O governo do estado afirma que vai construir, até 2010, uma ferrovia elevada que ligará o Aeroporto de Congonhas à Estação São Judas do Metrô, na Zona Sul da capital. O transporte será feito por trens do modelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Segundo o secretário dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, a ligação São Judas-Congonhas vai transportar 15 mil pessoas por hora e o trajeto terá 1,2 quilômetro, sem paradas.
Segundo Portella, o elevado e os trens custarão R$ 200 milhões, valor que será dividido entre governo federal, estado e, possivelmente, a Prefeitura. O gasto com a construção de um quilômetro de metrô subterrâneo é maior: R$ 340 milhões.
Para Portella, a ligação São Judas-Congonhas é necessária para aliviar o trânsito na região do aeroporto.
- Vai permitir que o pessoal que faz viagens curtas (de avião) ao Rio de Janeiro e a Brasília pegue metrô e evite o carro - disse.
De acordo com o governo, o elevado São Judas-Congonhas será o primeiro trecho de um projeto maior, que após 2010 ligará o aeroporto à Linha 5-Lilás do Metrô e seguirá até a Linha 9-Esmeralda da CPTM. Mas só a primeira parte será elevada. A previsão de gasto na obra completa é de R$ 1,2 bilhão.
O trecho São Judas-Congonhas ainda não tem projeto, portanto não foi definido o traçado do elevado. O secretário Portella afirmou que pretende destinar a operação do VLT ao Metrô ou à CPTM, mas não descarta fazer a concessão do serviço.
O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) é um bonde moderno apropriado para percursos com demanda de 30 mil passageiros por hora ou menos. Geralmente, são trens menores do que os de metrô, confortáveis, com ar condicionado e rede aérea (como os trólebus). O vagão do VLT tem capacidade para 150 pessoas, enquanto o de metrô recebe cerca de 330 passageiros. O VLT é muito utilizado em viagens de média distância na Europa. Existem VLTs que dispensam o uso da rede área, mas esses são mais caros.
O governo do estado ainda não definiu o tipo e as medidas do VLT utilizado na ferrovia elevada que ligará a Estação São Judas do metrô e o Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital. De acordo com o professor de transporte público da USP Jayme Waisman, em trajetos com demanda de 60 mil pessoas por hora, a melhor opção é o uso de metrô.
Para Waisman, a ligação São Judas-Congonhas é necessária, mas não é prioridade.
- Hoje, qualquer coisa que se fizer em São Paulo é necessária. Mas esse dinheiro deveria ser utilizado nas obras das linhas 2-Verde e 5-Lilás do Metrô, que estão incompletas.
O secretário Portella também afirmou que será publicado nos próximos dias o edital de licitação do projeto do trem que ligará a Estação da Luz ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, Grande São Paulo. Segundo ele, essa obra também será finalizada em 2010 e, junto com a outra, possibilitará uma viagem sobre trilhos de Cumbica a Congonhas em 45 minutos.
Fonte: Diário de S.Paulo
Segundo Portella, o elevado e os trens custarão R$ 200 milhões, valor que será dividido entre governo federal, estado e, possivelmente, a Prefeitura. O gasto com a construção de um quilômetro de metrô subterrâneo é maior: R$ 340 milhões.
Para Portella, a ligação São Judas-Congonhas é necessária para aliviar o trânsito na região do aeroporto.
- Vai permitir que o pessoal que faz viagens curtas (de avião) ao Rio de Janeiro e a Brasília pegue metrô e evite o carro - disse.
De acordo com o governo, o elevado São Judas-Congonhas será o primeiro trecho de um projeto maior, que após 2010 ligará o aeroporto à Linha 5-Lilás do Metrô e seguirá até a Linha 9-Esmeralda da CPTM. Mas só a primeira parte será elevada. A previsão de gasto na obra completa é de R$ 1,2 bilhão.
O trecho São Judas-Congonhas ainda não tem projeto, portanto não foi definido o traçado do elevado. O secretário Portella afirmou que pretende destinar a operação do VLT ao Metrô ou à CPTM, mas não descarta fazer a concessão do serviço.
O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) é um bonde moderno apropriado para percursos com demanda de 30 mil passageiros por hora ou menos. Geralmente, são trens menores do que os de metrô, confortáveis, com ar condicionado e rede aérea (como os trólebus). O vagão do VLT tem capacidade para 150 pessoas, enquanto o de metrô recebe cerca de 330 passageiros. O VLT é muito utilizado em viagens de média distância na Europa. Existem VLTs que dispensam o uso da rede área, mas esses são mais caros.
O governo do estado ainda não definiu o tipo e as medidas do VLT utilizado na ferrovia elevada que ligará a Estação São Judas do metrô e o Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da capital. De acordo com o professor de transporte público da USP Jayme Waisman, em trajetos com demanda de 60 mil pessoas por hora, a melhor opção é o uso de metrô.
Para Waisman, a ligação São Judas-Congonhas é necessária, mas não é prioridade.
- Hoje, qualquer coisa que se fizer em São Paulo é necessária. Mas esse dinheiro deveria ser utilizado nas obras das linhas 2-Verde e 5-Lilás do Metrô, que estão incompletas.
O secretário Portella também afirmou que será publicado nos próximos dias o edital de licitação do projeto do trem que ligará a Estação da Luz ao Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, Grande São Paulo. Segundo ele, essa obra também será finalizada em 2010 e, junto com a outra, possibilitará uma viagem sobre trilhos de Cumbica a Congonhas em 45 minutos.
Fonte: Diário de S.Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário