quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ex-militares britânicos: Malvinas estão vulneráveis a ataque

Detalhes da roupa de veterano argentino da Guerra das Malvinas destaca vontade do país em reconquistar a ilha

Vários ex-chefes da Marinha britânica criticam nesta quarta-feira a decisão do Governo de aposentar o porta-aviões HSM Ark Royal porque, na sua opinião, a retirada dessa embarcação deixa as ilhas Malvinas, no Atlântico Sul, "vulneráveis" a um novo ataque argentino.

Em carta publicada neste domingo no jornal britânico The Times, os ex-chefes militares, entre eles lorde West of Spithead e Sir Julian Oswald, pedem ao primeiro-ministro, David Cameron, voltar atrás nessa e em outras decisões tomadas pelo Governo para economizar recursos.

"Acreditamos que o primeiro-ministro foi mal aconselhado sobre aposentar os (caças) Harrier e o HSM Ark Royal, o que restringe a dependência inteiramente ao (avião de combate) Tornado", justificaram os militares, que classificam essa decisão de "estratégica e financeiramente perversa".

Segundo eles, manter o "Tornado" no lugar do Harrier (de decolagem vertical) custará sete vezes mais em manutenção durante os dez próximos anos, por isso que deveria "ser anulada antes que seja tarde demais".

Lorde West, que foi chefe do almirantado britânico, expressou ao jornal sua intenção de escrever pessoalmente a Cameron para expressar sua desaprovação pela decisão equivocada.

A revisão da defesa estratégica e de segurança do governo britânico prevê aposentadoria da frota de 80 Harrier - o único caça britânico capaz de decolar e aterrissar em porta-aviões - assim como do Ark Royal e de outros navios da Marinha.

Os signatários da carta, entre os quais estão ainda os vice-almirantes Jeremy Blackham e John McAnally e o major-general Julian Thompson acreditam que essa decisão pode colocar em perigo vidas de britânicos.

Levando em consideração a revalorização das Falkland (Malvinas), com a descoberta de suas jazidas petrolíferas, por causa dos cortes estamos praticamente convidando a Argentina nos próximos dez anos a infligir-nos uma humilhação nacional de escala da perda de Cingapura, da qual o prestígio britânico e do Governo talvez não possam nunca recuperar-se.

O ministro da Defesa, Liam Fox, defendeu a decisão do governo e garantiu que as Malvinas seguirão bem protegidas. Grã-Bretanha tem no arquipélago quatro caças Typhoon além de uma pequena unidade de marinheiros e acredita-se que há um submarino na região.

"Não é certo que a aposentadoria dos Harrier afete negativamente a nossa capacidade de defesa dos territórios do Atlântico Sul", disse Fox. "Mantemos um amplo leque de ativos, entre estes um aeroporto para garantir a defesa das Malvinas. Temos maior presença do que antes e podemos responder a qualquer ameaça", disse o ministro.

O Ark Royal iniciou nesta terça-feira sua viagem de despedida e um Harrier decolará pela última vez nos próximos dias.

Fonte: EFE via Terra - Foto: AFP

Avião sem piloto deve ser usado para segurança até 2014

Motivo de deboche durante a campanha eleitoral para a Presidência da República, o veículo aéreo não tripulado (Vant) pode se tornar uma das principais ferramentas de segurança para a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos no País. Forças Armadas, Polícia Federal (PF) e governos estaduais já realizam testes com esse tipo de equipamento para ações de vigilância de fronteira e urbana. O Brasil mesmo tenta desenvolver sua própria tecnologia. E até 2014, especialistas não têm medo de arriscar que o chamado "disco voador" terá lugar de destaque no combate tático de prevenção e reação a crimes, como hoje já acontece em países desenvolvidos.

Durante os grandes eventos esportivos que acontecerão no País nos próximos anos, os Vants poderão ser empregados nas mais diversas missões. Desde organização do público nos estádios - como já foi testado pela Brigada Militar (a polícia militar gaúcha) no jogo final da Taça Libertadores deste ano, em Porto Alegre - até apoio em situações de crise que obrigam a retirada imediata das pessoas do local do evento. "O Vant é um processo irreversível", afirma o capitão da Polícia Militar (PM) da Bahia Arlindo Bastos, estudioso do tema. "Com certeza esse sistema estará em operação na Copa", diz.

A ideia dos Vants é simples: uma aeronave controlada por controle remoto e que, acoplada com câmera, consegue fazer o mapeamento da área protegida e dar apoio tático às operações militares. Além disso, o sistema - que envolve também envio de dados ao comando terrestre - pode ser empregado em funções civis, como monitoramento do trânsito, fiscalização ambiental e apoio em ações emergenciais em caso de desastres naturais.

"É uma tecnologia que pode ser aplicada em praticamente qualquer situação", diz o capitão Jacy Montenegro, que junto com Bastos gerencia um projeto de desenvolvimento de um Vant nacional no Instituto Militar de Engenharia (IME), baseado em São José dos Campos (SP). As dimensões da aeronave podem variar conforme seu propósito: as focadas em operações urbanas podem pesar 5 quilos e caber dentro de uma mochila enquanto aquelas usadas em missões de vigilância de fronteira, quando é necessário uma autonomia de voo muito maior, podem chegar a 70 kg e precisar de uma pista de decolagem.

Durante palestra na Conferência Anual de Segurança Pública (SegBrasil), que terminou ontem na capital paulista, Bastos deu ainda outros exemplos da versatilidade que o equipamento pode proporcionar. Segundo ele, nas queimadas que devastaram parte do Cerrado brasileiro, se o Vant já estivesse em uso poderia se ocupar da vigia dos focos de incêndio, liberando as equipes nos helicópteros para o combate ao fogo.

Atualmente as experiências nos Estados tentam focar no uso do Vant em ações de segurança pública nas grandes capitais. Montenegro afirma que o Vant pode cumprir a função de reconhecimento do terreno sem colocar a vida de um soldado em risco. Em uma favela, diz, "o traficante leva vantagem ao ver a região do alto do morro". "O Vant pode proporcionar isso ao comando da operação. É como se a polícia tivesse lá no alto vendo todo esse labirinto. De baixo para cima a visão é de duas ou três casas."

Ele conta que, em conversa com o comando do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM do Rio de Janeiro, soube que a simples imagem de um beco no caminho dos agentes pode ajudar a evitar uma emboscada e salvar a vida de um soldado. "Dependendo do tipo de câmera acoplada dá até para saber qual o armamento que o bandido usa", afirma. Dentre estas câmeras estão incluídas as com lentes ópticas, que conseguem aproximar e captar detalhes do perímetro, e as de detecção de calor.

Conforme Bastos, que "em breve" espera poder contar com a ferramenta no combate ao crime em Salvador, o Vant possibilitará que a polícia aumente sua eficiência nas ocupações de áreas comandadas pelo crime organizado ao mesmo tempo em que diminui os riscos para a população local. A aeronave não tripulada pode ser direcionada a seguir os criminosos que fogem, enquanto o restante da tropa se ocupa da prisão dos que ficaram encurralados. Ainda, com equipamento especial, o Vant tem a capacidade de dar apoio a ações noturnas, quando o movimento de moradores nas ruas é bem menor - diferente dos helicópteros, o Vant equipado com motor elétrico é silencioso, reforçando o elemento surpresa da operação.

A tecnologia ainda enfrenta algumas resistências. No aspecto legal, não há regras que definam seu uso no espaço aéreo brasileiro. "O Vant é uma ferramenta nova, e não existe previsão de emprego deles na legislação civil", afirma Bastos. Porém, de acordo com ele, o governo federal e a Força Aérea Brasileira (FAB) têm estudos para a regulamentação. Hoje, para utilizar este equipamento é necessário um aviso (chamado de Notan - Notice to Airman, na sigla em inglês) para avisar a FAB que em determinado perímetro irão ocorrer testes com Vant. Esse processo leva tempo e por isso é necessário um rigoroso planejamento. "É possível enxugar isso" com uma legislação específica, conta.

Projeto nacional

O projeto em que Bastos e Montenegro estão envolvidos - o Lanus 3, que é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Feperj) - tem o objetivo de desenvolver um Vant com tecnologia nacional. Essa busca tem duas motivações. A primeira é a dificuldade de importar componentes regulados por tratados internacionais, dos quais o Brasil é signatário e que limitam e, em alguns casos, até impedem seu emprego para fins militares.

O segundo é atingir a independência tecnológica do País. "Estamos perseguindo de perto a tecnologia estrangeira e temos condição de gerar soluções próprias para o Brasil", diz. "O custo de desenvolvimento pode ser alto, mas o de produção é baixo." Sobre dependência tecnológica, ele exemplifica o sistema GPS, cujo funcionamento depende de satélites norte-americanos. Segundo Montenegro, União Europeia e Rússia desenvolvem satélites próprios justamente para manter a soberania nesta ferramenta.

