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Em análise preliminar, um dos técnicos da aeronáutica disse que, visualmente, ainda há árvores que poderiam colocar em risco operações de pouso e decolagem.
Os técnicos do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 2) começaram na tarde desta segunda-feira o trabalho de vistoria do Aeroporto de Joinville. Eles fizeram medições de obstáculos nas cabeceiras e laterais das pistas.
Em uma análise preliminar, um dos técnicos da aeronáutica disse que, visualmente, ainda há árvores que poderiam colocar em risco as operações de pouso e decolagem. O responsável pelo trabalho de corte da vegetação disse que para limpar a área seria necessário mais uma semana de trabalho.
O trabalho de corte das árvores ficou suspenso do dia 5 de novembro até sábado, porque um dos moradores exigiu acordo com a prefeitura para ficar com a madeira do seu terreno.
De acordo com os técnicos do Cindacta 2, a reposta da vistoria deve ficar pronta na manhã desta terça-feira.
Fonte: Jornal de Santa Catarina - Foto: Cleber Gomes
Dois ministros e comandantes das Forças Armadas do Paraguai foram chamados a ir diante da comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados responder pelo pouso de um avião militar venezuelano em uma base do país, na quinta-feira passada (19), informaram os porta-vozes do Congresso nesta segunda-feira.
O avião, um Hércules C-130, permaneceu em solo paraguaio por pouco mais de duas horas.
"Precisamos compreender de forma precisa porque desceu um avião militar venezuelano no aeroporto da Força Aérea, quantos tripulantes e passageiros havia e se parte deles ficaram ou não em nosso país", disse o presidente da comissão, José López Chávez, em entrevista à agência de notícias France Presse.
Chávez, que pretende ao partido de oposição Unace, convocou os ministros de Relações Exteriores e de Defesa, Héctor Lacognata e Luis Bareiro, respectivamente, assim como o comandante das Forças Militares, o general Oscar Velázquez.
Paralelamente, o presidente em exercício, Federico Franco, anunciou que pediu informes ao ministro de Defesa, Luis Bareiro, sobre a aterrissagem.
De acordo com os meios de comunicação, dois dos tripulantes da aeronave --que eram entre oito e 12 pessoas-- tinham descido para permanecer, sob sigilo, no Paraguai, sem precisar ir pelo controle de imigração.
O ministro Lacognata disse que "nenhum militar venezuelano desse avião ficou no Paraguai", além de negar categoricamente que, do avião, foram descarregados dinheiro ou armamentos. "São normais os pousos de aeronaves de diferentes países, em escala técnica", completou. O ministro disse que dará à imprensa uma lista de casos semelhantes, dos últimos meses.
Duas pessoas estavam na aeronave de pequeno porte.
Ninguém ficou ferido; pelo menos 21 voos sofreram atrasos.
Avião que não decolou é removido e operações são retomadas no RS.
O avião de pequeno porte que não conseguiu decolar, na manhã desta segunda-feira (16), no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, foi removido da pista e as operações foram retomadas.
A aeronave, que pertence a empresa de táxi aéreo Jade, apresentou problemas quando seguia em direção a Santa Maria (RS). Os demais pousos e decolagens foram suspensos. A suspeita é que houve falha mecânica.
Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), apenas o piloto e o copiloto estavam no avião e ninguém ficou ferido.
A pista foi liberada depois das 9h30. Ainda de acordo com a Infraero, 21 voos sofreram atrasos.
Fonte: G1 (com informações da RBS TV) - Foto: Ronaldo Bernardi/Zero Hora/Ag.RBS
A norte-americana General Electric (GE) vai aliar-se à chinesa Aviation Industry (AVIC) para comercializar sistemas eletrônicos para aviões comerciais, incluindo o jato C919 com que a China quer competir com os gigantes Boeing e Airbus.
O objetivo é lançar, até meados de 2010, uma nova empresa sediada na China, uma parceria em que a GE fornecerá motores, partes e sistemas para as atuais aeronaves comerciais e militares, enquanto a AVIC fornecerá componentes electrônicos para futuros projetos de aviões comerciais.
O acordo permitirá a criação de 200 postos de trabalho nos Estados Unidos, disse hoje (16) em Pequim Lorraine Bolsinger, presidente da GE - Sistemas de Aviação, durante o anúncio da parceria que coincidiu com a primeira visita do presidente norte-americano à China.
"A nossa participação tem potencial para criar empregos de alta tecnologia nos Estados Unidos e, adicionalmente, criar cooperação industrial com a China", disse.
O presidente da GE acrescentou que o objetivo imediato é criar em conjunto "as melhores e mais competitivas soluções para competir com o C919" e depois prepararem-se para a próxima geração de produtos da Boeing e Airbus.
Bolsinger sublinhou que o mercado chinês de aviação é o que mais cresce em todo o mundo.
A China apresentou em setembro o C919, o maior jato comercial, que - os chineses acreditam -, poderá impulsionar a sua indústria de aviação, competindo com os rivais do Ocidente.
A viagem inaugural da aeronave está agendada para 2014 e a entrega aos compradores ocorrerá dois anos mais tarde.
Com sede em Fairfield, Connecticut, a GE tem atualmente mais de 12 mil empregados na China.
Instrutor Chris Collwell sofreu acidente há 6 anos.
Simulação de salto foi acompanhada por amigos brasileiros.
Chris Colwell dominava os céus como um pássaro. Fazia acrobacias que muitos pássaros não fazem. Rasgava a atmosfera como se caminhasse por uma estrada invisível. Com uma alegria visível, nos olhos e no sorriso. Ele chegou tão alto no esporte que virou professor.
No dia 24 de abril de 2003, a câmera estava no capacete de Chris. O paraquedista que aparece assustado na porta do avião é um iniciante. Um iniciante pesado, que desce muito rápido e quase sem controle.
Diante da perigosa descida do companheiro, Chris assume a posição mais rápida que existe no paraquedismo. De cabeça apontada para o solo, desce a mais de 200 km por hora para resgatar o aluno que, de repente, dá uma guinada. Os dois se chocam. O paraquedista profissional bate com a cabeça no peito do aluno.
As pernas param de responder aos comandos do cérebro. Chris perde também o controle dos dedos e movimenta os braços, desesperadamente, numa viagem sem controle em direção à terra.
Ele não consegue abrir o paraquedas principal. E só quando a morte parece algo inevitável, o paraquedas de emergência se abre automaticamente. Mas o alívo dura poucos segundos. Chris precisaria muito das pernas para fazer um pouso suave. Com sorte, pousaria na grama. Mas, nada feito. Ele rola desgovernado pelo asfalto.
Seis anos depois, Chris Collwell se culpa. “A gente deveria fazer seis voos aquele dia. O plano era ensinar a ele algumas manobras, mas de repente os planos mudaram. Ele começou a voar muito rápido. Eu tentei alcançá-lo, o que foi provavelmente meu erro, porque ele de alguma forma acabou ficando bem embaixo de mim. Num certo ponto, eu comecei a ver um monte de imagens do passado na minha cabeça, exatamente como acontece com pessoas que pensam que vão morrer”, contra Chris.
O pouso no asfalto foi o último da carreira de quem nasceu aventureiro. Foi obrigado a começar uma nova vida com as pernas e os dedos paralisados na cadeira de rodas.
Aos 38 anos, Chris não está feliz com o destino, mas já parou de se lamentar.
Dentro de casa, mandou construir um estúdio para viver uma nova paixão: a música. O instrumento é simples, mas foi o que deu para improvisar com plástico e ponta de lápis, para tocar o teclado.
A letra do hip-hop não tem nada de improviso. “É um dia completamente novo; cinco anos se passaram desde que eu bati no asfalto. Eu ainda voo, todos os dias, vou chegar aos céus? Não sei. Mas até lá eu vou tentar.”
Como diz a letra da música, Chris quer voar novamente. Os amigos chegam no fim da tarde, dispostos a ajudá-lo na missão, que não é impossível.
