domingo, 28 de fevereiro de 2010

Avião da FAB traz 12 brasileiros do Chile

O primeiro grupo de brasileiros resgatados do Chile chegou neste domingo (28) às 5h15 à Base Aérea de Brasília (foto abaixo). Os 12 brasileiros vieram no Legacy VC-99 B da FAB (Força Aérea Brasileira) que foi ao Chile no sábado (27) para levar duas autoridades chilenas que estavam no Brasil. A FAB informou que, até o momento, não estão previstos novos voos para resgatar brasileiros, mas que está de prontidão.

No avião estavam nove civis e três militares, selecionados pela Embaixada Brasileira no Chile, que têm uma lista de cerca de 200 brasileiros com intenção de voltar ao Brasil e à espera de vôos comerciais, ainda sem previsão de normalização. De acordo com a FAB, a primeira a desembarcar no Brasil foi Tatiana Soares.

- Muito bom voltar ao nosso país maravilhoso. O que passamos lá foi uma situação muito ruim.

A estudante brasileira Rafaela Link também estava no voo. Rafaela morava havia dois meses na capital chilena, Santiago. Na noite deste sábado (27), ela estava em um bar de karaokê com amigos quando o local começou a tremer.

- Parecia que tudo ia cair. Foi um pânico generalizado. Vi a morte bem de perto. Quando o avião pousou, eu chorei. Fiquei muito emocionada por estar de volta.

Rafaela disse ainda que não pretende deixar o Brasil tão cedo.

A enfermeira Petra Rangel também desembarcou neste domingo em Brasília. Ela estava em Santiago para um congresso que aconteceria no sábado, mas foi cancelado. Petra dormia no hotel quando ocorreu o terremoto.

- Fiquei super feliz em voltar.

Entre os militares que voltaram, estava o coronel da FAB Luiz Fernando Aguiar. O coronel tinha a volta ao Brasil marcada para este domingo. Ele passou dois anos como adido da Aeronáutica no Chile e viveu o terremoto, portanto, em seu último dia no Chile.

- Eu nunca tinha passado por uma situação como essa. Não era possível ficar em pé.

De acordo com o militar, pessoas que estavam na rua na hora do tremor disseram que o asfalto parecia uma folha de papel, se mexendo para cima e para baixo.

A aeronave brasileira foi a primeira estrangeira a chegar ao Chile após o terremoto, levando o ministro da Justiça do Chile, Jorge Rui Toledo, e o procurador-geral da República, Chahuán Sabas, que cumpriam agenda oficial no Brasil. Ela pousou no pátio militar em Santiago. Segundo os pilotos, a pista e o controle de tráfego aéreo estão em perfeitas condições operacionais. Já a estrutura do aeroporto ficou destruída.

Fonte: R7 - Foto: Divulgação

Sem dinheiro, turistas chilenos dormem no Aeroporto Tom Jobim

O fechamento dos aeroportos do Chile por causa do terremoto de 8,8 graus na escala Richter, que atingiu o país no sábado, impediu o retorno de turistas chilenos que estavam no cidade. Sem condições de ir para um hotel, cinquenta deles - incluíndo idosos e crianças - acamparam na frente do guichê da companhia áerea Lan Chile, no terminal 1 do Aeroporto Antônio Carlos Jobim, na Ilha do Governador, para aguardar o reestabelecimento da rota regular entre o Brasil e o país andino.

Entretanto, a Lan Chile afirma que não tem responsabilidade pelos turistas e por isso está isenta de pagar hospedagens para os passageiros, uma vez que o cancelamento das decolagens foi feito por causa de uma catastrofe natural. Além disso, a empresa afrmou que os voos para o Chile devem ser retomados na terça-feira.

Cansados de esperar, alguns chilenos utilizaram cartazes para pedir que a Força Aérea Brasileira (FAB) ajude no transporte deles para a capital Santiago. Os aviões da FAB decolaram em direção ao Chile com a intenção de trazer de volta os brasileiros que estão no país e que queiram retornar ao Brasil.

O engenheiro chileno Patricio Aguilar, 45 anos, é dos turistas que estão acampados no Aeroporto Tom Jobim. Segundo ele, todos estão com pouco dinheiro e não há como pagar hospedagens em hotéis até terça-feira. A estimativa é que pelo menos 600 chilenos estejam na mesma situação no Rio de Janeiro.

O terremoto no Chile

Centenas de pessoas morreram após o terremoto de 8,8 graus na escala Richter registrado na madrugada de sábado. A contagem de corpos passa de 700, e o número de afetados chega a 2 milhões, segundo o governo. A presidente Michelle Bachelet declarou "estado de catástrofe" no país. O tremor foi 900 vezes mais forte do que o abalado ocorrido no Haiti no dia 12 de janeiro.

O tremor teve epicentro no mar, a 59,4 km de profundidade, no centro do país e a 300 km ao sul da capital, Santiago. Por isso, foi enviado um alerta de tsunami ao chile, Peru e Equador. Segundo fontes oficiais, o terremoto aconteceu às 3h26 pelo horário local (mesmo horário em Brasília). As regiões mais atingidas pelo tremor foram os estados Maule, BioBío, Valparaíso, O'Higgins e Araucanía.

> Fotogaleria: Os rastros da destruição no Chile

Fonte: O Dia Online

Avião anfíbio faz pouso em praia de Porto Alegre

Modelo que vinha de Santa Catarina teve problemas por causa do vento

Um avião anfíbio — modelo Super Petrel —, que vinha de Santa Catarina, não conseguiu pousar na pista do Aeroclube do Rio Grande do Sul por causa do vento e teve que pousar na água na praia de Ipanema, zona Sul de Porto Alegre. De acordo com Lauro Andrade, um dos ocupantes, por volta das 13h deste domingo eles tiveram que pousar na água para esperar que o vento acalmasse.

— Ficou arriscado pousar no aroclube e pousar na água era mais seguro— explica Andrade

Fonte: Juliana Lisboa (Zero Hora) - Foto:Mauro Vieira

Primeiro voo após terrremoto chega em Santiago

O aeroporto internacional de Santiago, fechado desde o terremoto que atingiu o Chile neste sábado, fez neste domingo a primeira aterrisagem após o tremor. O avião, da companhia Lan, procedente de Lima, chegou por volta das 14h, segundo informações locais. Terminais e outras instalações sofreram avarias.

O terremoto já causou na morte de mais de 700 no país. Neste sábado, autoridades locais informaram que o aeroporto ficaria fechado por no mínimo três dias. Os voos, que tinham como destino o Chile, foram desviados para Lima, Buenos Aires e Mendoza, entre outras cidades.

Fonte: JB Online

Quanto custa voar de graça? Aprenda como tirar proveito de um programa de milhas

O empresário Heraldo Ribas, de 58 anos (nas fotos com a família), viajou para Paris, Roma, Orlando, Fernando de Noronha e Vale Nevado, no Chile, sem pagar nada pelas passagens aéreas. Na próxima semana, embarca para Aruba com a família – e mais uma vez não vai tirar um tostão do bolso. “Tudo o que compro no cartão vira milha no fim do mês”, diz o empresário.

No ano passado foram mais de 4 milhões de bilhetes gratuitos emitidos pelas duas maiores companhias aéreas do Brasil: Gol e TAM. São 6,6 milhões de clientes no programa Smiles (smiles.com.br), da Gol, e 6,6 milhões no programa TAM Fidelidade (tam.com.br). Fazer parte de um deles – ou dos dois – é o primeiro passo para quem deseja voar sem custo. A adesão é gratuita pelo site. Muita gente, porém, se queixa de que é difícil acumular pontos e que, mesmo com eles, não se conseguem as passagens na quantidade ou na data em que se precisa. Mas há maneiras de contornar as duas dificuldades.

Ganhar pontos (ou milhas, depende do programa) está se tornando cada vez mais fácil. Antes, as pessoas só somavam pontos voando. Agora, há várias maneiras de ganhar milhas. As empresas aéreas têm centenas de parceiros que ajudam a acumular milhas ou pontos. Basta apresentar o número do programa de fidelidade da empresa aérea em restaurantes, hotéis, locadoras de veículos, farmácias, spas, entre outros serviços associados. O ganho é dobrado: na compra do serviço e no pagamento da fatura do cartão de crédito, que também soma pontos. São atalhos para quem deseja chegar antes ao bilhete prêmio, como é chamado o assento gratuito.

