos Imperial War Duxford e o Royal Air Force expressaram interesse em contar com a relíquia que faz parte do maior conflito armado da história. A idéia é retirar com cuidado a aeronave intacta por causa da fragilidade provocada pela ação do tempo.
Lockheed P-38 Lightning da USAF
(idêntico ao desta notícia)
Fonte: Terra / Fotos: AP e Arquivo Site Desastres Aéreos
Infraero contratará 300 funcionários para Guarulhos
A Infraero terá de pedir autorização do Ministério Público para a contratação.
Na terça-feira, representantes das companhias aéreas se reuniram em São Paulo para pedir o apoio da Justiça na melhora da infra-estrutura do aeroporto de Guarulhos.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Avião da Varig arremete ao pousar em Congonhas
A assessoria de imprensa da Varig informou que não tinha informações sobre o vôo que havia feito a manobra. A Infraero em Congonhas alegou que não há nenhum problema com os pousos no aeroporto e que arremeter é um processo normal, principalmente em condições meteorológicas desfavoráveis.
Fonte: Terra
Aéreas regionais Trip e Total querem fundir operações
Juntas as empresas atendem a 60 cidades do País com previsão de alcançarem 70 em 2008. As companhias operam 17 aeronaves de até 70 lugares e esperam alcançar frota de 39 aparelhos nos próximos três anos.
A Trip pertence aos grupos Águia Branca e Caprioli, com negócios no setor de transporte rodoviário. Em outubro, a Trip ficou com participação de mercado nacional de 0,58% e a Total com 0,60%, segundo dados da Anac.
Fumaça faz avião que ia para o Peru pousar em Guayaquil
Ele não quis dizer o nome da companhia internacional e disse à emissora "Ecuavisa" que o piloto de uma aeronave que sobrevoava o território equatoriano reportou ao aeroporto de Guayaquil (oeste) que detectou "fumaça na cabine".
Segundo o ministro, após o anúncio foram adotadas "todas as medidas de segurança".
"(O avião) Aterrissou sem novidade. Isto também destaca tanto o trabalho do aeroporto de Guayaquil como da Direção de Aviação Civil (DAC)", acrescentou.
Apesar de ainda não haver detalhes oficiais sobre o caso, a emissora de rádio CRE Satelital afirmou que o avião pertencia à American Airlines e que pousou por volta das 1h30 (4h30 de Brasília) no aeroporto José Joaquín de Olmedo, de Guayaquil.
Fonte: EFE
Embraer vende 20 jatos Phenom para indiana Invision Projects
O valor do negócio, considerando os preços de tabela, é de US$ 69,4 milhões e o início das entregas está previsto para agosto de 2010.
A companhia indiana comprou 18 jatos Phenom 100, para quatro passageiros, e dois Phenom 300, que comportam até nove ocupantes.
Avião pousa em Munique após ameaça de bomba
Quando a ameaça foi recebida, o avião - com 93 passageiros e sete membros da tripulação - já estava sobrevoando a cidade austríaca de Innsbruck e o piloto optou por aterrissar em Munique.
No aeroporto, foi mobilizado um grande esquema de segurança quando o avião aterrissou nesta segunda-feira à noite, e os passageiros foram levados para um terminal especial, onde foram interrogados.
Tanto o avião quanto as bagagens foram revistados em busca de explosivos com a ajuda de cães da Polícia, mas nenhuma bomba foi encontrada. Por volta da manhã de hoje, o avião retomou o vôo com rumo a Atenas.
Fonte: EFE
Companhia aérea do Iêmen encomenda dez A350
A Yemenia, cujo capital pertence em 51% ao governo iemenita e em 49% ao reino saudita, possui seis Airbus e três Boeing 737-800.
Nova Varig retoma vôos entre Argentina e Brasil
A partir do próximo dia 3 de dezembro, a freqüência semanal será de 42 decolagens, acrescentou a companhia em comunicado.
Sete dias depois a VRG disponibilizará 28 vôos semanais para unir Buenos Aires a Brasília, Florianópolis, Porto Alegre e Recife. "Atualmente existe um intenso intercâmbio comercial entre Brasil e Argentina. Com o início de vôos a Buenos Aires atenderemos a uma grande demanda de clientes que necessitam realizar viagens de negócios entre esses países", disse o diretor comercial da VRG, Lincoln Amano.
A Varig voa internacionalmente a Bogotá, Caracas, Frankfurt, Londres, Paris e Roma. Em setembro último, o Governo da Argentina autorizou as operações no país da VRG, empresa criada após a quebra de Varig e controlada pela Gol.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Airbus vende cem aviões à DAE Capital de Dubai por mais de US$ 11 bilhões
A Airbus anunciou ainda que fechou contratos com as empresas sauditas Air Arabia e Saudi Arabian Airlines, por um total de 56 aeronaves de um corredor A320 que, a preço de catálogo, superam os US$ 5,07 bilhões.
