Detalhes da roupa de veterano argentino da Guerra das Malvinas destaca vontade do país em reconquistar a ilha
Vários ex-chefes da Marinha britânica criticam nesta quarta-feira a decisão do Governo de aposentar o porta-aviões HSM Ark Royal porque, na sua opinião, a retirada dessa embarcação deixa as ilhas Malvinas, no Atlântico Sul, "vulneráveis" a um novo ataque argentino.
Em carta publicada neste domingo no jornal britânico The Times, os ex-chefes militares, entre eles lorde West of Spithead e Sir Julian Oswald, pedem ao primeiro-ministro, David Cameron, voltar atrás nessa e em outras decisões tomadas pelo Governo para economizar recursos.
"Acreditamos que o primeiro-ministro foi mal aconselhado sobre aposentar os (caças) Harrier e o HSM Ark Royal, o que restringe a dependência inteiramente ao (avião de combate) Tornado", justificaram os militares, que classificam essa decisão de "estratégica e financeiramente perversa".
Segundo eles, manter o "Tornado" no lugar do Harrier (de decolagem vertical) custará sete vezes mais em manutenção durante os dez próximos anos, por isso que deveria "ser anulada antes que seja tarde demais".
Lorde West, que foi chefe do almirantado britânico, expressou ao jornal sua intenção de escrever pessoalmente a Cameron para expressar sua desaprovação pela decisão equivocada.
A revisão da defesa estratégica e de segurança do governo britânico prevê aposentadoria da frota de 80 Harrier - o único caça britânico capaz de decolar e aterrissar em porta-aviões - assim como do Ark Royal e de outros navios da Marinha.
Os signatários da carta, entre os quais estão ainda os vice-almirantes Jeremy Blackham e John McAnally e o major-general Julian Thompson acreditam que essa decisão pode colocar em perigo vidas de britânicos.
Levando em consideração a revalorização das Falkland (Malvinas), com a descoberta de suas jazidas petrolíferas, por causa dos cortes estamos praticamente convidando a Argentina nos próximos dez anos a infligir-nos uma humilhação nacional de escala da perda de Cingapura, da qual o prestígio britânico e do Governo talvez não possam nunca recuperar-se.
O ministro da Defesa, Liam Fox, defendeu a decisão do governo e garantiu que as Malvinas seguirão bem protegidas. Grã-Bretanha tem no arquipélago quatro caças Typhoon além de uma pequena unidade de marinheiros e acredita-se que há um submarino na região.
"Não é certo que a aposentadoria dos Harrier afete negativamente a nossa capacidade de defesa dos territórios do Atlântico Sul", disse Fox. "Mantemos um amplo leque de ativos, entre estes um aeroporto para garantir a defesa das Malvinas. Temos maior presença do que antes e podemos responder a qualquer ameaça", disse o ministro.
O Ark Royal iniciou nesta terça-feira sua viagem de despedida e um Harrier decolará pela última vez nos próximos dias.
Fonte: EFE via Terra - Foto: AFP
Em carta publicada neste domingo no jornal britânico The Times, os ex-chefes militares, entre eles lorde West of Spithead e Sir Julian Oswald, pedem ao primeiro-ministro, David Cameron, voltar atrás nessa e em outras decisões tomadas pelo Governo para economizar recursos.
"Acreditamos que o primeiro-ministro foi mal aconselhado sobre aposentar os (caças) Harrier e o HSM Ark Royal, o que restringe a dependência inteiramente ao (avião de combate) Tornado", justificaram os militares, que classificam essa decisão de "estratégica e financeiramente perversa".
Segundo eles, manter o "Tornado" no lugar do Harrier (de decolagem vertical) custará sete vezes mais em manutenção durante os dez próximos anos, por isso que deveria "ser anulada antes que seja tarde demais".
Lorde West, que foi chefe do almirantado britânico, expressou ao jornal sua intenção de escrever pessoalmente a Cameron para expressar sua desaprovação pela decisão equivocada.
A revisão da defesa estratégica e de segurança do governo britânico prevê aposentadoria da frota de 80 Harrier - o único caça britânico capaz de decolar e aterrissar em porta-aviões - assim como do Ark Royal e de outros navios da Marinha.
Os signatários da carta, entre os quais estão ainda os vice-almirantes Jeremy Blackham e John McAnally e o major-general Julian Thompson acreditam que essa decisão pode colocar em perigo vidas de britânicos.
Levando em consideração a revalorização das Falkland (Malvinas), com a descoberta de suas jazidas petrolíferas, por causa dos cortes estamos praticamente convidando a Argentina nos próximos dez anos a infligir-nos uma humilhação nacional de escala da perda de Cingapura, da qual o prestígio britânico e do Governo talvez não possam nunca recuperar-se.
O ministro da Defesa, Liam Fox, defendeu a decisão do governo e garantiu que as Malvinas seguirão bem protegidas. Grã-Bretanha tem no arquipélago quatro caças Typhoon além de uma pequena unidade de marinheiros e acredita-se que há um submarino na região.
"Não é certo que a aposentadoria dos Harrier afete negativamente a nossa capacidade de defesa dos territórios do Atlântico Sul", disse Fox. "Mantemos um amplo leque de ativos, entre estes um aeroporto para garantir a defesa das Malvinas. Temos maior presença do que antes e podemos responder a qualquer ameaça", disse o ministro.
O Ark Royal iniciou nesta terça-feira sua viagem de despedida e um Harrier decolará pela última vez nos próximos dias.
Fonte: EFE via Terra - Foto: AFP
Nenhum comentário:
Postar um comentário