A Gol libera a venda de assentos 330 dias antes do embarque – é a chance para quem voa com milhas

O cartão de crédito é a principal fonte de milhas de Heraldo Ribas. Ele é empresário e faz as compras de sua empresa no cartão. A cada R$ 1,80 pagos na fatura, ganha 1 milha no cartão Smile. E a cada 10.000 milhas ganha um trecho pelo Brasil. Os clientes do cartão TAM Fidelidade têm a possibilidade de juntar até 400.000 pontos na compra de um imóvel, devido a uma parceria com a construtora Cyrela, pontos suficientes para embarcar quatro pessoas na primeira classe para a Europa ou os Estados Unidos.

Acumular pontos ou milhas, porém, não é garantia de um assento na aeronave. A Gol reserva poucos lugares para passageiros que trocam milhas. O número varia por voo: os mais concorridos tendem a oferecer menos lugares, os menos concorridos mais assentos. Ninguém sabe qual é a proporção exata reservada aos clientes com milhas. A Gol não informa. Sabe-se apenas que, na prática, conseguir um bilhete prêmio nas férias ou na véspera de feriado é quase impossível. A dica para obter um lugar nas datas mais procuradas é ficar atento ao início da venda das passagens. Os bilhetes da Gol são vendidos com 330 dias de antecedência (quase um ano!). Para saber quando os voos serão abertos, pode-se ligar para a companhia ou consultar o site.

Outro jeito de contornar esse problema, no caso da Gol, é pagar o dobro de milhas para obter uma passagem na hora – desde que haja assentos vagos na aeronave. Foi o que fez Heraldo Ribas. “Era a única chance de embarcar toda a família – com milhas – no mesmo voo”, diz. O empresário queria, inicialmente, viajar para Orlando. Testou todas as datas disponíveis até o fim deste ano. Em nenhuma delas, porém, conseguiu seis lugares no mesmo voo. Resolveu mudar o roteiro e torrar o que tinha no cartão. Em vez de 30.000 milhas, gastou 60.000 milhas por pessoa e emitiu cinco bilhetes para Aruba. No fim, gastou 300.000 milhas.

Na TAM, a política de troca de pontos é mais democrática. A empresa não distingue quem paga pelo assento de quem troca pontos por bilhetes. Vale a regra da fila: quem chega primeiro leva os assentos. Parceiras da TAM, como United Airlines, TAP e Lufthansa, não agem da mesma forma. Reservam poucos assentos para a troca de pontos e, assim como a Gol, não informam quantos eles são. Você acredita se quiser.

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Fonte: ClickPB

Chilenos sofrem com a falta de informações em aeroporto de SC

Voos para Santiago aparecem sem previsão de saída na lista do aeroporto de Florianópolis

Chilenos que passam férias em Florianópolis e estão impedidos de retornar ao país reclamam da falta de informações e de uma previsão para volta ao Chile, atingido por um terremoto de 8,8 graus na Escala Richter no sábado. Somente na capital catarinense, doze voos foram suspensos, sendo seis chegadas e outros seis embarques com destino à cidade de Santiago.

As companhias estão informando os turistas por telefone e providenciando estadia em Florianópolis até que os aeroportos sejam reabertos no Chile. Mesmo assim, a movimentação de chilenos foi intensa durante todo o sábado no aeroporto Aeroporto Internacional Hercílio Luz. Muitos dos turistas procuraram os balcões da Infraero ou das companhias aéreas para obter maiores informações sobre a situação após o terremoto, permanência no Brasil, hospedagem e data prevista para retorno.

"Eu não consegui falar com o meu pai. Falei com todo o restante da minha família, mas ninguém conseguiu localizá-lo ainda", disse Andrea Vera, que mora em Santiago. "Sabemos que tudo está um caos, toda a cidade enfrentando problemas de energia, telefone e risco de que mais casas venham a desabar".

A turista Romina Menares afirmou que embarcaria em um vôo da Sky Airlines para o Chile na madrugada deste domingo. Como já sabia da suspensão de operações áreas devido ao terremoto, procurou saber o que deveria fazer com a hospedagem. "Nem eles sabem ao certo. Pediram para que estivéssemos aqui no horário de embarque e então seria providenciado um local para dormirmos".

As duas disseram ser "inevitável" a espera e lamentaram a falta de informações. "A gente tem que enfrentar com bom humor, na medida do possível. Ninguém tem culpa do terremoto", disse Menares. "O problema é que poderiam dar uma assistência melhor, ter algum representante de Consulado ou das companhias aéreas que nos dissessem o que fazer. Voltamos para o hotel e esperamos?".

Neste domingo, outros seis embarques e desembarques seriam realizados entre Santa Catarina e Santiago do Chile. "Estou desesperado para voltar para casa e ver meus familiares. Vou tentar ir de ônibus ainda neste domingo", disse o estudante Felix Hernán, 23 anos, que passa férias em Canasvieiras. "Eu iria embora somente na outra semana, mas não posso continuar sem notícias".

Tragédia no Chile

Centenas de pessoas morreram após o terremoto de 8,8 graus na escala Richter registrado na madrugada de sábado (27) no Chile. A contagem de corpos pode passar de 300, e o número de afetados, de 2 milhões, segundo o governo. A presidente Michelle Bachelet declarou "estado de catástrofe" no país.

O tremor teve epicentro no mar, a 59,4 km de profundidade, na região de Maule, no centro do país e a 300 km ao sul da capital, Santiago. Por isso, foi enviado um alerta de tsunami ao chile, Peru e Equador. Segundo fontes oficiais, o terremoto aconteceu às 3h26 pelo horário local (mesmo horário em Brasília). O número de vítimas mortais e de feridos pode aumentar.

Efeitos do estrago

Os danos materiais do terremoto ainda estão sendo avaliados. O muro de uma prisão veio abaixo com o abalo sísmico, o que causou a fuga de mais de 200 detentos na cidade de Chillán, a 401 quilômetros de Santiago. O aeroporto internacional de Santiago foi fechado devido a alguns danos em suas instalações, e várias pontes ficaram danificadas. A luz e o serviço de telecomunicações estão cortadas na região metropolitana e em Valparaíso foram registrados danos internos em edifícios. Os bombeiros correm as ruas de Santiago com megafones dando instruções à população.

Em alguns lugares, falta água potável. Pelo menos três hospitais na capital desabaram e na cidade de Concepción, cerca de 400 km ao sul de Santiago, o edifício do governo local desmoronou e pacientes estavam sendo transferidos dos hospitais, segundo rádios chilenas.

Mais forte que no Haiti

O movimento sísmico, muito mais poderoso que o mortífero terremoto que devastou o Haiti em janeiro, também causou pânico no popular balneário de Viña del Mar. De manhã, policiais e bombeiros percorriam as ruas em distintas cidades do país para verificar a magnitude dos danos e socorrer vítimas.

O terremoto ocorreu poucos dias antes de completar 25 anos do sismo que causou centenas de vítimas e destruiu várias localidades no litoral central do Chile, em 3 de março de 1985.

Fonte e foto: Fabricio Escandiuzzi/Terra (com informações da Reuters, EFE e 20 minutos.es)

Novas regras nos aeroportos passam a valer amanhã

As novas regras da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para embarques em aeroportos começam a valer nesta segunda-feira (1º). A partir de amanhã, os passageiros terão que apresentar documento de identificação com foto no portão de embarque de todos os aeroportos brasileiros.

Segundo a Anac, a intenção é dar mais segurança aos voos. Pela medida, chamada Identificação Positiva de Passageiros, os passageiros que fazem check-in pela internet, nos autoatendimentos, ou por celular, não serão mais obrigados a carimbar seu cartão de embarque nos balcões das companhias aéreas antes da entrada na sala de embarque.

Serão aceitos para embarque em voos domésticos a carteira de identidade, a carteira nacional de habilitação, carteira de trabalho, passaporte nacional, documento expedido pelo Ministério ou órgão subordinado à Presidência da República, carteira de identidade emitida por Conselho ou Federação de categoria profissional (desde que com fotografia e validade em todo o território nacional), licenças de piloto, comissário, mecânico de voo e despachante operacional de voo emitidas pela Anac.

A nova resolução da Anac também prevê que sejam aceitos cartões de identidade expedidos pelo Poder Judiciário ou Legislativo, no nível federal ou estadual. Todos os documentos podem ser originais ou cópia autenticada, desde que possibilitem a identificação do passageiro. Em caso de furto, roubo ou extravio de documento, o boletim de ocorrência (BO) continua sendo admitido para embarque, desde que emitido há menos de 60 dias.

Leia a íntegra da resolução da Anac.

