O Airbus A380-861, prefixo F-WWDD/28, da Airbus Industrie, fotografado em 15 de novembro de 2009, no Dubai Airshow 2009, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Foto: Lystseva Marina - Russian AviaPhoto Team (Airliners.net)
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A NASA controla o avião acima usando um computador
O piloto permaneceu sentado em uma cadeira, em um compartimento sem janelas, no deserto de Mojave, monitorando o voo autônomo do Global Hawk através de uma série de telas de computador.
Os Global Hawks foram projetados para atuação em grandes altitudes, durante muito tempo e em missões inteligentes da Força Aérea, que entregou à NASA três versões durante o projeto de desenvolvimento.
Este mês, a NASA começou a testar um deles pela primeira vez em vôos em grandes áreas do Pacífico, para demonstrar sua utilidade científica.
"Ela nunca foi usada por uma agencia civil e nunca foi usada para estudos científicos da Terra”, disse David W. Fahey, pesquisador da National Oceanic and Atmospheric Administration.
Com seu nariz largo, em forma de baleia e cauda em V, o Global Hawk tem 44 pés de comprimento e suas asas se estendem por 35 metros — quase a envergadura de um Boeing 737.
Capaz de carregar mais de 450 kg em instrumentos científicos, o Global Hawk pode operar em altitudes de mais de 20 km e permanecer 30 horas no ar, voando mais de 20 mil km. Isso permite que ele observe regiões remotas da atmosfera como o equador e os árticos, disse Fahey.
"Com seu alcance e duração, podemos estar longe desses locais e ainda assim operar uma plataforma que recolhe amostras necessárias”, ele disse.
O Global Hawk é um híbrido entre um satélite e uma nave, disse Paul Newman, cientista sênior do Goddard Space Flight Center.
"Este avião voa naturalmente na atmosfera, então é uma plataforma perfeita para estudos de ozônio”, disse. No outono, um Global Hawk será testado em pesquisas de furacões do Atlântico. A aquisição da nave marca a mais nova conversão de tecnologia militar em uso civil pela NASA.
A Agência Espacial voa um avião espião U-2 convertido, rebatizado de ER-2, e um Predator B não tripulado batizado de Ikhana. Nos anos 90, a NASA usou dois aviões espiões de alta velocidade Air Force SR-71 Blackbird para pesquisas.
Um dos objetivos da NASA é aumentar o desenvolvimento dos Global Hawks, disse Newman . "os militares geralmente voam a uma altitude constante, ele sligam seus instrumentos quando chegam a um alvo, e os desligam quando o alvo sai”, disse.
A ideia dos cientistas é ligar os instrumentos em terra e mantê-los ligados até que a aeronave retorne, mas muitos problemas impedem que isso aconteça agora.
A Federal Aviation Administration permite que os Global Hawks operem somente sobre os oceanos, enquanto a segurança das aeronaves em solo americano é estudada.
O Global Hawk testado esta semana deveria voar pelo norte do Pacífico e costa da América do Norte, virando depois seu rumo. Abaixo do Havaí, a nave deveria virar a leste e passar próxima de um aglomerado de satélite que observam a área.
Isso permitiu uma amostragem da atmosfera que os satélites medem remotamente do espaço, já que o laser a bordo é idêntico a um dos instrumentos do espaço. “Assim, podemos provar que os satélites estão funcionando corretamente”, disse Newman.
O primeiro voo do Global Hawk em seu teste no Pacífico durou 14 horas e mais três vôos estão programados.
Fonte: AP via INFO Online - Foto: AP/NASA
A Agência Espacial dos Estados Unidos (Nasa) divulgou nesta sexta-feira imagens de satélite que mostra a propagação das plumas de fumaça geradas pelo vulcão da geleira de Eyjafjallajoekull, na Islândia. Mais de 50% dos voos programados para hoje na Europa foram cancelados por causa de uma nuvem de cinzas expelidas pelo vulcão.
O temor dos especialistas é de que cinzas contidas na fumaça entrem nos motores de aviões entupindo as turbinas o que pode provocar a parada do motor em pleno voo.
Diferente da fumaça suave da queima de vegetação, cinzas vulcânicas carregam finíssimas partículas pontiagudas de rocha que, se sugadas pelas turbinas, podem danificar o motor.
