Treinamento de formação em voo com helicópteros Mil Mi-28N da Força Aérea da Rússia, em 16 de agosto de 2009, sobre o Aeroporto Moscovo Zhukovsky (Ramenskoye)(UUBW), em Moscou Oblast, na Rússia.
Foto: Oleg V. Belyakov (Airliners.net)
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De acordo com a nota, o Salvaero, órgão da FAB que coordena as operações de busca e resgate no país, recebeu um sinal de emergência do avião que ia de Cruzeiro do Sul, no Acre, para Tabatinga, no Amazonas, 58 minutos depois da decolagem.
A FAB diz ainda que será montada uma base de operações na cidade de Cruzeiro do Sul, com a presença de 36 militares, entre médicos, enfermeiros e especialistas em resgate.
O Caravan transportava 11 pessoas, quatro tripulantes e sete passageiros. O grupo iria participar de uma campanha de vacinação do Ministério da Saúde numa comunidade indígena. As famílias dos militares e dos civis estão recebendo assistência e informações sobre o trabalho de busca.
Fonte: Agência Brasil via 45 graus
Marcelo Vaz de Souza vai receber Medalha Pedro Ernesto
O capitão da Polícia Militar, Marcelo Vaz de Souza, que pilotava o helicóptero da Polícia Militar alvejado por traficantes no dia 17 de outubro no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, vai receber a medalha Pedro Ernesto, da Câmara de Vereadores municipal. A solenidade está marcada para o dia 06 de novembro, às 10 horas.
Na manhã de sábado (17), os helicópteros Fênix 2 e 3, da Polícia Militar, saíram para dar apoio aos policiais cercados por traficantes na favela.
Na noite anterior e durante a madrugada, segundo a polícia, mais de cem bandidos do morro São João tinham invadido o morro dos Macacos para tomar os pontos de tráfico. Os policiais encontraram fogo pesado em todas as frentes.
“Quando estávamos subindo também encontramos ali cerca de 30 a 40 bandidos que estavam descendo já da comunidade para uma fuga”, lembrou o capitão, que chegou a resgatar dois policiais feridos e estava voltando para dar reforço à operação quando o helicóptero foi atingido.
“Estávamos contornando a pedra. Era o momento em que eu tinha decisão de sair, só que infelizmente eu já saí alvejado”, contou Marcelo Vaz.
Ato de heroísmo
Para Marcelo, o ato de heroísmo ficou por conta do treinamento que recebeu e o ensinou a manter o sangue frio. “Gritando fogo, gente ferida, o outro helicóptero chamando pelo rádio, como é possível manter o sangue frio? Eu procurei me desligar daquilo e levar a máquina para o pouso”, conta o capitão, que fez operações de salvamento nas enchentes de Santa Catarina, ano passado, e, há três semanas, refez o curso de emergência em voo.
“Tenho a convicção que o Capitão Marcelo, com este ato cumpriu fielmente com o que diz o Hino da Polícia Militar sobre o que é ser policial: ‘Ser Policial é, sobretudo, uma razão de ser. É enfrentar a morte. Mostrar-se um forte, no que acontecer. Em cada pessoa encontrada, mais um amigo para defender. Em cada ação realizada, um coração pronto a agradecer”, disse a vereadora Clarissa Garotinho.
Fonte: G1 - Foto: Reprodução/TV Globo
O avião que desapareceu é semelhante ao da imagem
De acordo com o órgão, baseado nas informações dos últimos contatos e do sinal de emergência, foi possível estabelecer uma área para o início das buscas. Os trabalhos vão continuar durante a noite com naves dotadas de sensores térmicos.
A FAB informou que será montada uma base das operações na cidade de Cruzeiro do Sul. Trinta e seis militares, entre médicos, enfermeiros e especialistas em resgate, foram deslocados para a localidade. Mais de cem militares participam da operação na região.
As famílias dos militares e dos civis estão recebendo assistência e informações sobre o trabalho de busca.
C-98 Caravan
A aeronave, que comporta de nove a 14 ocupantes, foi desenvolvida no início dos anos 80 para transporte de pequenas cargas e passageiros em curtas distâncias. No Brasil, é utilizada desde 1987 em tarefas de apoio, utilitárias e de evacuação aeromédica.
O modelo opera com sucesso na região Amazônica, devido a sua robustez e simplicidade. A aeronave é usada pelo Sétimo Esquadrão de Transporte Aéreo (7º ETA), o Esquadrão Cobra, sediado na Base Aérea de Manaus.
Fonte: Terra - Foto: FAB
Nota do Autor:
Incrível como as coisas não mudam neste país. A culpa é sempre do mordomo, ou melhor, dos pilotos. Estão mortos mesmo, não é? Empresa aérea, empresa fabricante da aeronave, Infraero... Esses pobres inocentes são apenas vítimas da imprensa e de alguns especialistas mal intencionados... Lamentável!
As buscas pelo avião da FAB (Força Aérea Brasileira) desaparecido na manhã desta quinta-feira (29) quando partiu de Cruzeiro do Sul (AC) continuarão mesmo após anoitecer na região. Uma aeronave R-99 do mesmo modelo usado nas buscas dos destroços Airbus da Air France, desaparecido no oceano Atlântico em maio deste ano, será usado para localizar o avião da FAB na região amazônica. Esse avião consegue fazer localizações por meio do calor e de metais, por exemplo.
A aeronave leva 11 pessoas entre tripulantes e passageiros, que são funcionários da Funasa (Fundação Nacional da Saúde), órgão do Ministério da Saúde.
O avião, um C-98 Caravan, decolou às 8h30 (horário local) e deveria pousar às 10h15 em Tabatinga (AM) levando um enfermeiro e seis técnicos de enfermagem da Funasa. Eles seguiriam de Tabatinga até Atalaia do Norte de barco para participar de uma campanha de vacinação do ministério em áreas de difícil acesso.
Até o anoitecer na região de buscas, por volta das 18h (20h em Brasília), as buscas são feitas por uma aeronave C-105 Amazonas, que decolou de Manaus com dois médicos, dois enfermeiros, além de 32 militares da equipe de resgate.
Dois helicópteros H-60 estão realizando voos na região para tentar localizar algum sinal do avião. A FAB montará uma base de operações de buscas na cidade de Cruzeiro do Sul (AC).
O C-98 Caravan foi fabricado pela Cessna nos EUA, como informa o site da FAB. Trata-se de um avião que começou a ser desenvolvido no início dos anos 1980 para transporte de pequenas cargas e passageiros em distâncias curtas.
A velocidade máxima é de 341 km/h e pode transportar um piloto e levar de nove a 14 pessoas. Vazio ele pesa 1.748 kg e pode carregar até pouco menos de duas toneladas e voar com 3.630 de carga máxima.
No Brasil é utilizado desde 1987 em tarefas de apoio, utilitárias e para transporte médico na região amazônica.
Fonte e arte: R7
A rota do avião da Força Aérea Brasileira (FAB) desaparecido entre Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM) nesta quinta-feira (29) é "complicada", na avaliação de pilotos que conhecem a região, porque não tem área para pouso de emergência, em razão do excesso de árvores.
A aeronave C-98 Caravan, um monomotor com capacidade para até 14 pessoas, decolou às 8h30 de Cruzeiro do Sul mas não chegou ao destino. Segundo informações da Infraero, 11 pessoas embarcaram no avião. Há informações de que sete dessas pessoas estavam a serviço da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) para uma operação de vacinação em aldeia indígena.
A FAB informou que dois helicópteros e um avião participam das buscas.
O comandante Renato Nascimento, ex-piloto da FAB, hoje na aviação civil, conta que a rota é pouco usada por ter poucos recursos. “Ali não tem nada, só árvore e rio. Não tem pista, não tem apoio, não tem radar. É uma das áreas mais carentes e isoladas do país”, afirma.
Nascimento já voou diversas vezes entre Cruzeiro do Sul e Tabatinga, como parte da equipe de busca e resgate da Força Aérea na região. Ele explica como são feitas essas operações. “Geralmente, quando o piloto deixa de se comunicar com a torre, nós já deduzimos que houve algum problema. A busca é feita a partir das informações do plano de voo, seguindo a rota”, conta o piloto.
Segundo ele a visibilidade na região é ruim, uma vez que a floresta é muito densa. “Há árvores ali de 30, 40 metros. Não dá para ver o chão.”
O secretário de segurança de Voo do Sindicato Nacional dos Aeronautas, comandante Carlos Camacho, diz que esse tipo de avião voa baixo, no máximo 10 mil pés, contra 37 mil pés dos aviões comerciais comuns.
"O avião é bom, mas é monomotor, ou seja, no caso de um falhar não tem outro para socorrer. Mas é um avião forte, duro, é bom avião. E a FAB voa sempre com manutenção em dia, a área militar é muito disciplinada e os pilotos muito experientes", disse o comandante, afirmando que a hipótese mais provável é de um problema técnico imprevisível.
O comandante afirmou ainda que a região é "complicada". "Tem árvores altíssimas, de copas imensas. A rota deve estar sendo refeita pelos aviões. O serviço de busca e salvamento da FAB é altamente qualificado, mas a região é complicada."
De acordo com o gerente da Aerobran Taxi Aéreo, Cleison Taumaturgo, a empresa utiliza muito a rota entre Cruzeiro do Sul e Tabatinga. "A região é de mato fechado, de conservação ambiental, e tem muitas dificuldades. o trajeto não tem apoio. Se precisar pousar, tem que ser nas árvores."
Cleison afirmou que o fato de a aeronave ter a asa alta pode ajudar. "No caso de falha do motor, a asa alta ajuda o avião a plainar e diminui o peso que vai cair nas árvores."
Fonte: Mariana Oliveira e Marília Juste (G1) - Arte: G1
Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) desapareceu na região da Amazônia, na manhã desta quinta-feira (29). Segundo o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, a aeronave partiu de Cruzeiro do Sul (AC) com destino a Tabatinga (AM).
O Centro de Comunicação Social da Aeronáutica não informou o número de pessoas a bordo do avião.
Equipes de resgate fazem buscas na região. Dois helicópteros H-60 Blackhawk e um avião C-105 Amazonas da FAB são usados na operação.
O incêndio teve início logo após o pouso do Airbus A320 em Newcastle, ao norte de Sidney, em um voo procedente de Brisbane na noite de terça-feira (27).
A evacuação ocorreu em poucos segundos e ninguém ficou ferido, disse à AFP um porta-voz da Jetstar.
"Ainda não sabemos o que ocorreu, mas o avião foi submetido a uma troca de turbina na noite anterior", explicou o porta-voz.
O incidente ocorre quatro meses após outro avião da Jetstar, um A330-200, realizar um pouso de emergência na ilha de Guam, no oceano Pacífico, devido a um incêndio na cabine.
O avião da Air France que caiu no Atlântico quando seguia do Rio de Janeiro para Paris era um A330. O acidente, no dia 1º de junho, matou as 228 pessoas que viajavam no aparelho.
Fontes: AFP / Aviation Herald
Já que cada vez mais pessoas carregam uma alta variedade de eletrônicos em viagens - às vezes, há mais aparelhos que passageiros a bordo de um avião -, os incêndios causados por eles em aviões estão se tornando mais frequentes.
Mais de metade dos 22 incêndios causados por baterias em cabines de aviões de passageiros, de 1999 para cá, aconteceram nos três últimos anos. Um especialista em segurança aérea afirmou que esses aparelhos podem ser - um risco irrestrito de incêndio - que as pessoas podem carregar em aviões.
Este mês, a Administração Federal da Aviação (FAA) dos Estados Unidos decidiu promulgar diretrizes especiais para as linhas aéreas sobre um novo aparelho: os leitores de cartões de crédito que muitas delas começaram a fornecer aos comissários de bordo para que estes possam receber pelas bebidas, alimentos e suvenires vendidos em voo.
Embora as linhas aéreas já estejam usando esses leitores portáteis de cartões de crédito há anos, a FAA anunciou no começo deste mês que seria necessário que elas obtivessem aprovação de sua divisão de materiais perigosos, para o uso dos aparelhos. Como a maioria dos equipamentos eletrônicos portáteis, os leitores são acionados por poderosas baterias recarregáveis de lítio, que o governo considera perigosas.
"As linhas aéreas nos procuraram para perguntar se permitiríamos que usassem leitores de cartões de crédito a bordo, e queriam manter baterias sobressalentes para permitir troca de baterias", disse Christopher Bonanti, diretor do departamento de materiais perigosos da FAA.
"Fiquei preocupado com as baterias de lítio sobressalentes, e pedi que as empresas não adotassem essa prática".