Durante sua exposição na Conferência Anual de Segurança Pública, Montenegro afirmou que "comprar equipamentos prontos nos transformam em duas coisas: escravos tecnológicos e burros". "Somos brasileiros, somos criativos", disse. "Se comprar algum equipamento lá de fora, é para desmontar e olhar como funciona. Só", completou. "Como o Brasil pode reivindicar uma vaga no Conselho de Segurança da ONU se não tiver soberania tecnológica nesta área (militar)?", questiona.

Piada

Os aviões não tripulados chegaram a ser tachados durante a campanha presidencial pelo candidato derrotado José Serra (PSDB) de "disco voador". Para Bastos, da PM da Bahia, por ser uma tecnologia inovadora, o Vant desperta reações em "dois tipos de pessoa, as que acreditam e as que não acreditam na sua eficácia". "Mas (o emprego deles) é irreversível. E com o tempo as forças policias irão comprovar a eficiência do equipamento", diz. De acordo com ele, o Brasil seguirá uma tendência mundial. "Oitenta por cento das operações aéreas norte-americanas no Afeganistão e no Iraque são realizadas com veículos aéreos não tripulados."

Já Montenegro, perguntado se as manifestações contra o Vant soam como desdém, diz que não acompanhou a discussão. "Eu estava no laboratório desenvolvendo tecnologia brasileira", responde.

Fonte: Wladimir D'Andrade (Agência Estado) - Foto via Blog do Vinna (http://moraisvinna.blogspot.com)

Bomba interceptada em avião estava programada para explodir nos EUA, dizem investigadores

Pacote interceptado no Iêmen continha fios e pó branco

Análises feitas em um pacote explosivo interceptado recentemente na Grã-Bretanha, vindo do Iêmen, indicam que ele parecia estar programado para explodir no leste dos Estados Unidos, informou nesta quarta-feira a polícia britânica.

A bomba havia sido enviada pelo correio no Iêmen e descoberta pela polícia em 29 de outubro, antes que pudesse seguir viagem aos EUA. A descoberta foi feita a partir de informações passadas por um ex-militante da Al-Qaeda, e o braço do grupo extremista na Península Arábica reivindicou a autoria da tentativa de ataque.

Outro explosivo foi interceptado e desativado em Dubai, no mesmo episódio. Ambos estavam endereçados a sinagogas em Chicago, e a programação na bomba interceptada em solo britânico confirma, segundo autoridades, que o interesse dos extremistas era atingir um alvo americano, e não europeu ou no Oriente Médio.

O jornalista da BBC Frank Gardner, especializado em segurança, explica que os investigadores britânicos estão trabalhando com a ideia de que, ainda que a Al-Qaeda não pudesse prever a rota exata dos pacotes, queria mostrar que tinha a capacidade de preparar uma bomba para uma longa viagem que culminaria no leste dos Estados Unidos.

Segundo comunicado das autoridades britânicas, o explosivo foi interceptado cerca de três horas antes que fosse ativado para explodir, o que provavelmente ocorreria durante o voo.

Alerta

Os dois pacotes interceptados continham explosivo PETN, difícil de ser identificado, e passaram despercebidos das autoridades aeroportuárias do Iêmen. Foram postados e enviados pelas empresas americanas de entregas FedEx e UPS.

Um deles passou por Dubai até chegar ao aeroporto britânico de East Midlands, onde foi identificado. O segundo foi encontrado em Dubai, após viajar em aviões de passageiros em sua passagem pelo Catar.

O episódio colocou em alerta autoridades europeias e americanas.

Na sexta-feira passada, a Al-Qaeda na Península Arábica reivindicou o envio das bombas em mensagens postadas em sites islâmicos, onde também disse que estava por trás da queda de um avião da transportadora UPS em Dubai, ocorrida em setembro. O acidente deixou dois mortos.

Em mensagem ao presidente dos EUA, Barack Obama, o grupo disse que continuará 'a atacar interesses americanos e o interesse de aliados americanos'.

Fonte: BBC Brasil/O Globo - Fotos: Reprodução

Explosão do motor de um Airbus A380 é bem assustadora

Semana passada, um Airbus A380, da empresa Qantas, teve que fazer um pouso de emergência em Cingapura, quando um de seus motores Rolls-Royce Trent 900 explodiu. A Rolls-Royce admitiu que houve um problema na peça. E, bem, essa foto mostra como foi esse probleminha.

Como resultado do acidente, a Qantas deixou toda sua frota de A380 suspensa por duas semanas, a Singapore Airlines retirou todos os Trent 900s de três A380s e a Lufthansa modificou os motores de um de seus aviões monstruosos.

Mas os problemas vão além de um motor explodir no meio do voo. Jon Ostrower disse ao Flight Global que “a falha no motor número dois não foi contida, e pedaços penetraram na asa.”

Isso aconteceu porque o motor não foi desenhado para conter uma falha em todo seu conjunto. Apenas a parte frontal pode parar as lâminas do motor no caso de uma explosão, mas o resto da máquina não pode fazer o mesmo. De acordo com o Conselho Nacional de Segurança de Transportes dos EUA, as falhas não contidas são “mitigadas por discos específicos como partes críticas de segurança, caso a falha no motor represente um perigo direto ao avião”.

Parece que:

a) o sistema de segurança desse motor só é bacana no papel,
b) a Rolls-Royce não tem só um problema nos motores Trent 900 e
c) os passageiros deram muita sorte.

Fonte: Flight Global via gizmodo.com.br

Singapore Airlines tira de serviço três Airbus A380

A Singapore Airlines retirou de serviço nesta quarta-feira três de seus aviões Airbus A380 depois de constatar manchas de óleo em três turbinas, da britânica Rolls-Royce, que equipam suas aeronaves. Isso ocorre menos de uma semana após um dos motores de um Superjumbo A380 da australiana Qantas, com 459 pessoas a bordo, explodir no ar e forçar o avião a fazer um pouso de emergência no aeroporto de Cingapura.

Testes da Singapore Airlines revelaram a presença de manchas de óleo em três motores de três aeronaves Airbus A380 da empresa. Os aviões estão em Melbourne, Sydney e em Londres e deverão voar para Cingapura onde terão esses motores substituídos por novos, afirmou a companhia aérea. "Pedimos desculpas pelo transtorno e desejamos a compreensão de nossos clientes", disse o porta-voz da Singapore Airlines, Nicholas Ionides.

Segundo ele, o problema se restringiu a três A380, sendo que os outros oito aviões do mesmo modelo da companhia nada apresentaram. Segundo a fabricante das turbinas, a Rolls-Royce, já houve avanços na busca pelas causas dos vazamentos bem como da explosão do motor da Qantas, porém, a empresa prefere não dar mais detalhes neste momento. As informações são da Associated Press.

Fonte: Agência Estado - Foto via skai.gr

Pentágono diz que avião, e não míssil, deixou rastro misterioso filmado no céu da Califórnia

A misteriosa trilha de fumaça filmada na costa sul da Califórnia, confundida inicialmente com um míssil, provavelmente foi deixada por um avião, afirmou o Pentágono nesta quarta-feira.

- Com todas as informações que reunimos no último dia e meio sobre essa trilha de condensação, não temos evidências que sugiram qualquer coisa além de um rastro de fumaça deixado por uma aeronave - disse o coronel David Lapan, porta-voz do Pentágono.

A imagem foi gravada por um helicóptero da emissora KCBS na noite de segunda-feira. O vídeo mostra o rastro de fumaça aparentemente surgindo do mar, cerca de 50 quilômetros a oeste de Los Angeles, e levantou suspeitas de que se tratasse de um míssil.

Lapan disse que a investigação envolveu várias agências civis e militares do governo, que apuraram se algum míssil ou foguete tenha estado envolvido no caso. A conclusão foi negativa.




Fonte: O Globo (com agências internacionais) - Imagem: KCBS/KCAL

Boeing suspende voos de teste do 787 após incêndio

Aeronave realizou pouso de emergência

A gigante americana Boeing anunciou nesta quarta-feira a suspensão dos voos de teste do novo modelo 787 "Dreamliner" (pintado com as cores da All Nippon Airways) até que sejam determinadas as circunstâncias de um incêndio em um voo de testes que forçou um pouso de emergência na terça-feira (9) no Texas.

"Decidirmos nos concentrar nos testes em terra e não colocar no ar os aviões até que possamos compreender melhor o incidente no (no avião de testes) ZA002", afirmou à AFP uma porta-voz da empresa em resposta a um e-mail da AFP.

"Houve um incêndio a bordo", acrescentou.

A fumaça apareceu no momento em que o aparelho se preparava para aterrissar em Laredo, Texas (sudeste dos EUA). O avuão conseguiu pousar sem maiores problemas, segundo os primeiros informes dados na terça-feira pela Boeing.

No aparelho viajavam, com os engenheiros e funcionários de aviação civil (FAA), um total de 42 pessoas, que foram retiradas após o pouso de emergência.

A empresa recusou-se até o momento a afirmar se o incidente, que afetou um dos seis aviões utilizados nos testes, poderia atrasar novamente o calendário de entrega do modelo 787, que já sofreu vários incidentes (no estabilizador horizontal, na aceleração, na iluminação de uma mensagem de alerta).