Fonte: Renata Camargo (Congresso em Foco)

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Foto do Dia

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O Lockheed L-1049G Super Constellation, prefixo CF-TGE/405, da TCA - Trans-Canada Air Lines, é puxado para fora do hangar da companhia Empire Aero Center MRO, no Aeródromo Rome-Griffiss (AFB)(RME/KRME), em Roma, Nova York, nos EUA, em 12 de novembro de 2008. O avião - que foi trazido do Canadá em junho de 2007 - passou por uma restauração quase completa, faltando alguns itens, como se observa na asa esquerda.

Foto: Janet Dietz (Airliners.net)

Infraero diz que terremoto no Chile cancela 32 voos

A Infraero (estatal que administra os aeroportos do país), informou que todos os voos previstos para o Chile estão cancelados neste sábado. Do Tom Jobim (Rio), estavam previstos dez voos – entre chegadas e partidas – das empresas GOL, Lan Chile e TAM.

Do aeroporto internacional de São Paulo, em Guarulhos (Grande São Paulo), mais conhecido como Cumbica, estavam previstos oitos voos das mesmas empresas. O aeroporto internacional de Florianópolis (SC) teria um total de 14 voos charter das aéreas Sky e Principal, operados pela World Service.

A Infraero recomenda aos passageiros que entrem em contato com as empresas aéreas para consultar a situação de seus voos. A empresa informou em nota se solidarizar com a situação do Chile e lamenta as mortes.

Fonte: R7

FAB deve socorrer correios para normalizar entregas em Mato Grosso

Empresa perdeu contrato por 'inidoneidade'. Sedex demora de dois a três dias para chegar em MT

O serviço de entregas via aérea conhecido por Sedex tem prazo de entrega estipulado em 24 horas, mas, em Mato Grosso e outros cinco estados do norte do país, os clientes devem esperar de dois a três dias para ter a encomenda entregue. O problema se deve a um defeito em duas aeronaves que fazem as linhas da Rede Postal Noturna (RPN) para Cuiabá e Mato Grosso.

Segundo a assessoria dos Correios, em Brasília, o impasse se deve a quebra de contrato em junho do ano passado com o Grupo Beta Cargo, empresa de transporte aéreo. Segundo os Correios, a Beta efetuava a linha de Porto Velho, que atinge diretamente Mato Grosso, Acre e Roraima, mas perdeu o contrato por "inidoneidade", pois se recusou a assumir a operação nas condições propostas em contrato. Um novo processo licitatório foi realizado e o vencedor foi homologado pela Diretoria da ECT, e deve começar a operar no início de março.

Para garantir o funcionamento das linhas, os Correios também enviaram uma solicitação às Forças Aéreas Brasileiras (FAB), que deve assinar um convênio para ceder os cargueiros em caráter de emergência. No momento as entregas são feitas por terra ou através de aproveitamento de linhas aéreas. Um plano de redesenhamento de linhas também está em operação, mas devido a suspensão do contrato, as entregas estão todas atrasadas.

A assessoria de imprensa diz que todos os cliente foram avisados sobre a demora no serviço de entrega tanto na hora de postar a mercadoria, quando em seu website. No entanto, algumas pessoas reclamam de não terem sido avisadas, como o vendedor Welton Dias, que no último dia 9 de fevereiro procurou a agência dos Correios do Shopping Pantanal para enviar documentos para o Rio Grande do Sul. "Precisava utilizar o serviço do Sedex pois tinha pressa em fechar um negócio, mas a encomenda só chegou lá no dia 17, oito dias depois". Ele conta que perdeu a negociação. "Pedi o ressarcimento da entrega pois eles não cumpriram com o que prometeram, mas nada até agora. Estou pensando agora em entrar com ação pedindo indenização por danos morais, pois além de perder o negócio ainda passei por mentiroso".

Outro que teve problema na hora de receber mercadorias via aérea foi o técnico de informática Laffit Antunes. Ele comprou aparelhos de Hong Kong, mas a entrega que deveria ser feita em duas semanas demorou quase um mês. "Também encomendei umas pilhas aqui no Brasil mesmo. A empresa disse que enviaria por Sedex, mas a encomenda só chegou três dias depois". Antunes também alega que não foi avisado sobre os problemas com as aeronaves.

Ainda segundo a assessoria de imprensa, até a primeira semana de março, com a participação da FAB, o problema já deve estar solucionado. Ao todo são seis estados prejudicados por problemas em aeronaves terceirizadas: Acre, Roraima, Amazonas, Ceará e Mato Grosso.

MP

Segundo uma funcionária dos Correios, o problema nas aeronaves terceirizadas é recorrente. "Contratamos por licitação, ganha quem tem o menor preço, mas geralmente essas empresas não têm caixa para bancar a manutenção dessas aeronaves", diz a funcionária que não quer se identificar. "Dependendo do contrato que a empresa tem, vale mais a pena para ela pagar a multa do que arcar com a manutenção das aeronaves, isso acarreta em prejuízos para a estatal e para os clientes, fazendo com que os Correios tenham que recorrer sempre à FAB".

Para contornar esse e outros problemas, o governo estuda entrar com uma Medida Provisória (MP) aumentando a autonomia dos Correios para a compra e venda de equipamentos como aviões. Hoje a empresa não pode ter aeronaves próprias nem contratar pilotos. Com a nova MP os Correios passarão a ser uma S/A e terão mais autonomia.

Fonte: Midia News - Foto: Reprodução/TVCA

Como escolher o assento no avião

Não tem lugar perfeito. Mas dá pra evitar alguns probleminhas.

O mais cobiçado

A primeira fileira é uma boa - não tem passageiro da frente para espremer você. E ainda dá a chance de você sair primeiro do avião. Mas é reservada para crianças ou portadores de necessidades especiais, e fica bloqueada para reserva até o dia da viagem. O jeito para consegui-la é pedir à companhia que deixe seu nome numa lista de espera. Ou chegar bem cedo no check-in para pedir o lugar.

Os mais frios

Evite assentos próximos às portas de entrada e de emergência se não quiser passar frio. Apesar de as portas serem seladas, esses pontos são mais vulneráveis à temperatura negativa de fora.

A melhor vista

Você só vai apreciar a vista se estiver sentado à frente das asas. A configuração das poltronas muda de acordo com a aeronave, mas fique no máximo na fileira 7 para garantir o passeio.

Os mais barulhentos

Na região das asas, o motor ronca mais alto - é lá que ele fica. Evite-a se quiser silêncio.

Os mais espaçosos para as pernas

A saída de emergência dá ao passageiro um espaço 23% maior, em média, do que as outras poltronas. Mas ela só pode ser reservada no dia da viagem, igual à primeira fila.

Os mais seguros

Os assentos do fundão têm a maior probabilidade de sobrevivência em caso de acidente: 69%. Na frente, área mais perigosa, a chance é de 49%.

Pegadinha!

Na primeira fileira e na saída de emergência, os bancos reclinam menos e os braços da poltrona são fixos (não podem ser erguidos).

Os mais espaçosos para a bagagem

Escolha assentos nas últimas fileiras. Em alguns voos, entra primeiro no avião quem vai ficar no fundão. Se a primeira leva de passageiros tiver muita bagagem, o resto sofre pra achar um bagageiro vago.

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Fontes: Civil Aviation Authority (Inglaterra); comandante Ronaldo Jenkins, diretor-técnico da Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias; Gol; Matthew Daimler, fundador do site SeatGuru; Paulo Bittencourt Sampaio, consultor da Multiplan em aviação; TAM via Cristina Luckner (Revista Superinteressante)

Em voos espaciais humanos, o comedido pode vencer o audacioso?

Desde que os astronautas da Apolo voaram à Lua quatro décadas atrás, forças-tarefa de especialistas e líderes políticos imaginam, de tempos em tempos, o que fazer com os voos espaciais tripulados.

Eles apareceram com novas direções e visões, definindo novas metas. Algumas esperanças estavam em máquinas que nunca chegaram à plataforma de lançamento. Outras saíram do chão, mas nunca decolaram de verdade.

Agora, o governo de Obama se uniu à jornada de manter os humanos voando no espaço. Porém, suas comedidas propostas, anunciadas na última semana, terão sucesso onde outras caminharam tão pouco? Pode ser cedo demais para dizer, mas a história não traz muitas esperanças.

Enquanto os astronautas ainda estavam dando saltos gigantescos em planícies lunares, a Administração Nacional Aeronáutica e Espacial dos Estados Unidos (NASA) deduziu que a Apolo era apenas a abertura para uma era de ampla exploração espacial. O sucesso havia gerado confiança e mobilizado habilidades e a infraestrutura necessária para maiores feitos.

