segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Helicóptero doado pelo Ministério da Justiça a Alagoas cai em Maceió

Foto: Josenildo Torres/Tudo na Hora

Foto: Cláudia Galvão/Alagoas24horas

O helicóptero modelo Schweizer 269 C-1, prefixo PR-SCO, da Secretaria de Estado da Defesa Social (SDS), caiu no bairro Tabuleiro do Martins, em Maceió, Alagoas, na tarde desta segunda-feira (19), nas proximidades do campo do Corinthians Alagoano e de um novo shopping - que está sendo concluído na entrada para o Complexo Benedito Bentes.

Os dois tripulantes, o piloto tenente-coronel Antônio Souto Júnior e o capitão PM Assunção foram forçados a realizar uma aterrissagem de emergência em virtude de um problema mecânico. Após uma bateria de exames no Hospital Unimed, foi detectado que o coronel Júnior teve duas vértebras fraturadas. Já o capitão Assunção - atendido na Santa Casa de Misericórdia - sofreu um corte na cabeça que necessitou de uma sutura de sete pontos, além de outro no queixo fechado com dois pontos.

Tenente-coronel Júnior assim que o helicóptero caiu - Foto: Elisângela Nobre

Segundo testemunhas, o helicóptero perdeu o controle quando sobrevoava uma das principais avenidas da capital alagoana, a Via Expressa. A aeronave caiu sobre o muro de uma casa em construção, na rua Inhabuz, mas não atingiu nenhuma pessoa na hora da queda.

Elisângela Nobre Moura (na foto, ao lado do marido - Foto: Dulce Melo)foi a primeira pessoa a registrar a queda da aeronave. Ela disse que estava na porta da cada da sogra quando esta sobrevoava a região e ela teria percebido alguma coisa errada.

"Eu vi que saía umas faíscas fortes na calda do avião e disse esse avião vai cair. Em poucos instantes ele começou a rodopiar e rápido e eu acompanhei. Ele foi perdendo altura e então escutei o estouro. Saí correndo para ver de perto e lá vi as vítimas. O piloto não conseguia se mexer e o outro militar estava com um corte na cabeça, mas falava ao telefone"- disse Elisângela que estava muito nervosa.

Embora não tenha explodido, a colisão deixou o helicóptero completamente destruído. Ainda não há pistas sobre as causas do acidente. Segundo a SDS, a investigação sobre os motivos do acidente será feita pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos).

No local do acidente estiveram representantes da Infraero, policiais militares e do Corpo de Bombeiros, o diretor do setor aéreo da Seds, coronel Marton Dowell, e também o subsecretário da Defesa Social, delegado Washington Luís.

O agente Charles, da Polícia Civil, que também é piloto da aeronave disse tê-la testado na sexta-feira sem perceber nenhum tipo de alteração.

"No entanto, somente uma investigação vai dizer a verdadeira causa do acidente, isso somente a perícia pode revelar", diz o piloto. A aeronave, segundo ele, estava com apenas um ano de uso.

O sargento Luciano Vieira, que integra o setor, disse que o helicóptero passou por uma inspeção de manutenção na sexta-feira passada (16) e que logo em seguida foi submetida a um voo experimental.

Ele disse que pelo avaliado, a aeronave não teve uma queda direta. "O piloto viu que estava caindo e procurou um lugar para o pouso. Então foi amortecendo o impacto e colidiu com o muro" explica o sargento que tem o curso de técnico em aeronaves.

Ainda segundo o militar, o Schweize-01 se dirigia ao hangar no aeroporto, onde pernoita. Os locais de pousos normais da aeronave geralmente são na Academia Senador Arnon de Mello, da Polícia Militar, ou no Palácio República dos Palmares.

A aeronave era de pequeno porte e tinha capacidade para apenas dois passageiros. Utilizada para reforçar o policiamento no Estado, a aeronave era a única utilizada para patrulhamento em Alagoas.

Segundo a assessoria da SDS, todas as manutenções da aeronave foram realizadas nas datas corretas. Segundo um militar ouvido pelo UOL Notícias, o helicóptero passou por manutenção preventiva na última semana e não apresentava nenhum problema mecânico aparente. O piloto do helicóptero, coronel Júnior, tinha mais de 1.500 horas de voo e é considerado um dos mais experientes do Estado.

Histórico

O helicóptero da SDS tinha pouco mais de dois anos de uso e foi doado pela Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), do Ministério da Justiça, em março de 2008. De fabricação norte-americana, o modelo H 269 custou R$ 885 mil. Sete deles foram utilizados pela Força Nacional de Segurança durante os jogos Pan-Americanos de 2007 e depois doados a governos estaduais.

Este é o segundo acidente com helicópteros do Estado em pouco mais de três anos. No dia 23 de abril de 2006, a aeronave Bell 206B Jet Ranger III, prefixo PT-HQY, também pertencente a Secretaria de Defesa Social, pilotada à época por uma major do Corpo de Bombeiros (CB), caiu, desta vez na Lagoa Mundaú (foto ao lado). Dois pilotos, dois salva-vidas e uma criança de dez anos, que estava sendo socorrida, estavam na aeronave. Ninguém se feriu. Até hoje não foi confeccionado o laudo definitivo sobre a causa do acidente.

Veja mais fotos:

Equipe analisa local do acidente - Foto: Dulce Melo

Subsecretário da Defesa Social, delegado Washington Luís, foi acompanhar de perto a ocorrência - Foto: Dulce Melo

Diretor da Infraero, Luiz Antônio, registrou imagens da aeronave - Foto: Dulce Melo

Parte dianteira do helicóptero - Foto: Elisângela Nobre

Destroços da aeronave - Foto: Elisângela Nobre

Militar observa aeronave - Foto: Elisângela Nobre

Destroços da aeronave - Foto: Elisângela Nobre

Fontes: Carlos Madeiro (UOL Notícias) / Dulce Melo e Anny Rochelly (Gazetaweb) / ANAC

Foto do Dia

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Cessna A-37B Dragonfly (318E), prefixo 603, da Força Aérea do Chile, fotografado em 16 de setembro de 2009, no Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino Benítez (Pudahuel), em Santiago, no Chile.

Fotógrafo: Simón Blaise (Airliners.net)

Aeroporto de Joinville (SC) poderá ser ampliado

A cidade de Joinville, a maior do estado de Santa Catarina, poderá ter o seu aeroporto ampliado. Representantes da Infraero e da prefeitura discutiram a formalização de um acordo que permitirá a ampliação do aeroporto local e a expansão do número de voos. Os investimentos planejados foram expostos para a administração do município, com as providências técnicas necessárias e investimentos pretendidos. O prefeito Carlito Merss acompanhou parte da reunião.

Segundo estimativas da prefeitura, as providências deverão custar cerca de R$ 23,1 milhões, sem contar a desapropriação das áreas laterais à pista, ainda sem avaliação. A Prefeitura pode assumir parte dessas despesas, mas pleiteou que outra parte seja oriunda de verbas federais. Os investimentos que caberão à Infraero serão a elaboração dos projetos e, depois, a execução das obras. Os projetos estão estimados em R$ 500 mil.

O superintendente local da Infraero, Sergio Santiago, destacou que o esforço para aumentar a infraestrutura do aeroporto é fundamental para o desenvolvimento da cidade. “Joinville tem um pólo industrial dos mais importantes e a ampliação do aeroporto torna-se fundamental para estimular o aumento de vôos e a criação de novas rotas, importantes para a economia local, do estado e de toda a região Sul”.

A prefeitura de Joinville confirma para dia 23 o final do prazo para o corte das árvores que prejudicavam a visibilidade no aeroporto, fato que levou à restrição de voos noturnos e à conseqüente redução de rotas nas operações da TAM e GOL que partem do terminal. O inicio do horário de Verão também facilita o retorno de pelo menos um voo dos que foram suspensos.

Fonte: Brasilturis - Foto: Imageshack

Caso 'menino do balão': homem sabia dos planos para o trote

Um conhecido do pai do menino do balão está sendo procurado pela polícia americana após a descoberta de uma troca de emails entre os dois homens. Nas mensagens, eles teriam discutido um trote similar para promover um reality show. Investigadores querem interrogar Robert Thomas, que garantiu ter conversado com Richard Heene sobre a farsa meses antes.

Richard Heene conversa com um repórter na porta de sua casa

Thomas, que se descreve como um cientista, contou a história ao site Gawker.com e mostrou cópias dos emails trocados com Heene, pai de Falcon, de 6 anos. Na quinta-feira à tarde, milhares de pessoas nos EUA e nos quatro cantos do planeta acreditaram que o menino estava voando, à deriva , em alta velocidade, a 4 mil metros de altitude, dentro de um balão, que percorreu 80 quilômetros até antes de descer nas proximidades do aeroporto internacional de Denver. No entanto, o delegado Jim Alderden afirmou no domingo que o caso foi uma farsa e um golpe publicitário. De acordo com Thomas, o programa mostraria Heene como um cientista maluco fazendo várias experiências.