Mas primeiro é preciso preparar o carro. A bagagem. E o aventureiro.
Depois de seis anos, depois de muito tempo sonhando com esse momento, Chris está finalmente pronto para sua primeira aventura desde o acidente. Ele vai acompanhado de três brasileiros: a Juliana, que é paraquedista; o João, também paraquedista; e o Kallei, que é médico e paraquedista. Mas, antes do voo, eles têm ainda 800 quilômetros de estrada pela frente.
“Espero que não precise de nenhum suporte, mas se precisar a gente ta aí pra dar qualquer apoio”, explica Kallei.
Juliana e Chris se conheceram há muitos anos durante um voo.
“Vou voar junto com o Chris. A última vez que a gente voou junto faz bastante tempo já, então eu também estou esperando por este momento há muito tempo”, diz Juliana, instrutora de paraquedismo.
Como o próprio Chris tem dito, ela e João serão os anjos da guarda durante a simulação de um salto, num túnel de vento.
“Acho que só a gente estar aqui já é especial para todos nós e vai ser um grande desafio, porque nunca ninguém nas condições do Chris voou antes num simulador”, afirma João Tambor, instrutor de paraquedismo.
Chris está pronto. As portas se fecham e a van sai sem pressa.
Saindo de Deland, na Flórida, serão mais de 800 quilômetros até Fayeteville, na Carolina do Norte. Na jornada que atravessa a madrugada, os brasileiros se alternam na direção. E só na manhã do dia seguinte, a equipe finalmente chega ao local da aventura.
Chris mostra a mão para dizer que não está tremendo, nem um pouco nervoso. Todos se reúnem e Chris explica exatamente o que quer: “Eu fico o dia inteiro assim, sentado… Então eu quero girar… Voar para cima e para baixo… Quero ficar solto, sem que ningué me segure.”
Chris está com tudo pronto pra voar pela primeira vez depois de seis anos. É uma tentativa, a gente ainda não sabe o que vai acontecer, mas as expectativas são as melhores possíveis.
Tudo pronto para uma operação complicada. Eles têm que trazer o Chris para dentro do túnel que foi desligado neste momento.
O túnel de vento foi ligado. Os primeiros movimentos. Ele sente as mãos e lentamente vai saindo do chão. Os instrutores também começam lentamente a voar.
Nova tentativa. Ele ainda sendo segurado, protegido para sentir como é o vento depois de tanto tempo sem praticar. Obviamente, sem o movimento das pernas. E sem sentir o que acontece nas mãos.
Ele tenta sinalizar para os instrutores qual seria a posição mais confortável para voar sozinho - que é o grande objetivo dele aqui.
A comunicação é difícil. O instrutor tenta interpretar e ele pede para ficar de frente, o que é mais difícil.
Ele faz agora pela primeira vez o chamado belly fly, o voo de barriga para baixo. O Chris voa neste momento sozinho!
O sorriso no rosto de Chris começa a aparecer. Um certo alívio. Uma sensação de conquista - afinal depois de seis anos na cadeira de rodas - o Chris pela primeira vez tem a sensação de voar - algo que ele praticamente fez a vida inteira e fez muito bem, como poucos.
Agora sim vento mais forte - mais de 200 quilômetros por hora. Essas manobras são meio arriscadas para a situação que a gente está enfrentando.
A Juliana chora, enxuga as lágrimas, sorri, é uma emoção enorme porque ela passou os últimos dois anos planejando este momento. Eles voavam juntos antes do acidente do Chris.
Agora o Chris experimenta um voo de cabeça para baixo, exatamente o que ele fazia no dia do acidente, no momento do acidente. Agora, com toda a segurança, auxiliado por quatro instrutores, ele voa de cabeça para baixo, como se estivesse no céu.
Quando a aventura termina, a equipe comemora. A vitória é de todos.
Chris ainda não acredita que depois de seis anos numa cadeira de rodas, foi capaz de voar.
A Nasa informou neste domingo que está tudo pronto para o lançamento, em menos de 24 horas, do ônibus espacial Atlantis em direção à Estação Espacial Internacional (ISS), na quinta e última missão do ano.
"A contagem regressiva avança sem problemas e no momento estamos nos horários previstos", informou Steve Payne, diretor de testes da Nasa, em entrevista coletiva no Centro Espacial Kennedy, de onde o Atlantis deve partir às 14H28 local (17H28 Brasília).
As previsões meteorológicas, geralmente o maior fator de incerteza para um lançamento, são muito positivas, com 90% de possibilidade, segundo Kathy Winters, principal especialista em meteorologia de Cabo Cañaveral (Flórida).
O abastecimento do tanque de combustível externo, com cerca de dois milhões de litros de hidrogênio líquido, começará por volta das cinco da manhã (08H00 Brasília).
Esta missão (STS-129), de 11 dias, será a quinta e última de um ônibus espacial e entregará a maior quantidade possível de peças de reposição para a ISS, antes do fim dos voos com este tipo de aeronave.
A tripulação, de seis astronautas, é comandada por Charlie Hobaugh, um coronel dos fuzileiros.
A Secretaria dos Transportes do governo José Serra (PSDB) resolveu driblar os engarrafamentos do trânsito e os obstáculos das rodovias de São Paulo pelo ar com um helicóptero que será comprado para transportar técnicos e autoridades.
A pasta, responsável por empreendimentos como duplicação de estradas, ampliação da marginal Tietê e trechos do Rodoanel, alega a "necessidade de deslocamentos rápidos" para acompanhar e vistoriar um "grande número" de obras em andamento ou projetadas.
Entre as regras para a aquisição do helicóptero "novo de fábrica", a Secretaria dos Transportes exige que ele tenha capacidade para decolar do Palácio dos Bandeirantes, sede de trabalho do governador Serra. Mas a pasta nega que essa seja a sua principal atribuição - diz que é só um "exemplo" citado na licitação.
Comandada por Mauro Arce, a secretaria não divulga quanto estima gastar com a compra.
De acordo com especialistas ouvidos pela reportagem, o valor poderá ultrapassar R$ 10 milhões - sem contar as despesas com a manutenção e os profissionais para a operação da aeronave.
Esse dinheiro supera, por exemplo, os gastos de R$ 8,1 milhões anunciados pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) no ano passado num pacote de nove "obras viárias de grande importância", com ampliações de plataformas e reformas de paradas, para aumentar em 10% a velocidade média dos ônibus nos corredores.
O edital de licitação lançado pela secretaria pede que a aeronave tenha capacidade para dois pilotos e cinco passageiros. O helicóptero terá autonomia para voar até 600 quilômetros sem reabastecer.
O prazo máximo para a entrega definitiva do helicóptero é de oito meses depois da assinatura do contrato. O pregão para a compra deve ocorrer na semana que vem.
Assentos em couro
O governo Serra diz que a nova aeronave poderá ser usada pelos diversos órgãos ligados à Secretaria dos Transportes, para acompanhar desde as obras nas estradas como em portos, hidrovias e aeroportos.
A pasta diz que, hoje em dia, essas viagens são feitas por automóveis, voos comerciais ("muitas vezes não disponíveis") ou locação de helicópteros. Afirma prever um gasto de R$ 1,6 milhão neste ano com essas duas últimas despesas.
Dentre as características exigidas da aeronave estão "assentos em couro", "carpete", "sistema de ar condicionado apropriado para clima tropical", "iluminação individual nos assentos para leitura" e "compartimento para guarda e conservação de alimentos e bebidas".
O helicóptero também precisará ter dimensões internas "de modo a evitar interferência física entre pernas dos passageiros sentados frente a frente" e revestimento reforçado para atenuar os ruídos, "de modo que possibilite a comunicação normal entre os passageiros".
Custo
Três especialistas em tráfego aéreo ouvidos pela Folha dizem que uma aeronave com as características da exigida no edital da secretaria custa no mínimo US$ 4 milhões (em torno de R$ 6,8 milhões).
Mas, da mesma forma como ocorre com carros, a previsão de itens opcionais (incluindo ainda piloto automático, capacidade para voo por instrumentos, sistema especial de iluminação) podem elevar os custos para até US$ 6 milhões (R$ 10,2 milhões).
A manutenção de um equipamento do tipo custa, em média, US$ 30 mil (R$ 51 mil). Caso a gestão Serra opte por contratar piloto e co-piloto com valores pagos pela iniciativa privada, só em salários seriam cerca de R$ 45 mil ao mês.
Fonte: Alencar Izidoro e José Ernesto Credendio (Folha de S.Paulo)
O som intermitente que vêm de regiões aparentemente vazias do espaço podem ser vozes de estrelas que já morreram.
Desde a década de 1980, 13 inexplicáveis sons foram receptados por um rádio-telescópio. Eles emergiram de pontos onde não é possível ser vista nenhuma estrela ou galáxia, em qualquer horário, em qualquer lugar e não parecem se repetir. Os sons podem ser traços de uma vasta população de cadáveres estelares (estrelas de nêutron que vagueiam o universo em grande parte de forma desapercebida), sugere uma equipe conduzida por Eran Ofek, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, em Pasadena.
Estouros gasosos
A equipe calcula que cada uma das estrelas de nêutron produz um estouro que pode ser escutado pelo rádio após absorver uma determinada taxa de gases estelares.
Algumas estrelas de nêutrons só aparecem como sinais de rádio
“Estrelas de nêutron são uma boa possibilidade de se explicar estes eventos”, diz Geoffrey Bower da Universidade da Califórnia, cuja equipe encontrou sete das explosões em dados arquivados de um enorme telescópio da National Radio Astronomy Observatory (foto) próximo a Socorro, Novo México. “Eles são onipresentes em toda a galáxia.”, completa.
Bower e sua equipe planejam examinar as posições dos sons captados pelo rádio usando o observatório do Chandra (observatórios de raio X da Nasa), procurando emissões características de estrelas de nêutron.
Fonte: New Scientist via Shenara Pantaleão (HypeScience) - Fotos: Foto: NASA/NRA/AUI/NSF
Antes de mais nada, na hora de fazer a reserva da passagem aérea, informe que levará um animal de estimação. Tenha em mãos os dados dele, como raça, peso e tamanho da gaiola. Depois leve o animal ao veterinário e solicite os seguintes documentos:
- Certificado de saúde (kenkou shoumeisho);
- Certificado de vacina anti-rábica, no caso dos cães (kyoukenbyou yobou sesshu-shoumeisho).
Com esses documentos, ligue para o Serviço de Quarentena (ken-ekijou) mais próximo para fazer a reserva. É possível conferir a lista dos serviços espalhados pelo Japão clicando aqui.
O serviço é gratuito. Gatos e cães são liberados na hora.
O certificado de exportação expedido pela Quarentena deve ser apresentado no consulado para fazer o reconhecimento de firma (nove dias antes do embarque no caso do Consulado de Tokyo e até um mês antes no caso do Consulado de Nagoya).
No dia do embarque, procure chegar mais cedo no aeroporto para apresentar o animal novamente no Serviço de Quarentena. O certificado de exportação vai receber um novo carimbo, que permitirá o embarque.
Fonte: Blog do JPTV - Foto: foto: Milton Muranaga/IPC
Uma empresa espanhola pretende construir um hotel na órbita da Terra e assim inaugurar um novo conceito de turismo. Dará certo?
3 milhões de euros é quanto custará o pacote para ficar três dias no espaço
CHEGADA: depois de lançada ao espaço, a aeronave se descola do propulsor e é acoplada ao hotel
Desde que o cosmonauta russo Yuri Gagarin, então com 27 anos, entrou para a história, em 1961, ao ser o primeiro homem a ir para o espaço, criou-se um fascínio pelas viagens espaciais. Mas, se antes a corrida pela hegemonia era disputada entre a ex-União Soviética e os Estados Unidos, agora o jogo é outro. São as empresas privadas que vislumbram a conquista da órbita.
Uma delas é a espanhola Space Tourism Company Galactic Suite, que, até 2012, pretende levar turistas a 450 quilômetros da Terra para hospedá-los num resort espacial por três dias. O projeto da empresa, com recursos de 2 bilhões de euros provenientes de investidores do Oriente Médio, é ambicioso. Eles pretendem erguer um aeroporto espacial em uma ilha no Caribe, mais perto da linha do Equador, o que possibilita maior economia de combustível.
Para o lançamento, será construído um trilho suspenso de aproximadamente cinco quilômetros. "Estamos trabalhando para que isso tudo se torne realidade", disse à DINHEIRO Ariadna Pueyo, uma das diretoras da Galactic Suite. O preço médio do voo e da estadia no hotel é 3 milhões de euros. Detalhe: já há 38 interessados.
A ideia da Galactic Suite é oferecer uma experiência ímpar. Antes de embarcar, as pessoas permanecerão 18 semanas em um spa no Caribe, onde, além de relaxar, terão aulas de como se comportar no espaço. A viagem à órbita levará quatro dias e será feita com uma nave russa com espaço para seis pessoas, sendo quatro passageiros e dois tripulantes. Uma vez lá, os quartos possuem 7 metros de altura por 4 metros de largura.
A decoração preza pelo máximo de espaço livre para que o turista tenha a chance de aproveitar a gravidade zero. Há uma programação para meditação, tempo para ler, dar um alô à família, checar as notícias, entre outras atividades. Mas ir ao espaço não é somente parafrasear Gagarin e exclamar maravilhado que "a Terra é azul". "Antes de ir, é preciso fazer muitos exames médicos.
O suporte no espaço não garante conforto", aponta Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro. Essa sensação de desconforto é explicada pelo fato de o corpo humano estar acostumado à gravidade terrestre. Uma vez sem ela, pode ter sensações de dor de cabeça, coriza e náusea. Isso sem falar nas fortes emoções na decolagem, quando a nave chega a 28 mil km/h em dez minutos. Para voltar, os riscos são ainda maiores.
O procedimento consiste basicamente em desacelerar a aeronave, de modo que ela possa novamente ser atraída pela gravidade da Terra. No caminho de volta à superfície, as naves devem resistir à temperatura que chegará aos 3.000ºCc. "Isso não se enquadra em turismo de luxo, mas é para quem busca uma aventura", diz Ricardo Mader, diretor da consultoria hoteleira Jones & Lang Lasalle Hotels.
Uma outra empresa, a Virgin Galactic, de propriedade do bilionário inglês Richard Branson, tem uma proposta mais modesta - e muito mais confiável - de viagem espacial na qual o turista decola em um jato e fica apenas cinco minutos na órbita com a sensação de gravidade zero. Mesmo assim, a empresa, que realizou o primeiro voo espacial privado em 2004, só planeja voltar a fazê-lo depois de 2010.
"Acredito em turismo espacial. A proposta da Galactic Suite não é impossível, porém, para 2012, eu diria que é improvável", aponta Pontes, o astronauta brasileiro. "O investimento necessário teria de ser cerca de sete vezes maior do que eles anunciaram."
GRAVIDADE ZERO: os hóspedes terão espaço livre (acima) para aproveitar a experiência. Para o lançamento (abaixo) da nave, será construído um trilho de 5 km
Fonte: Carolina Guerra (IstoÉ Dinheiro) - Imagens: Divulgação
A aeronave Cessna 208B Grand Caravan, prefixo ZS-OTU, que foi arrendada junto a Wings Over Africa pela empresa Sun Road Trading 10 CC, estava transportando materiais de construção para o Rio Longa em Angola.
O avião caiu logo após decolar da pista 19 do Aeroporto Windhoek - Eros (ERS/FYWE), na Namíbia pouco depois das 07:00 (hora local) deste domingo (15).
A aeronave ficou completamente destruída depois de chocar-se contra o solo. Dois dos quatro membros da tripulação morreram e os outros dois ficaram feridos.
