Trinta mortos e 41 feridos, muitas chamas, centenas de socorristas e muita fumaça e fogo. A situação que poderia ter sido uma tragédia foi uma simulação de um acidente aéreo realizado na tarde desta quarta-feira (29), no Aeroporto de internacional Juscelino Kubitschek de Brasília. Quem decolava ou aterrissava, entre 15h e 16h, pode ter se assustado com todo a aparato utilizado para simular o resgate na cabeceira esquerda da pista de pouso.
Trata-se do exercício anual para simulação de um acidente aéreo que tem como objetivo avaliar a eficiência de todos os integrantes envolvidos no Plano de Emergência do aeroporto. Na simulação, um avião teria decolado de Brasília com 71 pessoas a bordo e teve que fazer um pouso de emergência no próprio aeroporto, após perder uma a uma das turbinas do avião.
Simulação
Quando o alarme foi dado, os bombeiros atearam fogo no falso avião que produziu uma vasta fumaça negra e deu-se início a movimentação e aglomeração no local da queda de todos os órgãos de seguranças envolvidos.
Diversas viaturas, socorristas, militares, corpo médico, voluntários de acidente aéreos, estudantes de medicina, ambulâncias e até o helicóptero do Corpo de Bombeiros compuseram o cenário junto aos feridos.
O primeiro procedimento foi abrir um corredor por entre as labaredas para que os bombeiros pudessem alcançar as vítimas, por entre as chamas. Uma a uma, as vítimas foram postas no local da triagem.
Como numa situação real de emergência, "os sobreviventes", cada um em sua maca, foram postos ao lado do local do acidente, onde os médicos faziam a triagem para avaliar o grau dos ferimentos. Em uma lona vermelha ficavam os passageiros com os ferimentos mais graves, na amarela os considerados em um nível intermediário, e na verde os que estavam sãs e conscientes. Na lona preta ficaram os corpos dos 30 mortos do simulacro de tragédia.
O superintende do aeroporto de Brasília, Mário Jorge, considerou a simulação um sucesso e avisa que "o aeroporto de Brasília está preparado para uma emergência como essa, estando equiparado, em níveis de segurança com todos os aeroportos de referência no mundo".
Israel Soares Barbosa, gerente de segurança da Infraero e coordenador da simulação disse que mais de 200 pessoas foram mobilizadas para a simulação. Ele destaca que tão importante quanto o socorro é a coordenação da Infraero com os recursos disponíveis pela cidade, como Bombeiros, Samu, policias entre outros. E compara com uma situação real "se em uma simulação como essa houve essa tamanha mobilização, em um acidente real a infraestrutura ia ser absurdamente maior".
Após a realização de salvamento de todas as vítimas do acidente aéreo. Soldados da aeronáutica isolaram o local da queda com uma corda, inclusive com cachorros, para resguardar os destroços da aeronave para a perícia.
Os voluntários que simularam os sobreviventes eram estudantes do curso de aviação civil. Maquiagens de efeitos especiais que mostravam queimaduras e escoriações de vários graus dava um tom real à cena, em meios aos gritos de lamúrias dos estudantes.
Leonardo Henrique, 25 anos, achou a experiência fantástica. "Ela nos deu uma noção de como seria um acidente aéreo na realidade", disse. Voluntário de emergência do aeroporto, o emissor de voo, Jeferson Cunha Mato, diz ter aprendido muito com a experiência e pede para maispessoas sejam voluntárias como ele.
Fonte: clicabrasilia.com.br (com informações de Pedro Wolff, do Jornal de Brasília) - Foto: Pesquisadorbsb
Trata-se do exercício anual para simulação de um acidente aéreo que tem como objetivo avaliar a eficiência de todos os integrantes envolvidos no Plano de Emergência do aeroporto. Na simulação, um avião teria decolado de Brasília com 71 pessoas a bordo e teve que fazer um pouso de emergência no próprio aeroporto, após perder uma a uma das turbinas do avião.
Simulação
Quando o alarme foi dado, os bombeiros atearam fogo no falso avião que produziu uma vasta fumaça negra e deu-se início a movimentação e aglomeração no local da queda de todos os órgãos de seguranças envolvidos.
Diversas viaturas, socorristas, militares, corpo médico, voluntários de acidente aéreos, estudantes de medicina, ambulâncias e até o helicóptero do Corpo de Bombeiros compuseram o cenário junto aos feridos.
O primeiro procedimento foi abrir um corredor por entre as labaredas para que os bombeiros pudessem alcançar as vítimas, por entre as chamas. Uma a uma, as vítimas foram postas no local da triagem.
Como numa situação real de emergência, "os sobreviventes", cada um em sua maca, foram postos ao lado do local do acidente, onde os médicos faziam a triagem para avaliar o grau dos ferimentos. Em uma lona vermelha ficavam os passageiros com os ferimentos mais graves, na amarela os considerados em um nível intermediário, e na verde os que estavam sãs e conscientes. Na lona preta ficaram os corpos dos 30 mortos do simulacro de tragédia.
O superintende do aeroporto de Brasília, Mário Jorge, considerou a simulação um sucesso e avisa que "o aeroporto de Brasília está preparado para uma emergência como essa, estando equiparado, em níveis de segurança com todos os aeroportos de referência no mundo".
Israel Soares Barbosa, gerente de segurança da Infraero e coordenador da simulação disse que mais de 200 pessoas foram mobilizadas para a simulação. Ele destaca que tão importante quanto o socorro é a coordenação da Infraero com os recursos disponíveis pela cidade, como Bombeiros, Samu, policias entre outros. E compara com uma situação real "se em uma simulação como essa houve essa tamanha mobilização, em um acidente real a infraestrutura ia ser absurdamente maior".
Após a realização de salvamento de todas as vítimas do acidente aéreo. Soldados da aeronáutica isolaram o local da queda com uma corda, inclusive com cachorros, para resguardar os destroços da aeronave para a perícia.
Os voluntários que simularam os sobreviventes eram estudantes do curso de aviação civil. Maquiagens de efeitos especiais que mostravam queimaduras e escoriações de vários graus dava um tom real à cena, em meios aos gritos de lamúrias dos estudantes.
Leonardo Henrique, 25 anos, achou a experiência fantástica. "Ela nos deu uma noção de como seria um acidente aéreo na realidade", disse. Voluntário de emergência do aeroporto, o emissor de voo, Jeferson Cunha Mato, diz ter aprendido muito com a experiência e pede para maispessoas sejam voluntárias como ele.
Fonte: clicabrasilia.com.br (com informações de Pedro Wolff, do Jornal de Brasília) - Foto: Pesquisadorbsb
Nenhum comentário:
Postar um comentário