O acordo com a Saudi Arabian Airlines inclui 22 aviões A320 e permite à companhia saudita aumentar esse número em oito unidades. Esta é a primeira encomenda da empresa à construtora européia em quase 20 anos.
O contrato assinado com a Air Arabia estipula a venda de 34 unidades do mesmo tipo de aeronave de um só corredor, com opções para 15 aviões suplementares.
O protocolo de acordo assinado com a DAE Capital, filial da Dubai Aerospace Enterprise (DAE), compreende 70 aviões da mesma família do A320 (formada pelos A318, A319, A320 e A321) e 30 do novo modelo A350, indicou a Airbus em comunicado.
Os acordos foram assinados por ocasião do Dubai AirShow 2007, salão aeronáutico que começou no domingo nos Emirados Árabes Unidos.
O preço de catálogo das aeronaves da família A320 é, em média, de US$ 62,9 milhões cada, enquanto o do A350 é de US$ 230 milhões.
"Investimos na frota mais avançada disponível no mercado, que oferecerá a nossos clientes uma competitividade sem igual que permitirá responder às suas demandas", disse o presidente da DAE, o xeque Ahmed Bin Saeed al-Maktoum, explicando por que optou pelo A320 e pelo A350.
Segundo o presidente da fabricante européia, Tom Enders, a encomenda "representa um sinal de confiança nos aviões da Airbus".
No domingo, a empresa anunciou que fechou o maior contrato de sua história em termos de valor, de US$ 20,2 bilhões a preço de catálogo, com a venda de onze unidades do gigante A380 e 70 aviões A350 à companhia Emirates, que estava em dúvidas sobre se optava pela companhia européia ou pela americana Boeing.
Segundo o jornal francês "La Tribune", o número de encomendas da Airbus em 2007 pode chegar a 1.200.
Príncipe saudita compra primeiro modelo "particular" do avião gigante A380
Feira aérea reúne 140 aviões de 50 países em Dubai
Visitantes do "Dubai AirShow 2007", feira com cerca de 140 aviões, de comerciais a militares (Karim Sahib / AFP)
Mais de 900 expositores de 50 países do planeta, como Boeing, Airbus e Embraer, participam a partir de hoje da "Dubai AirShow", a maior feira aérea do Oriente Médio, com a esperança de anunciar um número recorde de negócios.
A décima edição da "Dubai AirShow" foi inaugurada hoje no centro de exposições do aeroporto de Dubai, onde serão exibidos durante cinco dias cerca de 140 aviões comerciais e militares, segundo os organizadores.
A brasileira Embraer usará a feira para promover sua linha de jatos executivos e comerciais, além de apresentar o jato executivo "Legacy 600".
"O mercado do Oriente Médio tem se mostrado muito receptivo à nossa linha de jatos executivos", afirmou em comunicado Luís Carlos Affonso, vice-presidente executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Executiva.
A Emirates Airways anunciou há dois dias sua intenção de adquirir 100 aviões, mas informou que ainda estuda se comprará o "Boeing 787" ou o "Airbus 350".
"The Red Arrows", equipe da força aérea britânica, em exibição na "Dubai AirShow 2007" (Karim Sahib /AFP)
Embraer vende 7 jatos executivos para Al Jaber Aviation
A companhia aérea comprou cinco Lineage 1000, com capacidade para e dois Legacy 600. O anúncio foi feito durante a feira de aviação Dubai Air Show.
A companhia brasileira informou que a empresa árabe tem ainda opções para aquisição de outros dois Lineage 1000 e mais um Legacy 600, o que pode elevar o valor do contrato para 376,88 milhões de dólares.
No fim de semana, a Embraer anunciou acordos de até 1 bilhão de dólares com as companhias aéreas Virgin Nigeria, Globalia e Falcon Aviation.
A Al Jaber Aviation receberá o primeiro Legacy 600 em fevereiro de 2009 e as entregas do Lineage 1000 estão programadas para começar em maio de 2010, informou a Embraer em comunicado. O Legacy 600 tem capacidade para até 13 passageiros e o Lineage 1000 comporta até 19 passageiros.
A Embraer divulgou na sexta-feira lucro de 306 milhões de reais no terceiro trimestre, contra 163,4 milhões de reais um ano antes. A empresa entregou no período 47 aviões ante 30 aeronaves no mesmo período de 2006.
Fonte: Reuters
Foguete chinês lança satélite de inspeção agrícola
O Yaogan III, que pesa 2,7 mil kg, partiu do Centro de Lançamento de Satélites Taiyuan, em Taiyuan, capital da província chinesa de Shanxi, no começo desta segunda-feira.
Fonte: Terra / Foto: AP
Embraer anuncia vendas de até US$ 1 bi em feira em Dubai
A companhia, que na sexta-feira divulgou lucro de R$ 306 milhoões no terceiro trimestre, contra R$ 163,4 milhões registrados um ano antes, informou em comunicados que as vendas foram para as empresas Virgin Nigeria, Globalia e Falcon Aviation.
Com a Virgin Nigeria, a fabricante brasileira assinou acordo para a venda de 8 aviões Embraer 170 e dois modelo 190, incluindo opções para outros seis jatos 190 e direitos de compra para oito modelos 190 ou 195.
Segundo a companhia, o valor do pedido firme, segundo preços de tabela é de US$ 301 milhões, podendo atingir US$ 800 milhões, se todas opções e direitos de compra forem confirmados. A primeira entrega está programada para setembro de 2008.
Durante o evento em Dubai, a Embraer informou que o acordo com a Virgin Nigeria poderia chegar a US$ 811 milhões.
O acordo com a espanhola Globalia envolve a encomenda de 11 jatos executivos, sendo oito jatos Phenom 100, dois Phenom 300 e um Legacy 600. O valor total do negócio é de US$ 62,31 milhões. O Legacy tem entrega para abril do ano que vem e os jatos Phenom serão entregues a partir de outubro de 2008.
A fabricante brasileira ainda anunciou acordo para a venda de oito jatos executivos, sendo quatro aeronaves Phenom 300, três Legacy 600 e um Lineage 1000. O valor total da transação é de US$ 145,78 milhões, informou a companhia em comunicado. A Embraer entregou no terceiro trimestre 47 aviões ante 30 aeronaves no mesmo período do ano passado.
Documento: árvores atrapalham Campo de Marte
domingo, 11 de novembro de 2007
Airbus vende 11 unidades do gigante A380 à companhia Emirates
A fabricante de aeronaves européia Airbus fechou um contrato de grande valor com a companhia aérea Emirates, que encomendou 70 aviões do novo A350, além de 11 unidades do modelo gigante A380.
Segundo a Airbus, o preço de catálogo das aeronaves adquiridas dentro desta encomenda, anunciada hoje durante o Dubai AirShow 2007 que começou hoje na capital dos Emirados Árabes Unidos, é de US$ 20,2 bilhões.
O contrato inclui 50 unidades da versão 900 do Airbus A350 e 20 da versão 1000 (a de maior capacidade), e confirma uma opção por oito unidades do A380 que tinham sido objeto de um acordo inicial em junho, às quais se acrescentam outras três da versão gigante com capacidade para 555 passageiros.
A Emirates, que é o principal comprador do A380 (já solicitou 58 aviões), também assinou opções que poderiam elevar a encomenda até um total de 131 aeronaves.
O acordo foi assinado no Dubai AirShow 2007 pelo presidente da companhia, Ahmed Bin Saeed al-Maktoum, e o presidente da Airbus, Tom Enders.
Maktoum disse que "o A350 e o A380 terão um papel importante nos planos de crescimento da Emirates e de Dubai".
Sobre o novo avião da Airbus, ele ressaltou que a escolha "faz sentido" para uma companhia aérea como a Emirates, voltada às tecnologias do século XXI, e afirmou que a aeronave "oferece as últimas conquistas em termos operacionais e ambientais", assim como o melhor conforto para os passageiros.
Em relação ao A380, o presidente da Emirates disse que a encomenda destas aeronaves cresceu para atingir os novos planos de expansão de Dubai, entre eles atrair 15 milhões de visitantes aos Emirados Árabes Unidos até 2012.
Enders comemorou a assinatura do contrato, pois a "Emirates está depositando uma grande confiança nos programas do A350 e do A380, do que nossa companhia e nós estamos profundamente orgulhosos".
O responsável da fabricante aeronáutica européia afirmou que seus aviões oferecem conforto aos passageiros e um consumo reduzido de combustível, o que "não é apenas bom para o sentido dos negócios, mas também para o meio ambiente".
Enders lembrou que o A350, avião de capacidade média e grande autonomia que deve estar pronto para começar a operar em 2013, possui um desenho inovador com uma fuselagem maior e mais alta, para oferecer mais espaço e conforto aos passageiros.
A Emirates havia indicado há meses que pretendia encomendar cerca de cem aviões para cobrir rotas de longa distância, e que estava em dúvidas entre o A350 da Airbus e o 787 da Boeing.
Os dirigentes da companhia haviam dito que se limitariam a uma das duas aeronaves, que não dividiriam a encomenda entre os dois grandes construtores aeronáuticos mundiais.