Um engenheiro de voo russo morreu e cinco pessoas ficaram feridas quando um helicóptero caiu ao tentar pousar em uma remota região montanhosa a oeste do Nepal, neste domingo (15).
O helicóptero Mil Mi-8MTV-1, prefixo 9N-AHT, operado pela Manang Air, caiu ao aterrissar na Vila Rudikot, em Humla, a 420 quilômetros (262 milhas) a oeste de Katmandu.
"O engenheiro de voo russo morreu no acidente. Cinco pessoas, incluindo o piloto, que também era russo, sobreviveram", informou o gerente do aeroporto em Surkhet, Utsav Kharel, de onde o helicóptero decolou para um voo curto.
O helicóptero estava transportando uma carga de grãos para abastecer a região que não é acessível por estrada.
Haviam seis pessoas a bordo, incluindo os dois russos.
Companhias privadas no Nepal operam helicópteros para fazer a ligação com a região rural montanhosa para o fornecimento diário de bens essenciais e transporte de pessoas.
O helicóptero acidentado fotografado em 2008 - Foto: Matias Trachsel
Um helicóptero de serviços médicos caiu na madrugada deste sábado (14) a 29 quilômetros a noroeste de Las Vegas, na Califórnia, na fronteira ao norte de Reno, em Nevada, matando os três tripulantes a bordo.
O helicóptero Aerospatiale AS.350BA Ecureuil, prefixo N5793P, caiu a cerca de 29 quilômetros a noroeste de Reno em Condado de Lassen, na Califórnia, cerca de 2 da manhã de sábado, segundo o porta-voz da FAA (Federal Aviation Administration) Ian Gregor.
O helicóptero tinha deixado um paciente num hospital em Reno e estava a caminho de Oakland, na Califórnia, informou Gregor. A aeronave pegou fogo e ficou destruída no acidente.
Gregor disse que o piloto não estava se comunicando com os controladores de tráfego aéreo no momento do acidente. A FAA e a NTSB (National Transportation Safety Board) iniciaram investigações.
O helicóptero era operado pela Mountain LifeFlight e voava a partir de Oakland, informou Gregor. A Rádio KOH, em Reno, relatou que o paciente foi deixado no Renown Medical Center, em Reno.
Fontes: The Associated Press / ASN - Foto: Marilyn Newton/The Reno Gazette-Journal
Eles terão encontro com autoridades locais e presidentes dos Congressos.
Parlamentares usarão avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
Um grupo de cinco deputados brasileiros partiu neste domingo (15) em missão oficial para Venezuela, Colômbia e Equador para discutir com as autoridades destes países a instalação de bases militares norte-americanas na Colômbia. Os parlamentares usarão um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e receberão diárias da Câmara.
A permissão dada pelo governo colombiano para a instalação de bases norte-americanas no país provocou a reação do presidente da Venezuela, Hugo Chavez, que chegou a fazer um discurso conclamando a população para se preparar para um combate.
A Colômbia tem ainda problemas diplomáticos com o Equador desde a morte de Raúl Reyes em solo equatoriano. Ele era considerado o número dois das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farcs).
Os deputados passarão toda a semana visitando os três países. Eles terão encontros com presidentes dos congressos, com as comissões de relações exteriores, ministros da defesa, chanceleres e responsáveis pelos órgãos de segurança dos três países.
O coordenador da viagem, deputado Raul Jungmann (PE), afirmou que as autoridades locais já concordaram em receber os deputados. Além dele, integram a missão os deputados Claudio Cajado (DEM-BA), Jackson Barreto (PMDB-SE), Ruy Pauletti (PSDB-RS) e Emiliano José (PT-BA).
País já faz os próprios aviões não-tripulados, cada vez mais usados por militares no mundo
Em novembro de 2002, Abu Ali al-Harithi, figura importante da Al-Qaeda, foi morto com um míssil disparado de um avião, que atingiu o carro onde estava, no Iêmen. O caso seria um episódio como vários outros da chamada guerra contra o terror, se não fosse um detalhe: o avião que matou o terrorista não levava pilotos, e era controlado de uma base a 160 quilômetros do local. O que causou espanto na época hoje é tendência, perseguida também pelo Brasil, que desenvolve seu próprio projeto.
VANT VT15 foi desenvolvido em dois anos e precisa de uma pista de apenas 200 metros para levantar voo
Desde a década de 80, o uso de aviões não-tripulados por militares se tornou cada vez mais comum e é hoje considerado um dos principais componentes da chamada “guerra do futuro”. Para se ter uma ideia, em 2009, pela primeira vez, as Forças Armadas americanas compraram mais aviões não-tripulados do que convencionais.
Em parceria com uma empresa de São Paulo, as Forças Armadas brasileiras já desenvolveram com sucesso um primeiro modelo próprio de avião não-tripulado que não tem capacidade de ataque, mas está pronto para o reconhecimento e busca de alvos. É provável que uma de suas primeiras aplicações seja observar as fronteiras. “No futuro, este projeto pode ajudar até na segurança pública”, diz o chefe do Centro de Tecnologia do Exército, general Augusto Heleno.
O Vant (Veículo Aéreo Não-tripulado) VT-15 percorre até 15 quilômetros da estação de controle e atinge altitude de até 3 mil metros, por uma hora. Ele precisa de uma pista de apenas 200 metros para decolar e volta para a base caso perca o contato.
Praticamente concluído após dois anos e com 2,80 m de comprimento por 4,07 m de envergadura, o Vant brasileiro é jovem e pequeno, mas representa um passo gigante na direção do desenvolvimento tecnológico do nosso Exército.
Imagens em tempo real
Munido de uma câmera, o Vant VT15 pode ser controlado a distância por um operador com o uso de um joystick ou seguindo uma rota predeterminada por computador. “Vídeo ou fotografias são transmitidas em tempo real para a estação de solo e são utilizados para o cumprimento de missões, como reconhecimento e vigilância em tempo real, podendo ser, também, armazenadas”, explica o major Ademir Rodrigues Pereira.
Uma nova versão do Vant já está sendo projetada. A meta é que ele chegue a 70 quilômetros da base.
EUA e Israel são especializados no setor
A tecnologia dos aviões não-tripulados, sejam eles usados para combate ou não, é dominada pelos Estados Unidos e por Israel, embora países como Inglaterra e França também desenvolvam modelos.
Entre os projetos mais conhecidos está o americano Predator, usado em missões de ataque no Afeganistão e no Iraque. Pode ser controlado de bases do próprio território americano. Atualmente, os Estados Unidos já contam com 500 duplas de operadores.
Outro modelo bastante famoso é o israelense Heron, adquirido por leasing recentemente pela Polícia Federal. Na última ofensiva israelense na Faixa de Gaza, entre dezembro do ano passado e janeiro, os aviões não-tripulados foram usados em larga escala por Israel para atacar alvos, segundo testemunhas e observadores internacionais.
Os veículos aéreos não-tripulados impressionam cada vez mais pela variedade de atributos. Um modelo que acaba de ser encomendado pelo Ministério da Defesa britânico será invisível aos radares e capaz de “parar no ar”, como um helicóptero, ou voar mais horizontalmente, como um avião convencional.
Fonte: João Ricardo Gonçalves (O Dia Online) - Imagem: Divulgação
O helicóptero que transportava o ministro da Defesa da Alemanha, Karl-Theodor Zu Guttenberg, se viu sob fogo cruzado durante uma recente visita surpresa às tropas no Afeganistão, informou hoje o ministro. Nenhum dos três helicópteros que participavam do comboio foi atingido durante o ataque, que ocorreu na última sexta-feira (dia 13) pela manhã, depois de o ministro ter visitado soldados alemães estabelecidos ao norte de Kunduz.
Na viagem de três dias, sua primeira à região, Zu Guttenberg se encontrou com o presidente do Afeganistão Hamid Karzai e com o ministro do Exterior Abdul Rahim Wardak. O ministro alemão também se encontrou com o general norte-americano Stanley McChrystal, comandante das forças internacionais no Afeganistão.
No segundo dia da visita, Berlim anunciou que poderá enviar mais 120 soldados para o Afeganistão para se juntarem ao contingente de 4.300 já instalado no país. Os soldados alemães devem desembarcar em Kunduz em meados de janeiro do ano que vem. O parlamento alemão limitou em 4.500 o número de soldados que pode ser enviado como parte da missão ao Afeganistão, medida altamente impopular no país.
Altitude em que o avião voava é considerada normal
Na imagem, o avião após pousar em segurança no Salgado Filho
A aeronave que assustou a população de Porto Alegre na tarde deste domingo é um Boeing 707 da Força Aérea Brasileira (FAB). Segundo a Aeronáutica, o chamado Sucatão, que estava participando dos exercícios da Operação Laçador, na Base Aérea de Canoas, sobrevoou a capital gaúcha a 1,5 mil pés de altitude em trajeto de 10 minutos até o pátio do Aeroporto Salgado Filho, onde ficaria estacionado.
Segundo a Aeronáutica, em razão da pequena distância, o avião não chegou a levantar o trem de pouso e não subiu muito. Esses fatores, somados ao barulho da aeronave dos anos 60 e a fumaça da queima do combustível, assustaram a população. A Força Aérea garantiu que o voo ocorreu dentro das regras de segurança e não apresentou problemas.
Fonte: Itamar Melo De Oliveira (Zero Hora) - Foto:Marcelo Oliveira
Por volta das 16h20 deste domingo diversos leitores de Zero Hora que moram na zona central da Capital entraram em contato com a redação relatando o susto provocado com a passagem de um avião em rota baixa soltando fumaça em uma das asas.
A leitora Alice Zarif, moradora da Rua Ramiro Barcelos, no bairro Independência, relatou o susto que a passagem do avião provocou.
- Eu não vi nada pois estava dentro do meu apartamento, mas o barulho foi ensurdecedor e as vidraças de tremeram muito -, afirmou Alice.
O Twitter de Zero Hora recebeu mais 50 tweets relatando o susto de leitores que também ouviram o barulho em bairros distintos da Capital.
Andre5antos relatou: - Mas realmente tinha um pouco de fumaça na asa esquerda e passou baixo em direção ao Guaiba.
Viniciusmhahn, do Bairro Bom fim, também ouviu: - Aqui no Bom Fim eu escutei um barulho forte também.
Mayalmeida, que estava no Bairro Santana, no momento do incidente afirmou: - Passou em cima do meu prédio com um barulho assustador.
Avião com voo rasante na Capital seria da Força Aérea Brasileira
Aeronave seria um Boeing 707
Pouco depois das 16h deste domingo um avião passou em um voo rasante sobre Porto Alegre e deixou um mistério no ar e os moradores apreensivos. Instantes após relatos de leitores sobre o fato, pousava no Aeroporto Salgado Filho um Boeing 707 da Força Aérea Brasileira (FAB). A aterrissagem foi confirmada pela torre de controle. Outras aeronaves eram esperadas para chegarem à Base Aérea de Canoas para participar, amanhã, da Operação Laçador.
Leitores relatam ter escutado um barulho forte em diversos pontos da cidade, outros sentiram suas casas tremer. Havia o temor de que um desastre pudesse ter ocorrido com alguma aeronave.
A assessoria de imprensa da FAB informou que não houve nenhum problema com qualquer aeronave militar.
Boeing 707
O avião que sobrevoou Porto Alegre hoje é o mesmo modelo do Boeing 707 utilizado pela Presidência da República até o governo Fernando Henrique Cardoso e que era conhecido por sucatão. Durante o governo Lula, a aeronave chegou a ser usada, mas foi substituído por um Airbus A320.
Operação Laçador
Militares do Exército, da Marinha e da Força Aérea Brasileira simulam duelo entre dois países entre os dias 16 e 27 de novembro. As principais manobras ocorrem na região do porto de Rio Grande (Marinha), base de Canoas (Aeronáutica) e em um campo entre as cidades de Cachoeira do Sul e Bagé (Exército).
Na manhã de hoje (15) foram realizados com sucesso no Aeroporto de Shahe na cidade de Beijing, espetáculos aéreos e saltos de pára-quedas em comemoração pelo 60º aniversário das Forças Aéreas chinesas.
O evento foi iniciado com a apresentação de 6 aviões de caça modelo 7GB de cores azul, branco e vermelho. Os aviões surpreenderam os espectadores com 15 movimentos de voo acrobático. Logo depois, 4 aviões de caça concluíram outros 12 movimentos.
O evento foi finalizado com shows do grupo de Paraquedistas da Equipe de Voo Acrobático do Exército de Libertação Popular da China.
Um dia de trabalho da equipe de resgate aéreo da PRF-Curitiba,uma das maiores do país em volume de salvamentos
Anoitecia quando os quatro tripulantes do Patrulheiro-3 foram acionados para a última ocorrência do dia. Sob os primeiros pingos da chuva iminente, o comandante avisa que restam poucos minutos de voo em condições seguras. Para voar com segurança o H03 deve operar durante o dia. “Está chovendo e ficando escuro, o local de pouso não é adequado, estamos em condições ruins para o vôo”, avisa o piloto. A aeronave decola do hangar 25 do aeroporto do Bacacheri rumo a São José dos Pinhais, a vítima em estado grave aguarda na porta do hospital.
Aeronave saindo do hangar, mais um dia de trabalho começando
A equipe de resgate devia transportar o paciente até o heliporto do Barigui e de lá ela seria levada para uma UTI, em Curitiba. Pouco antes de embarcar a vítima sofre uma parada cardíaca. No heliponto do hospital , o piloto aguarda a reanimação. Já não é mais possível esperar. O médico não pode embarcar na aeronave uma vítima com o coração parado. O piloto decola e a tripulação retorna para a base com a segurança de quem fez tudo que pode e estava ao seu alcance para salvar uma vida. Chegando à base o medico avisa que o pessoal do hospital conseguiu reanimar o homem.
A Divisão de Operações Aéreas (DOA) da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Curitiba, conta com um helicóptero Bell 407 equipado com uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A tripulação é composta pelo piloto, um operador, um socorrista da PRF e um médico do Sistema Integrado de Atendimento ao Trauma (SIATE). O trabalho da equipe começa todos os dias às 8h da manhã e segue até os últimos raios de sol. Desde janeiro de 2007, quando a divisão fez seus primeiros voos no Paraná, até esta terça-feira (10), foram atendidas 808 vítimas, em diversas situações e locais, muitos de difícil acesso.
Com uma média de quase dois atendimentos por dia de trabalho, a DOA de Curitiba é o grupo de resgate aéreo que mais atende vítimas no país. A decisão de acionar a aeronave parte dos médicos que fazem a triagem das ocorrências em terra. O atendimento vai além das rodovias federais, e no caso de Curitiba , supre também a demanda por resgate aéreo nos atendimentos do Corpo de Bombeiros. Acidentes de trânsito, feridos por arma de fogo e afogamentos, num raio médio de 100 km da base de operações, geram a maioria dos acionamentos.
Primeiro paciente do dia. Menino de três anos, vindo de Paranaguá para o HC da capital com meningite
O londrinense Gleicon da Rosa, que mora há seis anos em Curitiba, corre pelo hangar em direção à aeronave. Já dentro do macacão de vôo, o médico recebe a informação pelo rádio. A vítima foi atropelada no bairro Tatuquara e é uma moça de 17 anos. Antes de sair do local ela precisa ser atendida por um médico e depois deve ser transportada até o hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul. “A grande maioria das vítimas são levadas para lá ou para o Hospital São José, em São Jose dos Pinhias, são os únicos com heliporto na região metropolitana da capital. Os maiores hospitais da cidade ainda estão planejando a construção de helipontos, e enquanto isso ou levamos para os dois com heliporto ou optamos por pousar em áreas improvisadas próximo aos hospitais, tudo de acordo com a situação”, conta o dr. Gleicon.
Dr. Gleicon acompanha vítima dentro da ambulância após pouso da aeronave
A decolagem aconteceu as 17h00. O piloto Zafenate Paneia de Lima, 35 anos e 16 de PRF, conta com seus olhos e os do seu operador para manobrar a aeronave. Segundo o comandante o mais fácil é voar. “As comunicações, a segurança da equipe e a localização do melhor ponto de pouso, em meio à pressão da emergência, criam dificuldades, mas ao mesmo tempo motivam todos”, afirma o comandante que veio da Bahia e fez parte da primeira turma de pilotos de helicóptero da PRF criada em 1998, em Brasília.
Às 17h06 o gaúcho de Santa Maria, Tiago Marchesan, operador da equipe, avista a ambulância do SIATE próxima a um campo. Dois minutos depois, já no solo, ele tenta controlar uma multidão de crianças curiosas que se aproximam do perigoso rotor de cauda do helicóptero. “O trabalho do piloto é conduzir a aeronave, o operador é seu braço direito, responsável por toda a segurança nos pousos e decolagens. Levantar as coordenadas do local da ocorrência, até a desobstrução da área de pouso fazem parte do meu trabalho”, revela Marchesan.
O 'fiel' Marchesan de olho no rotor de cauda, crianças se aproximam do perigo
A vítima fica pronta para o transporte às 17h16. A maca corta a multidão com dificuldade e chega até o helicóptero. “A população as vezes atrapalha. Não deixam a equipe trabalhar no local e passam informações distorcidas sobre a vítima para a central reguladora. Relatar a informação correta e manter-los afastados são atitudes que facilitariam nosso atendimento e ajudariam a quem precisa realmente”, disse o dr. Gleicon. As 17h23, a aeronave decola.
Denise cuida de garota atropelada no trajeto ao helicóptero
A socorrista da PRF Denise Ayako Tsunemi segura o respirador para a vítima imobilizada. Durante o translado ela monitora os sinais vitais da moça. Calma, Denise escutava Elton John sorridente antes da ocorrência, mas dentro da aeronave ela luta pela vida em suas mãos. “O tempo faz a gente se acostumar com a crueldade das situações. A vítima já está em choque, nós temos que ficar tranquilos para tomar os cuidados certos”.
Pouso no Hospital Angelina Caron em Campina Grande do Sul
Poucas horas antes Denise havia higienizado com álcool 70 o helicóptero, depois do transporte de um menino de três anos de Paranaguá para o Hospital das Clínicas em Curitiba. A criança estava infectada com meningite num grau bem avançado. Preocupada com a saúde da equipe, Denise deixou a aeronave pronta para um novo voo rapidamente.
O entrosamento entre a equipe tem que ser constante. Os PRFs não tem um sistema hierárquico como a PM e a Policia Civil. Todos são policiais de igual graduação, mas com responsabilidades diferentes. “Poucas ocorrências não são atendidas por causa do mau tempo. A equipe opera sob tempo ruim com sucesso, isso porque se preocupam uns com os outros. Das seis aeronaves que fazem resgate aéreo no Brasil pela PRF, temos aqui uma das equipes que mais faz resgates e isso também se deve a boa relação entre os tripulantes”, disse o Comandante Jairo Schmidtt, que coordena a DOA Curitiba. Ele tem horas de vôo por várias localidades do país nos 10 anos de piloto, inclusive na enchente de dezembro de 2008 em Santa Catarina, seu estado natal.
Dr. Gleicon, socorrista Denise e operador Marchesan
O pouso no hospital Angelina Caron é feito às 17h36. Marchesan ajuda Denise e o dr. Gleicon a retirar a maca da aeronave. Eles têm pressa. Uma ambulância vai até o helicóptero e seis minutos depois a vítima esta dentro da UTI. O médico da aeronave repassa informações para a equipe médica que assume a vítima. A moça sofreu uma forte pancada na cabeça que formou um coagulo no cérebro.
As 12h desta quarta-feira (11) ela estava sendo submetida a uma cirurgia. Segundo informações do hospital, sem o resgate imediato, ela não teria sobrevivido aos ferimentos. Do momento da decolagem da base até a entrada da garota na UTI do hospital a equipe de resgate aéreo levou 42 minutos e meio.
Com um padrão de atendimento de primeiro mundo, o serviço que o DOA presta à população é um bom exemplo de como os impostos podem ser empregados em benefício direto do povo. Por um custo de menos de R$ 10 mil reais por hora de vôo, ao governo federal, centenas de pessoas foram salvas. Com esse recurso são pagos o combustível, manutenção, e o preparo da equipe de prontidão.
Marchesan guardando a aeronave com o sol já posto
Os resultados são visíveis e falantes. Vidas que não seriam salvas caso o socorro demorasse, podem ter uma chance que embarca na pressa e na dedicação destes profissionais.
Um helicóptero em dificuldade foi forçado a fazer um pouso de emergência em uma escola em Cheltenham, na Austrália nesta tarde de sábado (14).
O rotor de cauda do Robinson R22 Beta II, prefixo VH-LTD, quebrou, desprendendo-se da aeronave, que aterrissou de emergência na Escola Primária Le Page por volta das 15:45 (hora local).
O helicóptero decolou do Aeroporto Essendon (YMEN) por volta das 14:30 hs e estava programado para pousar no Aeroporto de Moorabbbin (YMMB) antes de começar a apresentar problemas.
Um piloto aprendiz, de 47 anos, e um piloto instrutor, de 34 anos, estavam a bordo, porém não se sabe quem estava no comando da aeronave no momento do acidente.
Os dois homens escaparam sem ferimentos, mas foram atendidos por uma ambulância que se dirigiu ao local.
A polícia está no local junto com o MFB e o CASA foi notificado.
Fontes: Victoria Police News / ASN - Foto: Senior Constable Karla Dennis
Um jato ex-militar caiu matando o piloto em um show aéreo na África do Sul
Na foto, a aeronave decolando pouco antes do acidente
A aeronave English Electric Lightning T5, prefixo ZU-BEX, explodiu depois de cair perto de uma Base da Força Aérea em Bredasdorp, na África do Sul, neste sábado (14).
O avião era operado pela Thunder City Aircraft Company na Cidade do Cabo, que oferece viagens cheias de emoção em jatos ex-militares.
O CEO da Thunder City, Mike Beachy Head, disse que o piloto relatou uma falha hidráulica e estava se preparando para ejetar pouco antes de cair.
Um espectador - que não quis ser identificado - disse que viu quando o avião caiu em espiral para o chão e depois desapareceu no mato. "Um segundo ou dois mais tarde eu vi um cogumelo grande de fumaça preta", disse o homem.
Anzelle Smit, porta-voz da Metro EMS (serviço de resgate), disse, depois de quase duas horas de buscas pelo corpo do piloto, que ele foi encontrado. "Ele foi encontrado fora do avião, não muito longe da base da Força Aérea", disse Smit.
De 16 a 27 de novembro, será realizada na região Sul do Brasil a Operação Laçador. Trata-se de uma operação combinada, coordenada pelo Ministério da Defesa, que se constitui numa simulação de guerra entre dois países. O objetivo é o adestramento das Forças Armadas no planejamento e execução de exercícios. Em torno de 10 mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica estarão envolvidos na operação, que ocorrerá nos três estados do Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e terá ações em vários municípios gaúchos.
Em Rio Grande, a grande mobilização de tropas, de navios e de aeronaves da Marinha será o ponto alto da Operação. De acordo com informações do 5º Distrito Naval, os exercícios do Estado-Maior combinado entre as Forças Armadas envolvem o emprego dos mais variados sistemas operacionais e são importantes para a efetiva avaliação dos procedimentos de comando, controle e apoio logístico empregados na defesa da integridade territorial e na garantia da soberania Nacional.
Entre as principais atuações da Marinha do Brasil durante os exercícios, estão a manutenção da segurança do tráfego marítimo, a defesa dos interesses nas áreas juridicionais brasileiras e o controle de áreas marítimas, visando negar o uso do mar ao inimigo e impedir a ocupação de qualquer parte do Território Nacional.
Realizar operações militares a fim de obter as melhores condições para a negociação de paz e restabelecer as relações diplomáticas também são atuações importantes das Forças no exercício de guerra simulada. Para o período compreendido entre 20 e 26 deste mês, está prevista a chegada dos navios da Esquadra Brasileira para comporem o combate. Entre eles, estão os navios de Desembarque de Carros de Combate Garcia D'Avila, de Desembarque de Doca Rio de Janeiro e o navio tanque Almirante Gastão Motta, mais as fragatas Bosísio, Constituição e Independência, além da Corveta Jaceguai.
Ainda integram a Força Naval oito aeronaves, um Destacamento de Mergulhadores de Combate, tropa de fuzileiros navais, militares do Batalhão de Operações Especiais e tropa da Brigada de Infantaria Paraquedista. Para os dias 28 e 29 de novembro, está prevista visitação pública aos navios atracados no Porto Novo, em Rio Grande, onde os visitantes poderão acompanhar um cerimonial à bandeira.
Exército
O Exército Brasileiro vai atuar na Operação Laçador 2009 exercendo o Comando do Teatro de Operações, cujo Estado-Maior Combinado é composto por oficiais das três Forças. Emprega ainda a 3ª Divisão de Exército, com suas Brigadas Subordinadas, realizando exercício no terreno e de planejamento de Estado-Maior; a 5ª Divisão de Exército, com suas Brigadas Subordinadas, efetuando exercício no terreno e de simulação de combate; a 6ª Divisão de Exército, exercendo o Comando da Força Terrestre Componente e com suas Brigadas Subordinadas fazendo exercício de planejamento de Estado-Maior. A 3ª Região Militar e a 5ª Região Militar/ 5ª Divisão de Exército, proverão os meios logísticos nas suas áreas de responsabilidades, respectivamente, nos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina e Paraná.
Força Aérea
A Força Aérea Brasileira atuará com o Comando da Terceira Força Aérea integrando a Força Aérea Componente 106, empregando 42 aeronaves de asa fixa (08 A- 4, 05 C – 130, 04 EMB 312, 09 F- 27 400, 10 Mirage III, 06 Pucará) e 11 aeronaves de asa rotativa (06 H – 1H, 01 H- 1N, 03 H 500 D, 01 Bell 212).
Área de Operações
As principais manobras serão realizadas na região do Porto do Rio Grande, com ações da Força Combinada Rio Grande, sob o comando do 5º Distrito Naval; na região de Curitiba (PR), onde serão realizados Exercícios de Simulação de Combate pela 5ª Região Militar/ 5ª Divisão de Exército e na região compreendida entre as cidades de Cachoeira do Sul (RS) e Bagé (RS), com a 3ª Divisão de Exército, realizando no terreno um exercício de Posto de Comando no contexto da Operação Laçador. Na Base Aérea de Canoas, aeronaves decolarão para combater a aviação inimiga da Base Aérea de Santa Maria.
O secretário de saúde do Maranhão, Ricardo Murad, alugou um helicóptero e um avião a título de, vejam bem, “fazer operações de transporte aéreo público de enfermos no Estado do Maranhão”.
Isso mesmo, de agora em diante os nossos enfermos serão transportados rapidamente para um centro mais avançado.
E mais rapidamente ainda o nosso glorioso secretário poderá sobrevoar o imenso Maranhão, como exige o pouco tempo que resta até abril, quando por lei é obrigado a deixar a secretaria.
Poderá também atender aos pedidos dos prefeitos e transportar quem quiser a seu bel prazer.
As duas aeronaves foram alugadas exatamente por quatro meses ao preço de R$ 1,2 mi e não possuem equipamentos que possam compará-la a uma UTI no ar, como seria mais recomendável para os casos mais graves que exigem o transporte aéreo.
A Infraero pretende fomentar a atividade de logística de carga aérea e o crescimento da movimentação de cargas internacionais e nacionais no Estado do Maranhão. Com esse objetivo, foi realizado na última quinta-feira (12/11), em São Luís, o I Workshop de Logística Modal Aéreo do Maranhão.
Segundo o diretor comercial da Infraero, Fernando Nicácio, a instituição pretende intensificar as ações de preparação para absorção da iminente demanda proveniente dos novos empreendimentos industriais em andamento no Estado. O evento reuniu representantes do poder público local, de companhias aéreas, de empresas importadoras e exportadoras, da Receita Federal e da Infraero.
No workshop foi apresentado o Plano de Desenvolvimento Industrial do Maranhão (PDI), que inclui a questão da logística entre os projetos prioritários para a indústria, a fim de que sejam criadas condições para a melhoria da competitividade, redução de custo e aumento da velocidade de transporte.
O Exército iraniano iniciou a produção em série de mísseis termoguiados ar-ar, informou hoje o comandante chefe Das Forças Aéreas, general Hassan Shahsafi.
"Este míssil, disparado de um avião, pode perseguir objetos no ar a uma distância de 100 quilômetros", explicou o militar, citado pela agência oficial de notícias local "Irna".
Shahsafi acrescentou que "este míssil não detectável já foi testado com sucesso pelo Exército iraniano em várias ocasiões", e que, por isso, foi decidido agora "produzi-lo em série".
"A Força Aérea deve ser forte tanto por nosso interesse quanto pelo fato de que estamos em uma região de grande importância estratégica, com fontes de energia de que as potências ocidentais precisam", disse.
O Irã está desde os anos 80 sob um embargo armamentístico imposto pelos Estados Unidos.
No entanto, desde 1992, conseguiu iniciar um programa próprio de desenvolvimento bélico que lhe permitiu modernizar seu arsenal e obter mísseis de médio alcance.
Além disso, grande parte da comunidade internacional acusa o Irã de esconder, sob seu programa civil, outro de natureza clandestina e aplicações bélicas, cujo objetivo seria a aquisição de armamento atômico, alegação que o Irã nega.
Passageiros dividiram o espaço com baldes que aparavam as goteiras
As fortes chuvas registradas na manhã desta sexta-feira não causaram atrasos nos voos, nem superlotação no estacionamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho, na Capital. Mas quem precisou fazer check in nos balcões de algumas companhias aéreas precisou dividir espaço com baldes que aparavam as goteiras que surgiram em pleno saguão do aeroporto.
Segundo o superintendente do aeroporto, Jorge Herdina, o problema ocorre em três pontos distintos, onde há as clarabóias.
— Elas são feitas com grandes placas de vidro que são vedadas com silicone. O problema do silicone é que ele se comprime e se expande com a variação da temperatura, o que ocasiona eventuais goteiras — explicou.
Com a sucessão deste movimento e com as fortes chuvas registradas nesta sexta-feira, o silicone acaba permitindo a passagem de uma pequena quantidade de água, ocasionando as goteiras.
Segundo Herdina, o problema é circunstancial e será resolvido assim que as chuvas cessarem e for possível fazer a troca do silicone prejudicado.
Site da Operação Laçador apresentava Gripen como caça da FAB
O portal oficial da Operação Laçador, o maior exercício militar combinado da América Latina, coordenado no Brasil pelo Ministério da Defesa estampava hoje (13) uma foto do caça sueco Gripen, como se fosse um avião da Força Aérea Brasileira (FAB). O Gripen disputa com o Rafale francês e o F-18 americano a licitação para equipar com 36 caças a FAB. A Aeronáutica informou que todo o preparativo do portal está a cargo do Exército, que está à frente da Operação. O erro foi confirmado pela seção de Relações Públicas do Comando Militar do Sul (CMS), que retirou a foto do Gripen do site e a substituiu por uma do avião de combate da FAB, o AM-X.
