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quarta-feira, 14 de abril de 2010
Acidente com avião de carga mata seis no México
Segundo o diretor de Aviação Civil do México, Hector Gonzalez, além dos cinco tripulantes do avião, uma pessoa morreu no solo.
A imprensa mexicana afirma que um carro teria sido atingido na pista onde o avião caiu. Inicialmente, serviços de emergência anunciaram que dois tripulantes e três pessoas em terra haviam morrido. Uma turbina e uma asa ficaram no meio da rua em pedaços e parte da fuselagem da aeronave terminou aparentemente dentro do aeroporto.
Os arredores do aeroporto foram isolados pelas autoridades e dezenas de equipes de resgate e bombeiros trabalham no local na madrugada desta quarta-feira. As autoridades não puderam confirmar de imediato as circunstâncias do acidente, nem se o avião estava se aproximando do aeroporto para aterrissar ou estava decolando no momento da tragédia.
A AeroUnion, com base de operações no aeroporto internacional da Cidade do México, é uma empresa de transporte de carga que antes do acidente contava com três Airbus A-300 e voa para Monterrey, Guadalajara, Los Angeles e Chicago. De acordo com a agência de Proteção Civil, o aeroporto de Monterrey continuava funcionando na madrugada desta quarta-feira.
Fonte: O Globo (Agências Internacionais) - Fotos: Reuters - Mapa: Cortesia/Google Earth
Sarkozy está confiante na venda dos aviões Rafale ao Brasil
"Estou confiante. As coisas estão avançando exatamente como previmos que avançariam. Estamos perfeitamente alinhados com o que foi dito e feito um ano atrás, na minha viagem ao Brasil", acrescentou o chefe de Estado francês durante coletiva de imprensa.
Na semana passada o ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim, declarou que a Aeronáutica brasileira tende em favor do Rafale, construído pelo grupo francês Dassault Aviation, apesar de seu custo ser mais alto do que as aeronaves concorrentes.
Brasília, que quer comprar 36 caças, está nas últimas etapas do processo de escolha relativo à aquisição das aeronaves, por um valor de mais de 4 bilhões de dólares, que deverão ser montadas no Brasil. O contrato pode acabar envolvendo mais de 100 aviões.
Os três aparelhos finalistas na disputa pela aquisição são o Rafale, o Gripen, fabricado pela empresa sueca Saab, e o F-18 Hornet, da norte-americana Boeing.
A empresa francesa Dassault espera vencer a disputa lançada por Brasília para equipar sua Força Aérea e conta que as negociações exclusivas tenham início este ano.
Fonte: Emmanuel Jarry (Reuters) via O Globo
Estudo diz que que nova pista do aeroporto de Vitória não pode ter mais de 1,9 mil metros
Imagens do projeto do novo pátio de aeronaves e saguão de passageiros - Divulgação
O pedido para que o Decea se manifestasse sobre o assunto partiu do procurador da República Carlos Fernando Mazzoco, autor da ação civil pública movida contra a União, a Infraero e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para impedir o reinício das obras de ampliação das pistas de pouso e decolagem do aeroporto de Vitória até que a Infraero atualize o Plano Diretor e o Plano Específico de Zona de Proteção Aeroportuária e submeta-os à aprovação da Anac e do Comando da Aeronáutica. A posição do Decea foi encaminhada ao Ministério Público Federal no Espírito Santo (MPF/ES) no dia 18 de março.
Segundo o parecer do Decea, "o projeto de construção da nova pista de pouso e decolagem do Aeroporto de Vitória não está de acordo com o previsto no seu Plano Diretor e, por conseguinte, no seu Plano Específico de Zona de Proteção Aeroportuária (PEZPA)", não oferecendo um nível de segurança aceitável às operações aéreas do Aeroporto de Vitória.
Para o Decea, "em função da efetiva e necessária segurança operacional, especificamente do ponto de vista da Zona de Proteção de Aeródromos, para garantir o nível de segurança oferecido pelo PEZPA de Vitória, o projeto de construção da nova pista não deve contemplar um comprimento maior que 1.900m".
Ainda de acordo com o Decea, a construção da pista com comprimento maior do que o recomendado "fará com que algumas das implantações, ora autorizadas no entorno desse aeroporto, passem a ser consideradas obstáculos, pondo em risco as operações das aeronaves que venham a utilizar esse aeroporto".
O Decea é o órgão central do Sistema de Controle do Espaço Aéreo (SISCEAB), que tem a finalidade de prover os meios de apoio necessários ao controle e ao gerenciamento da circulação aérea, civil e militar, de modo seguro e eficiente, no espaço aéreo sob jurisdição do Brasil, conforme procedimentos estabelecidos pelas normas nacionais e pelas disposições da Convenção de Aviação Civil Internacional.
De acordo com o procurador da República Carlos Fernando Mazzoco, o parecer do Decea é um elemento a mais para subsidiar a posição do MPF em relação à necessidade de se atualizar o Plano Diretor e o Plano Específico de Zona de Proteção antes de se dar continuidade às obras.
O procurador ressalta que o Ministério Público não é contra a ampliação do aeroporto de Vitória, mas defende que o projeto tenha a aprovação dos órgãos técnicos responsáveis, para garantir a segurança das operações no aeroporto e para impedir que recursos públicos sejam desperdiçados.
Fonte: Wagner Barbosa (Gazeta Online)
Desapropriações para continuar obras do Aeroporto de Vitória somam R$ 1 bilhão
Além do que falta ser gasto com as obras do terminal aéreo, a União acumula dívidas com áreas que terão que ser desapropriadas para a continuidade das obras. O montante chega a R$ 1,2 bilhão.
"O projeto de ampliação custa em torno de R$ 400 milhões. Foram gastos até hoje mais de R$ 100 milhões. Somente para a construção da pista ainda devem ser gastos mais R$ 100 milhões. Se considerar o valor que a União ainda precisa pagar de desapropriação de área, ainda falta mais de R$ 1 bilhão. Está muito caro para termos um aeroporto que não está cumprindo o cronograma de de obras", opinou.
Ouça a entrevista que o procurador da República Carlos Fernando Mazzoco concedeu à CBN Vitória (93,5 FM)
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), ligado ao Comando da Aeronáutica, se manifestou, a pedido de Mazzoco, contra o tamanho proposto pela Infraero para a nova pista do aeroporto. O projeto prevê que a pista seja projetada com 2.535 metros, mas o Decea entende que esse comprimento não deve ser superior a 1.900 metros.
Por conta do risco, o MPF pretende impedir o reinício das obras de ampliação das pistas de pouso e decolagem do aeroporto de Vitória até que a Infraero atualize o Plano Diretor - já que o utilizado para análise é datado de 1985 - e o Plano Específico de Zona de Proteção Aeroportuária - este definido com traçados de 1994. Os resultados devem ser submetidos à aprovação da Anac e do Comando da Aeronáutica.
"A gente não quer impedir as obras de ampliação do aeroporto de Vitória. A reforma tem que ser feita e a ampliação também. Só queremos que seja construído o aeroporto desde que sejam seguidos requisitos mínimos de segurança. Que seja construída a pista desde que aprovado o projeto pela autoridade aeroportuária competente. Se é prevista a construção de um shopping no entorno do aeroporto e outras obras, é preciso saber se é viável a construção de uma pista tão grande. Afinal, do que adianta construir uma pista grande se ela não poderá ser usada. Se está se investindo um valor muito alto, que se faça investimento para melhorar a segurança também".
A ação do MPF tramita na Justiça Federal de Vitória, que já intimou representantes da Infraero a prestar declarações sobre o projeto de ampliação e reforma do terminal Eurico Salles e aguarda retorno da estatal.
Fonte: Gazeta Online - Foto: Fabiana Oliveira
Grupo da Gol compra a empresa Manoel Rodrigues
O diretor de operações da Manoel Rodrigues, Antonio Di Lanna, informou ontem que a nova empresa assumiu no final de março. Até setembro, 30 dos 77 veículos da frota serão trocados. Também vai adotar a cor azul, igual a Princesa do Norte, do mesmo grupo com linha intermunicipal e interestadual.
Segundo Lanna, será possível uma maior interligação dos passageiros com as linhas da Manoel Rodrigues com a Princesa do Norte, com linhas para o Paraná e Brasília.
Fundada há 70 anos, a expansão da Manoel Rodrigeus ocorreu na região de Ourinhos, quando a empresa avareense assumiu as antigas linhas da Viação Garcia entre Ourinhos-São Paulo-Avaré-Campinas.
Ela é permissionária de 38 linhas rodoviárias e suburbanas e ainda opera nos setores de fretamento e turismo e transporte de encomendas. Atualmente, a Manoel Rodrigues tem 280 funcionários, considerada empresa de médio porte no setor rodoviário paulista.
Di Lanna informa que a empresa passa por um sistema de transição, mas a sede continuará sendo em Avaré. “No momento estamos conhecendo toda a operação”, disse.
O grupo Constantino é proprietário de empresas como Princesa do Norte, Breda, Viação Piracicabana, Expresso Itamarati, Expresso Maringá entre outros ligado à Gol Linhas Aéreas.
Fonte: jcnet.com.br
China exibe aviões J-10 de combate
A reunião foi na Divisão número 24 das Forças Aéreas da Prefeitura de Tianjin, no norte da China e junto de Pequim.
Durante a exibição, quatro pilotos conduziram aviões J-10 de combate e realizaram diferentes manobras com essas aeronaves.
Fonte: EFE via EPA
Azul inicia voos entre Congonhas e Porto Seguro em maio
A passagem aérea de Congonhas para Porto Seguro, sem escalas, tem preço mínimo de R$ 159, enquanto o voo partindo de Campinas sai a partir de R$ 129. Já os passageiros que embarcarem em Belo Horizonte terão o bilhete mais barato, com valor mínimo de R$ 99. Os valores são válidos apenas para viagens de ida e volta.
As passagens promocionais precisam ser adquiridas entre os dias 13 e 16 de abril. As vendas se encerram à 0h do dia 16. A viagem poderá ser feita de 1º de maio a 12 de junho.
Os voos para Porto Seguro serão feitos sempre aos sábados. De Campinas, o horário de partida é 10h07 e a chegada a Porto Seguro é às 11h55. Na rota Congonhas - Porto Seguro, os voos decolam às 14h40 e chegam ao destino às 16h40.
A capital mineira também será servida com voos aos sábados para Porto Seguro, decolando às 11h10 com chegada a Porto Seguro às 12h25.
Fonte: Terra
Passaredo terá voo entre Uberlândia e Palmas
O Aeroporto Internacional de Palmas é considerado pela Infraero como estratégico para a movimentação de cargas e passageiros em todo o Brasil, por estar localizado no ponto mais central do País. Apresentado como um dos mais modernos aeroportos de porte médio, tem capacidade para 370 mil passageiros/ano e fica próximo ao lago formado pela Usina de Lajeado.
Fonte: Brasilturis
Azul Cargo quer atingir 2000 cidades em maio de 2010
A Azul Cargo começou a operar em agosto do ano passado, atendendo inicialmente o transporte de carga expressa entre os aeroportos de Viracopos (Campinas), Fortaleza, Recife e Salvador. Hoje a empresa já serve todas as 17 bases operadas pela Azul no transporte de passageiros, além de 1200 cidades do interior, através do serviço porta a porta de entrega de encomendas.
A carga expressa se beneficia das características da Azul Linhas Aéreas Brasileiras, eleita a empresa mais pontual do Brasil em 2010, e com diversos voos sem escalas entre cidades brasileiras não atendidas pela malha aérea da concorrência. Para as capitais não atendidas por voos diretos, a Azul Cargo está fechando parcerias nos modais aéreo e rodoviário, de modo a ampliar sua cobertura.
“Em janeiro deste ano, transportamos 37% da carga total doméstica que passou pelo Aeroporto de Viracopos”, disse Maria Fan, gerente da Azul Cargo. A empresa, nos primeiros meses de operação, de agosto a março, transportou 925 toneladas. A carga ocupa os porões das aeronaves Embraer 190 e 195, com capacidade para 1.200 kg de carga.
Fonte: Aviação Brasil
Aeroflot anuncia que também terá low cost
O principal executivo da Aeroflot, Vitaly Savelyev, confirmou que a companhia pretende ampliar sua atuação em diferentes segmentos, entre eles o das aéreas mais econômicas, entre as low cost e vôos charter.
Na Rússia, o mercado das empresas low cost vem crescendo na faixa anual de 40%, segundo indicativos da Sky Express, a principal das empresas já atuantes no setor.
Fonte: Brasilturis
África do Sul prevê roubo de mais de 75 mil malas durante a Copa
O presidente da South African Airways (SAA), Siza Mzimela, emitiu um relatório ao Parlamento dizendo que os aeroportos têm dificuldades para controlar as bagagens, que são roubadas antes de passarem do avião até a esteira que as transporta aos passageiros.
Chris Smyth, ex-diretor da SAA, participou da elaboração do relatório e disse aos parlamentares que, atualmente, duas em cada mil malas desaparecem, "o que indica uma média bem mais elevada que a dos aeroportos do resto do mundo".
Segundo Smyth, aproximadamente 25% dos funcionários encarregados de transportar bagagens dentro dos aeroportos "não são honestos", outro 25% são e os 50% restantes estão em uma situação intermediária e "sujeitos a serem corrompidos".
Além disso, Mzimela comunicou aos parlamentares que outra companhia pública de voos regionais, a SA Express, tem de renovar o corpo de funcionários que transportam malas a cada seis meses, "porque com quatro ou cinco meses já se transformaram em delinquentes e se tornam parte do problema".
Fonte: EFE via EPA
Air Macau com menos aviões do que o estabelecido em contrato
Na prática, a Air Macau não cumpre o contrato que assinou com o governo de RAEM, porque alugou cinco dos seus 16 aviões à Air China. Devia ter, no mínimo, 12 “pássaros” no ar. Mas o executivo diz que isso faz parte da salvação de uma companhia que tem encolhido, encolhido, encolhido, sem se compreender para onde é que quer realmente voar.
O contrato de franquia da Air Macau exige que a companhia aérea possua uma frota de 12 aviões, logo a partir do ano 2000. Só que a empresa tem apenas 11 aeronaves a operar, já que cinco delas se encontram ao serviço da empresa-mãe, a Air China. A Autoridade de Aviação Civil de Macau (AACM), no entanto, aceita que estes aviões sejam considerados parte da frota da Air Macau. O contrato também permite ao governo negociar com a Air Macau o fim da concessão, sob condições não definidas contratualmente.
De acordo com o anexo do contrato de concessão da Air Macau, designadamente o "padrão de serviço mínimo", a companhia aérea deve possuir uma frota de pelo menos 12 aviões, a partir do começo de 2000, a menos que receba uma isenção aprovada pelo governo que a liberte dessa cláusula. A Air Macau, conforme anunciou o seu departamento de marketing na quinta-feira passada, arrendou cinco dos seus 14 aviões de passageiros ao seu maior accionista, a Air China, incluindo os respectivos serviços de manutenção e tripulação da cabine.
A Air Macau fica assim a dispor de nove aviões de passageiros, mais dois de carga, num total de 11 aeronaves, com uma média de utilização diária de nove horas por avião. Antes de Junho de 2009, a Air China tinha alegadamente a seu serviço apenas dois aviões da Air Macau, de acordo com um relatório provisório.
A capacidade de transporte de passageiros da Air Macau tem vindo a encolher nos últimos dois anos. De acordo com os relatórios anuais da Air China, a companhia macaense operava 13 aviões de passageiros e um cargueiro a 30 de Junho de 2008, números que caíram para 10 aviões de passageiros e dois de carga no final de 2008, descendo depois para os actuais nove de passageiros e dois de carga.
Alugar para “gerar receitas”
O livro de balanço da Air Macau está "no vermelho" desde 2005 e o tráfego de passageiros caiu de 2,47 millhões em 2006 para 1,88 milhões em 2008, mas a empresa garante que o seu desempenho comercial tem melhorado desde a segunda metade de 2009, acompanhando a redução das perdas conseguida nesse mesmo ano.