A lista de desejos da agência incluía uma base permanente na Lua, uma estação espacial de 12 pessoas orbitando em volta da Terra e servida por ônibus espaciais reusáveis fazendo ida e volta, além de expedições humanas a Marte, possivelmente no final dos anos de 1980.

Somente o ônibus espacial obteve a aprovação do governo Nixon, em 1972. Essas naves ainda estão voando, mas estão confinadas à baixa órbita, e a economia e a confiabilidade prometidas não foram alcançadas. Elas representam a tecnologia inicial do começo da era espacial.

Em 1986, o programa espacial foi impulsionado, mas não significativamente redirecionado, pelo desastre com a Challenger. Naquele ano, a administração Reagan aprovou a estação espacial. Ela recebeu um nome, Freedom (Liberdade), mas ninguém parecia concordar sobre sua utilidade, ou até mesmo seu projeto. Com fraco apoio no congresso, o projeto não caminhava a lugar nenhum - até que o governo Clinton o remodelou como um esforço internacional, incluindo a Rússia pós-Guerra Fria.

Agora a estação tinha uma razão de existência, mesmo que fosse mais política do que tecnológica ou científica.

Ônibus espaciais e naves russas carregam regularmente suprimentos e tripulações para visitas de longa duração. No entanto, os humanos continuam presos em baixa órbita.

Enquanto isso, duas administrações tentaram ações mais corajosas, vagamente alusivas ao desafio do presidente John F. Kennedy em 1961, de levar o homem à Lua "antes do final desta década".

Em 1989, o presidente George Bush definiu novas metas para despertar o programa espacial de sua letargia forçada. Uma frota de foguetes de alta propulsão seria desenvolvida para missões humanas e robóticas além da baixa órbita. Astronautas retornariam à Lua para estabelecer postos permanentes - e depois voariam a Marte, talvez até 2019. A reação, quase imediata, foi a inércia.

O presidente George W. Bush fez um apelo similar. Depois do desastre com o ônibus Columbia, em 2003, ele introduziu uma "nova visão" para reavivar o programa espacial.

Essa visão incluía sistemas de propulsão pós-ônibus espaciais e veículos de transporte para equipes. O objetivo era um retorno de astronautas à Lua até 2020. Algum tempo depois, seria a vez de Marte.

Mas o custo das guerras, somado a reduções nos impostos, deixou pouco dinheiro para sustentar a empreitada. Embora muitos bilhões de dólares já tenham sido investidos em avançados equipamentos, as metas parecem ilusórias - e o apoio público parece fraco.

Mais uma vez, a experiência trouxe lembretes, desconsiderados com tanta frequência que o projeto Apolo não se tornou um modelo realista para futuras ações na exploração espacial. Pisar na Lua havia sido, acima de tudo, uma campanha da Guerra Fria.

A União Soviética era o temido adversário, ainda mais com a surpresa do Sputnik e depois que o voo de Yuri Gagarin o transformou no primeiro homem no espaço, na primavera de 1961.

Bem no começo, o cientista político John M. Logsdon, da Universidade George Washington, realizou um estudo sobre o processo de tomada de decisões que levou ao projeto Apolo. Logsdon concluiu que Apllo era "produto de um período específico na história", e um programa singular reagindo a uma ameaça percebida ao país. Ele não representava um forte comprometimento da sociedade à exploração espacial ilimitada.

Norman R. Augustine, executivo da indústria aeroespacial, reconheceu isso enquanto conduzia uma força-tarefa que contribuiu às propostas do primeiro presidente Bush. "O maior estímulo ao programa espacial costumava ser a competição com os soviéticos", afirmou Augustine na época. "Hoje, não existe uma competição clara, apenas os valores fundamentais de exploração que nos regem. Estes são menos tangíveis, mas nem por isso menos importantes".

Se algo é evidente e encorajador nas propostas do presidente Barack Obama, trata-se do reconhecimento da singularidade da Apolo.

Augustine também participou do comitê que aconselhou Obama, e sua ideia sobre a mudança de matriz política aparentemente foi sendo absorvida. "Tentamos reviver a Apolo por 40 anos, sem sucesso", disse Lori B. Garver, administrador adjunto da NASA, numa entrevista com editores e repórteres do New York Times. "Durante muito tempo, a NASA prometeu demais e entregou de menos, mas agora vamos agir de maneira diferente". Isso ainda terá de ser mostrado.

Comitês do congresso não começaram a examinar as propostas e os modestos aumentos de orçamento para a NASA. O plano da administração pode ser "audacioso e inovador", nas palavras de Garver, mas diversos aspectos provavelmente causarão controvérsia - ou ao menos pedirão um estudo mais detalhado.

Ao contrário do passado, o novo plano não coloca prazos, estimativas de custos ou destinos definitivos. Tampouco há retóricas extravagantes a respeito do conhecimento e da aventura.

A eloquência de Kennedy sobre navegar "esse novo oceano" funcionou, em primeiro lugar, porque a nação sentia a necessidade de demonstrar sua superioridade tecnológica na guerra e na paz. A falta de metas e alvos específicos traz o risco de fazer o programa sair de rota.

Como primeiro passo, a administração propôs cancelar o atual plano de regressar à Lua até 2020. O desenvolvimento do foguete e da cápsula tripulada para esses voos seria parado, embora parte da pesquisa pudesse ser utilizada em veículos posteriores.

Autoridades da NASA dizem que, dependendo do financiamento e progresso no desenvolvimento de novas tecnologias, projeções para a agenda dos próximos empreendimentos com astronautas poderiam ser feitas em cinco ou seis anos.

O primeiro objetivo ao longo desse "caminho flexível" e apenas recuperar a habilidade de voar além da baixa órbita, esquecida anos atrás com a aposentadoria do foguete lunar Saturn 5.

Eventualmente, quando os meios forem disponibilizados e o espírito nacional estiver disposto, a Lua, asteróides e Marte serão os destinos mais prováveis. Alguns elementos do novo plano podem ser populares. Uma promessa de alistar outros países como parceiros deve espalhar os custos. Essa prática, com a Estação Espacial Internacional, se mostrou encorajadora.

A proposta de terceirizar o desenvolvimento e a propriedade dos novos equipamentos de voo a empresas privadas deve ganhar apoio entre os conservadores. Isso também levanta questões.

Seria a NASA capaz de manter o controle sobre a qualidade e segurança dos novos veículos que irá, na realidade, aluga para as missões de astronautas? Será que o governo estaria transferindo a mãos privadas uma influência excessiva sobre a busca de metas nacionais no espaço? O programa espacial obteve alguns grandes sucessos desde o pouso lunar.

Nunca devem ser esquecidas as explorações robotizadas da família de planetas do Sol, e nem as vistas cósmicas capturadas por instrumentos como o Telescópio Espacial Hubble.

Mesmo com substitutos robotizados que podem ir mais longe e realizar descobertas a menor custo, o plano espacial de Obama, no mínimo, nos lembra que incêndios em curva ainda queimam, e podem iluminar o caminho a praias distantes.

Provavelmente, os humanos não descansarão até que eles mesmos estejam conduzindo, mais uma vez, suas próprias tecnologias.

Fonte: The New York Times via Yahoo! Notícias

Animais e plantas sobrevivem 18 meses no vácuo do espaço

Às vésperas de nos depararmos com outros planetas semelhantes à Terra, os cientistas continuam usando um conceito absolutamente impreciso.

"Vida como a conhecemos" é a expressão utilizada para se referir à possibilidade de encontrar vida em outros planetas.

O Expose-E expôs às condições do espaço 664 amostras biológicas e bioquímicas, durante 18 meses contínuos - Imagem: ESA/NASA

À parte o fato de conhecermos muito pouco sobre a vida em si, o problema maior é que a vida presente na Terra abrange um leque tão grande de possibilidades que está se tornando cada vez mais difícil estabelecer fronteiras que delimitem as condições ambientais necessárias para sustentar a variedade de organismo vivos conhecidos.

A mais recente demonstração disso veio do experimento Expose-E, feito pela Agência Espacial Europeia (ESA). Depois dele, talvez fosse melhor os cientistas passarem a usar o termo, bem mais razoável, "vida até onde a conhecemos."

Vida no espaço

O espaço sempre foi considerado um ambiente absolutamente hostil para os seres vivos. Para os seres humanos certamente o é.

No entanto, os pequenos organismos da experiência Expose-E, colocados na parte externa do laboratório europeu Columbus, na Estação Espacial Internacional, sobreviveram à radiação solar ultravioleta, aos raios cósmicos, ao vácuo e às variações extremas de temperatura durante 18 meses. Um certo tipo de liquen pareceu mesmo estar especialmente feliz no espaço exterior!

Na Terra, pode-se encontrar organismos vivos praticamente em qualquer lugar, desde as profundezas dos oceanos até o cume das montanhas mais altas, dos desertos extremamente secos às geleiras mais frias, das confortáveis zonas temperadas até o ambiente sem oxigênio e altamente corrosivo dos vulcões submarinos. Literalmente, há vida em toda parte - veja Bactérias vivem sem oxigênio e sem luz do Sol.

Análises recentes em amostras de meteoritos marcianos apontam indícios cada vez mais convincentes de que também terá existido vida no nosso planeta vizinho - veja Meteorito revela um dos segredos da vida. Mas Marte tem sua atmosfera, e gostamos de pensar que a vida - "até onde a conhecemos", pelo menos - só gosta de viver em planetas.

Mas o novo experimento da ESA demonstra que pode haver formas de vida que sobrevivam até mesmo às condições extremas do espaço, por mais inóspitas que elas sejam para um ser humano.

O experimento Expose-E foi instalado no lado de fora do laboratório Columbus, da Estação Espacial Internacional - Imagem: ESA/NASA

Astrobiologia

Verificar como é que os organismos terrestres se comportam, e se sobrevivem, às condições do espaço, sempre entusiasmou os cientistas - os animais precederam o homem no espaço, e continuam sendo enviados para lá para novas pesquisas.

O interesse é tamanho que hoje esses esforços têm seu próprio campo de pesquisa, chamado astrobiologia.

"O objetivo é compreender melhor a origem, a evolução e as adaptações da vida e poder acrescentar uma base experimental às recomendações para a proteção planetária", explica René Demets, biólogo da ESA.

A experiência mais recente estava a bordo do Expose-E, levado para a Estação Espacial Internacional (ISS), em Fevereiro de 2008, a bordo do ônibus espacial Atlantis, e trazido de volta pelo Discovery, em setembro de 2009.

No total, o experimento expôs às condições do espaço 664 amostras biológicas e bioquímicas, durante 18 meses contínuos.

Simulando a atmosfera de Marte

O Expose-E é uma caixa do tamanho de uma mala de viagem, dividida em dois níveis com três tabuleiros de experiências, cada um com quatro espaços quadrados. Dez dessas caixas carregavam diferentes amostras biológicas e bioquímicas, separadas em pequenos compartimentos.

Dois dos três tabuleiros foram expostos diretamente ao vácuo do espaço, enquanto o terceiro continha um gás no seu interior que simulava a fina atmosfera marciana, composta basicamente por dióxido de carbono.

A janela que protegia estas "amostras marcianas" também estava equipada com um filtro óptico que imitava o espectro da radiação do Sol na superfície de Marte.

A experiência estava dividida em dois níveis com amostras similares, de forma que o nível superior esteve exposto à luz solar e o inferior permaneceu à sombra.

Um outro conjunto de experiências, quase idêntico, o Expose-R, ficou dentro da ISS, instalado no segmento russo da Estação, para funcionar como referência.

O liquen Xanthoria elegans pouco se importou com as condições inóspitas do espaço, sobrevivendo durante 18 meses - Imagem: Wikipedia

Liquens espaciais

As amostras no interior do Expose-E foram selecionadas por oito equipes científicas internacionais, num projeto coordenado pela Agência Espacial Alemã, a DLR.

Agora, as equipes de cientistas que prepararam as amostras começaram a publicar alguns resultados preliminares dos experimentos.

"Estes liquens de Xanthoria elegans voaram a bordo de Expose-E e são os melhores sobreviventes que conhecemos", explica Demets. Os liquens são organismos macroscópicos formados pela simbiose entre um fungo e um organismo fotossintético, em geral uma alga ou uma cianobactéria.

"Os liquens costumam ser encontrados nos lugares mais extremos da Terra. Quando são colocados num ambiente que não lhes agrada, passam para um estado latente e esperam que as condições melhorem. Devolvidos a um ambiente próprio e com um pouco de água, retornam à vida anterior," explica Demets.

Animais que sobrevivem no espaço

O fator crítico para a "vida como a conhecemos" no espaço é a água: ela vaporiza-se quase instantaneamente no vazio espacial.

Os tardígrados, ou ursos d'água, podem sobreviver sem água por 10 anos e suportar temperaturas entre -272 e +150 graus Celsius - Imagem: Willow Gabriel/Bob Goldstein

Só os organismos anidrobióticos, que são secos e capazes de aguentar longos períodos em condições de secura extrema, conseguem sobreviver ao espaço.

Além dos liquens, alguns outros animais e plantas também suportaram o vazio espacial: os ursos d'água ou Tardígrados, as artêmias e as larvas do díptero africano Polypedilum vanderplank são os únicos animais conhecidos capazes de sobreviver ao vazio espacial.

Algumas sementes de plantas também são suficientemente secas para sobreviver a estas condições extremas.

Mutações espaciais

Outros riscos envolvidos na exposição ao espaço são os ciclos de temperaturas extremas e a radiação.

"A radiação é um grande perigo para a vida no espaço", comenta Demets. "Os raios cósmicos são muito energéticos e ionizantes. No entanto, o mais prejudicial é a radiação ultravioleta que recebemos do Sol. Aqui na Terra, a radiação UV-C é usada em aplicações em que é necessário matar bactérias, como a esterilização de instrumentos cirúrgicos."

A longo prazo, os efeitos das partículas de alta energia, dos raios X e da radiação gama são mais importantes, já que destroem o DNA e provocam mutações genéticas.

René Demets, que também participou de um experimento anterior de menor duração, o Biopan, que confirmou a capacidade dos ursos d'água sobreviverem ao espaço - Imagem: ESA/René Demets

Panspermia

O fato de os organismos vivos sobreviverem às condições hostis do espaço parece apoiar a teoria da panspermia, que defende que formas de vida disseminam-se de um planeta para outro, ou até mesmo entre sistemas solares.

"As pontas soltas desta teoria estão agora na chegada ao planeta, porque nenhuma forma de vida pode sobreviver a uma reentrada numa atmosfera", explica Demets.

Será mesmo? Antes deste experimento não seria fácil encontrar cientistas que defendessem a sobrevivência desses seres que participaram do Expose-E.

"No entanto, é possível que as condições sejam mais favoráveis no interior de um meteorito. Por este motivo, estamos considerando a possibilidade de realizar uma experiência astrobiológica durante o regresso à Terra," conclui Demets.

Fonte: Site Inovação Tecnológica

Foguete é lançado com êxito da Barreira do Inferno

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, CLBI, unidade do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, localizado no município de Parnamirim, a 12km de Natal, capital do Rio Grande do Norte, lançou com êxito, pontualmente às 15h30, da tarde de quinta-feira (25), um foguete de treinamento básico como resultado da Operação Barreira I. A operação tem como objetivo exercitar a estrutura de coordenação e com isso testar os sistemas de comunicação, integração e montagem, em estudos realizados pelo centro.

O foguete, que atingiu uma velocidade 400 m/s, caiu a 16 km da costa, ultrapassou 1 km do percurso planejado. De acordo com o Coronel Medeiros, um dos responsáveis pelo lançamento, isso está dentro da margem estipulada pela equipe e dentro da normalidade, o que caracteriza o lançamento como um sucesso.

O CLBI participou, em 2009, de quatro lançamentos deste tipo, 02 em São Luiz do Maranhão e 02 em Natal, e todos alcançaram o resultado esperado: o de garantir a qualificação técnica dos recursos humanos e a manutenção dos meios operacionais necessários às atividades do Programa Nacional de Atividades Espaciais - PNAE.


Fonte: DN Online - Fotos: Ana Amaral/DN/D.A.Press

Sukhoi Superjet 100 inicia testes em uma das regiões mais frias do planeta

O jato regional Sukhoi Superjet 100 (SSJ100) aterrissou na quinta-feira (26) às 14:24 (hora local) no Aeroporto de Yakutsk, na Sibéria Oriental (Rússia), região habitada considerada a mais fria do planeta, em que se atinge os -35°С.

A aeronave, que havia partido para um voo de certificação do Aeroporto Ramenskoye, em Moscou, fez uma escala técnica no aeroporto Tolmachevo, em Novosibirsk, na Sibéria (local onde foram obtidas as fotos abaixo).

O objetivo da passagem do SSJ100 por Yakutsk é avaliar a capacidade dos sistemas de resistir a choques térmicos, sendo realizados testes nos quais o avião ficará parado por algum tempo sob o frio intenso para então ser acionado.

“Este teste irá avaliar a preparação padrão do avião para o voo após passar períodos curtos (até duas horas) e longos (acima de 12 horas) estacionado. Esta sessão de testes irá confirmar a performance de sistemas, incluindo o período de aquecimento antes da partida”, disse a Sukhoi.

Entre os itens avaliados estarão a temperatura tanto na cabine de passageiros quanto de comando, acionamento dos motores e sistema de combustível.

No teste foi utilizado o terceiro protótipo do Sukhoi Superjet 100, o de prefixo SN95004, já que esta aeronave está equipada com a cabine interior completa para a tripulação e com os equipamentos de transporte de passageiros - o interior, uma cozinha e um banheiro - o que representa a configuração de certificação completa. O lançamento e as operações de sistemas serão monitorados por um sistema de controle a bordo.

Fontes: shephard.co.uk / Комсомольская правда - Portal CR - Fotos: Cortesia/Aeroporto Tolmachevo

Baixe a maior imagem já feita da Terra

Eis a maior imagem já produzida do planeta Terra. As cores são reais. A Nasa usou uma série de registros captados por satélites para montar a foto.

Cientistas e profissionais de imagem fundiram tudo nesse belo quadro. Está tudo no lugar: continentes, oceanos, gelo marítimo e nuvens.

A Nasa oferece seis tamanhos diferentes. Confira AQUI.

Fonte: Leandro Junges (Blog AN Verde)

Argentina recebe voos desviados de Santiago do Chile

Vários voos com destino a Santiago do Chile foram desviados neste sábado para diferentes aeroportos da Argentina, devido ao terremoto que castigou o sul e o centro do país, com um resultado provisório de 122 mortos.

Quatro voos, dois procedentes de Iquique (norte do Chile), um do Panamá e outro de Bogotá, foram desviados ao aeroporto El Plumerillo, na província de Mendoza, na fronteira com o Chile, indicaram à Agência Efe fontes aeroportuárias.

Os provenientes do Panamá e da Colômbia tinham previsto partir em breve para o aeroporto internacional de Ezeiza, nos arredores de Buenos Aires e o mais importante da Argentina.

Também para o aeroporto de Buenos Aires chegaram "entre cinco e seis" voos que estavam previstos para aterrissar em Santiago, um deles da Ibéria, em que viajava a ministra de Cultura da Espanha, Ángeles González-Sinde.

A funcionária espanhola iria ao Chile para o Congresso Internacional da Língua que seria realizado na próxima semana em Valparaíso, que já foi suspenso.

Cerca de 300 passageiros que deveriam partir para Santiago em três voos, dois da Lan e um de Aerolíneas Argentinas, estão retidos em Ezeiza sem previsão de decolagem.

"Só nos disseram que era preciso esperar porque o aeroporto de Santiago não tem energia e a pista está danificada", disse à televisão uma mulher chilena que esperava no aeroporto.

Um voo da Lan Chile procedente de Madri e com destino a Santiago também foi desviado para Córdoba, no centro da Argentina.

Fonte: EFE via EPA

Aeroporto de Santiago ficará fechado até 9h de 2ª feira

O aeroporto de Santiago (foto abaixo), capital do Chile, permanecerá inoperante até 9 horas (horário de Brasília) de segunda-feira, quando novas informações serão fornecidas, segundo autoridades chilenas, citadas em comunicado divulgado há pouco pela assessoria da TAM. O aeroporto está fechado por causa do terremoto que atingiu aquele país na madrugada deste sábado.

De acordo com a TAM, foram cancelados os seguintes voos diários da companhia: JJ8029 (Santiago/Guarulhos/Galeão); JJ8026 (Guarulhos/Santiago); JJ8027 (Santiago/Guarulhos); e JJ8028 (Galeão/Guarulhos/Santiago). Todos têm como destino ou origem a cidade de Santiago.

Para mais informações, os clientes TAM no Brasil devem ligar para 4002 5700 (capitais) ou 0800 570 5700 (demais localidades). Para atendimento no Chile, o telefone é +56 2 6767 900, mas a TAM alerta que muitas regiões estão sem telefonia disponível.

Fonte: Tomas Okuda (Agência Estado) via Estadão - Foto: Wikipédia

Chesf está desenvolvendo aeronave não tripulada para realizar o trabalho de verificar seu sistema na busca por defeitos

Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) está trabalhando em um projeto que pretende revolucionar a inspeção de suas linhas de distribuição de energia.

Ao lado do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e do Cesar, a instituição está desenvolvendo uma aeronave não tripulada para realizar, a partir de 2012, o trabalho de verificar seu sistema na busca por defeitos. A previsão é agilizar e aperfeiçoar o serviço, além de reduzir os custos.

O projeto teve início em janeiro, e só deve entrar em operação no segundo semestre de 2012. Baseia-se no conceito de aeronave não tripulada, já utilizado com fins militares em outras partes do mundo, mas, segundo seus criadores, ainda não é empregado na fiscalização de linhas de distribuição de energia.

Quando estiver em operação, o projeto será bastante simples. A aeronave vai sobrevoar, em um trajetro pré-programado, as linhas de distribuição da Chesf. Uma câmera vai mostrar em detalhes o sistema. Ao se constatar um defeito, uma equipe em terra será acionada parair ao local e fazer o reparo.

Atualmente, a Chesf possui três helicópteros que fazem a checagem das linhas com a ajuda de binóculos. A capacidade de cada equipe é de checar em média 240 torres em um mês. A meta do projeto é conseguir realizar o mesmo trabalho em apenas um dia, reduzindo assim os custos de forma radical.

A Chesf está investindo R$ 4 milhões no projeto. Há dois formatos possíveis para a aeronave: com asa rotativa, ou seja, um helicóptero (com hélice de 1,80m de diâmetro) e asa fixa, como avião (2,5m por 3m). Os dois protótipos serão desenvolvidos e testados, para se estabelecer qual seria o mais vantajoso para a companhia. "Pode ser escolhido um dos formatos, ou então ambos", disse Adelson Ferraz, coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento do órgão.

O ITA, uma das mais renomadas instituições de pesquisa em tecnologia do país, é responsável pelo desenvolvimento do projeto do avião. O Cesar, empresa pernambucana que desenvolve produtos de tecnologia da informação, vai criar o software da máquina eo projeto do helicóptero.

"Não podemos estimar o quanto será economizado no total, porque o projeto é uma mudança de paradigma. O sistema elétrico brasileiro é extenso. Uma linha que sai de Paulo Afonso (BA) até o Recife tem, por exemplo, 550 quilômetros. Estamos sempre sujeitos a problemas. Com essa aeronave, teremos, além da redução dos custos, uma qualidade maior na inspeção dessas linhas", acrescentou Ferraz.

Fonte: Diário de Pernambuco

Avião da FAB viaja para o Chile levando autoridades do país vizinho

O governo brasileiro autorizou neste sábado um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) a levar duas autoridades chilenas, o procurador-geral Sabas Chahuan, e o ministro da Justiça Jorge Toledo, de volta para o Chile. Eles vieram ao Brasil participar de um encontro de ministros da Justiça e Procuradores-Gerais da República, mas não puderam retornar a Santiago por voos regulares.

Desde a madrugada, a aviação comercial brasileira cancelou os voos com destino ao aeroporto internacional de Santiago . Eles vão coordenar parte das ações de segurança e resgate das vítimas do terremoto que atingiu vastas áreas do território chileno.

O avião da FAB partiu da Base Aérea de Brasília por volta das 15h30m com Jorge Toledo e dois assessores. Antes de seguir para o Chile, o jato fará ainda uma escala em São Paulo, onde está previsto o embarque de Chahuan. Se não obtiverem autorização para pousar no aeroporto de Santiago, os pilotos terão como alternativa o aeroporto em Viña del Mar. Pela previsão, a volta a Brasília deve acontecer já na madrugada de domingo (28). Não há previsão de que o avião, que tem capacidade para 12 passageiros, traga brasileiros na volta do Chile.

A liberação do jato foi acertada entre os ministros da Justiça, Luiz Paulo Barreto, da Defesa, Nelson Jobim, e o comandante da Aeronáutica, Juniti Sato. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que o governo brasileiro dê toda ajuda necessária ao Chile.

- Estamos à disposição para o que for preciso - disse Barreto.

Antes do embarque de Toledo, Barreto ofereceu ao governo chileno cães farejadores da Força Nacional de Segurança Pública para ajudar no resgate das vítimas do terremoto. Mas Toledo disse que, por enquanto, não seria necessário. Toledo e Chahuan estão mais preocupados no momento com os riscos de distúrbios sociais. Relatórios preliminares que chegaram do Chile no final da manhã e início da tarde faziam referências a possíveis saques e cenas de violências em algumas áreas atingidas.