O calendário prevê uma primeira entrega à companhia All Nippon Airways (ANA) em fevereiro, o que já representa um atraso de dois anos no cronograma original.

Fonte: AFP - Imagens: AFP / AP

Pneus de avião da Varig Log estouram durante decolagem e fecham aeroporto de Manaus

Um acidente com um avião cargueiro da Varig Log causou o fechamento do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus, por mais de 3 horas nesta quarta-feira (10).


A aeronave, um Boeing 757-200, que seguia para Guarulhos, na Grande São Paulo, teve os dois pneus estourados durante a decolagem, enquanto taxiava. Os dois tripulantes não ficaram feridos, segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).

A aeronave seguia com 30 toneladas de produtos eletroeletrônicos produzidos no Polo Industrial de Manaus. O acidente, ocorrido às 8h36m, horário local, causou o fechamento da pista até as 11h45m. De acordo com a Infraero, a chuva na região também contribuiu para que a pista ficasse fechada por mais tempo.

Cinco voos que pousariam na capital amazonense foram alternados para os aeroportos Militar de Ponta Pelada (2), em Manaus; e de Tefé, também no Amazonas; além de Itaituba e Santarém, no Pará.

No momento, de acordo com a Infraero, o aeroporto Eduardo Gomes opera com a pista reduzida; de 2,7 km para 1,9 km. No trecho interditado é feita a manutenção e a troca de pneus do avião cargueiro.

Fonte: Leonardo Guandeline (O Globo) - Fotos: Arlesson Sicsú (portal@d24am.com)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Passageiros fazem guerra de travesseiro em pleno voo

Num voo da Continental Airlines vários passageiros começaram uma 'guerra de travesseiros' e brindes da companhia aérea a 36 mil pés (quase 11 km de altura).

O fato inusitado ocorreu durante o CO1905 entre Phoenix e o Estado de Washington, nos Estados Unidos.

Nem uma das aeromoças foi poupada quando tentava cruzar ocorredor, sendo repetidamente atingida pelos macios 'mísseis'.

O grupo dos animados passageiros são membros do Fórum Online 'FlyerTalk', que estavam participando do 'Star Mega Do 2010', evento de seis dias, em que visitam seis cidades que fazem parte das rotas das companhias Continental, United e U.S. Air (da Star Alliance). O grupo vai avaliar os serviços das companhias aéreas ao final do evento.

Fontes: Daily Mail / R7

Frota da TAM bate recorde no Brasil

A TAM recebeu nesta terça-feira mais uma aeronave Airbus A320, elevando a frota do grupo para 150 aviões, número considerado recorde na aviação brasileira, segundo a companhia.

Com capacidade para transportar até 174 passageiros, o novo avião fortalece a malha aérea regular da TAM e permite ampliar a oferta de voos para atender ao aumento da demanda no mercado doméstico.

A rival direta Gol encerrou o segundo trimestre com uma frota de 122 aeronaves Boeing, ante 126 unidades nos três primeiros meses do ano.

A demanda por transporte aéreo no Brasil disparou 29,93% em setembro sobre o mesmo mês de 2009, com uma taxa de ocupação de 73,4%. No acumulado dos nove primeiros meses, a demanda saltou 27,38%, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

A expansão da frota da TAM ocorre no momento em que companhias aéreas menores, com destaque para Azul, Webjet, Avianca e Trip, assumiram mais de 18% do mercado aéreo brasileiro.

O plano de frota da TAM ainda prevê a entrega de mais uma aeronave este ano, chegando ao final de 2014 com 168 unidades em operação.

Fonte: Alberto Alerigi Jr. (Reuters) via UOL Viagem

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A aeronave entregue é o Airbus A320-214, prefixo PR-MYJ (vídeo acima).

Míssil misterioso é disparado ao largo da Califórnia

Míssil ou foguete? O Pentágono nega ter lançado um projétil de grandes dimensões na noite de segunda-feira (8) ao largo de Los Angeles, na Califórnia, mas também não sabe quem o lançou.

O fenômeno iluminou os céus do sul da Califórnia. Aquilo que testemunhas afirmam ser um míssil ou um foguete foi visto subindo aos céus, sobre o mar, a oeste de Los Angeles e ao norte da ilha de Catalina.

O objeto produziu um longo rastro de fumaça e foi filmado por um helicóptero do canal televisivo KCBS, uma filial local da CBS (na imagem acima, o míssil e o rastro, com um avião comercial decolando em primeiro plano).

Até ao momento, não se sabe de onde foi lançado o míssil nem onde caiu. E nem quem o lançou. Porta-vozes da Marinha, Força Aérea e Exército norte-americanos negam oficialmente qualquer envolvimento. O Ministério da Defesa revelou estar investigando o caso.

"Ninguém no Ministério soube explicar o que é aquele objeto ou de onde veio", afirmou o coronel Dave Lapan.

Da mesma forma, o Pentágono não sabe dizer se o suposto míssil teria sido lançado por um "adversário" dos Estados Unidos. "Até termos mais informações, não há motivos para alarme", acrescentou Lapan.

Questionado pela CBS, um antigo embaixador norte-americano junto da OTAN, Robert Ellsworth, afirmou que poderia tratar-se de um teste de um míssil intercontinental, apesar de recordar que este tipo de ensaio costuma ocorrer sobre o Atlântico, e não no Pacífico.

"Mas pode ter sido um disparo de um míssil intercontinental por parte de um submarino, para mostrar à Ásia que somos capazes de o fazer", admite Ellsworth, relacionando o suposto teste com a visita de Obama à Índia, Indonésia e Coreia do Sul, este último, país vizinho da Coreia do Norte, que desenvolve um programa nuclear com fins militares.

Outra das teorias veiculadas pela imprensa norte-americana aponta para um possível lançamento de um foguete por uma entidade privada, mas as autoridades aeronáuticas dos Estados Unidos afirmam que não foi dada permissão para qualquer decolagem do tipo.

Veja a reportagem da KCBS:

Fontes: SOL (Portugal) com agências / KCBS - Imagem: Reprodução/KCBS

Turista prefere esticar as pernas e parcela voo em classe executiva

Crise econômica mundial faz pessoa física ocupar parte do espaço do cliente corporativo

O empresário Álvaro Bastos (foto), de 61 anos, costuma viajar com sua mulher para Paris em suas férias anuais. Normalmente compra passagem de classe econômica e utiliza sua pontuação no programa de milhagem para fazer um upgrade para a classe executiva. Este ano, no entanto, só tinha milhas suficientes para uma passagem. Cavalheiro, cedeu os pontos para a mulher. Mas não se conformava em viajar apertado "na parte de trás do avião".

Ligou então para a companhia, a Air France-KLM, e tentou comprar um assento na nova categoria Comfort, intermediária entre a econômica e executiva. "Mas ainda achei apertado. O espaço e o serviço não me satisfizeram". Foi quando o atendente o surpreendeu: "Porque o senhor não compra a executiva? Custa US$ 2.700 e o senhor pode parcelar", lembra Álvaro. "Hoje estou pagando em dez vezes de R$ 600. Não pesa no meu bolso e vou viajar confortavelmente ao lado de minha mulher na classe executiva", diz ele, que preferiu pagar em 10 parcelas, com juros, no seu cartão de crédito.

Até antes de crise econômica mundial, era raro encontrar passagens internacionais na classe executiva por menos de US$ 4 mil e muito menos parceladas para o público pessoa física. Isto porque as companhias aéreas tinham a capacidade toda ocupada por clientes corporativos. Mesmo com o reaquecimento da demanda no fim do ano passado e início deste ano, as companhias descobriram que há um grupo de turistas com maior poder aquisitivo que também demanda o conforto.

O diretor comercial da British Airways no Brasil, José Antonio Coimbra, explica que existe agora o turista premium. "São empresários e executivos acostumados a viajar nesta classe que, nas suas férias, querem manter o mesmo nível de conforto", explica. "Depois que acostuma a virar à esquerda no avião, nunca mais quer virar para a direita", brinca.

Atualmente, a British não tem nenhuma promoção específica na categoria executiva, mas uma redução de tarifas realizada entre março e maio deste ano fez a demanda pela classe crescer 30% no período. E a ocupação na categoria ficou em 90%. O preço era US$ 2.999 mais taxas, parcelado em cinco vezes sem juros, em voos de São Paulo para Londres, mas que também permitiam alcançar outros 22 destinos europeus, como Paris, Berlin, Roma, Madri ou Lisboa sem pagar nada a mais.

Outro ponto que está facilitando a compra destas passagens pelos turistas é o preço do dólar, em baixa. "Não só está mais barato em dólares, mas também em reais", lembra Coimbra. A companhia ainda não tem previsão de nova promoção, mas está aumentando a oferta de assentos nos voos de São Paulo para Londres em 40%, com um voo que começa direto da capital paulista, sem ter seu ponto de partida em Buenos Aires.

Para a TAM, o parcelamento no cartão de crédito está ajudando a aumentar o número de turistas na classe executiva. Mas Paulo Castello Branco, vice-presidente de Planejamento da companhia, observa que o aquecimento da demanda pelos voos, pode reduzir um pouco a oferta das promoções. O diretor diz que a alta temporada está cada vez mais longa. Alta temporada, tradicionalmente, se concentrava no mês de julho e de dezembro até o carnaval. Agora, em novembro já há preços de alta temporada.

A TAM está vendendo um voo direto de Brasília para Miami, por US$ 2.484, parcelado em cinco vezes sem juros. Outras companhias que fizeram promoções este ano, mas já encerradas, foram a Lufthansa, com um voo de São Paulo para Frankfurt e Munique a US$ 2.849; e Air France-KLM com saídas do Rio e de São Paulo, para 16 destinos europeus, a US$ 2.999.

Paulo Pimentel, gerente de marketing da agência de viagens Marsans diz que o turista que voa de executiva não está acostumado a barganhar. "Ele pede logo a executiva na venda. O que precisa é aprender a obter mais vantagens num serviço que normalmente já compraria", alerta. "O turista normal prefere passar mais dias no seu destino se tiver o dinheiro ou pagar um hotel um pouco melhor", conta. "No máximo, usa a milhagem para fazer upgrade de categoria".
Segundo a Decolar.com, site de pesquisas de pacotes turísticos, em média, a classe executiva ocupa 10% da aeronave.

Numa pesquisa feita no site, é possível encontrar passagens para a baixa temporada no próximo ano, de São Paulo a Nova York, por até US$ 2.400. Mas o passageiro deve ficar atento a escalas e tempo de duração do voo.

Outro caminho é procurar por voos inaugurais. Normalmente eles apresentam tarifas mais baixas porque a companhia quer acostumar o passageiro aquele destino. A Delta, por exemplo, inaugurou no dia 22 de outubro um voo de São Paulo a Detroit, onde tem um hub (centro de distribuição). Nele, a tarifa executiva custará US$ 2.810 mais taxas e impostos para embarque em qualquer dia da semana entre 21 de novembro e 1º de dezembro e de 12 de dezembro a 2 de janeiro. Não há prazo para emissão.

Luiz Teixeira, diretor comercial da Delta, conta que, normalmente, as promoções dos voos inaugurais duram no mínimo três meses. "Mas podem chegar a seis meses, dependendo da maturação do mercado", explica. Ele também avisa que é mais difícil encontrar estes preços em alta estação. Para Teixeira é mais comum a promoção em voos com destino a Europa do que aos Estados Unidos. "Como o mercado americano é mais voltado para negócios, as companhias que voam para Europa tem uma demanda menor e mais chances de fazer ofertas", conclui.

Fonte: Paola de Moura (Valor Online) - Foto: Aline Massuca/Valor

Furnas vende frota de aviões

Quem quer comprar um avião com 23 anos de fabricação? Furnas, estatal maior geradora de energia do país, informou que decidiu se desfazer da sua frota de aeronaves e passará a usar as empresas de aviação comercial para transportar seus funcionários para as regiões onde tem empreendimentos.

A companhia informou que a medida vai representar uma economia anual de cerca de R$ 3 milhões, montante gasto com a operação e a manutenção dos quatro aviões: dois Sênecas e dois Bandeirantes, fabricados pela Embraer em 1987.

Furnas informou que o primeiro Seneca já foi vendido nesta terça-feira em leilão eletrônico, por R$ 415 mil. O outro avião do mesmo modelo será colocado à venda na segunda semana de dezembro, também em pregão eletrônico. A venda dos Bandeirantes está prevista para o início de 2011, por meio de concorrência.

Fonte: Ramona Ordoñez (O Globo)

Reajuste salarial e câmbio são desafios para a Embraer

O presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, afirmou que a depreciação do dólar ante o real e o reajuste salarial de 9% aprovado hoje - por funcionários do primeiro turno de três unidades da empresa, para salários de até R$ 8 mil, e um fixo de R$ 720 para quem recebe acima desse valor - são os "grandes desafios" da companhia para os próximos períodos. "A matemática é fácil de fazer: no ano passado tivemos reajustes salariais de 6%, neste ano mais 9%. Eu exporto 90% da minha produção, ou seja, 90% da minha receita é em dólar. Então, minha receita caindo em reais e os custos subindo, o desafio é enorme", disse Curado a jornalistas, após participar de uma palestra no evento Brazil Summit 2010, em São Paulo.

Segundo o executivo, mesmo com o câmbio desfavorável às exportações, o Brasil não pode perder sua competitividade. "Não é só (no) câmbio que tem que fazer algo. Temos que fazer políticas industriais", declarou, completando que tem visto "uma mobilização, uma consciência do empresariado".

Curado afirmou que a participação das vendas domésticas na receita da companhia deve se manter entre 10% e 12% em 2010 e em 2011. A primeira vez que a receita proveniente de negócios feitos no País atingiu 10% foi no ano passado.

Já sobre o aumento de participação das vendas na América Latina, o executivo não quis citar um porcentual. "Essas coisas andam meio devagar, porque os ciclos na aviação são longos, as entregas são feitas, na média, em dois anos após os pedidos. Mas países como Colômbia, Chile, Panamá estão crescendo", explicou, ressaltando que outras regiões como Ásia, China, Oriente Médio também estão apresentando aumento em seus pedidos à companhia.

Sobre o desenvolvimento de um novo avião, o presidente da Embraer afirmou que ainda não há data para o lançamento. "Nunca tinha dito data disso e sempre falei que o mercado nos diria qual seria o momento certo. Vamos aguardar o que a Boeing e a Airbus vão fazer, além das tecnologias de motores que virão para tomarmos a decisão certa na hora certa", afirmou. Em relação às novas intenções de pedidos de cargueiros militares (KC 390) - modelo que está sendo produzido para o governo brasileiro -, Curado declarou que os países que demonstraram interesse até o momento são China, República Tcheca, Colômbia, Chile e Portugal.

Fonte: Suzana Inhesta (Agência Estado)

Faca é encontrada sob banco em voo da Delta ao Japão

A polícia investiga nesta terça-feira (9) porque havia uma faca embaixo de um dos bancos de passageiro de um voo da Delta Air Lines.

O avião levava 86 passageiros e oito tripulantes e fazia a rota entre Pusan, na Coreia do Sul, e Narita, no Japão.

Depois da aeronave aterrissar, a equipe de limpeza encontrou uma faca pequena, com lâmina de sete centímetros, sob um dos bancos. "Nós estamos cooperando com as autoridades, que trabalham para determinar a origem do objeto", disse a porta-voz da Delta, Susan Chana Elliott.

A companhia teve um incidente parecido na semana passada. Seu voo da capital japonesa, Tóquio, a Oregon (EUA) foi revistado depois da equipe de limpeza encontrar uma caixa de giletes na cabine do avião.

Fonte: AP via Folha.com

Boeing comprado por empresário de Panambi (RS) começa viagem por terra

De Porto Alegre, a fuselagem será transportada em uma carreta de 27 metros de comprimento

Empresário transformará Boeing 737 em sala de cinema

Está prevista para às 23h desta terça-feira a saída da fuselagem do Boeing 737 do Aeroporto Internacional Salgado Filho, na Capital, rumo a Panambi, no Noroeste, via terrestre. Ela será transportada em uma carreta extensiva, de 27 metros de comprimento.

O empresário panambiense Sefferson Steindorff, 53 anos, adquiriu a aeronave no mês passado. As asas e outras peças do avião já estão em Panambi aguardando a fuselagem.

O transporte percorrerá as Ruas 18 de Novembro e Edu Chaves até chegar a Canoas, pela BR-116. Todo este trajeto será feito de madrugada. Ao chegar na BR-386, a carreta com o Boeing vai esperar em um posto de gasolina o amanhecer, para seguir a viagem.

A previsão é que o trajeto, que de carro seria feita em no máximo 6h, leve mais de 30h. O Boeing deve chegar em Panambi na sexta-feira ao meio-dia.

— A cada 10 quilômetros teremos de parar a carreta para desafogar o trânsito, pois é complicado ultrapassar um veículo que ocupa quase toda a largura da rodovia e é muito extenso — explica Edilio Quevedo, responsável pelo transporte do avião.

O empresário não quis divulgar o custo de toda a operação, que está sendo feita pelos seus funcionários. Steindorff é dono de uma recicladora e uma empresa de aluguel de guindastes. Também serão os trabalhadores os responsáveis por montar novamente o Boeing e construir o pedestal, trabalho que deve levar seis meses. Em um ano, Steindorff quer estar com o cinema em funcionamento.

— Exibirei para os visitantes do Museu Militar documentários que esclareçam a história das forças armadas no Brasil — relata Steindorf.

Ontem o empresário conseguiu autorização do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte(Dnit) e do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) para realizar o transporte.

Quando chegar ao seu destino, o Boeing ficará sobre um pedestal de concreto de 2,8m de altura e será transformado em uma sala de projeção, no pátio do Museu Militar Brasileiro.

Apaixonado por objetos e veículos históricos, o empresário já conta com 75 viaturas militares, todas elas originais e adquiridas com recursos próprios. A coleção está aberta a visitação gratuita.