Numa resposta por email dada pelo porta-voz da AACM, que deixou de responder às perguntas dos jornalistas por telefone, o acordo de aluguer é uma prática normal que visa "gerar receitas para a Air Macau" e a utilização de toda a frota terá melhorado, como resultado. Os aviões alugados, afirma, são "ainda considerados como frota da Air Macau" porque estão "tecnicamente sob o controlo operacional do certificado de operador aéreo (AOC) da Air Macau […], o que quer dizer que essas aeronaves se mantêm sob a supervisão de segurança da AACM".
Joy Gong, directora de marketing da companhia, admite que o acordo de aluguer dos cinco aviões é uma medida de apoio do principal accionista para ajudar a Air Macau a sair de uma má situação e contribuir para o desenvolvimento da RAEM. "É bom para nós e podemos recuperar os aviões quando precisarmos deles. Não só a Air China é o nosso maior accionista, como também apoia a missão da Air Macau de ajudar no desenvolvimento de Macau", disse a responsável, em conversa ao telefone com o Hoje Macau, recusando-se no entanto a fornecer quaisquer estatísticas sobre cancelamentos e atrasos de voos, alegando que seria injusto julgar a companhia aérea a partir desses dados uma vez que os voos são por vezes cancelados devido a factores exteriores.
Nem a AACM nem o Aeroporto Internacional de Macau se prestaram a fornecer essas estatísticas sobre cancelamentos e atrasos. A única referência a esses números publicitada recentemente foi vista num documento da AACM divulgado pela Viva Macau no dia 2 de Abril. O documento, assinado por Simon Chan a 25 de Maio de 2009, mostrava que a percentagem de cancelamento de voos da Air Macau na segunda metade de 2008 tinha sido de 15,6% (Viva Macau: 4,6%; Air Asia: 4,7%) e que, no primeiro trimestre de 2009, tinha baixado para 9% (Viva Macau: 4%, Air Asia: 0%).
O cancelamento e os atrasos não fazem parte dos quesitos obrigatórios definidos no contrato de franquia, apesar de poderem ser factores decisivos para a reputação da companhia aérea.
O resto do anexo ao acordo de franquia estabelece algumas condições para o governo transferir os direitos da Air Macau a uma terceira parte "possivelmente à força". Os artigos 2 a 5 do anexo deixam claro que a Air Macau está sujeita a "possivelmente ser forçada" a transferir o direito de concessão a uma terceira parte através de contratos de subconcessão caso o governo "considere" que aquela não é capaz de satisfazer a procura com recurso à operação de voos não regulares, seja incapaz de operar voos intercontinentais, ou não tenha a capacidade ou o desejo de operar voos regulares e voos de carga.
A deputada da Assembleia Legislativa (AL) Kwan Tsui Hang; e Leong Kam Chuen, director-geral da Associação dos Consumidores das Companhias de Utilidade Pública de Macau, pediram ambos o cancelamento do acordo de franquia na semana passada, por considerarem que, se mais companhias em Macau pudessem entrar no mercado sob novas formas de concessão, Macau poderia reposicionar-se como um centro de carreiras aéreas de baixo custo.
Como rescindir este contrato?
No capítulo quinto do contrato, a franquia pode ser anulada por "resgate", "rescisão" ou "cessação por acordo" antes do prazo para expirar, em 2020. O artigo 31 do contrato deixa em aberto um desfecho de anulação total ou parcial da franquia, em que as consequência podem ser negociadas entre o governo e a Air Macau, mas os procedimentos definidos não jogam a favor de uma acção unilateral por parte do governo.
O contrato pode ser rescindido se a Air Macau mudar o seu objectivo de serviço; se falhar na resposta à procura normal; se não estiver suficientemente equipada para cumprir o serviço; se proceder a uma subconcessão sem a aprovação do governo; ou se for declarada como falida. Ainda assim, a Air Macau pode sempre reter o direito a iniciar procedimentos judiciais seja qual for a razão.
O governo pode também resgatar a concessão num prazo de seis meses, pagando de volta o valor dos activos da companhia após depreciação, assim como uma indemnização igual ao lucro anual do melhor período registado multiplicado pelos anos que ainda restam até ao fim (2020 menos o ano actual) do contrato de franquia.
Fonte: Kahon Chan (hojemacau.com)
Em breve, passaporte também para cães e gatos
Graças a um decreto publicado pelo governo brasileiro no fim de março, a dupla poderá substituir, na próxima viagem, a papelada por um passaporte internacional feito sob medida para a mascote. O objetivo é tornar mais ágil o processo de embarque de cães e gatos brasileiros nos voos internacionais. O processo para solicitar a caderneta ainda vai ser definido.
O documento reunirá dados do animal, do dono e poderá ser apresentado na ida e na volta. Hoje, o atestado de saúde assinado por um veterinário, obrigatório, tem validade de dez dias. Se passar um período mais longo fora do Brasil, o dono tem de conseguir outro antes de regressar.
O passaporte, opcional, será expedido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O órgão sugere também a implantação de microchips - já obrigatórios para entrar na União Europeia e no Japão - nos bichos que viajam com frequência, como forma de identificação eletrônica. A poodle Miluxa tem o seu. Do tamanho de um grão de arroz, é implantado em menos de 30 segundos. "Vejo como mais uma forma de fiscalização e segurança. Se eu perder a cadela, tenho como provar que ela é realmente minha", diz Maria Inês.
Cada empresa aérea faz suas normas para o transporte de cães e gatos. Algumas só aceitam levar os animais como carga, no compartimento de bagagem. Outras permitem que os pets sigam na cabine com o dono, dependendo de seu peso e tamanho - o limite costuma variar entre 6 e 10 quilos, incluindo a caixa onde o animal será acomodado.
