Cada unidade vai custar US$ 41 mi
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aguarda a apresentação pela Embraer ao Palácio do Planalto dos termos do contrato para a compra do avião brasileiro - a sofisticada versão Lineage 1000 do jato Emb-190 - que vai substituir os dois Sucatinhas, velhos Boeing-737, usados como reservas do Airbus 319, o Aerolula. A primeira unidade, a um preço estimado de US$ 41 milhões, seria entregue até dezembro. O custo é menor, em média, US$ 15 milhões ao da concorrência. A entrega do segundo avião está prevista para 2009.
O presidente quer empregar a aeronave nacional em funções mais nobres que as de mero equipamento substituto. Lula pretende fazer com o Lineage as viagens regionais de sua agenda. Na reunião que tratou do assunto, há pouco mais de um mês, Lula disse que quer ser “o garoto-propaganda da indústria aeronáutica”.
O chefe da assessoria militar da Presidência da República, brigadeiro Joseli Camelo, confirmou ao Estado que a decisão de substituir os Boeing-737 - comprados pelo ex-presidente Ernesto Geisel há mais de 30 anos - por aviões da Embraer já tinha sido tomada pelo presidente Lula em 2005, quando foi adquirido o Airbus, na França. O brigadeiro ressaltou, no entanto, que o processo ganhou velocidade em outubro do ano passado, depois que um dos Sucatinhas, que atuava como alternativa ao A-319 presidencial, sofreu pane técnica em uma turbina, durante vôo pela África.
“A Embraer está trabalhando na elaboração do projeto e irá apresentá-lo ao governo brevemente”, revelou Joseli Camelo. O acerto técnico está a cargo do comando da Aeronáutica. Segundo o oficial, ao encomendar o estudo à Embraer, o governo apresentou algumas especificações que o avião da empresa precisa seguir para atender às exigências da Presidência da República. Entre elas destacam-se o alcance da aeronave, que terá de ter autonomia para, saindo de Brasília, voar para todos os países da América do Sul ou para atravessar o Oceano Atlântico e de ser capaz de pousar em pistas curtas, como, por exemplo, no Aeroporto Santos Dumont, que tem 1.300 metros. Além disso, deve oferecer uma confortável seção privativa para o gabinete do presidente e cerca de 40 lugares. A eletrônica de bordo precisa ser completa - permitindo que as decisões de comando, as comunicações e as atividades de inteligência do governo possam funcionar a bordo com segurança.
A Embraer está trabalhando na adaptação de sua aeronave. Além da Presidência do Brasil, também a da Argentina optou pelo mesmo avião. Cristina Kirchner vai trocar o Boeing-757 Tango Uno por um Lineage 1000.
O arranjo padrão do avião acomoda uma suíte, com cama de casal, TV de alta definição, conjunto sonoro, banheiro com ducha, poltronas de couro e mesa. Voa a 850 km por hora, com alcance máximo de 7.778 km - o suficiente para ir de Nova York a Paris ou Londres sem escala. O bagageiro pode ser acessado de dentro da cabine.
Fonte: Roberto Godoy e Tânia Monteiro (O Estado de S.Paulo) - Foto: Divulgação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aguarda a apresentação pela Embraer ao Palácio do Planalto dos termos do contrato para a compra do avião brasileiro - a sofisticada versão Lineage 1000 do jato Emb-190 - que vai substituir os dois Sucatinhas, velhos Boeing-737, usados como reservas do Airbus 319, o Aerolula. A primeira unidade, a um preço estimado de US$ 41 milhões, seria entregue até dezembro. O custo é menor, em média, US$ 15 milhões ao da concorrência. A entrega do segundo avião está prevista para 2009.
O presidente quer empregar a aeronave nacional em funções mais nobres que as de mero equipamento substituto. Lula pretende fazer com o Lineage as viagens regionais de sua agenda. Na reunião que tratou do assunto, há pouco mais de um mês, Lula disse que quer ser “o garoto-propaganda da indústria aeronáutica”.
O chefe da assessoria militar da Presidência da República, brigadeiro Joseli Camelo, confirmou ao Estado que a decisão de substituir os Boeing-737 - comprados pelo ex-presidente Ernesto Geisel há mais de 30 anos - por aviões da Embraer já tinha sido tomada pelo presidente Lula em 2005, quando foi adquirido o Airbus, na França. O brigadeiro ressaltou, no entanto, que o processo ganhou velocidade em outubro do ano passado, depois que um dos Sucatinhas, que atuava como alternativa ao A-319 presidencial, sofreu pane técnica em uma turbina, durante vôo pela África.
“A Embraer está trabalhando na elaboração do projeto e irá apresentá-lo ao governo brevemente”, revelou Joseli Camelo. O acerto técnico está a cargo do comando da Aeronáutica. Segundo o oficial, ao encomendar o estudo à Embraer, o governo apresentou algumas especificações que o avião da empresa precisa seguir para atender às exigências da Presidência da República. Entre elas destacam-se o alcance da aeronave, que terá de ter autonomia para, saindo de Brasília, voar para todos os países da América do Sul ou para atravessar o Oceano Atlântico e de ser capaz de pousar em pistas curtas, como, por exemplo, no Aeroporto Santos Dumont, que tem 1.300 metros. Além disso, deve oferecer uma confortável seção privativa para o gabinete do presidente e cerca de 40 lugares. A eletrônica de bordo precisa ser completa - permitindo que as decisões de comando, as comunicações e as atividades de inteligência do governo possam funcionar a bordo com segurança.
A Embraer está trabalhando na adaptação de sua aeronave. Além da Presidência do Brasil, também a da Argentina optou pelo mesmo avião. Cristina Kirchner vai trocar o Boeing-757 Tango Uno por um Lineage 1000.
O arranjo padrão do avião acomoda uma suíte, com cama de casal, TV de alta definição, conjunto sonoro, banheiro com ducha, poltronas de couro e mesa. Voa a 850 km por hora, com alcance máximo de 7.778 km - o suficiente para ir de Nova York a Paris ou Londres sem escala. O bagageiro pode ser acessado de dentro da cabine.
Fonte: Roberto Godoy e Tânia Monteiro (O Estado de S.Paulo) - Foto: Divulgação
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