Fonte: Invertia
Valor de mercado e afetivo seguram vizinhos de aeroportos
Apesar da insegurança, vizinhos dos aeroportos resistem em deixar suas casas.
O barulho das turbinas das aeronaves e o clima de insegurança que se instaurou com a crise na aviação brasileira não impediram a valorização de imóveis que cercam os aeroportos de Congonhas (Zona Sul), Campo de Marte (Zona Norte) e Cumbica, na Grande São Paulo. Os últimos acidentes aéreos em São Paulo provocaram medo nos vizinhos dos aeroportos, mas não foram suficientes para convencê-los a pensar em mudança.
Moradores aprenderam a lidar com inconvenientes e hoje declaram que não arredam pé do lugar. “É consenso da família não mudar por causa de Campo de Marte. O desfile das escolas de samba no Anhembi incomoda mais do que o ruído dos aviões”, diz Alessandra Ferreira, vizinha há 15 anos desse aeroporto.
Nem mesmo o acidente no domingo passado (4) com um jato executivo que matou oito pessoas na Casa Verde (Zona Norte) fez com que ela titubeasse. Da sacada do apartamento, Alessandra viu a explosão do Learjet sobre as casas. “Pelo barulho, achei que fosse um avião fazendo acrobacias. Minha mãe viu o avião vindo na direção do meu prédio. Eu brinco que eu vou morrer de avião: ou um avião cai em cima de mim ou eu vou estar dentro dele, porque viajo muito”, diz a administradora de empresas.
A boa infra-estrutura e localização dos bairros que, ao longo das décadas passadas, “abraçaram” os aeroportos explicam a preferência, também captada pelo mercado imobiliário. Na região de Campo de Marte, o metro quadrado de novos apartamentos em Santana (Zona Norte) valorizou-se, em média, 27% nos últimos cinco anos, segundo levantamento da consultoria Amaral D’Ávila Engenharia de Avaliações.
No período, o bairro recebeu 43 novos prédios, de médio e alto padrão. Atualmente o metro quadrado custa, em média, R$ 3.085,25. Os valores, calculados com base em lançamentos imobiliários, passam a ser referência para os preços no bairro e variam conforme o número de quartos, localização e padrão dos condomínios.
Apesar das restrições de construção por causa da proximidade de Campo de Marte, o bairro de Casa Verde, na Zona Norte, também verificou aumento no preço dos novos imóveis – a alta foi de 30%, para R$ 2.357,46 o metro quadrado. “Os ruídos da vida moderna superam os inconvenientes da subida e descida de aviões. Não são os aeroportos que inibirão o interesse”, diz João Freire D’Ávila Neto, diretor técnico da consultoria.
Pânico
Os moradores atestam a avaliação dos especialistas. “Na época do acidente da TAM (em julho deste ano), bateu um pânico. Foi a primeira vez que pensei em sair de Moema. Depois fui esquecendo. O bairro é uma delícia. Tenho tudo à minha volta. Não sei se conseguiria morar em outro bairro”, diz a dona de casa Rosiris Araújo Jardim, de 51 anos, que da janela de seu apartamento em Moema (Zona Sul), viu o Airbus A320 ser consumido pelo fogo após se chocar em um prédio.
São essas facilidades do bairro que influenciam o preço de seus imóveis. Nos últimos cinco anos, o valor do metro quadrado dos novos empreendimentos cresceu 17%, para R$ 5.187,69. “Moema sempre está sempre os dez locais mais procurados de São Paulo para construção”, diz o consultor. A expansão do bairro, a partir dos anos 70, teve reflexos no vizinho Campo Belo, na Zona Sul, onde a valorização alcançou 26% (R$ 4.119,19 o metro quadrado).
Filme legendado
Em mais de meio século morando no bairro, a presidente da Associação dos Moradores e Amigos de Moema, Lygia Horta, de 77 anos, aprendeu a distinguir os sons das turbinas das aeronaves e reage a qualquer “anormalidade”. “Se faz um barulho esquisito, corro para o jardim e para o quintal”, diz, bem humorada.
Moradores da área de aproximação de Congonhas também lidam com o excesso de decibéis. Dona Lygia trava desde os anos 80 uma verdadeira queda de braço com as autoridades aeronáuticas para que os vôos permaneçam proibidos das 23h às 6h. Para quem deseja se mudar para Moema, ela aconselha vidros duplo anti-ruído nas janelas.
No entorno do aeroporto de Guarulhos, o barulho também incomoda. “Os aviões passam arrancando as telhas. A gente só assiste a filme legendado. Eles também interferem na qualidade da imagem”, diz Edson Matos, de 53 anos, morador do bairro Bom Clima, a cerca de 3 km das pistas de Guarulhos.
O corretor de imóveis admite que já pensou em deixar o sobrado onde vive, na rota das aeronaves, mas a proximidade do trabalho e os serviços oferecidos na região pesaram mais na hora da decisão.
Cumbica, inaugurado em 1985, foi um dos propulsores do desenvolvimento de Guarulhos que não pára de crescer e se valorizar, dizem os especialistas. Em média, o metro quadrado dos novos imóveis desse município tiveram alta de 43% nos últimos cinco anos. O metro quadrado custa hoje, em média, R$ 2.222,13. Barulho? “Nem toda noite acordo com o ruído dos aviões. Você aprende a conviver com isso”, argumenta ele.
Embraer assina acordo de US$ 811 mi com Virgin Nigeria
A Virgin Nigeria concordou em comprar sete aviões Embraer 170 e três 190, anunciou em comunicado no Dubai Airshow.
O acordo dá à companhia aérea a opção de comprar mais seis 190 e o direito de adquirir oito aviões 190 e 195, segundo a empresa.
O acordo deve chegar a 811 milhões de dólares se todas as opções forem exercidas, afirmou a Embraer.
Embraer fecha acordo com Globalia e Falcon
O acordo inclui os modelos Lineage 1000, Legacy e Phenom, afirmou um porta-voz.
O anúncio do acordo foi feito no primeiro dia do Dubai Air Show, que vai até quinta-feira.
Fonte: Jason Neely (Reuters)
Governo quer fim do duopólio TAM e Gol
A idéia do governo é aumentar a concorrência no setor a fim de reduzir o preço das passagens e aumentar o número de aeroportos atendidos pelas companhias aéreas. O acordo firmado na sexta-feira com a intervenção da Anac para que a OceanAir assumisse parte da operação da BRA é um exemplo do esforço para evitar que mais fatias do mercado caiam nas mãos das duas grandes empresas.
"O duopólio de TAM e Gol é altamente prejudicial, pois há a quebra do princípio da concorrência", criticou o presidente da Associação Nacional em Defesa dos Direitos dos Passageiros do Transporte Aéreo (Andep), Claudio Candiota.
Detentora da fama de dura no trato com o setor privado, reputação surgida quando foi secretária de Previdência Complementar no governo Fernando Henrique Cardoso, a economista Solange Vieira foi escolhida por Jobim para executar a operação. Atualmente, Solange ocupa a Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Defesa. A intenção do ministro é indicá-la para a presidência da agência reguladora, cargo vago desde a renúncia de Milton Zuanazzi. Marcelo Guaranys, outro diretor da nova Anac, também é peça-chave no plano. Ex-funcionário da Seae, Guaranys possui especialização em direito econômico. Mantém contato com representantes das pequenas empresas aéreas.
"Por enquanto, as conversas com o governo ainda não avançaram. Estamos esperando que os novos diretores da Anac assumam", disse o presidente da Associação Brasileira de Empresas de Transportes Aéreos Regionais (Abetar), Apostole Lazaro Chryssafidis. "A perpetuação da participação no mercado das companhias grandes é nítida. Se o governo não editar regras que protejam as empresas menores, a situação vai se acentuar. O governo precisa subsidiar por período determinado a criação de linhas regionais até o tráfego ser gerado".
Segundo pesquisa feita pela Anac em junho, a TAM detém 48% do mercado. Segunda maior companhia, a Gol tem 38,3%. Varig e BRA respondem, respectivamente, por 5,1% e 3,1% do transporte aéreo doméstico. Os outros 5,5% são divididos por OceanAir e demais empresas regionais. O efeito disso é a redução do número de aeroportos atendidos pelas empresas de transporte aéreo regular.
O estudo Liberalização econômica e universalização do acesso no transporte aéreo: É possível conciliar livre mercado com metas sociais e ainda evitar gargalos de infra-estrutura, de autoria de Alessandro Vinícius Marques de Oliveira, coordenador do Núcleo de Estudos de Competição e Regulação do Transporte Aéreo (Nectar) do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), demonstra que a malha aérea brasileira chegou a ser integrada por mais de 300 cidades na década de 1960. Atualmente, os 15 principais aeroportos do país concentram cerca de 70% dos vôos.
"As empresas regionais fazem ligações diretas sem passar pelos hubs (centros de distribuição de vôos), com maiores freqüências", disse o presidente da Abetar.
Fonte: JB Online
sábado, 10 de novembro de 2007
Piloto morre após saltar de parapente
Acidente aconteceu durante campeonato em Governador Valadares (MG).
Provas que seriam realizadas no domingo (11) foram canceladas.
Veja o vídeo do acidente: CLIQUE AQUI.