Os radares meteorológicos da aeronave não conseguem registrar as cinzas vulcânicas em suspensão. Desde ontem, os aeroportos de várias cidades europeias estão fechados por causa dessa nuvem. A Europa tem, diariamente, cerca de 28 mil voos programados.
Fonte: Zero Hora - Foto: NASA
Autoridades de aviação fecharam o espaço aéreo britânico até às 24h local (20h de Brasília) deste sábado por conta do perigo oferecido pelas cinzas e fumaça decorrentes da erupção de um vulcão na Islândia.
Aeroportos franceses são fechados
O Governo francês anunciou também neste sábado, 17, que os três aeroportos de Paris, Roissy-Charles de Gaulle, Orly e Le Bourget, permanecerão fechados até a próxima segunda-feira às 8h locais.
O anúncio, confirmado à Agência Efe por fontes oficiais, foi feito depois da reunião que aconteceu na manhã deste sábado na sede do Governo, em Paris, na qual participaram o primeiro-ministro, François Fillon, e vários ministros.
Anteriormente, as autoridades de aviação civil francesa tinham anunciado que os três aeroportos da capital permaneceriam fechados até as 20h locais de hoje, além de outros 23 aeroportos da França. Além disso, os aeroportos de Grenoble e Bordeaux serão fechados a partir das 16h locais e os do sul do país "permanecerão abertos até as 20h de hoje", segundo o comunicado, que não deu mais detalhes.
Já o aeroporto de Schiphol, em Amsterdã, um dos mais movimentados da Europa, anunciou que permanecerá fechado por tempo indeterminado.
"Infelizmente, neste momento não sabemos quando poderemos retomar o tráfego aéreo", informa um comunicado do aeroporto.
Fontes: Reuters e EFE via Estadão - Foto: Steve Parsons/AP
QUEM É
Formado pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, tem 64 anos.
A CARREIRA NO EXECUTIVO E NO JUDICIÁRIO
Assumiu o Ministério da Defesa em julho de 2007. Antes, foi ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso e presidente do Supremo Tribunal Federal.
A CARREIRA NO CONGRESSO
Foi deputado federal entre 1987 e 1995. Exerceu as funções de sub-relator da Assembleia Nacional Constituinte, de líder do PMDB na Câmara e de relator da Revisão Constitucional em 1993.
ÉPOCA – Como vai ficar a defesa nacional do Brasil no futuro?
Nelson Jobim – Os políticos e os governos civis viam a defesa com certa distância. Na época da Constituinte, a defesa se confundia com repressão política. Com isso, militares tinham de tomar certas decisões que, a rigor, eram decisões de governo civil. Exemplo: quais as hipóteses de emprego (das Forças Armadas) que politicamente interessam ao país? Isso é um misto de política internacional com defesa. Cabe ao poder civil definir o que os militares devem fazer em termos de defesa. Os militares decidem a parte operacional.
ÉPOCA – Isso aconteceu no governo Lula?
Jobim – Tudo é um processo. Não acontece assim, bum! Começou no governo Fernando Henrique, com a criação do Ministério da Defesa, em 1999, nas condições possíveis naquele momento. No governo Lula, avançou-se um pouco no início, com o ministro Viegas (José Viegas, primeiro ministro da Defesa de Lula). Os avanços mais doutrinários são consolidados pelo vice-presidente (José Alencar) que o sucedeu e, depois, pelo Waldir Pires. Quando assumi, decidi que precisávamos realizar uma mudança de concepção para dar mais musculatura ao Ministério da Defesa.
ÉPOCA – Como assim?
Jobim – O orçamento, por exemplo. Antes, as Forças (Marinha, Exército e Aeronáutica) se acertavam entre si dentro do limite fixado pelo Ministério do Planejamento. O ministro (da Defesa) não tinha participação. Também foi aprovado na Câmara o projeto de alteração da Lei Complementar nº 97. O Estado-Maior de Defesa passa a ser o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. Será chefiado por um oficial de quatro estrelas escolhido pelo presidente, indicado pelo ministro da Defesa. Vai ter a mesma precedência dos comandantes de Força. Ao assumir, vai para a reserva. Hoje, ele volta para a Força de origem.
ÉPOCA – Qual é o problema?
