A empresa sueca de defesa e aviação Saab negou nesta terça-feira que tenha pedido à Força Aérea Brasileira (FAB) uma extensão do prazo para a entrega de propostas melhoradas no processo de escolha dos 36 novos caças do Brasil. Em nota divulgada nesta segunda-feira, a FAB chegou a afirmar que a prorrogação da data limite , agora até o dia 2 de outubro, era um pedido da Saab. Mais tarde, houve uma correção e foi retirada do texto a responsabilidade da Suécia, que oferece um caça para desenvolvimento conjunto, o Gripen NG.
O principal executivo da Saab, Ake Svensson, disse em entrevista coletiva que a Saab cumpriria o prazo estipulado até segunda-feira, quando foi notificado que o processo seria adiado por mais duas semanas.
- Não fizemos esse pedido - disse Svensson.
- Recebemos a informação na segunda-feira que a data tinha sido adiada para 2 de outubro. Poderíamos ter entregue a oferta - completou.
As outras duas empresas finalistas do programa F-X2 da FAB são a francesa Dassault Aviation, com o caça Rafale, e a norte-americana Boeing, com o F/A-18 Super Hornet.
O Rafale é apontado como grande favorito para vencer a disputa, principalmente após a visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, ao Brasil para as comemorações do Dia da Independência, em 7 de setembro.
Na ocasião foi divulgada uma nota conjunta de Sarkozy e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que os dois líderes anunciaram a abertura de negociações para a compra do Rafale pelo Brasil. Desde a nota, dirigentes da Suécia e dosds EUA tentam convencer as autoridades brasileiras a mudaram de opinião a favor de seus aviões de combate.
As empresas se recusam a divulgar valores, mas fontes ligadas ao governo francês afirmam que a proposta da Dassault, considerada a mais cara entre as três, é de cerca de 5 bilhões de euros. Na semana passada, o vice-ministro da Defesa da Suécia, Hakan Jevrell, veio ao Brasil e afirmou que o preço do Gripen NG é a metade do dos demais concorrentes.
Em audiência pública na Comissão de Relações exteriores e Defesa do Senado, Jobim confirmou a preferência do governo brasileiro pelos caças franceses e que só dependia da transferência de tecnologia. Um pouco mais tarde, o presidente Lula declarou que a FAB vai fazer a análise técnica das propostas, mas que a escolha final será tomada por ele com base em decisões políticas e estratégicas.
Fonte: Reuters via O Globo
O principal executivo da Saab, Ake Svensson, disse em entrevista coletiva que a Saab cumpriria o prazo estipulado até segunda-feira, quando foi notificado que o processo seria adiado por mais duas semanas.
- Não fizemos esse pedido - disse Svensson.
- Recebemos a informação na segunda-feira que a data tinha sido adiada para 2 de outubro. Poderíamos ter entregue a oferta - completou.
As outras duas empresas finalistas do programa F-X2 da FAB são a francesa Dassault Aviation, com o caça Rafale, e a norte-americana Boeing, com o F/A-18 Super Hornet.
O Rafale é apontado como grande favorito para vencer a disputa, principalmente após a visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, ao Brasil para as comemorações do Dia da Independência, em 7 de setembro.
Na ocasião foi divulgada uma nota conjunta de Sarkozy e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que os dois líderes anunciaram a abertura de negociações para a compra do Rafale pelo Brasil. Desde a nota, dirigentes da Suécia e dosds EUA tentam convencer as autoridades brasileiras a mudaram de opinião a favor de seus aviões de combate.
As empresas se recusam a divulgar valores, mas fontes ligadas ao governo francês afirmam que a proposta da Dassault, considerada a mais cara entre as três, é de cerca de 5 bilhões de euros. Na semana passada, o vice-ministro da Defesa da Suécia, Hakan Jevrell, veio ao Brasil e afirmou que o preço do Gripen NG é a metade do dos demais concorrentes.
Em audiência pública na Comissão de Relações exteriores e Defesa do Senado, Jobim confirmou a preferência do governo brasileiro pelos caças franceses e que só dependia da transferência de tecnologia. Um pouco mais tarde, o presidente Lula declarou que a FAB vai fazer a análise técnica das propostas, mas que a escolha final será tomada por ele com base em decisões políticas e estratégicas.
Fonte: Reuters via O Globo
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