Taxa. Todas as aéreas cobram taxas - o valor fica entre US$ 90 e US$ 180. E limitam o número de animais na cabine por voo: é recomendado fazer reserva com antecedência de 48 horas.
Se o animal for grande, não tem discussão, será despachado. Desde seu primeiro voo internacional, a labrador Maya, companheira de Lígia Rabay, segue como carga. Tinha apenas 6 meses - mas muitos quilos - quando veio da Tailândia para São Paulo. Nesta situação, as regras quase não mudam: o animal deve ser acomodado em uma caixa arejada, forrada, na qual possa ficar em pé e dar um giro de 360 graus.
Ligia diz que experiência é segura. "Maya chegou bem, foi até tratada pelos funcionários na escala em Amsterdã. Sei disso porque embarcou na caixa forrada com jornal tailandês e chegou ao Brasil com outro, escrito em holandês", conta.
Antes e depois
Como é hoje: nos voos internacionais são exigidos atestado de saúde do animal assinado por veterinário, certificado sanitário internacional e carteira de vacinação (vacinas antirrábica e as exigidas no país de destino).
O que muda: o passaporte reunirá dados do proprietário (nome e endereço) e do animal (nome, raça, sexo, idade e vacinas).
Fonte: Bruna Tiussu (O Estado de S.Paulo) - Imagem: vitorsilva.blogspot.com
terça-feira, 13 de abril de 2010
Analistas encontram outro equipamento com dados do avião de Kaczysnki
"A pedido das autoridades polonesas foi acertado que as análises do novo equipamento encontrado serão feitas na Polônia, com a participação de especialistas russos", assinalou Tatiana Anodina, chefe do Comitê de Aviação Interestatal, citada pelas agências russas.
Segundo a análise preliminar das duas caixas-pretas do avião foi possível determinar que o acidente não foi precedido de nenhum incêndio, nem explosão, assinalou o vice-primeiro-ministro russo, Sergei Ivanov.
Além disso, também não foi identificada nenhuma falha técnica no equipamento de bordo, acrescentou.
Conforme o Comitê de Aviação Interestatal, ao longo do dia será feita a trajetória que o avião fez até cair.
"As conclusões finais só serão feitas após a conclusão de um minucioso estudo de todos os fragmentos", acrescentou.
Fonte: EFE via G1 - Foto: EPA
Avião de exibição da Força Aérea da França cai. Piloto sobrevive.
A aeronave aparentemente sofreu um problema técnico.
"O acidente ocorreu às 10h15 durante uma missão de treinamento em Plan-de-Dieu, uma área sobre a qual são realizados treinamentos quase que diariamente", disse o Comandante Frédéric Solano, do Serviço de Informação e Relações Públicas da Força Aérea (Sirpa Air).
Ele disse que o piloto da Patrouille de France foi forçado a ejetar e foi recuperado, ligeiramente ferido. A identidade do piloto não foi revelada. O líder da Patrouille de France é uma mulher-piloto, a capitã Virginie Guyot.
"O piloto que se ejetou foi atendido pelos serviços de emergência na Base Aérea de Orange", disse o comandante Solano, afirmando que "não houve risco de colisão no ar".
A Patrouille de France é baseada em Salon-de-Provence, em Bouches-du-Rhône.
Fontes: RTL / La Provence / ASN - Pesquisa: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação) - Fotos: Ange Esposito / Sipa Air / europeorient.wordpress.com
Lebre atravessa pista e é atingida por avião da Alitalia em Milão
O susto ocorreu quando um Embraer ERJ-170, da Alitalia Express, transportando 72 passageiros, no voo XM-2055 entre Milão e Roma, rolava na pista para a decolagem - já em alta velocidade - e uma lebre atravessou a pista colidindo com a aeronave.
O impacto do animal contra o avião foi ouvido pelos passageiros e causou danos no trem de aterrissagem principal da aeronave. O piloto abortou imediatamente a decolagem.
O aeroporto ficou fechado por 10 minutos, entre 13h20 e 13h30 (hora local).
Os passageiros desembarcaram e foram remanejados em outros voos para a capital.
Assista a reportagem (em italiano):
Fontes: Il Sole 24 Ore / Aviation Herald - Pesquisa e tradução:: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação) - Foto: ANSA
Avião da American Airlines faz pouso de emergência na Islândia
Durante o voo, passageiros reclamaram sobre vapores químicos na cabine e, alguns deles, relataram sentir tontura.
O voo AA-49 pousou em segurança às 13h50 GMT e serviços médicos foram de encontro a aeronave. Os passageiros foram examinados a bordo do Boeing e foi constatado que a situação estava sob controle. O aeroporto informou que oito ambulâncias foram expedidas para o local do pouso.
Um porta-voz do aeroporto informou que o problema não era tão sério quanto inicialmente se pensava.
"O informe do piloto dizia que ele queria desviar por causa do cheiro de fumaça na cabine", explicou, acrescentando que os passageiros e a tripulação foram desembarcados.
Fontes: AFP / Aviation Herald
Avião faz pouso de emergência em Hong Kong
Oito passageiros ficaram feridos.
Foto tirada por passageiro mostra pneus furados de Airbus A330 da Cathay Pacific nesta terça-feira (13) no aeroporto de Hong Kong. Ao fundo, os passageiros deixam a aeronave.
O Airbus A330-300, prefixo B-HLL, da Cathay Pacific, realizava o voo CX-780 entre Surabaya, na Indonésia e Hong Kong, na China, levando a bordo 309 passageiros e 14 tripulantes.