Jobim – Dá constrangimentos. Às vezes, precisa tomar decisão contrária ao interesse da Força de origem e tem dificuldade. Outra mudança é na política de compras, que hoje é fixada pelas Forças, mas será fixada pelo ministério em função do que o poder civil considera relevante. Precisamos de monitoramento e controle, mobilidade e presença. O monitoramento deve ser feito, por satélite, na Amazônia Legal e na Plataforma Continental, onde o Brasil tem soberania.
ÉPOCA – São planos de longo prazo?
Jobim – Ah, uns 20 anos...
ÉPOCA – O senhor, então, não espera grandes mudanças se o próximo presidente for Dilma Rousseff ou José Serra?
Jobim – Eu não espero.
ÉPOCA – A Defesa está acima das questões políticas?
Jobim – Tudo que estou falando foi discutido com todos os partidos. Fiz reuniões com o PT, o PMDB e com o DEM. Fui ao Instituto Fernando Henrique Cardoso. Estava cheio de gente lá, todos os ministros dele, todos meus colegas, e várias outras pessoas, intelectuais também.
ÉPOCA – Não há ideologia nessa área?
Jobim – Eu quis descolar, mostrar que não é um programa do governo. É um programa do Estado.
ÉPOCA – O que mais mudou?
Jobim – Tem uma mudança doutrinária. Saímos do conceito de operações combinadas para o conceito de operações conjuntas. Na combinada, cada Força tem seu comando próprio. Na conjunta, tem um comando só para as três Forças. O comandante da operação vai depender do teatro de operações. Se for a Amazônia, o comandante da operação vai ser do Exército. Se for no mar, vai ser um almirante.
ÉPOCA – O que, de fato, interessa ao Brasil em termos de defesa?
Jobim – O Brasil não é um país com pretensões territoriais, não vamos atacar ninguém. Então, devemos ter um poder dissuasório. Temos três coisas fundamentais. Uma é energia, que tem o pré-sal e também energia alternativa, energia limpa, entre elas a energia nuclear. Segundo, o Brasil tem as maiores reservas de água potável do mundo: a Amazônia e o Aquífero Guarani. E, terceiro, temos a maior produção de grãos. São coisas que, progressivamente, o mundo vai demandar mais.
ÉPOCA – Na América do Sul, quais são as maiores preocupações?
Jobim – A estabilidade política e econômica. Quanto mais desenvolvido o país, mais estável será. Quando o Brasil paga mais pelo excedente de energia elétrica do Paraguai, ajuda a criar condições para que o Paraguai se estabilize. Um país que tem a dimensão do nosso não pode botar o pé em cima dos outros.
ÉPOCA – Qual é sua opinião sobre a relação do Brasil com a Venezuela?
Jobim – É boa. A Venezuela viveu sempre do óleo. A elite se apropriou dessa riqueza e não investiu no país. Ficou um conjunto de pessoas muito pobres. Aí, surgiu o presidente Hugo Chávez, que lidera esse setor. Está conseguindo avançar. Agora, o Chávez é um homem, digamos, de uma retórica forte. Isso não atrapalha. Faz parte do hispano-americano. É preciso ter paciência. Boa sorte à Venezuela.
ÉPOCA – E com os Estados Unidos?
Jobim – Estamos muito bem. Com a vitória do presidente Obama, mudou muito. Concluímos um acordo de defesa para criar novas perspectivas de cooperação bilateral. Vai nos permitir, por exemplo, vender aviões da Embraer para eles sem licitação.
ÉPOCA – O Irã é o maior ponto de divergência entre Brasil e Estados Unidos?
Jobim – A posição do presidente Obama não é nesse sentido. Há setores nos EUA, principalmente no governo Bush, que demonizam o islã. O islã é pacífico. A posição do Brasil é assegurar a legitimidade do enriquecimento do urânio para fins pacíficos. Nós temos tecnologia para isso e temos urânio. Ainda precisamos completar a parte industrial.
ÉPOCA – Qual é sua opinião sobre o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares?
Jobim – É assimétrico. Divide os países em nucleares e não nucleares. Os nucleares assumiram compromisso de reduzir as armas e transferir tecnologia nuclear com fins pacíficos para os não nucleares. Não fizeram nem uma coisa nem outra. O Brasil só desenvolveu tecnologia de urânio com luta própria, com cientistas militares brasileiros.
ÉPOCA – Quais são os interesses do Brasil na área de defesa em Israel?