Um piloto de parapente morreu neste sábado (10), em Governador Valadares (MG), após saltar durante uma prova. Carlos Faria, de 52 anos, participava do Campeonato Valadarense de Vôo Livre, realizado no Pico da Ibituruna.
“Na decolagem, ele foi fazer uma brincadeira, tirou os comandos e não teve tempo de retomar”, explicou o presidente da Associação Valadarense de Vôo Livre, Charles Ismael da Silva, entidade que organiza o campeonato. Ele contou que Carlos Faria era um dos pilotos mais antigos da cidade e que fazia parte da associação.
O vôo de parapente é uma modalidade de esporte em que o atleta corre e salta do topo de uma montanha ou de um pico. A estrutura do parapente se assemelha a uma asa delta e a um paraquedas e possibilita que o piloto conduza a direção do equipamento, que plana no ar.
Resgate
Segundo o presidente da associação, o piloto caiu de uma altura de cerca de 20 metros, chegou a ser socorrido, mas morreu a caminho do hospital. O presidente da associação informou que não havia ambulância no local, mas disse que os serviços de resgate estavam avisados.
“Quando a gente decola, em 30 segundos já está em uma posição que quem está embaixo tem mais facilidade em chegar a você”, explicou. De acordo com ele, Carlos Faria estava com todos os equipamentos de segurança, como paraquedas reserva e capacete. O Pico da Ibituruna fica a 850 metros de altura em relação à cidade e 1.200 em relação ao nível do mar. As provas que seriam realizadas no domingo (11) foram canceladas.
Fonte: G1
Presidente da OceanAir diz que não comprará a BRA
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta sexta-feira em nota que a OceanAir já se responsabilizará pelo transporte de passageiros de pacotes turísticos da BRA neste fim de semana.
Na próxima semana, serão acertados os detalhes de um acordo temporário de cooperação entre as duas companhias, provavelmente com duração de três meses.
Questionado se o entendimento poderia se encaminhar para um acordo definitivo, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que essa é uma questão que cabe às empresas decidir.
"Por ora, o que importa é que vai-se resolver o problema dos 50 mil clientes. Espero que, depois, se torne definitivo", afirmou Jobim a jornalistas.
"Ou a BRA consegue superar a situação, ou há uma negociação da BRA com a OceanAir para uma incorporação. São especulações para o futuro", acrescentou.
O brigadeiro Allemander Pereira, diretor da Anac, informou que o acordo temporário valerá "provavelmente por 90 dias".
A companhia BRA Transportes Aéreos, que enfrenta crise financeira, anunciou na terça-feira a suspensão temporária de todos os seus vôos e a demissão dos 1,1 mil funcionários.
A BRA fazia, em média, 315 vôos por mês para 26 destinos nacionais e três internacionais. Segundo dados da Anac de setembro, a BRA tinha 4,6% do mercado doméstico, à frente da OceanAir, com 2,6%.
Embraer tem lucro de R$ 306 mi no 3º trimestre
A Embraer anunciou nesta sexta-feira lucro de R$ 306 milhões no terceiro trimestre, contra os R$ 163,4 milhões registrados no mesmo período do ano anterior.
A companhia teve geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 432,8 milhões, ante R$ 204,1 milhões em igual período de 2006. A margem passou de 10,9% para 15,9% no trimestre passado.
A receita líquida da fabricante de aeronaves somou R$ 2,72 bilhões no terceiro trimestre deste ano, contra R$ 1,87 bilhão no mesmo período de 2006.
A Embraer informou ainda que entregou 47 jatos entre julho e setembro, contra as 30 unidades entregues no mesmo período do ano anterior.
Fonte: Reuters News
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Avião da Iberia sai da pista no aeroporto de Quito
TAM fecha indenização com 19 famílias de vítimas
Acordo terá custo de R$ 7 milhões para a empresa.
O executivo afirmou ainda que o seguro que a empresa mantém com o Unibanco AIG cobrirá todos os custos da companhia com a tragédia, com exceção de um acordo fechado com os familiares das vítimas e que prevê o pagamento de seguro saúde por um prazo de 24 meses. O acordo terá um custo de R$ 7 milhões para a companhia.
Em relação à crise da BRA, que suspendeu suas operações no início da semana, Barroso disse que a descontinuidade das operações da empresa é negativa para o mercado, principalmente por conta das demissões anunciadas. "Ter uma concorrência saudável é importante", disse. O executivo reiterou que a companhia está endossando bilhetes da BRA, mas não soube informar qual o volume de passagens endossadas até o momento.
OceanAir assumirá operações da BRA nos próximos dias
O G1 procurou nesta sexta-feira (9) as assessoria de imprensa da OceanAir e da BRA para confirmar a informação, mas ainda não obteve resposta.
