Aerolíneas Argentinas pretendia incorporar a aeronave à sua frota.
Inspeção técnica verificou 'grave problema de corrosão' no aparelho.
Inspeção técnica verificou 'grave problema de corrosão' no aparelho.
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O sindicato de pilotos da Aerolíneas Argentinas, integrante do grupo espanhol Marsans, afirmou nesta quarta-feira (11) que no ano passado rejeitou a incorporação à sua frota do avião que se incendiou no Sudão.
O presidente da Associação de Pilotos de Linhas Aéreas (APLA), Jorge Pérez Tamayo, disse que a aeronave acidentada e incendiada - um Airbus 310 de número de série 548, indicou o dirigente sindical - "tinha um grave problema de corrosão".
Air India
Segundo Pérez Tamayo, um representante de seu sindicato e outro da Associação do Pessoal Técnico Aeronáutico (APTA) revisaram, em setembro do ano passado, esse e outro aparelho, que na época faziam parte da frota da Air India e que pertenciam às Linhas Aéreas Sudanesas.
"Esse avião e outro seriam alugados pela Marsans para integrar a frota da Aerolíneas Argentinas, e tanto a APTA como a APLA se negaram a isso, pois os aviões estavam em condições de manutenção muito ruins e achamos que não estavam em condições de voar", disse o sindicalista.
Pérez Tamayo explicou que os pilotos e os técnicos da Aerolíneas Argentinas podem se recusar a operar um aparelho que não cumpre os requisitos mínimos de segurança.
"À medida que vão funcionando, os aviões têm sérios problemas de corrosão, de oxidação. Não é que o avião seja velho, pois este era dos anos 90, mas não foi bem cuidado e mantido, não mudaram placas que estavam corroídas", disse o titular da APTA.
A Aerolíneas Argentinas reconheceu em comunicado ter iniciado procedimentos em janeiro de 2007 para alugar o aparelho que se incendiou na aterrissagem nesta terça-feira, mas esclareceu que "as conversas com o locatário não foram além da assinatura de uma carta de intenção para esta aeronave".
Mortos
A Autoridade de Aviação Civil sudanesa informou hoje que o número oficial de mortos no acidente envolvendo o avião das Linhas Aéreas Sudanesas em Cartum chegou a 30, enquanto 25 passageiros da aeronave continuam desaparecidos.
As primeiras investigações indicam que a água da chuva que caiu na terça e se acumulou sobre as pistas do aeroporto pode ter causado o acidente.
"Parece que os freios do avião não funcionaram corretamente pela água acumulada na pista, que fez com que (o avião) se desviasse e se incendiasse", explicou um porta-voz da Autoridade de Aviação Civil sudanesa, que acrescentou que foi criado um comitê especial para realizar a investigação.
O aparelho procedia da Síria e Amã (Jordânia) e tinha feito escala no aeroporto de Porto Sudão, situado no Mar Vermelho, antes de se dirigir para a capital sudanesa, onde as más condições meteorológicas atrasaram em vários minutos seu pouso.
Fonte: EFE - Foto: Konstantin von Wedelstaedt (JetPhotos)
O presidente da Associação de Pilotos de Linhas Aéreas (APLA), Jorge Pérez Tamayo, disse que a aeronave acidentada e incendiada - um Airbus 310 de número de série 548, indicou o dirigente sindical - "tinha um grave problema de corrosão".
Air India
Segundo Pérez Tamayo, um representante de seu sindicato e outro da Associação do Pessoal Técnico Aeronáutico (APTA) revisaram, em setembro do ano passado, esse e outro aparelho, que na época faziam parte da frota da Air India e que pertenciam às Linhas Aéreas Sudanesas.
"Esse avião e outro seriam alugados pela Marsans para integrar a frota da Aerolíneas Argentinas, e tanto a APTA como a APLA se negaram a isso, pois os aviões estavam em condições de manutenção muito ruins e achamos que não estavam em condições de voar", disse o sindicalista.
Pérez Tamayo explicou que os pilotos e os técnicos da Aerolíneas Argentinas podem se recusar a operar um aparelho que não cumpre os requisitos mínimos de segurança.
"À medida que vão funcionando, os aviões têm sérios problemas de corrosão, de oxidação. Não é que o avião seja velho, pois este era dos anos 90, mas não foi bem cuidado e mantido, não mudaram placas que estavam corroídas", disse o titular da APTA.
A Aerolíneas Argentinas reconheceu em comunicado ter iniciado procedimentos em janeiro de 2007 para alugar o aparelho que se incendiou na aterrissagem nesta terça-feira, mas esclareceu que "as conversas com o locatário não foram além da assinatura de uma carta de intenção para esta aeronave".
Mortos
A Autoridade de Aviação Civil sudanesa informou hoje que o número oficial de mortos no acidente envolvendo o avião das Linhas Aéreas Sudanesas em Cartum chegou a 30, enquanto 25 passageiros da aeronave continuam desaparecidos.
As primeiras investigações indicam que a água da chuva que caiu na terça e se acumulou sobre as pistas do aeroporto pode ter causado o acidente.
"Parece que os freios do avião não funcionaram corretamente pela água acumulada na pista, que fez com que (o avião) se desviasse e se incendiasse", explicou um porta-voz da Autoridade de Aviação Civil sudanesa, que acrescentou que foi criado um comitê especial para realizar a investigação.
O aparelho procedia da Síria e Amã (Jordânia) e tinha feito escala no aeroporto de Porto Sudão, situado no Mar Vermelho, antes de se dirigir para a capital sudanesa, onde as más condições meteorológicas atrasaram em vários minutos seu pouso.
Fonte: EFE - Foto: Konstantin von Wedelstaedt (JetPhotos)
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