O trajeto

— O avião sai do aeroporto Salgado Filho e pega as Ruas 18 de Novembro e Edu Chaves até chegar a Canoas, pela BR-116.
— Passa por Estrela e Lajeado, pela BR-386
— Segue pela BR-386 até Carazinho e entra na BR-285
— Segue pela BR-285 até a entrada de Panambi quando, via BR-158, chega ao local de destino

O avião

Modelo: Boeing 737 — 3B7
Ano de fabricação: 1986
Primeiro voo: 7 de março de 1986
Última voo: 5 de maio de 2010
Número de lugares: 149
Comprimento: 33,9m
Largura: 5m
Altura: 5,5m

Fonte: Leila Endruweit e Guilherme Mazui (Zero Hora) - Foto: Emílio Quevedo

Avião faz pouso de emergência após colisão com aves em Los Angeles (EUA)

O avião de Havilland Canada DHC-8-402Q Dash 8, prefixo N422QX, da Horizon Air, com 73 passageiros a bordo, fez um pouso de emergência nesta segunda-feira (8) no Aeroporto Internacional de Los Angeles, na Califórnia, após uma colisão com aves próximo ao 'Dodger Stadium'. O tanque de combustível e a asa direita da aeronave ficaram danificados.

O voo QX-2306 - de Redding para Los Angeles (ambas cidades da Califórnia) - pousou em segurança na pista 24R, seis minutos após solicitar permissão para a aterrissagem de emergência. Não houve relato de feridos no incidente.

Fonte: Aviation Herald - Imagem: Getty Images

Pane no motor impede decolagem de avião da TRIP em Corumbá (MS)

Problema técnico em uma aeronave do modelo ATR-72, da TRIP, do voo 5539, que faz a rota Corumbá–Campo Grande, impediu que o avião deixasse o Aeroporto Internacional de Corumbá, na tarde desta terça-feira (9).

Após o pouso normal, ocorrido por volta das 13 horas, os motores da aeronave não funcionaram e o avião permaneceu na pista sem condições de levantar voo.

A companhia informou que houve um “problema no sistema de hélices” e que a manutenção foi feita ainda no aeroporto.

A aeronave, segundo a Trip, teria decolado rumo a Campo Grande por volta das 17 horas. Até esse horário, os passageiros permaneceram no aeroporto. O escritório da Infraero em Corumbá não confirmou a informação.

Fonte: Bruno Grubertt (Correio do Estado) - Foto: Anderson Gallo/Diario Corumbaense

Avião de pequeno porte faz pouso de emergência no aeroporto de Joaçaba, no Meio-Oeste de SC

O piloto e um passageiro tiveram apenas pequenos ferimentos

Um avião monomotor experimental ao tentar fazer pouso forçado, no final da manhã desta terça-feira (9), capotou (pilonou) no aerporto da cidade de Joaçaba, localizada a 340 quilômetros ao oeste de Florianópolis. O piloto e um passageiro escaparam apenas com escoriações leves pelo corpo.

O piloto Marcos Brolo e o jornalista Guilherme Descka faziam um sobrevôo na cidade de Herval D'Oeste para realizarem fotos aéreas na região quando a aeronave apresentou problemas técnicos. O manche teria apresentado algum defeito, o que fez com que o piloto retornasse para o aeroporto Santa Terezinha para tentar realizar um pouso de emergência.

Durante a descida, o piloto pousou na grama ao lado da pista, bateu em um barranco e capotou, ficando completamente de "cabeça para baixo". Descka disse que a aeronave teria "perdido o manche". "Só íamos para o lado e o pilto não tinha controle nenhum. Por isso paramos na grama ao invés de irmos para a pista", afirmou. "Ele teve muita calma para retornar ao aeroporto para realizar o pouso de emergência. Nascemos de novo", suspirou aliviado.

Apesar da aeronave ter sido completamente destruída, o piloto Marcos Brolo sofreu apenas ferimentos leves. Ele foi socorrido por uma equipe do Corpo de Bombeiros por ser hipertenso, mas passa bem.

Fontes: Fabrício Escandiuzzi (Terra) / diario.com.br via Zero Hora - Fotos: Divulgação/Corpo de Bombeiros

Piloto diz que pane de motor provocou queda de avião em MS

Uma pane no motor provocou a queda do avião Cessna, previxo ZP-VCQ, na tarde ontem, na fazenda Quebracho, na região de Porto Murtinho. A informação foi do piloto paraguaio Francisco Xavier Aguero, de 32 anos, à Polícia Miltar.

No avião, ainda estavam os brasileiros William Martins Spence, de 39 anos, André Alves Outeiro, de 31 anos, o irlandês Sean Paul Preston , de 31 anos e o búlgaro Mirchev Mircho Stayanov, de 38 anos.

Depois que o avião caiu, eles foram socorridos por fazendeiros, Corpo de Bombeiros, Polícias Militar e Civil.

Segundo informações da PM, o avião ficou bastante danificado com a queda, porém nenhuma pessoa ficou gravemente ferida.

Fonte: midiamaxnews

'Vítimas sobreviveram por milagre'

“Há 23 anos trabalhando nesta região, nunca vi um acidente tão feio e fiquei mais impressionado ainda por saber que todos saíram com vida”. Foi assim que o sargento do 3º batalhão da Polícia Militar de Porto Murtinho se referiu à queda da aeronave paraguaia Cessna prefixo ZP-VCQ por volta das 16h desta segunda-feira em uma mata da região. Dois brasileiros, Willian Martins Spence, 39 anos, de Rio Brilhante, André Alves Olteiro, 31 anos, de Inocência estavam no vôo acompanhando o irlandês Cean Paul Preston, 31 anos e o búlgaro Mirchev Mircho Stayanov, 38 anos, que segundo relato policial sobrevoavam a região em busca de conhecer o local que pretendiam adquirir. A aeronave era conduzida pelo piloto paraguaio Francisco Ravier Aguero, 32 anos.

De acordo com informações policiais, peões da fazenda ao lado avistaram o momento da queda da aeronave e informaram bombeiros e policiais civis e militares que se deslocaram rapidamente até o local para as buscas. Eles foram encaminhados ao Hospital Municipal Oscar Ramires onde receberam os primeiros socorros e liberados. Em seguida foram levados até a delegacia local de polícia civil onde prestaram esclarecimentos sobre o caso. Nenhum deles apresentou ficha criminal e por isso foram liberados. A aeronave ficou totalmente destruída.

Segundo o piloto, uma pane no motor teria causado a queda. Ele conta que o avião foi perdendo altitude até cair na mata.

Fonte: Vivianne Nunes (Correio do Estado)

Avião com cinco pessoas cai em Porto Murtinho (MS)

O avião Cessna, matrícula paraguaia ZP-VCQ, caiu na fazenda Quebracho, em Porto Murtinho, cidade distante 431 quilômetros de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul.

As cinco pessoas que estavam na aeronave sobreviveram ao acidente aéreo ocorrido no fim da tarde desta segunda-feira (8).

Segundo a PM (Polícia Militar), o piloto paraguaio, Francisco Javier Arguero, 33 anos, alegou que o avião perdeu força e ele não conseguiu fazer o pouso.

A aeronave caiu na vegetação e ficou completamente destruída.

Das vítimas, Willian Martins Spence, 39 anos, foi o que teve ferimentos mais graves. Ele sofreu fratura no braço.

Também ficaram feridos: André Alves Outeiro, 31 anos, o irlandês Sean Paul Preston, 31 anos, e o búlgaro Mirchov Estayanov, 38 anos.

À Polícia, o piloto disse que trouxe os estrangeiros a Mato Grosso do Sul para avaliarem uma área que têm interesse de comprar.

Fonte: Campo Grande News

Rapper Kanye West dá concerto em avião

Kanye West, que estava sentado em primeira classe num voo interno dos EUA no domingo passado passado (7), entre Minneapolis e Nova Iorque, tomou conta do microfone do avião para atuar durante meia-hora.

Um passageiro do avião disse que West surpreendeu a todos ao surgir de repente e sem ter sido anunciado, no microfone do avião. O rapper não utilizou palavrões na atuação, por estarem crianças a bordo.

“Ele não conseguia decidir se interpretava o ‘The Good Life’ ou ‘Gold Digger’ (vídeo abaixo), por isso disse: ‘vou cantar um pouquinho das duas’”, explicou um passageiro que acrescentou: “foi brutal, mas ainda não faço ideia de como ele entrou no cockpit”.

Fonte: Marta Rocha (myway.pt) - Imagens: Reprodução/The 9 OClock News

NASA descobre trinca no tanque do ônibus espacial

Trinca na espuma do tanque

A NASA revelou hoje imagens de uma grande trinca que surgiu na espuma que recobre o tanque externo do ônibus espacial Discovery.

A grande trinca, com mais de meio metro de largura, traz de volta a triste lembrança do acidente que destruiu o ônibus espacial Colúmbia, cuja cobertura térmica foi atingida por pedaços dessa mesma espuma de proteção

A quebra na espuma - uma trinca com mais de meio metro de largura - só foi percebida depois que o lançamento do ônibus espacial havia sido cancelado, devido a um vazamento de combustível.