Sobre as dívidas da empresa, o ministro disse que ainda não timha detalhes de como a questão seria resolvida, mas que o problema teria uma solução gradual. Até o mês passado, a BRA tinha cerca de 4,6% de participação no mercado. A OceanAir ocupava a quarta posição, com 2,61% de fatia do mercado.
'Está saindo alguma coisa de mim', disse jovem ao dar à luz em avião
Giovanna e Maria Valentina receberam alta da maternidade na tarde de quinta-feira (8).
Caxias do Sul: aeroporto é rebaixado; vôos desviam rota
A punição sofrida pelo aeroporto fez com que a Gol e a TAM, duas companhias que operam no local, suspendessem provisoriamente vôos para a cidade.
O caminhão de combate ao fogo está em uma oficina desde dezembro de 2002.
Fonte: Terra
Lucro da TAM desaba 77% no 3º trimestre
A companhia previu que a demanda do mercado doméstico em 2008 crescerá entre 8% e 12%, depois de avançar 10% a 15% este ano.
Infraero faz exercício de emergência no Galeão
A finalidade é aferir o Plano de Emergência do aeroporto, com a finalidade de melhorar a segurança de vôo e preservar vidas, minimizando as conseqüências de um possível acidente.
O exercício simulado é feito todos os anos, obedecendo às normas de Comando da Aeronáutica e da Infraero.
Fonte: JB Online
Zuanazzi: BRA é problema pequeno perto da crise da Varig
" É uma situação bem mais confortável do que quando a Varig parou de operar. Esse é um problema pequeno, perto dos 6 milhões de bilhetes vendidos que tinha a Varig, fora o programa Smiles", salienta Zuanazzi.
O ex-presidente diz que a situação da BRA era delicada há algum tempo. "Nós sabíamos que a situação era delicada, tanto que das dez aeronaves deixamos apenas cinco em operação. Mas, sempre primando pela segurança, eu nunca quis ver empresas saindo do mercado. Isso é ruim para a oferta de passagens. Até porque a retomada de atividades é mais difícil quando uma aérea sai do mercado", revela. Zuanazzi chegou a suspender a venda de passagens para trechos internacionais da BRA em meados de outubro, quando ele era o único diretor ativo da Anac.
Para ele, uma solução possível para que BRA continue suas operações seria recorrer à recuperação judicial, instrumento criado pela nova Lei de Falências. Esse foi o caminho seguido pela Varig no ano passado e que fez surgir uma nova companhia, livre de dívidas, que foi adquirida pela Gol.
"Eles podem entrar no processo de recuperação judicial como fez a Varig", sugere o ex-presidente da Anac. Essa pode ser uma saída para a companhia, já que as dívidas não são tão altas como eram as da Varig. Nesse caso, a companhia teria que pedir intervenção judicial e renegociar suas dívidas com os credores por meio de um plano de reestruturação. Esse plano tem que ser aprovado pela maioria dos credores.
Zuanazzi deixou a Anac no último dia 31 e entregou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma carta de demissão bastante dura com críticas ao governo e em especial ao ministro da Defesa, Nelson Jobim. O ex-presidente da Anac disse na carta que "após 30 anos de serviço público" continuava vendo as coisas acontecerem da mesma forma, "onde a verdade, a seriedade, no trato das coisas públicas, e, especialmente, as instituições e as leis do Estado democrático serem vilmente desrespeitadas" e que a Secretaria de Aviação Civil (SAC) criada pelo ministro nada havia produzido a não ser "ações midiáticas, manifestações desesperadas, discursos sem qualquer conteúdo técnico, revelando um jogo pobre, que tanto mal tem feito ao Brasil".
Ontem, somente dois dias depois da BRA anunciar a suspensão de suas atividades Jobim se pronunciou sobre o tema e disse que o mercado teria que resolver o problema dos consumidores que compraram passagens da companhia para as férias ou para voar em 2008. " Aqueles que compraram passagens para o ano que vem ou para as férias terão problemas. Eles não serão resolvidos pelo contribuinte brasileiro, é um problema de mercado", disse Jobim, que desde o início da crise não se privava de dar declarações como nesse episódio.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Jobim autoriza ampliação de raio de vôos de Congonhas
Com isso, os vôos saindo de Congonhas poderão chegar até Corumbá, em Mato Grosso, ou Salvador, na Bahia. O Ministério da Defesa esclareceu que a medida valerá apenas no período de maior fluxo de passageiros, entre dezembro e janeiro.
Esta era uma das principais reivindicações que as empresas aéreas estavam fazendo porque se sentiam prejudicadas para atender cidades turísticas como as do sul da Bahia. No entanto, o Ministério da Defesa, informou que permanece a regra de que os vôos têm de ser ponto a ponto e que o aeroporto de Congonhas não pode ser usado como hub - centro de distribuição de vôos.