Jobim – Temos interesses em Veículos Aéreos Não Tripulados, os Vatns, para fazer monitoramento. Algumas empresas israelenses produzem. Estou examinando a possibilidade de produzirmos no Brasil, com uma empresa brasileira associada a uma israelense.
ÉPOCA – E a compra dos caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), quando se resolve?
Jobim – Pretendo terminar em abril uma exposição de motivos para o presidente, com uma opção. O presidente convoca o Conselho de Defesa Nacional, que emite um parecer e, aí, o presidente decide.
ÉPOCA – Como estão as buscas dos desaparecidos na Guerrilha do Araguaia?
Jobim – A segunda etapa já começou.
ÉPOCA – A irmã de um guerrilheiro desaparecido encontrou ossadas. Isso ajuda?
Jobim – Sim. Qualquer pessoa que encontrar ossos tem de chamar a polícia e identificar. Se isso estiver no âmbito de execução da sentença penal que estamos cumprindo com as buscas, vamos ter de aproveitar isso. Não há um conflito.
ÉPOCA – O senhor foi nomeado para resolver o caos aéreo do Brasil. Considera a missão cumprida?
Jobim – Vou falar o que fizemos. A primeira medida foi substituir a direção da Infraero, despartidarizar. Formulamos a Política Nacional de Aviação Civil. Ela foi aprovada. Pretendemos oferecer um tratamento diferente para a aviação regional. Vamos enviar um projeto de lei ao Congresso. Em 2005, instituímos liberdade de rota e liberdade tarifária. Esse sistema funciona para a aviação doméstica, mas não para a regional, que precisa de estímulos. Vamos investir nos aeroportos regionais.
ÉPOCA – Nossa estrutura de aeroportos estará preparada para as Olimpíadas do Rio em 2016?
Jobim – Sim. Tem um calendário da Infraero para as obras necessárias. Temos um crescimento anual médio de 10% na aviação civil. Na Copa do Mundo, terá um aumento de 2% em dois meses. Mas nossa preocupação não é só com a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Tem muito mais gente viajando, os preços caíram. Em 2002, o quilômetro voado custava R$ 0,71. Em 2009, custa R$ 0,49.
ÉPOCA – E em relação aos passageiros?
Jobim – Incentivamos uma resolução da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) sobre a responsabilidade das empresas em relação a atrasos, overbooking. É o que a Anac podia fazer dentro da legislação. Paralelamente, nós mandamos para o Congresso um projeto que cria um dever de indenização por parte das empresas se os atrasos forem devidos a qualquer agente. Se o atraso for decorrente da Infraero, a empresa se ressarce do que entregou ao passageiro.
ÉPOCA – E se for culpa da meteorologia?
Jobim – Nesse caso, não tem ressarcimento.
ÉPOCA – Dá trabalho ser ministro da Defesa?
Jobim – Na época das demissões da Infraero, recebi críticas de amigos meus porque eu demiti pessoas indicadas por eles. Fiz exatamente o que eu precisava fazer. Como não sou candidato a coisa nenhuma e sempre gostei de confusão, não teve problema.
Fonte: Eumano Silva - Foto: Adriano Machado - Revista Época
Painel com horários de chegada e partida em branco no aeroporto de Frankfurt
Uma enorme nuvem de cinzas procedente do vulcão Eyjafjallajoekull, na Islândia, que se espalha pelo céu da Europa, provocou o maior caos aéreo já visto desde os atentados de 11 de setembro de 2001. O fenômeno, que obrigou o fechamento de aeroportos e o cancelamento de milhares de voos dos dois lados do Atlântico, custa US$ 200 milhões ao dia às empresas de aviação.
"Diria que a Europa está experimentando provavelmente sua maior alteração no transporte aéreo desde 11 de setembro (de 2001)", disse um porta-voz da Autoridade da Aviação Civil do Reino Unido. "Em termos de fechamento do espaço aéreo, este é pior do que o de depois de 11 de setembro. A alteração é provavelmente maior que qualquer coisa que já vimos", acrescentou.
Dos 29.500 voos que habitualmente cruzam o espaço aéreo europeu, a Eurocontrol previa somente entre 12 e 13 mil operantes na sexta-feira, enquanto só um terço dos voos transatlânticos estavam pousando no continente.