Segundo a NASA, o problema "foi detectado quando os propelentes líquidos eram drenados do tanque". A espuma é uma cobertura, e sua quebra não permite que o combustível vaze.

Em 2003, pedaços dessa espuma que se soltaram do tanque atingiram e danificaram a cobertura térmica de proteção do ônibus espacial Colúmbia. Durante a reentrada, sem a proteção adequada, a nave explodiu, matando seus sete ocupantes.

Melhores técnicas

A NASA planeja usar radiação terahertz ou uma técnica conhecida como raios X Backscatter para analisar a trinca e tentar descobrir o que a causou.

O material quebrado será retirado, e uma nova espuma será reaplicada no local depois que todas as avaliações necessárias sejam completadas.

Depois do adiamento, o lançamento do Discovery foi remarcado para o dia 30 de Novembro. "Os gerentes da missão continuam avaliando os dados para determinar as melhores técnicas para o conserto e a próxima oportunidade de lançamento para a missão STS-133," afirmou a NASA em comunicado.

Além dos seis tripulantes humanos, o ônibus espacial Discovery levará um sétimo tripulante, um robô, chamado Robonauta - veja Discovery levará robô astronauta para Estação Espacial.

Fonte: Site Inovação Tecnológica - Imagem: NASA

Piloto canadense morre na queda de helicóptero ao norte do Chile

Um piloto canadense morreu na queda do helicóptero Eurocopter AS350B2, prefixo CC–AAN, que conduzia ao norte do Chile, detalharam neste domingo (7) autoridades aeronáuticas e de imprensa.

O acidente, com causas ainda sob investigação, ocorreu por volta das 23h (de Brasília) deste sábado próximo a cidade de Taltal, a 1,1 mil quilômetros de Santiago.

Como foi divulgado na região pelas rádios de Bío-Bío, o helicóptero caiu em uma região rochosa, a cem metros de uma rodovia federal.

O corpo do piloto Alex Remond Claude Deuran foi resgatado e levado para serviço médico legal de Taltal.

Fontes: EFE via G1 / ASN / adnradio.cl

Companhia aérea irlandesa mostra calendário 2011 com aeromoças

Ele vai ser vendido por € 10 a bordo dos aviões da empresa.

Dinheiro vai ser doado para caridade, segundo a companhia.

Michael O'Leary, presidente da companhia aérea irlandesa Ryanair, posou com suas aeromoças nesta terça-feira (9) para promover o calendário com fotos sensuais delas publicado anualmente pela empresa.

Foram impressas 10 mil cópias do calendário, que serão vendidas por € 10 (R$ 23,60) a bordo. O dinheiro será doado a uma entidade alemã que dá comida a necessitados.

Fonte: G1, com Reuters - Fotos: Reuters / AFP

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Nasa não vai tentar lançar ônibus espacial Discovery antes do dia 30

Nave partiria para a ISS na última sexta-feira (5), após quatro cancelamentos.

Vazamento de hidrogênio foi detectado no tanque externo.

A agência espacial norte-americana (Nasa) decidiu que o lançamento do ônibus espacial Discovery não ocorrerá antes de 30 de novembro. Com novo vazamento, desta vez durante o abastecimento, foi adiado o voo previsto para 17h04 (em Brasília) da última sexta-feira (5).

Durante a transferência de combustível à Discovery, um escape de hidrogênio foi detectado entre um ponto de ligação do tanque externo da nave e uma tubulação de 17 polegadas, que carrega o gás com segurança para fora do ônibus espacial.

Os engenheiros trabalharam durante a manhã desta sexta-feira para conter o vazamento. Problemas similares aconteceram durante as missões STS-119, em março de 2009 - também com o ônibus espacial Discovery - e STS-127, em fevereiro de 2008, com a Endeavour.

A missão atual da Discovery, STS-133, é a 39ª do ônibus espacial e marca umas das atividades finais do programa de ônibus espaciais da Nasa. Até o primeiro semestre de 2011, toda a frota deve ser aposentada. O último voo marcado é da nave Endeavour, na missão STS-134, previsto para 27 de fevereiro do ano que vem.

Fonte: G1 - Foto: NASA

Engenheiros da Nasa queriam enviar humanoide à Lua

Com US$ 150 bilhões, a Nasa (agência espacial norte-americana) poderia ter enviado astronautas novamente à Lua. Mas o governo dos EUA julgou que era caro demais e, em setembro, o Congresso concordou em cancelar o programa.

Com uma fração desse valor - menos de US$ 200 milhões, além de aproximadamente US$ 250 milhões por um foguete -, engenheiros da Nasa no Centro Espacial Johnson, em Houston, afirmaram que podem enviar com segurança um robô humanoide à Lua e em menos de três anos.

A ideia, conhecida como Projeto M, é quase um esforço de guerrilha dentro da Nasa, criado há um ano por Stephen J. Altemus, engenheiro-chefe do Centro Johnson. Ele conseguiu verbas excedentes, chamou engenheiros para trabalhar com ele em meio-período e barganhou com empresas e outras unidades da Nasa para se responsabilizar por planejamentos e testes preliminares. "Estamos conseguindo coisas impossíveis com muito pouco dinheiro", afirmou Altemus.

Um hábil robô humanoide - ao menos a metade superior - já existe: o Robonaut 2. Desenvolvido pela Nasa e pela General Motors, foi colocado no ônibus espacial Discovery.

Com destino à ISS (sigla em inglês de Estação Espacial internacional), ele será o primeiro robô humanoide no espaço. Ele deve ajudar em obrigações "domésticas" na estação espacial, enquanto a Nasa aprende como astronautas e robôs trabalham juntos. No final, um Robonaut mais avançado deverá participar de operações no espaço.

O Projeto M também trabalha com outros projetos da Nasa que já estavam sendo conduzidos, incluindo motores de foguetes que queimam oxigênio líquido e metano --uma combinação de combustível barata e não-tóxica-- e um sistema automatizado de pouso que conseguiria evitar rochas, penhascos e outros perigos.

A integração das tecnologias em protótipos funcionais acelerou esse desenvolvimento. "Essa é a mágica", explicou Altemus. "Muitas vezes as tecnologias ficam cozinhando no laboratório, e ali existe um vale da morte onde elas nunca atingem a maturação esperada."

Os planejadores do Projeto M dizem que um robô caminhando na Lua capturaria a imaginação de estudantes, assim como os pousos lunares da Apollo inspiraram uma geração de cientistas e engenheiros há 40 anos.

"Imagino que isso vá acender algumas velas", disse Neil Milburn, vice-presidente da Armadillo Aerospace, uma pequena empresa texana trabalhando no Projeto M. Mas, conforme a atenção da Nasa se afasta da lua --"Já fomos lá, já fizemos isso", declarou o presidente Barack Obama em abril--, as possibilidades de enviar um robô para lá são no mínimo incertas.

O dilema a respeito do Projeto M condensa muitos dos contínuos debates sobre o futuro da agência espacial: o que a Nasa deve fazer quando não há dinheiro para tudo? Qual a melhor forma de incitar avanços em tecnologias espaciais? E, dados os custos e perigos, qual a real importância de enviar pessoas ao espaço?

"A parte delicada é se isso combina com a estrutura da agência para exploração", diz Altemus.

Um ano atrás, uma equipe de notáveis revisava o programa de voos espaciais tripulados da Nasa, em especial um ambicioso projeto chamado Constellation, que enviaria astronautas novamente à lua. Embora a Nasa tivesse gasto US$ 10 bilhões no Constellation, a maior parte do programa será cancelada quando o Congresso americano definir o orçamento para 2011.

Altemus ficou frustrado com as críticas da Nasa que surgiram durante a discussão do Constellation. "Sempre me senti como se nossa organização fosse uma Ferrari, e nós nunca podíamos dirigir pisando fundo no acelerador", disse ele. "Era como se estivéssemos sempre em marcha lenta."

O Projeto M surgiu de uma conversa com o filho à mesa da cozinha. Altemus queria algo que fosse instigante, mas não tão grande que exigisse anos de deliberações. A ideia surgiu em sua mente: um robô caminhando na Lua, um que pudesse enviar imagens em vídeo ao vivo, e fazer isso em cerca de mil dias.

"Eu disse 'vocês me apoiarão se eu colocar isso na organização? Não sei se conseguiremos fazê-lo. Não sei se conseguiremos a verba ou se isso será aprovado, vamos tentar'. E assim nós simplesmente começamos, e a coisa pegou como fogo", lembra.

Enviar um robô à Lua é muito mais fácil que enviar um ser humano. Para começar, um robô não precisa de oxigênio ou comida. E não existe viagem de volta.

O prazo de mil dias era arbitrário, explica o gerente do Projeto M, Matthew Ondler. "Isso cria uma sensação de urgência. A Nasa funciona melhor quando tem pouco tempo para descobrir as coisas. Se temos seis ou sete anos para pensar em algo, não somos tão bons. As administrações trocam e as prioridades do país mudam, e fica difícil manter as coisas rodando por tanto tempo."

