Não importam o destino nem o aeroporto: alguns personagens parecem se pelas salas de embarque, poltronas...
O espaçoso
Pernas compridas até servem como desculpa, mas, em muitos casos, o problema é falta de noção. Quem nunca viajou ao lado daquele vizinho que se esparrama, vira de ladinho, usa os dois apoios de cotovelos (e deixa você sem nenhum)? Seus pertences, como casaco e travesseiro, costumam invadir território alheio.O espaçoso
A perua
Ela dá bandeira desde a sala de embarque com suas narrativas em altos decibéis sobre viagens e compras que já fez. Se vai voar na 1ª classe, deixa bem claro - mas, ainda que sua passagem seja econômica, a perua se acha chique por viajar de avião. Na esteira, força passagem para pegar suas muitas (e pesadas) malas. Azar o do seu pé se estiver perto.
O executivo
A longa conversa ao celular, inadiável, começou lá na sala de embarque. Acomodado em sua poltrona, o executivo abre imediatamente o laptop. Se tiver um iPad, bem, o aparelho também estará em pleno funcionamento. E a parafernália não será desligada por livre e espontânea vontade: o comissário precisará dar um toque.
O dorminhoco
Seja porque tomou um remedinho ou por vocação, fecha os olhos assim que se acomoda na poltrona. E só os reabre na hora do pouso - porque foi sacudido pela comissária para retornar o assento à posição vertical. Se ele estiver no corredor, o passageiro ao lado terá problemas diante de uma simples vontade de fazer xixi.
O sacoleiro
Toda oferta de free shop é imperdível. Afinal, sempre falta o presente daquela tia, do afilhado, do vizinho que ficou com a chave para regar as plantas... O sacoleiro entra no avião com pacotes pendurados por todos os lados e ocupa, sem constrangimento, os compartimentos de bagagem de mão acima de seu assento e dos de vários passageiros ao redor.
Os andarilhos
Eles estão viajando em um grupo a-ni-ma-dís-si-mo, mas não fizeram o check-in cedo o suficiente para sentarem juntos. Passam o voo circulando entre os corredores e acomodados nos braços das poltronas para conversar. Ou seja: do lado deles, ninguém (exceto o dorminhoco) consegue cochilar.
Fonte: Estadão
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