Algumas das linhas aéreas concordaram com a adoção de treinamento especial sobre como lidar com as baterias, e assim foram autorizadas a transportar unidades sobressalentes, disse Bonanti. Mas outras empresas, como a Delta e a JetBlue, determinaram que seria mais seguro evitar o transporte de baterias sobressalentes.
" As baterias não são trocadas e não são removidas dos aparelhos a bordo do avião", informou Bryan Baldwin, porta-voz da JetBlue, em mensagem de e-mail.
Embora não tenham sido reportados incêndios causados pelos leitores de cartões de crédito, a lista de eventos de combustão espontânea causados por outros aparelhos parece um livro de suspense.
No mês passado, um aparelho portátil de DVD caiu no chão em um voo da American Airlines e causou incêndio.
Em março de 2008, um funcionário da United Airlines acendeu uma lanterna no compartimento de bagagem de um Boeing 757 no aeroporto de Denver. Um relatório diz que a lanterna explodiu "com som de tiroteio", e que o comutador se transformou em projétil.
Em um voo para Miami, no mesmo mês, oito pessoas saíram feridas quando uma pequena bateria caiu e colidiu com a armação metálica de um assento. Na explosão resultante, destroços queimaram uma orelha e o cabelo de um passageiro, e a fumaça causou enjoos a sete tripulantes.
Em 2004, uma câmera de uma equipe de jornalismo da rede de TV ABC explodiu em um aparelho que estava sendo usado na campanha de John Edwards, então candidato à presidência. Um assento pegou fogo, causando retorno de emergência ao aeroporto. E número ainda maior de eventos passa sem registro, de acordo com as autoridades.
"Se você enfrenta um problema no ar, não há muito que possa fazer para se recuperar disso", disse Gerald McNerney, vice-presidente da Motorola, que fornece aparelhos portáteis às linhas aéreas.
"Você coloca sua marca em risco caso um desses aparelhos tenha problemas de bateria. O que fizemos foi considerar a criação de backups e linhas duplicadas de desenvolvimento, de modo a evitar explosões".
Estatísticas disponíveis no site da Comissão de Segurança de Bens de Consumo apontam que pelo menos 400 mil baterias de aparelhos eletrônicos portáteis foram recolhidas até o momento este ano, em um sinal de que ocasionalmente a culpa é de problemas de fabricação. As baterias também estão ganhando potência, de modo que mesmo as menores delas podem gerar grande calor.
"O setor de baterias está tentando fazer com que elas comportem mais energia, de modo a prolongar sua duração", disse Joe Delcambre, porta-voz do departamento de materiais perigosos da FAA.
"Baterias menores, duração maior, terminais que podem causar superaquecimento do produto - é um risco", afirmou.
Se considerarmos que os problemas com baterias vêm surgindo em aviões de passageiros à razão de um a cada quatro meses, Merritt Birky, antigo especialista em incêndios e explosões no Conselho Nacional de Segurança dos Transportes americano e hoje consultor privado, sugere que elas deveriam ser guardadas em lugares nos quais os passageiros possam estar de olho, e de preferência não nos espaços de bagagem no topo da cabine.
"Sempre que acontece um incêndio a bordo de um avião, é uma experiência alarmante, especialmente nos compartimentos superiores de bagagem", disse Birky.
"A área está lotada de bagagens, casacos, e por isso há muito com que alimentar um incêndio, que além disso pode passar despercebido por tempo considerável".
O Departamento dos Transportes criou um site que inclui as normas sobre viajar com baterias de lítio, e está trabalhando com os fabricantes de eletrônicos portáteis para informá-los sobre os riscos. Mas o conselho de segurança nos transportes estima que menos de 1% dos passageiros aéreos norte-americanos visitem o seu site.
"A maioria dos passageiros e tripulantes de aviões provavelmente não está ciente dos riscos de incêndio das baterias de lítio", escreveu o conselho em 2008 ao recomendar uma abordagem mais agressiva quanto à educação do público.
A FAA planeja acatar a sugestão quando começar a transmitir anúncios de serviço público sobre a questão, no ano que vem, disse Bonanti.
"Há muitas coisas que podem sair errado, em uma bateria de lítio", ele disse, acrescentando que, por mais que as pessoas se sintam confortáveis com os seus aparelhos, a cautela continua a ser o melhor caminho.
Fonte: The New York Times via Terra - Tradução: Paulo Migliacci