Com a finalidade de auxiliar a educação científica, mil dias cabem facilmente nos quatro anos que um estudante passa na faculdade. Em comparação, mesmo se a Nasa cumprisse a meta definida por Obama de enviar astronautas a um asteroide até 2025, uma criança de sete anos já teria um diploma universitário.

Para conseguir as peças de que precisavam, Altemus e Ondler recorreram à permuta. A empresa Boston Power deu um protótipo de US$ 300 mil de uma avançada bateria de lítio, em troca de ajuda de engenharia em questões de gerenciamento de baterias.

"Era uma troca fácil, então fizemos muitos acordos como esse", disse Ondler.

A Armadillo forneceu um protótipo que havia construído para uma competição de módulos lunares, e a Nasa contribuiu com tecnologia de motores e acesso a instalações de testes.

A Nasa também pagou cerca de US$ 1 milhão à Armadillo, mas os tradicionais processos de desenvolvimento da agência teriam custado mais e levado mais tempo. Em seis meses, o módulo lunar voou 18 vezes com cabos e duas vezes em voo livre.

Nem todos os voos foram perfeitos, o que era o objetivo. "Não tem problema abrir um buraco no chão de vez em quando", disse Ondler. "Não tem problema vermos chamas saindo do lado errado do motor de vez em quando, contanto que estejamos aprendendo rapidamente, construindo e repetindo."

Ondler contou a história de um engenheiro que foi a uma loja de materiais de construção para comprar cerca de 80 dólares em materiais, para testar se o borrifo do combustível nos tanques poderia desestabilizar o módulo durante a descida. "A partir disso, fomos capazes de confirmar nossos modelos matemáticos e projetar o teste em escala natural", explicou ele, tudo em duas semanas.

O Projeto M passou por baixo do radar de todos da Nasa, incluindo seu administrador, o major general Charles F. Bolden Jr. Em fevereiro, em resposta a uma pergunta sobre projetos que a Nasa poderia empreender junto a outros países, Bolden citou um robô bípede que a agência espacial japonesa pretende enviar à lua até 2020.

"Se eu acho que consigo fazer isso?" disse Bolden. "Provavelmente não."

Naquela ocasião, a equipe do Projeto M estava esperando obter um sinal verde para iniciar em março, e realizar um pouso lunar robótico no final de 2012.

Apesar da sofisticação do projeto, as capacidades do robô seriam pequenas perto do que um humano poderia fazer na superfície da lua. O Projeto M foi concebido como uma demonstração de tecnologia, não uma missão científica.

Uma das principais tarefas pretendidas para o robô seria simplesmente levantar uma pedra e soltá-la, como parte de uma transmissão educacional para escolas. Os alunos poderiam fazer o mesmo e comparar a gravidade relativa da Terra.

O trabalho continua no Projeto M, com um custo de aproximadamente US$ 9 milhões até agora. A Armadillo está construindo um segundo protótipo de módulo, mas não há dinheiro para outros aspectos, como finalizar as pernas do Robonaut. A visão de Obama para a Nasa propunha um investimento de US$ 16 bilhões ao longo de cinco anos para tecnologias espaciais, mas o projeto de compromisso do congresso encaminha a maior parte da verba para um foguete pesado.

O projeto gerou interesse entre os gerentes da ISS, que é o motivo pelo qual o Robonaut está sendo enviado para lá. "Estou animado para ver como podemos evoluir a tecnologia no espaço e realmente ter um par de mãos e um robô humanoide na estação espacial", disse Altemus. "Isso é um grande passo para a agência".

Por enquanto, porém, os planos de enviar um deles ao espaço estão suspensos.

Fonte: Kenneth Chang (The New York Times) via Folha.com - Imagens: NASA / John Raoux (AP)

Saudi Airlines assina compra de 20 aeronaves da Boeing

Com os novos aviões, empresa espera aumentar em 20% a capacidade de passageiros nos voos

A empresa aérea estatal Saudi Airlines informou ontem que assinou um acordo para comprar 12 aeronaves Boeing 777-300ER e mais 8 aeronaves Boeing 787 Dreamliner para sua frota. A aquisição dos 777 foi avaliada em US$ 3,3 bilhões "ao preço de mercado" e inclui a opção de comprar outros 10 aviões do modelo, que transporta até 365 passageiros, de acordo com um comunicado das duas empresas.

Não foi informado um valor para a aquisição dos 787. "Nossa decisão de encomendar o 777-300ER é parte de uma estratégia de crescimento a longo prazo, para expandir e modernizar nossa frota com novas aeronaves que consumam menos combustível", disse o diretor-geral da Saudi Airlines, Khaled al-Mulhim.

"Nós vemos benefícios diretos advindos dessa aquisição porque o 777-300 é mais eficiente no consumo de combustível e no custo de passageiro por milha aeronáutica. Além disso, é um avião com dois motores que opera a longa distância", afirmou.

Al-Mulhim disse que a empresa espera, com as novas aeronaves, aumentar em 20% a capacidade de passageiros nos voos. As informações são da Dow Jones.

Fonte: André Lachini (Agência Estado)

Simulação de guerra em céus paraibanos envolve Brasil, Estados Unidos, França, Argentina e Chile

Cerca de 40 oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB), um avião e quatro helicópteros já estão em Campina Grande para participar da quinta edição de uma guerra simulada nos céus do Brasil. A operação denominada “Cruzeiro do Sul V”, (Cruzex V) inicia hoje, e até o dia 19 de novembro os espaços aéreos do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba serão utilizados pela FAB para a simulação de guerra entre um país e uma Força de Coalizão, formada por vários países. Os céus na região de Campina Grande funcionarão como um país fictício “amarelo” onde a força aérea da coalizão “azul”, formada por militares estrangeiros, com base em Natal, pretende libertar da invasão feita por um país “vermelho” inimigo, com Base Aérea em Fortaleza.

“Campina está no olho do furacão da guerra. É um ponto estratégico para ter um esquadrão de voo deslocado de helicópteros porque na guerra simulada a gente pode ter ejeção de pilotos e vamos precisar recuperá-los”, explicou o porta-voz da FAB, o coronel Henry Munhoz.

No final da tarde de ontem chegaram ao Aeroporto Presidente João Suassuna, em Campina, três helicópteros H-60 apelidados Black Hawk (Falcão Negro) e um helicóptero da Marinha H-14 chamado de Super Puma. Durante toda a tarde uma aeronave trouxe mantimentos, equipamentos e suprimentos para que os pilotos possam operar no exercício.

Esta é a terceira vez que a operação Cruzex ocorre no espaço aéreo da região Nordeste, e envolve as cidades de Fortaleza, Natal e Campina Grande. Além dos oficiais da Força Aérea Brasileira, militares das Forças Aéreas da Argentina, Chile, França, Uruguai e Estados Unidos, que participarão da coalizão, estarão na operação.

Como países observadores, virão militares da Bolívia, Canadá, Colômbia, Equador, Inglaterra e Paraguai. As populações das cidades que participam do exercício não presenciarão nenhum disparo de munição, pois tudo é fictício e simulado, mas verão o grande movimento de aviões sobrevoando a região Nordeste. A guerra realmente é virtual na utilização de armamentos, mas real no emprego aéreo das centenas de aeronaves.

Fonte: Correio da Paraíba

Receita Federal faz leilão de mercadorias apreendidas no Aeroporto Internacional do Rio

A Receita Federal vai realizará um leilão de mercadorias apreendidas pela alfândega do Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, na próxima sexta-feira, às 10h, no Auditório Brigadeiro Hélio Costa localizado no prédio administrativo do Terminal de Cargas da Infraero, no Galeão.

As mercadorias serão leiloadas para empresas e estarão expostas à visitação pública de segunda a quinta-feira, das 10h às 12h e das 13h às 16h, no depósito do Terminal de Cargas da Infraero.

Dentre os ítens estão materiais de informática, bijuterias, pedras brutas, bazar, vestuário, peças de automóvel/navio/avião, aparelhos celulares, relógios, consoles de videogames, aparelhos de DVD, câmeras fotográficas e filmadoras.

Mais informações sobre o leilão, inscrições de empresas e dúvidas poderão ser obtidas através do telefone (21) 3398-6237.

Fonte: O Globo

Low-cost japonesa interessada nos A380

Skymark faz primeira encomenda de A380 no Japão

A japonesa Skymark Airlines anunciou nesta segunda-feira que vai comprar até seis superjumbos A380, avaliados em até 2,1 bilhões de dólares. A encomenda é a primeira do modelo já feita no Japão.

A Airbus vinha tentando há quase uma década convencer as duas maiores companhias aéreas do Japão, Japan Airlines e All Nippon Airways a comprar seu maior avião.

A companhia europeia rival da Boeing lista em seu site que o preço médio do A380 é de 346,3 milhões de dólares.

A JAL nunca comprou um avião da fabricante europeia, preferindo modelos da Boeing, muito dos quais são parcialmente construídos no Japão por um consórcio de empresas que inclui a Mitsubishi Heavy Industries e Kawasaki Heavy Industries

Com uma participação de cerca de 90 por cento, o Japão segue sendo um dos mercados mais lucrativos da Boeing. A esperança da Airbus é que ao fazer uma grande venda no país a empresa estará em melhor posição para convencer as duas maiores companhias aéreas do país a fechar negócio com ela.