- Por isso é que eles (Toledo e Chauhan) tiveram que voltar para o Chile - disse Barreto.

Fonte: Jailton de Carvalho (O Globo)

Carrinho de bagagens se transforma em mesa para laptop

“CartDesk” é o nome de um pequeno carrinho para bagagens que se transforma em uma mesa para laptops em poucos passos e facilita a vida de muitos empresários e pessoas que viajam com frequência.

A mesa pesa cerca de 4.7 kg e tem capacidade para suportar até 10 kg e acondiciona um notebook de 17” com muita firmeza. Segundo a fabricante, o “CartDesk” é capaz de criar um escritório instantâneo em qualquer lugar, como aeroportos e salas de espera.

Ganhadora do prêmio de produto mais inovador na convenção anual realizada pela “Associação de Bens de Viagem” de 2006 e considerada pelas linhas aéreas American Airlines como um dos produtos essenciais para se usar em viagens, o “CartDesk” está disponível no site oficial por US$ 129,99.

Fonte: POP News - Foto: Divulgação

Ação destrói pista de pouso clandestina em área de proteção em Maricá (RJ)

Foram cavadas valas ao longo de seus 400 m de comprimento.

Ação foi a primeira missão do ‘helicóptero verde’, do Inea.


Ação foi a primeira com o uso do 'helicóptero verde'

Uma pista clandestina de pouso foi destruída na última sexta-feira (26) dentro da Área de Proteção Ambiental de Marica, na Região Metropolitana do Rio. Esta foi a primeira missão do ‘helicóptero verde’ do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que foi usado para levar parte da equipe, entre elas o Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, ao local.

Para inutilizá-la, foram cavadas valas em ziguezague ao longo dos seus 400 metros de comprimento e 20 metros de largura. O trabalho contou com o apoio de retroescavadeiras, entre outros equipamentos. A área deverá ser reflorestada pelo Inea.

“Essa operação tem o objetivo de combater a criminalidade e a impunidade ambiental. No Rio de Janeiro e no Brasil, muitas vezes, o crime ambiental anda de mãos dadas com a criminalidade geral, seja na Amazônia, na Ilha Grande, onde já explodimos outra pista clandestina no Parque, ou aqui. Além de todos os delitos que estão sendo levantados, existe a agressão ao meio ambiente”, disse Minc.

Armas e drogas

A pista foi encontrada há cerca de dez meses, a partir de uma denúncia anônima. As investigações indicaram que ela era usada por aeronaves de pequeno porte, como bimotores e ultraleves e que pode ter servido para o transporte de armas e drogas.

A operação foi feita de maneira intetrada entre Inea, Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (CICCA), Batalhão de Operações Especiais (Bope), Batalhão Florestal e Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Marica.

Fonte: G1 - Priscilla Massena/G1

Aeroporto Internacional de Santiago é fechado após terremoto

Tremor de 8,8 graus de magnitude atinge capital chilena.

Voos estão sendo desviados para a cidade argentina de Mendoza.

O Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino Benítez (SCL/SCEL), em Santiago, foi fechado neste sábado (27) e todos os voos foram cancelados até novo aviso depois do forte terremoto de magnitude 8,8 que atingiu o país sul-americano. A informação foi inicialmente confirmada à Reuters por funcionários de algumas companhias aéreas no Peru e no Brasil e em seguida foi confirmado pela presidente Michelle Bachelet. Parte da estrutura do aeroporto foi danificada.




Os voos, quase todos de longa distância e na maioria procedentes de cidades dos Estados Unidos e Europa, estavam sendo desviados para aeroportos na Argentina, principalmente para a cidade de Mendoza.

O terremoto que atingiu a região central do Chile na madrugada deste sábado derrubou prédios e deixou ao menos 78 mortos no país, segundo informações oficiais do governo chileno. O tremor foi sentido nos países vizinhos, inclusive no Brasil.

O terremoto, de cerca de um minuto de duração, ocorreu às 3h34 (horário local de verão, o mesmo de Brasília) e estremeceu prédios na capital, Santiago, a 325 km de distância. Várias regiões da cidade ficaram sem energia e muitos chilenos, com medo, saíram às ruas.

Fontes: Reuters via G1 / Globo News

Identificados os ocupantes do avião que caiu com 300 kg de maconha

Foi identificado o piloto que morreu, nesta sexta-feira (26), na queda do avião Cessna 182T Skylane, prefixo CX-BBK, no departamento de Canindeyú, na fronteira do Brasil e Paraguai. O cidadão de nacionalidade paraguaia chamava-se Celino Balbuena, de 41 anos.

A aeronave estava carregada com 300 quilos de maconha. O outro ocupante do avião, Antônio Orlando Spurge, de 57 anos, esta internado em estado grave num hospital paraguaio.

Fonte: Correio do Estado - Foto: Cortesia/Senad

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Boeing 787 ZA004 se junta ao Programa de Testes do 787

O terceiro avião junta-se ao Programa de Testes do Boeing 787 Dreamliner. O ZA004, pela ordem, o quarto avião a ser construído, decolou às 11h43, do Campo Paine, em Everett, estado de Washington. O plano do programa de testes acabou demandando que o ZA004 voasse antes do ZA003, porque os dados que o ZA004 está coletando são necessários para a certificação mais rápida e para o desenvolvimento do 787-9.

Os Capitães Heather Ross e Craig Bomben completaram um voo de três horas e vinte minutos, às 14h45, pousando no Campo Boeing, em Seattle. A equipe de testes de voo também esteve a bordo para monitorar o desempenho do avião.

“O avião Nº 4 operou sem apresentar nenhuma falha”, disse Ross após o pouso. “Nós temos muito trabalho pela frente, mas eu não posso imaginar uma maneira melhor de iniciar um programa de testes de voo para este avião”, completou.

Ross será o piloto-chefe para o ZA004. Este avião será utilizado na realização dos testes de: aerodinâmica, desempenho em alta velocidade, propulsão, carga de voo, ruído para a comunidade e operações estendidas (ETOPS), entre outras condições em teste.

Durante o voo de ontem, o avião alcançou a altitude de 9.144 m (30 mil pés) e uma velocidade aérea de 255 nós, ou algo próximo de 472 km, por hora. Com o avanço dos testes da frota do 787, o avião voará até a altitude máxima esperada para ele, 12.192 m (40.000 pés) e uma velocidade de Mach 0,85.

“Nós continuamos a fazer um bom progresso no programa de testes”, disse Scott Fancher, vice-presidente e diretor geral do Programa 787, da Boeing Commercial Airplanes. “O time está focado e disciplinado em manter a prioridade na segurança e execução do plano”, completou Fancher.

Veja mais fotos do Boeing 787 clicando AQUI.

Fonte: Aviação Brasil - Fotos: Divulgação/Boeing

Gol inicia feirão de passagens no fim de semana

A Gol vai realizar uma grande promoção de passagens aéreas das 20h desta sexta-feira até as 6h do dia 1° de março. Por meio da ação, clientes poderão comprar, segundo a companhia, "os bilhetes mais baratos do mercado, contando com boas opções de parcelamento".

"Queremos estimular o mercado, possibilitando que cada vez mais brasileiros viajem de avião, contribuindo para o fortalecimento do turismo", afirma Eduardo Bernardes, diretor Comercial da Gol.

O Superfeirão Gol incluirá tarifas promocionais para qualquer voo doméstico e para os internacionais (exceto Aruba) da Gol e da Varig, partindo do Brasil. O trecho Rio de Janeiro-São Paulo, por exemplo, sairá a partir de R$ 69. São Paulo-Salvador estará disponível a R$ 109 e São Paulo-Buenos Aires, a R$ 209.

Clientes da companhia poderão comprar os bilhetes promocionais pelo site www.voegol.com.br, via call center ou agentes de viagens, para embarque entre os dias 2 de março e 2 de maio. As tarifas serão válidas para viagens com permanência mínima de duas noites e com compra obrigatória do trecho de volta, e permitirão acúmulo de 30% de milhas Smiles.

Fonte: Portal Panrotas

Trip ganha autorização da Anac e começa a voar para Joinville no dia 1º

ATR-42 da Trip, o avião que vai voar para Joinville

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) acabou de dar a autorização para a Trip voar em Santa Catarina. Os voos começam na segunda-feira e serão mais uma opção em Joinville, Navegantes e Criciúma. Os três terminais passarão a ter ligação direta com o aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, o mais movimentado do País.