O espaço aéreo permanece completamente fechado na Irlanda, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Finlândia, Estônia, o norte da França (incluindo todos os aeroportos de Paris), algumas zonas da Alemanha (Düsseldorf, Colônia, Hamburgo, Berlim e Frankfurt) e da Polônia (incluído o aeroporto de Varsóvia).
No Reino Unido, não há restrições de voos na Escócia e na Irlanda do Norte. Na Inglaterra e no País de Gales, o espaço aéreo ficará fechado até às 13h local (9h de Brasília) de sábado, de acordo com oficiais da aviação. No entanto, o Serviço Nacional do Tráfego Aéreo do Reino Unido (NATS, na sigla em inglês), afirmou que há uma chance de haver chegadas e partidas nos aeroportos de Liverpool e Manchester, no norte da Inglaterra, por um prazo restrito durante a manhã.
A Suécia e Noruega afirmaram que voos no norte dos países estão permitidos, mas mantiveram o espaço aéreo fechado em ambas as capitais, Estocolmo e Oslo, respectivamente.
O Exército americano se viu obrigado a desviar muitos voos, inclusive os que evacuam os feridos do Afeganistão e do Iraque, de acordo com um porta-voz do Pentágono.
Após os ataques de 11 de setembro contra Washington e Nova York, o espaço aéreo americano foi fechado durante três dias e as empresas de aviação europeias tiveram de suspender todos os serviços transatlânticos.
Sem precedentes
Joe Sultana, diretor de operações da agência de controle aéreo Eurocontrol, afirmou que a situação não tinha precedentes. Segundo a agência, depende de cada país retomar os voos, baseando-se na dissipação ou não da nuvem no espaço aéreo.
O vulcão Eyjafjallajoekull começou sua erupção na quarta-feira, pela segunda vez no mês, lançando na atmosfera uma nuvem de cinza com entre seis e 11 km de área.
Segundo autoridades, o vulcão continua expelindo magma e, ainda que a erupção diminuísse nos próximos dias, as cinzas podem continuar entrando nos céus europeus.
A cinza vulcânica contém minúsculas partículas de vidro e rocha pulverizadas, que podem danificar os motores dos aviões. Em 1982, um avião da British Airways perdeu a força de todos os motores quando entrou em uma nuvem de cinza que cobria a Indonésia, e caiu antes de conseguir reiniciar seus motores.
O Escritório de Meteorologia Britânico mostrou a nuvem se dirigindo ao sul e ao oeste da Europa. Somado aos problemas aéreos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) adverte que as cinzas vulcânicas podem ser prejudiciais para as pessoas com problemas respiratórios.
Fonte: Reuters via Estadão - Foto: EFE
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Perdas são estimadas em US$ 200 milhões por dia
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Veja imagens do vulcão Eyjafjallajoekull
É muito desconhecida a guerra que os EUA levaram ao Paquistão e a barbárie que a acompanha. Alí, “nas áreas tribais, os drones – aviões-robô armados não tripulados – dominam tudo. Mês passado, só numa noite, mataram 14 homens em Datta Khel, no norte do Waziristão. Os drones voam em grupo, e quatro ou cinco deles sobrevoaram a vila; cada um deles lançou um míssil contra um caminhão; que foi partido ao meio e seus seis homens despedaçados" conta Robert Fisk, no jornal britânico The Independent.
O Paquistão é uma emboscada. O calor do meio-dia também embosca quem viva em Peshawar, capital da Província Fronteira Noroeste. Desfiladeiros de fumaça sobem, cinzentos, das altas muralhas da fortaleza de Bala Hisar. “Quartel-general da Força de Fronteira”, lê-se sobre o portal da entrada. Percebo o velho canhão britânico sobre a colina – e as novíssimas máquinas de artilharia antiaérea por trás dele, canos abaixados, mira sobre nós, qualquer um que chegue a essa vasta metrópole da dor. Há soldados em todas as esquinas, cinturões de munição ao ombro, metralhadoras sobre tripés por trás de pilhas de sacos de areia, a mira dos AK-47s apontando impessoalmente entre os riquixás, caminhões de lixo e ônibus com homens pendurados por todos os lados. Há barbas que chegam à cintura. Os soldados também têm barbas, mas mais curtas.
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Fonte: Portal Vermelho - Foto: pbs.org