Na abordagem para o Aeroporto de Hong Kong a tripulação comunicou uma falha num dos motores (Trent 772) e declarou situação de emergência.
Durante a aterrissagem de emergência na pista 07L norte, o superaquecimento dos freios resultou em um pequeno incêndio no trem de pouso principal, além do estouro de seis pneus.
Os ocupantes do avião foram evacuados imediatamente após a parada. Sete pessoas se feriram no momento da saída da aeronave. A companhia aérea informou que cinco pessoas foram levadas para um hospital local.
Os bombeiros tiveram de apagar fogo que começou nos pneus. O voo, que vinha da Indonésia, fez um pouso de emergência em Hong Kong, e oito passageiros ficaram feridos.
A pista ficou fechada por cerca de 2,5 horas. A 'Hong Kong Civil Aviation Authority' informou que apenas um motor havia falhado, contrariando rumores em Hong Kong, que o avião poderia ter perdido ambos os motores no momento da aterrissagem.
A Cathay Pacific informou que o avião pousou sem um motor (em resposta a relatos na imprensa em Hong Kong, que o segundo motor falhou nos momentos finais, cerca de 10 minutos após a falha do primeiro motor.
Fonte:: Aviation Herald / G1 (com AP) - Tradução: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação) - Fotos: AP
Astronautas fazem terceira e última caminhada espacial da Discovery
Nave deve voltar à Terra em 19 de abril.
Os astronautas americanos Rick Mastracchio e Clayton Anderson fazem nesta terça-feira (13) a terceira e última saída espacial da missão da nave "Discovery" na Estação Espacial Internacional (ISS).
Os astronautas abandonaram a escotilha da câmara de descompressão às 4h11 (pelo horário de Brasília) e devem trabalhar no exterior da ISS durante aproximadamente seis horas e meia, informou o escritório da Nasa em Moscou.
O astronauta Rick Mastracchio trabalha durante a caminhada espacial desta terça-feira (13) fora da Estação Espacial Internacional, em imagem divulgada pela TV da Nasa.
A tarefa dos astronautas é completar a substituição de um velho depósito de amoníaco por outro e transferir um adaptador do módulo europeu Columbus ao compartimento de carga da nave
Este passeio é o sexto de Mastracchio e Anderson, o número 143 na ISS e o 332º na história da conquista do espaço, desde a primeira saída ao exterior de 18 de março de 1965, com o cosmonauta soviético Leonid Leonov na nave Vosjod-2.
No início da missão, os astronautas conectarão o novo depósito às mangueiras de provisão de amoníaco e nitrogênio, para integrá-lo no sistema de regulação térmica do segmento americano da estação espacial.
O Discovery, cujo retorno à Terra foi adiado por um dia para a Nasa, se desenganchará da plataforma orbital no próximo dia 17 para aterrissar no Centro Espacial Kennedy (no estado americano da Flórida) na segunda-feira, 19 de abril.
A missão principal da Discovery era entregar à ISS o módulo multiuso Leonardo, que contém uma série de compartimentos para a realização de experimentos científicos no espaço, assim como um setor dormitório e espaço para equipes.
Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: AFP
Metade das vítimas de acidente aéreo na Rússia já foram identificadas
Corpo da primeira-dama da Polônia chegou nesta terça a Varsóvia.
Quase metade dos mortos no acidente de avião do presidente polonês, que caiu no sábado na Rússia, foram formalmente identificados por parentes em Moscou, anunciou o governo russo.
"Até o momento, 45 mortos na catástrofe aérea foram identificados", declarou a ministra russa da Saúde, Tatiana Golikova.
O corpo da esposa do presidente polonês Lech Kaczynski, Maria, chegou a Varsóvia nesta terça.
Os trabalhos prosseguem em Moscou para identificar os corpos levados para a capital depois do acidente, que aconteceu nas proximidades de Smolensk, oeste da Rússia.
O corpo do presidente Lech Kaczynski foi identificado no sábado em Smolensk pelo irmão gêmeo e repatriado no domingo.
Fonte: AFP via G1 - Foto: AP
Nasa anuncia uso de aviões não tripulados para investigar meio ambiente
O VANT empregado pela Nasa, denominado genericamente de ’Global Hawk’, foi desenvolvido pelo consórcio americano Northrop Grumman Corp. e possui 13m de comprimento, tem autonomia para voar por mais de 30h, em altitudes superiores a 20 mil metros (cerca do dobro das altitudes que voam os aviões comuns).
Durante as operações científicas programadas os VANT são comandados via satélite pela Estação de Controle do Centro de Pesquisas de Vôo Dryden da Nasa, situada na Base Aérea de Edwards, no deserto de Mojave, Califórnia, EUA. A primeira missão do ’Global Hawk’ de cinco planejadas para o presente mês já foi completada com sucesso e tratou de um estudo atmosférico sobre os oceanos Ártico e Pacífico.
Um protocolo firmado pelo Centro de Pesquisa Dryden da Nasa e o Grupo Northrop Grumman permitiu a transferência de três aviões não tripulados ’Global Hawk’ da USAF para uso em longo prazo nas missões científicas a serem realizadas pela NASA na alta atmosfera. Os vôos com missões científicas estavam previstos para serem iniciados no final de 2009, mas sofreram atrasos.