Veja abaixo os horários dos voos:

O trecho entre Joinville e Guarulhos está custando a partir de R$ 89,90 e pode ser comprado no site da empresa (http://www.voetrip.com.br/). Entre Joinville e a Porto Alegre, a partir de R$ 99,90.

Fonte: E eu com i$$o? (A Notícia) - Foto: Divulgação/Trip

"Aéreas esqueceram pax e só pensam em lucro"

O presidente da Abav Nacional, Carlos Alberto Amorim Ferreira, parece estar motivado para uma nova negociação com as empresas aéreas em relação à taxa D.U. e outros assuntos comerciais e de relacionamento. As últimas discussões sobre a D.U. e a reunião com presidentes de outras entidades têm levado o presidente, até então muito político e conservador nas negociações, a externar opiniões ousadas.

"A palavra parceria já foi cortada do dicionário das companhias aéreas e de seus soldados (leia-se BSP/Iata) há tempos. A briga dos agentes de viagens para garantir o justo comissionamento é antiga. E o que as companhias aéreas fazem? Absolutamente nada. Todas as ações comprovam que elas querem mesmo nos tirar do circuito, talvez porque hoje já não precisem tanto de nós. Será que não?", pergunta ele em artigo no Jornal PANROTAS 900, que pode ser lido em sua versão digital aqui no Portal PANROTAS.

"A diferença de 10% na tarifa disponibilizada pelo site das mesmas é desnecessária. Acham que deve haver uma diferença? Então, que ela seja de 1%. Mas a ganância é maior. O foco das empresas aéreas deixou de ser o passageiro e passou a ser os acionistas, por isso essa busca incessante por lucros".

No artigo, Kaká também fala sobre a importância de ser associado da Abav e de outras brigas da entidade em defesa do agente de viagens. E ainda critica a omissão de órgãos reguladores, como a Anac.

Fonte: Portal Panrotas

E-mail falso alarma aeroportos da ANA

A ANA desmente que tenha emitido um comunicado alarmante, colocado a circular em nome da empresa por desconhecidos.

Um comunicado emitido indevidamente em nome da ANA, gestora dos aeroportos portugueses, alerta para a ocorrência de um furação de categoria 1, alarmando pessoas que tencionam viajar de avião no sábado. A ANA desmente a autoria do comunicado.

Fonte oficial da ANA expllica que "está a circular na Internet um email alegadamente divulgado aos colaboradores da ANA - Aeroportos de Portugal, SA, contendo um aviso da possibilidade de ocorrência de uma tempestade equivalente a "furacão de Categoria 1" durante o dia de hoje, sexta-feira e madrugada de amanhã".

Atendendo à natural preocupação que tal informação causa, a ANA "esclarece que não enviou aos seus colaboradores qualquer email desta natureza".

A empresa refere ainda que "a utilização da imagem gráfica da ANA no referido email é abusiva e tenta servir para dar credibilidade a uma informação cujo conteúdo e difusão a ANA é completamente alheia".

A ANA está a tentar apurar quem foi responsável por usar indevidamente o nome da empresa.

O comunidado falso tem o seguinte conteúdo:

"Serve o presente para vos alertar, e não alarmar, da situação que muito provavelmente irá afectar a Madeira a partir da próxima manhã de 6ª feira (ontem) e o continente durante a madrugada e dia de sábado (amanhã), por uma depressão em fase de cavamento, com ventos fortes e precipitações moderadas".

"Depois de passar a Madeira, irá ganhar força e intensificar-se em direcção ao Continente, com ventos sustentados, poderão atingir os 90/100km/h e com rajadas que poderão ultrapassar os 140km/h, em especial no Litoral e terras Altas".

"Portanto, atenção não aconselho grandes viagens e tentar evitar de andar a circular na rua, sobretudo durante o Sábado. Este evento poderá ser classificado relativamente ao efeito destruidor, como furacão de Categoria 1".

"Amanhã irei actualizar a previsão com detalhe, mas para já serve de aviso porque poderá ser uma situação muito extrema em termos de ventos sustentados".

"Este cenário preocupante, se se vier a concretizar (os modelos estão todos de acordo), poderá ser considerado a tempestade da década e/ou dos últimos 30/35 anos, pq os ventos serão muito fortes afectando a Madeira e todo o Continente de Norte a Sul, especialmente a faixa costeira ocidental. Podem seguir mais informações neste link de um site de aficionados de meteorologia".


Fonte: J. F. Palma-Ferreira (www.expresso.pt)

Senador do Piauí se envolve em bate-boca com passageiro em avião

O senador Heráclito Fortes foi agredido verbalmente por passageiro e revidou ao desembarcar nesta madrugada.

Ao desembarcar nesta sexta-feira (25), o senador Heráclito Fortes (DEM) se envolveu em um bate-boca no aeroporto de Teresina com um passageiro dentro do avião da Gol.

Ao sair da aeronave às 5 horas da madrugada, Heráclito Fortes, que é primeiro-secretário do Senado, estava se queixando do comandante pelo serviço da Gol, pois tinha pedido um copo de água e não foi servido. Segundo o senador, a água era para tomar um remédio e a aeromoça disse que estava em pouso e não poderia lhe servir por proibição da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

“Quando estava descendo a aeromoça me serviu e eu disse que naquela hora não serviria mais já que estava em solo. Um cidadão, por eu estar no meio da passagem, começou a me agredir e iniciamos um bate-boca”, admitiu o senador.

Heráclito Fortes disse que não registrou nenhuma queixa na delegacia contra o passageiro, já que tinha resolvido o problema. Ele informou que o remédio que iria tomar era um antibiótico, devido a uma distensão do joelho.

Nota da Gol

São Paulo, 26 de fevereiro de 2010 – Em relação ao ocorrido no voo 1570 (São Paulo/Guarulhos – Rio de Janeiro/Galeão – Teresina) na madrugada de hoje, a GOL esclarece que, em conformidade com a legislação aeronáutica vigente (RBHA 121), suspende o serviço de bordo durante procedimentos de descida e pouso.

A companhia lamenta qualquer inconveniente causado, mas destaca que não abre mão da segurança operacional de seus voos, item prioritário em sua política de gestão.

Atenciosamente,
GOL Linhas Aéreas Inteligentes


Fonte: Yala Sena (Cidade Verde) - Foto: Agência O Globo

Companhia aérea diz que fortes ventos derrubaram avião no Peru

A empresa Nazca Airlines, proprietária do pequeno avião que caiu hoje com sete pessoas a bordo na zona das Linhas de Nazca, ponto turístico do sul do Peru, assegurou que o acidente aconteceu devido a "fortes ventos".

Em declarações à rádio "RPP", o representante legal da companhia aérea, Guillermo Horler Altamirano, disse que o acidente foi um "fato isolado" por conta de um fenômeno conhecido como "wind shear", variações súbitas e imprevisíveis do vento que atingem aeronaves que voam em baixas altitudes.

Altamirano descartou que houvesse falhas mecânicas ou problemas de manutenção no pequeno avião, que hoje mesmo tinha feito três voos e que na semana passada passou por revisões.

"É algo incrível o aconteceu, é um caso em um milhão (...). Houve fortes ventos que fizeram a nave perder o controle", afirmou o representante, que citou a versão que foi confirmada por outro piloto, que estava no ar e viu o acidente.

Por sua parte, o Diretor-geral da Aviação Civil do Peru, Ramón Gamarra, revelou ao "Canal N" de televisão que esse mesmo avião teve que fazer uma aterrissagem de emergência no ano passado devido a um problema com o abastecimento.

Gamarra não quis falar sobre a versão de Altamirano nem sobre as causas do incidente e acrescentou que enviou uma equipe de 16 inspetores à zona e ao aeroporto de Nazca, onde, segundo ele, está o maior tráfego aéreo do país depois do Aeroporto de Lima.

O avião, um Cessna U206F, caiu por volta das 11h locais com sete pessoas a bordo, embora sua capacidade máxima fosse de seis: três turistas chilenos, um casal peruano com uma menina de cinco anos e o piloto, também peruano.

A empresa Nazca Airlines (também conhecida como AeroIca) já perdeu outro pequeno avião em 2008 em um acidente similar ao de hoje e que causou a morte de cinco turistas franceses.

A companhia aérea opera a partir do aeroporto de Nazca com voos de aproximadamente duas horas, a preços que rondam os US$ 60 por pessoa, e utilizam aeronaves de até 30 anos de idade, segundo informaram à agência Efe fontes aeronáuticas.

Fonte: EFE via G1