Ministro prevê problemas com BRA no fim do ano
Jobim admitiu hoje que os passageiros com bilhetes da BRA comprados para as festas de final do ano poderão enfrentar problemas para o embarque. O ministro disse que a prioridade do governo será solucionar casos emergenciais, como passageiros que já voaram um dos trechos e precisam retornar aos locais de origem - o que não necessariamente inclui os feriados de Natal e Ano Novo.
Denúncia: aviões da BRA estavam em más condições
O passo foi maior que a perna. A empresa começou a operar em 1999, com vôos fretados para agências de turismo. Um setor que em que ela tinha experiência. Em janeiro de 2006, a BRA passou a voar em linhas regulares e descobriu que as regras do novo jogo eram bem diferentes.
“É um erro que ocorre muito em empresas que decidem entrar em um outro segmento de mercado que não conhecem, que é muito distante. Parece que vai dar certo, mas não dá”, explicou Sérgio Lazzarini, especialista do setor aéreo.
Em dezembro, a BRA passou a ser administrada por um grupo de investidores estrangeiros e a Gávea Investimentos, do ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga. Os investidores tinham 20% da empresa e colocaram no negócio R$ 180 milhões.
De janeiro a setembro de 2007, a BRA transportou quase 2 milhões de passageiros e chegou a operar 315 vôos mensais para 26 destinos nacionais e 3 internacionais. Tinha dez aviões. Em um ano, a participação no mercado cresceu de 3,41% para 4,6%.
Com o aumento do número de vôos, a fragilidade das operações da BRA começou a dar sinais. Em julho, um avião fez um pouso de emergência em Lisboa devido a problemas na turbina. No início de outubro, a despressurização da cabine provocou atrasos em uma decolagem em Porto Alegre. As reclamações dos passageiros aumentaram e a frota foi reduzida para a metade.
Uma aeromoça, ouvida pelo Bom Dia Brasil, denuncia o mal estado de conservação dos aviões: “Tinham aviões que já tinham históricos, de você entrar neles sabendo que poderia acontecer alguma coisa. Então, a gente já entrava preparada, sabendo que poderia despressurizar.”
A aeromoça diz que os funcionários trabalhavam com medo: “A gente entrava na aeronave pedindo a Deus que voltasse, porque uma situação que a gente vê... Não tem nada para servir dentro da aeronave. Como será que anda a manutenção?”
A aeromoça conta que a companhia operava de forma precária: “Muitas vezes pousava em algumas bases que não tinha nem funcionário para atender a aeronave. Nós ficávamos uma hora e meia em solo, aguardando.”
O Sindicato Nacional dos Aeronautas confirma os problemas. A presidente do sindicato, Graziella Baggio, disse que, há dois anos, denuncia as irregularidades à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a outras autoridades da aviação. “O sindicato tem recebido inúmeras denúncias. Entre elas, denúncias a respeito de manutenção, voltadas à questão da despressurização ou de falta de manutenção nas aeronaves. E também a respeito de alimentação embarcadas a bordo, não só dos tripulantes - que foi objeto de denúncia do sindicato à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) - como também denúncias de usuários reclamando sobre alimentação oferecida a bordo aos passageiros”, afirmou Graziella.
Quatro dias antes de encerrar a suspensão dos vôos, o presidente da BRA, Humberto Folegatti, renunciou. Pelo segundo dia consecutivo, nenhum responsável pela empresa quis se pronunciar.
“Graças a Deus a empresa parou sem que tivesse acontecido nada de grave. Porque, se tivesse continuado, com certeza, poderia ocorrer, mais uma vez, no Brasil, outra tragédia”, concluiu a aeromoça da BRA.
Sobem para cinco os mortos por queda de helicóptero americano na Itália
Quatro dos militares, entre eles uma mulher, morreram na hora. O quinto faleceu no hospital.
O aparelho, um Blackhawk usado no transporte de tropas americanas, tinha decolado às 8h30 (de Brasília) da base que o Exército dos EUA tem em Aviano.
O aparelho caiu a cerca de 200 metros de um das pontes da rodovia A27, que, por precaução, teve que ser temporariamente fechada.
Segundo a primeira reconstituição do acidente, os militares realizavam manobras de embarque e desembarque quando o helicóptero se inclinou demais e as hélices encostaram no chão.
O Corpo de Bombeiros demorou várias horas para regatar os corpos.
Os militares integravam as tropas postadas na Alemanha, de onde, segundo o Exército americano, saiu um grupo de peritos para investigar as causas do acidente.
Tanto o primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, como o ministro da Defesa, Arturo Parisi, enviaram mensagens de pêsames às autoridades americanas.
Fonte: EFE