Fonte: NASA via Brasilwiki - Imagens: NASA / Northrop Grumman
Nigeriano que tentou explodir avião no Natal comparece a tribunal
Umar Farouk Abdulmutallab, nigeriano de 23 anos, foi indiciado em janeiro por um tribunal de Detroit (Michigan) por seis acusações, incluindo tentativa de assassinato e tentativa de uso de armas de destruição em massa. Ele tentou explodir no dia de Natal o voo 253 da Northwest Airlines, que fazia a viagem entre Amsterdã e Detroit e tinha 290 pessonas a bordo.
O nigeriano se declarou inocente em um tribunal federal americano das seis acusações, que podem resultar em uma condenação de prisão perpétua.
Fonte: AFP via G1 - Foto: blog.newsweek.com
Queda de avião militar nos EUA deixa três mortos
Um avião da Marinha dos Estados Unidos (TAW-6) caiu na segunda-feira (12) em um bosque do norte do estado da Georgia e morreram ao menos três tripulantes, informaram autoridades.
O xerife da região, Keith Bosen, disse que as primeiras informações dão conta que o aparelho “voava muito baixo antes da queda”, estimada por volta das 16h40 (horário local).
As equipes de socorro buscam uma quarta pessoa que supõem que estava a bordo da aeronave, com base na Flórida, informaram as autoridades.
O avião, o North American/Rockwell T-39N Sabreliner decolou da base aérea de Pensacola, na Flórida.
O porta-voz da Base Aérea Marinha em Pensacola, na Flórida, Harry White disse que as autoridades não confirmaram se o piloto estava entre os mortos. O avião T-39N - uma versão do bimotor executivo Saberliner, da Rockwell - caiu na tarde de segunda-feira. Não houve vítimas em terra.
O avião fazia parte da esquadra Training Air Wing 6 que realiza missões rotineiras sobre o condado Fannin, onde caiu.
As autoridades não sabem o que provocou a queda do avião e esperam que investigadores da Marinha cheguem nesta terça.
Fontes: AP via O Globo / R7 / CNN / FOX
Fotos do acidente na Indonésia
Avião sai da pista e se parte ao meio na Indonésia
Um avião da Indonésia com 97 passageiros e seis tripulantes a bordo derrapou na pista na remota província indonésia de Papua, ferindo ao menos 20 pessoas nesta terça-feira (13).
Dois passageiros sofreram ferimentos críticos e uma pessoa ferimentos graves (ossos fraturados).O total de passageiros feridos chega a 78, a maioria com escoriações e alguns com ossos quebrados. Eles foram levados para um hospital local para tratamento. Não houve relatos de mortes.
A empresa aérea Merpati Nusantara divulgou nota informando que um de seus Boeing's 737-300, o de prefixo PK-MDF (observe: MDF), derrapou na pista e acabou no rio adjacente dividido em duas partes. As imagens da TV local mostram claramente o prefixo PK-MDE na fuselagem do Boeing acidentado.
Fontes da aviação na Indonésia relatam que ambos os membros da tripulação de cabine são experientes comandantes e instrutores. Nenhum dos tripulantes sofreram ferimentos.
A Merpati Nusantara, uma companhia aérea sem dinheiro estatal, que está em processo de modernização da sua envelhecida frota, realiza muitas das rotas para as regiões mais remotas da Indonésia.
No ano passado a Merpati sofreu dois acidentes de avião em Papua. Em julho, um avião perdeu as rodas da frente ao partir da cidade de Biak. Um mês depois, outro voo - com um avião Twin Otter - caiu, matando 16 pessoas a bordo.
Acidentes aéreos são freqüentes na Papua, uma área montanhosa na parte oriental da Indonésia. Dois aviões de carga e várias aeronaves menores também cairam na província no ano passado.
A Indonésia tem feito esforços nos últimos anos para melhorar a segurança aérea. No ano passado, a Comissão para a Segurança da União Européia, ordenou a proibição de quatro transportadoras indonésias de voar no espaço aéreo europeu.
Papua, a cerca de 1.830 milhas (2.950 quilômetros) a leste da capital da Indonésia, Jacarta, é uma das regiões mais isoladas e pouco desenvolvidas do país.
Há poucas estradas na província, que ocupa a metade ocidental da ilha de Nova Guiné, e as viagens aéreas são uma forma comum de transporte.
Fontes: AFP / iG / CNN - Fotos: AFP / EDA - Mapas: Cortesia/Google Earth - Tradução e edição: Jorge Tadeu (Blog Notícias sobre Aviação)
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Foto do Dia
O Airbus A319-132, prefixo TC-JLN, da Turkish Airlines, em meio a um bando de pássaros, em 04.11.09, no Aeroporto Internacional Ataturk (Yesilkoy) (IST/LTBA), em Istanbul, na Turquia.
Foto: Akin Diler (Airliners.net)
Tragédia na Rússia: aterrissagem teria ocorrido por ordem direta do presidente
Autoridades em Moscou informaram que Kaczynski teria contrariado as instruções dos controladores aéreos e teria dado a ordem para a aterrissagem no aeroporto militar russo de Smolensk, apesar do mau tempo que fazia, o que teria levado à queda do do Tupolev Tu-154, onde seguiam 97 pessoas.
Os controladores aéreos russos teriam ordenado ao piloto do avião - em que seguia o chefe de Estado da Polônia - que aterrissasse em Minsk, capital da Bielorrússia, já que o aeroporto de Smolensk não dispõe de meios para receber aviões em situações de nevoeiro intenso.
"Quando estavam a 2,5 km de distância, o diretor do controle de tráfego aéreo percebeu que a tripulação tinha aumentado a velocidade de descida", afirmou Alexander Alyoshin, chefe da Comissão de Instrução da Procuradoria e Sub-chefe da Força Aérea Russa.