O equívoco causou um grande constrangimento na FAB, principalmente porque a COPAC, a comissão da Aeronáutica que está analisando as propostas dos três concorrentes que estão disputando a venda de 36 caças, um pacote estimado em US$ 7,7 bilhões, ainda não concluiu seus trabalhos. A previsão é que o relatório com o nome da empresa escolhida só seja encaminhado ao Ministério da Defesa no final do mês de novembro, quando o ministro da Defesa, Nelson Jobim, retornar de viagem à Bélgica, China e Canadá. A disputa está acirrada e os concorrentes até já se atacaram mutuamente pela imprensa. Em setembro, o governo manifestou sua preferência política pelo avião francês.
A foto do caça no portal da Operação Laçador foi descoberta pelo site especializado em notícias militares Defesanet, no final da tarde de quinta-feira. Há especulações de que, internamente, na Força Aérea, havia uma preferência pelo caça sueco com a justificativa que os dois países poderiam desenvolver o avião em conjunto, já que o Gripen NG ainda está em fase de desenvolvimento.
Bastante constrangido, o oficial de relações publicas do CMS explicou que "as imagens são escolhidas aleatoriamente" e que "vão sendo trocadas ao longo da operação". Negou, inclusive, que a escolha do avião tenha alguma ligação com o processo de seleção para a compra dos caças. "Não tem nada a ver com esse negócio aí", informou o oficial, reiterando que a imagem foi logo substituída.
Fonte: Tânia Monteiro (AE) via moraisvinna.blogspot.com - Imagem: Reprodução via defesanet.com.br
O Governo indiano oferecerá 8 bilhões de rúpias (US$ 170 milhões) à companhia aérea estatal Air India, anunciou neste sábado o ministro de Aviação Civil, Praful Patel.
Segundo Patel, citado pelas agências "PTI" e "Ians", a contribuição será feita em dezembro e está condicionada à redução de custos pela companhia, que o Executivo acompanhará mensalmente.
"Acompanharemos as medidas de redução de custos e aumento da receita e, sobre essa base, decidiremos sobre futuras injeções de capital", acrescentou o ministro.
A Air India registra neste ano fiscal (que começou em 1º de abril) perdas de 55 bilhões de rúpias (US$ 1,18 bilhão), que se somam aos 72 bilhões de rúpias (US$ 1,55 bilhão) do ano anterior.
A companhia teve nos últimos meses problemas para pagar seus empregados, que ameaçaram fazer greve se houver cortes em seus incentivos.
Com os prejuízos acumulados pela redução de passageiros, devido à crise do setor, o Governo exigiu que a Air India baixe seus custos em 20 bilhões de rúpias (US$ 430 milhões) até o final do ano fiscal, que acaba em abril de 2010.
Uma esperança para a retomada dos voos noturnos em Joinville está no ar. Uma vistoria de técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindact) está marcada para segunda -feira e pode retirar a determinação de encurtamento da pista em função das árvores que atrapalhavam a o acesso dos aviões nos pousos e decolagens.
O resultado deve sair na segunda mesmo. Segundo o superintendente do aeroporto, Sérgio Santiago, a visita foi solicitada pela Infraero no começo da semana. “Fizemos todo o trabalho para que os técnicos viessem o mais rápido possível”, disse.
Apesar do trabalho para a inspeção, Sérgio teme que a retomada das operações noturnas não seja permitida. “A gente percebe que há muitas árvores em pé, principalmente na cabeceira 15”, disse o superintendente.
Além das árvores, que tiveram o corte suspenso no dia 5 de novembro, outra restrição ao pousos e decolagens são postes em um clube de futebol no entorno do aeroporto. De acordo com Sérgio, eles têm mais de 5 metros de altura e estão em posição que atrapalha o movimento das aeronaves.
Motosserras voltam a roncar hoje
As motosserras vão voltar a roncar na cabeceira 15 a partir de hoje. Os moradores Ruth e Laudônio Paradela assinaram ontem um acordo com a Prefeitura de Joinville autorizando o corte das árvores que estavam em seu terreno. Desde o dia 5, o trabalho tinha sido suspenso, porque não havia acordo entre as partes.
A Kalb, empreiteira contratada para fazer o serviço, trabalha hoje e a partir de segunda-feira. Ruth diz que pelo acordo, ela e o marido vão poder ficar com a lenha ou vendê-la. Apesar do acordo nas cabeceiras 15 e 33 e nas laterais ainda há processo de negociação entre os moradores e a prefeitura.
O advogado Emerson Denner Borba, que defende 12 donos das áreas, diz que negociação segue e que os proprietários só autorizarão o corte quando o local for decretado de utilidade pública. “Buscamos a indenização pelo terreno”, disse.
A Fundema continua em negociação com mais 12 moradores que residem à lateral da pista, mas a poda na cabeceira norte é prioridade porque é “rampa” de pouso e decolagem. Na cabeceira 33, no Sul, e nas áreas públicas, todo o trabalho já foi executado.
Os conteúdos da Airlines International, a revista oficial da IATA, já estão disponíveis online, através do site www.iata.org/airlines-international, informou a Associação Internacional de Transporte Aéreo em comunicado.
Tal como a edição impressa, a revista vai continuar a ser publicada a cada dois meses, apresentando uma visão geral sobre as principais questões relacionadas com o transporte aéreo, bem como com a IATA, como entrevistas com o CEO da associação.
Com a versão online da Airline International, a IATA espera agora que as notícias sobre aviação e sobre a própria associação cheguem a um maior número de leitores, sendo também possível enviar comentários sobre os conteúdos da revista para a IATA, através do e-mail corpcomms@iata.org.
Todos os anos, 140 comissários de voo e pilotos privados concluem o curso de formação na escola de aviação Aeronova, em Maringá. São 11 meses de estudo para formar comissários e cinco meses para pilotos de avião. O mercado, segundo o diretor da escola, Marcelo Ramalho, é promissor. “Para cada dois formados, um já está em companhias aéreas”, diz. O salário inicial de um comissário de voo é de R$ 4 mil.
Durante os 11 meses do curso, o aluno tem aulas de segurança de voo, combate ao fogo, sobrevivência na água e no gelo, primeiros socorros, etiqueta e maquiagem. Para frequentar as aulas, o candidato tem de ter 18 anos, segundo grau, boa saúde e peso proporcional à altura.
Nas aulas do curso de piloto privado, o aluno recebe informações técnicas sobre aeronaves, meteorologia, navegação aérea, regulamentação do tráfego aéreo e segurança de voo. É preciso ter 17 anos e primeiro grau completo.
Escolas
São cerca de 100 escolas de aviação ativas no Brasil e Ramalho conta que o volume de formandos ainda é pequeno frente à demanda do mercado. “A perspectiva é de faltar profissionais dentro de dois anos”, afirma.
“As empresas aéreas estrangeiras estão vindo para o Brasil buscar profissionais.” Oito ex-alunos da Aeronova estão trabalhando na Emirates — a principal companhia aérea dos Emirados Árabes.
O governo espanhol anunciou, nesta sexta-feira (13), que vai adotar uma estratégia de "aterrissagem verde" nos aeroportos já a partir de 2010. O objetivo é reduzir as emissões de CO2 para poupar o meio ambiente, noticia o "El País".
Desse modo, os aviões vão "aproximar-se do solo com a potência mínima, planando, com menos ruído, com menos gasto de combustível e menos emissões", afirmou o ministro espanhol do Desenvolvimento.
Com esse sistema de aproximação contínua, os pilotos põem os motores em "câmera lenta" a cerca de 180 km e o avião desce planando. Depois, a cerca de 11 km da pista, os pilotos devem começar a aumentar a potência dos motores para que se faça uma aterrissagem normal.
Ao contrário do que se possa pensar, as viagens de avião não vão durar mais tempo. Com a adoção desse sistema, os voos vão demorar apenas mais dois minutos.
Quem sai ganhando é o meio ambiente que passa a receber menos 300 a 480 kg de C02 por operação e as companhias aéreas que podem poupar entre 100 a 160 kg de combustível por voo.