A Skymark afirmou em comunicado que vai usar o A380 para transportar passageiros em rotas internacionais a partir de março de 2015, quando vai começar a operar duas das aeronaves compradas.

A decisão da companhia aérea japonesa foi anunciada enquanto a Airbus lida com problemas que forçaram a australiana Qantas Airways a deixar em terra seus seis A380 para investigar a causa de uma explosão na semana passada que destruiu um dos motores de um dos jatos do modelo e que são fornecidos pela Rolls-Royce.

Projetado para transportar até 840 passageiros, o avião de dois andares da Airbus fez seu voo inaugural em 2005 e entrou em operação comercial dois anos depois, pela Singapore Airlines.

Fontes: euronews / Reuters via iG

No avião e navegando na web graças ao Google

Já é meio que uma tradição. Chega o final de ano e o Google parece com uma grata surpresa para os seus usuários. Desde o ano passado – se bem me lembro -, a empresa liderada por Eric Schmidt oferece acesso gratuito à internet de quem está nas aeronaves de grandes companhias aéreas. Em 2010 não vai ser diferente, portanto prepare-se para acessar o TB enquanto está viajando!

Não sei se é uma forma de agradar os usuários ou se o Google realmente acha que oferecer internet sem fio de graça nas aeronaves vai fazer com que mais pessoas adotem o Chrome como navegador oficial. De qualquer forma, é isso o que a empresa começa a oferecer a partir da próxima semana, em 20 de novembro, com validade até 2 de janeiro de 2011. É entrar no avião, ligar o notebook (nada de deixá-lo no colo, hein) depois que o jato estiver numa altitude segura e desfrutar a conexão.

Só tem um porém: a oferta é válida somente para voos nos Estados Unidos, feitos pelas companhias Virgin America, Delta Airlines e AirTran. Serão 700 jatos com acesso gratuito à internet, um número respeitável. E, de acordo com Google, cerca de 15 milhões de passageiros deverão aproveitar o benefício.

Fonte: Thássius Veloso (tecnoblog.net) - Imagem: Reprodução

Nasa investirá US$ 15 mi em estudos que possibilitem aeronaves hipersônicas

Estudos possibilitarão viagens a velocidades de 5 a 20 vezes superiores à do som; ou de São Paulo a Porto Alegre em menos de 20 minutos

O supersônico SR-71 Blackbird, que voa a cerca de 3 vezes a velocidade do som

Imagine que um dia será possível atravessar os quase 16 mil quilômetros que separam Nova York, nos EUA da cidade de Sidney, na Austrália, em pouco mais de 2 horas e meia de vôo. Essa é apenas uma das aplicações práticas para o recente anúncio de que a NASA (Agência espacial estadunidense) estaria separando cerca de US$ 15 mi para financiar pesquisas com aeronaves hipersônicas.

Próximo passo lógico na evolução das aeronaves, as chamadas hipersônicas são aquelas que conseguem atingir velocidades acima de MACH 5, onde MACH é uma medida de deslocamento baseada na velocidade do som (MACH 1 seria a velocidade do som, MACH 2 seria, aproximadamente, duas vezes a velocidade do som e assim sucessivamente).

As aeronaves supersônicas, aquelas que atingem velocidades entre duas e quatro vezes a velocidade do som, chegaram a fazer parte da aviação comercial – lembra-se do Concorde? – e conseguem atingir a velocidade de MACH 2. Com os estudos a serem financiados a partir de agora dentro do programa chamado “Aeronautics 2010”, a NASA espera desenvolver o que eles chamam de Scramjets (ou motores a jato supersônicos) que possam atingir velocidades entre MACH 5 e MACH 20.

Essa tecnologia seria usada inicialmente para construir espaçonaves que pudessem voar como aeronaves convencionais fora da atmosfera sem o uso de foguetes – algo como o avião espacial da Pan-Am que aparece no filme “2001 – Uma Odisséia no Espaço” – capazes de pousar na atmosfera de outros planetas e levantar vôo de volta à Terra.

É claro que o valor anunciado pela NASA parece modesto demais para pretensões tão grandes, mas os primeiros estudos a serem financiados servirão para desenvolver coisas básicas como novas formas de aerodinâmica para viagens hipersônicas.

Fonte: Leonardo Carvalho (MSN Notícias) - Foto: Reprodução

Avião da Esquadrilha da Fumaça faz pouso de emergência após bater em urubu durante show aéreo

Caso aconteceu em Limeira, neste domingo.

Piloto pousou em pista de terra e nada sofreu.




Um avião da esquadrilha da fumaça que fazia um show aéreo em Limeira, a 151 km de São Paulo, precisou fazer um pouso de emergência depois de bater em um urubu neste domingo (7).

O incidente ocorreu a poucos minutos do fim do espetáculo. O avião pousou em uma pista de terra. Na fuselagem, ficou o estrago provocado pela ave. O piloto nada sofreu.


Ribeirão Preto

Em Ribeirão Preto, as aves são uma ameaça conhecida no aeroporto da cidade. O repórter cinematográfico Paulo Souza flagrou o momento em que um avião quase colidiu com um pássaro durante o pouso.

Biólogos da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e do Departamento Aeroviário do Estado estão estudando a causa de tantas aves no local. Vinte e cinco espécies já foram catalogadas.

Fonte: G1 - Imagens: Reprodução/TV Globo

Singapore Airlines não detectou problemas em motores Rolls-Royce do A380

A companhia aérea Singapore Airlines anunciou nesta segunda-feira que, após uma série de inspeções, não detectou nenhum problema com os motores Rolls-Royce Trent 900 de seus Airbus A380.

"Concluímos as inspeções sobre o conjunto de nossos 11 aviões A380 e não encontramos nada de inquietante", declarou Nicholas Ionides, porta-voz da empresa.

Os motores Trent 900 da empresa britânica Rolls-Royce nos Airbus A380 da companhia australiana Qantas obrigaram um avião a fazer um pouso de emergência na quinta-feira em Cingapura após a detecção de uma avaria.

A Qantas informou que vai manter paralisados seus seis aviões gigantes A380 por mais 72 horas, depois que descobriu vazamentos de óleo nos motores Rolls-Royce das aeronaves.

Fonte: AFP

Qantas detecta vazamentos e suspende voos com A380

A companhia aérea australiana Qantas suspendeu os voos de todos os seus seis aviões Airbus A380 por pelo menos outros três dias depois de descobrir vazamento de óleo em três turbinas.

O diretor-executivo da companhia, Alan Joyce, disse que vazamentos desse tipo seriam inesperados em turbinas de apenas dois anos de idade.

"Estas são turbinas novas em aeronaves novas e elas não deveriam apresentar estes problemas neste momento", afirmou Joyce à emissora Australian Broadcasting Corporation.

As turbinas do Airbus são fabricadas pela empresa britânica Rolls-Royce.

Na quinta-feira da semana passada, um Airbus A380 da Qantas teve que fazer um pouso forçado em Cingapura depois da explosão de uma de suas turbinas. Foi o mais grave incidente envolvendo o A380, o maior avião para passageiros do mundo, em seus três anos de operação.

O voo levava 430 passageiros e 26 tripulantes a bordo, e todos saíram ilesos. O episódio levou a companhia a tirar de circulação os seis aviões A380 de sua frota - e a causar transtornos para vários passageiros.

De acordo com o correspondente da BBC em Sydney Nick Bryant, cerca de 1,3 mil passageiros da Qantas tiveram que permanecer em Los Angeles devido à suspensão dos voos da companhia com os A380.

O diretor-executivo da companhia afirmou que as investigações sobre os problemas nas aeronaves estão progredindo e sua resolução será uma "questão de dias, e não semanas".

"Mas, vamos levar o quanto for preciso para ficamos absolutamente certos de que as aeronaves são seguras para voos", acrescentou.

Fonte: UOL Notícias - Foto: AFP

domingo, 7 de novembro de 2010

Microdrones: Agência de paparazzi desenvolve câmera que pode flagrar do alto

Equipamento fica em um pequeno avião controlado do chão

Esses pequenos aviões não-tripulados (MD4 UAV) já estão em uso militar principalmente para espionagem . Agora a agência norte-americana de paparazzi Splash News resolveu adaptar a ideia e acoplar uma câmera num pequeno objeto voador para ser controlado do solo.

Os fotógrafos de celebridades, ávidos por um flagra, já poderão perseguir os famosos de cima. A FAA, agência reguladora de aviação nos Estados Unidos, proíbe este tipo de avião espião de empresas privadas de sobrevoarem a residências, mas a regra não diz nada sobre aviões recreacionais.

Segundo a Popular Science, cada vez mais as pessoas estão comprando pela internet e construindo seus aviões não-tripulados. Entidades que lutam por mais privacidade logo se manifestarão. Enquanto isso não acontece e a brecha na lei americana existe, as celebridades que tomem cuidado ao sair no quintal de casa.

Fonte: Revista Galileu - Fotos: Microdrones.com