Esta versão é contrariada pelo procurador-geral polonês, Andrzej Seremetis, que afirmou ontem que nada indicava que os pilotos do avião onde seguia o presidente da Polónia tivessem recebido ordens de Kaczynski para aterrissar com condições meteorológicas adversas. Seremetis acrescentou que os especialistas vão analisar o ruído de fundo na gravação das conversas entre os pilotos, para averiguar se "alguma sugestão" foi feita nesse sentido. A ser confirmada, não seria a primeira vez que o presidente polonês teria dado ordens para aterrissar - contrariando as indicações que os pilotos recebiam da torre do controle - para evitar atrasos.
Em 2008, Kaczynski, fazendo uso do seu estatuto de chefe de Estado-Maior, ordenou ao piloto do avião que o transportou à Geórgia que fizesse a aterrissagem em Tblissi, na Geórgia, apesar das advertências em contrário dos controladores aéreos, mas a aterrissagem ocorreu sem problemas.
As cerimônias fúnebres do presidente polonês, da sua mulher e de outras 95 pessoas, entre altos líderes políticos, militares e religiosos, vão acontecer no sábado, uma semana depois do acidente.
Fonte: Vanessa Pires (i-online - Portugal) - Editado por Jorge Tadeu - Foto: Sergey Ponomarev/AP
Para Jobim, acordo com EUA pode facilitar venda de Super Tucano
Segundo o ministro, com o novo acordo, o primeiro entre os dois países desde 1977, empresas brasileiras poderão participar de disputas sem licitação para a venda de equipamentos militares aos EUA, o que antes não era possível, informou um comunicado do ministério.
A Força Aérea dos Estados Unidos estuda propostas comerciais para a compra de novos aviões e, segundo a Agência Brasil, o embaixador dos EUA em Brasília, Thomas Shannon, apontou o Super Tucano como candidato.
"Precisamos de um avião com as características do Super Tucano, reconhecido como uma boa aeronave, mas há outros aviões concorrendo e estamos explorando as várias possibilidades", disse o diplomata, segundo a agência.
Fonte: Reuters via O Globo - Imagens: Divulgação/Embraer
Deputados vão aos EUA para cobrar punições por acidente da GOL
Monti, que preside a Comissão de Viação e Transportes, lidera o grupo brasileiro. Além dele, também viajam o deputado Jaime Martins (PR-MG), o perito Roberto Peterka e o advogado Dante D´Aquino. A comitiva deve visitar parlamentares da Câmara dos Representantes, um dos dois órgãos do Congresso estadunidense, além de representantes da Federal Aviation Administration (FAA), instituição governamental responsável pela gestão da aviação civil no país.
O grupo vai entregar às autoridades locais um laudo pericial feito em junho de 2009 que indica que o piloto do Legacy, Joseph Lepore, e o co-piloto, Jan Paul Paladino, cometeram uma série de erros que levaram ao acidente. Milton Monti explica que, entre eles, está o não acionamento do Traffic Collision Avoidance System (TCAS), um sistema de segurança de voo incorporado às aeronaves para evitar colisões.
Segundo o deputado, já houve casos, nos Estados Unidos, de cassação de licença de pilotos que não ligaram esse equipamento. “Não podemos definir qual é a punição mais adequada para esse caso, porque isso seria extrapolar a nossa competência. Contudo, queremos garantir que os pilotos do Legacy sejam responsabilizados dentro dos critérios adotados em casos semelhantes”, afirmou o deputado.
Cooperação parlamentar
Na visita à Câmara dos Representantes, a comitiva brasileira deverá se reunir com deputados da Comissão de Transporte e Infraestrutura e do Subcomitê de Aviação. A ideia, segundo Milton Monti, é solicitar aos parlamentares que cobrem dos órgãos competentes a responsabilização dos pilotos do jato Legacy. “Se um assunto como esse viesse a ser colocado para a Câmara dos Deputados no Brasil, eu tenho certeza de que nós ajudaríamos a cobrar punições adequadas. Da mesma forma, esperamos que os parlamentares dos Estados Unidos colaborem para haver justiça no caso”, argumentou Monti.
O acidente
Em 29 de setembro de 2006, um Boeing da empresa Gol se chocou no ar com um jato executivo Embraer Legacy. O voo regular seguia a rota Manaus-Brasília, enquanto o jato ia de São José dos Campos (SP) à capital amazônica. O impacto ocorreu no norte de Mato Grosso, a cerca de 11 quilômetros de altitude. O Legacy fez um pouso de emergência em uma base da Força Aérea Brasileira (FAB) no Pará. Já o avião da Gol caiu.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) concluiu, em 2008, um relatório que apontou causas do acidente. Entre elas, estão falhas nos procedimentos de voo dos pilotos do Legacy e erros dos controles de tráfego aéreo de São José dos Campos, Brasília e Manaus.
Joseph Lepore e Jan Paul Paladino respondem a dois processos no Brasil. No mais antigo, em que foram acusados de negligência e falha de comunicação, eles chegaram a ser absolvidos. Porém, o Ministério Público Federal recorreu da decisão ao Tribunal Regional Federal e o processo voltou para a primeira instância. Já o segundo processo trata de outros possíveis erros dos pilotos, como o não acionamento do TCAS. Os dois processos tramitam na Justiça Federal em Sinop (MT).
Fonte: Carolina Pompeu - Edição – João Pitella Junior (Agência Câmara)