Segundo Gabriel Snyder, editor do site que publicou a história com exclusividade, Thomas iria se encontrar com as autoridades nas próximas horas. O rapaz, de 25 anos, afirmou ao jornalista que o plano que ele conhecia não envolvia as crianças. Em março, Richard Heene e sua mulher já tinham participado do programa "Wife Swap'' (Troca de esposas), um reality show da rede ABC, e já haviam tentado vender uma ideia, recusada, para outro programa.

O trote chegou a fechar o Aeroporto Internacional de Denver e a Guarda Nacional usou dois helicópteros para o suposto resgate do menino do balão. O custo para o uso das duas aeronaves foi de US$ 14.500.

A notícia da farsa veio à tona quando Falcon surpreendeu a família durante uma entrevista à CNN na noite de quinta-feira. Ao ser perguntado por que não respondeu da garagem quando seu pai o chamou durante a confusão, o menino alimentou os rumores de que tudo não tinha passado de um trote e disse: "vocês disseram que fizemos isso para o programa".

Após a afirmação do menino, o jornalista Wolf Blitzer questionou o pai da criança, Richard Heene, sobre a resposta do filho. Desconcertado, o homem hesitou por alguns segundos e disse estar "horrorizado" com a pergunta do entrevistador. O pai ainda afirmou que Falcon provavelmente se referia à intensa cobertura da mídia.

Fonte: O Globo (com agências internacionais) - Foto: AFP

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Assista ao momento da decolagem

SAE AeroDesign lança a Classe Micro e bate recorde de inscrições

Competição será realizada de 22 a 25 de outubro, no Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos, SP

A XI Competição SAE BRASIL AeroDesign, a ser realizada de 22 a 25 de outubro, no Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), em São José dos Campos, SP, novamente bateu recorde de inscrições. 84 equipes (77 na Classe Regular e 7 na Aberta) estão prontas para a tradicional competição, que inaugura este ano a terceira categoria, a Classe Micro. Dez equipes foram pré-selecionadas para levar também os pequenos aviões à competição, que deverá reunir, ao todo, 94 aeronaves, desenvolvidas e construídas por estudantes. Em 2008, foram 77 equipes inscritas.

As 84 equipes que já estão inscritas representarão 66 instituições de ensino superior. Dez equipes são de fora do País: 6 da Venezuela, 3 do México e 1 da Índia, país que participará pela primeira vez.

Do Brasil, estão inscritas 74 equipes, que representam 16 Estados, mais o Distrito Federal. São Paulo tem 30 equipes, Rio Grande do Sul, 9 e Minas Gerais possui 6. Santa Catarina e o Rio de Janeiro têm 5 equipes cada, enquanto que Brasília e Paraná têm 3 equipes inscritas cada. Os estados do Maranhão, Pará e Rio Grande do Norte contam com 2 equipes cada. Já o Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraíba e Pernambuco comparecem com 1 equipe cada. Mato Grosso é estreante na competição.

Classe Micro - Assim como a Classe Aberta, a Classe Micro não impõe restrições geométricas às aeronaves e nem ao número de motores instalados. Porém, a caixa de transporte do avião mede apenas 0,125m³, o que equivale a 50x50x50 cm. Projetada para carregar até 4 vezes o seu peso, em média 500g, a aeronave da nova categoria pode utilizar motor elétrico, condição não permitida às demais classes.

Para participar da SAE BRASIL AeroDesign 2009 as equipes, compostas em média de 10 a 15 estudantes de graduação e pós-graduação (stricto sensu), foram são desafiadas a projetar e construir aviões rádiocontrolados em qualquer categoria, e depois submeterem seus projetos a avaliações quanto à concepção e desempenho, feitas por engenheiros da indústria aeronáutica. As avaliações e a classificação das equipes são realizadas em duas etapas: Competição de Projeto e Competição de Vôo, conforme o regulamento baseado em desafios reais enfrentados pela indústria aeronáutica e disponível no site da SAE BRASIL - http://www.saebrasil.org.br/.

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Fonte: Companhia de Imprensa

Aeromodelo de Sorocaba vai decolar

Alunos de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia de Sorocaba – Facens – brincam de Santos Dummont e criam aeromodelos radiocontrolados que buscam a perfeição. A equipe Flying Box será a única que representará Sorocaba na AeroDesign. A competição ocorrerá entre 22 e 25 de outubro, em São José dos Campos, SP.

Será primeira participação da Facens na AreoDesign. Cinco alunos formam a Flying Box, quatro deles estão no 3º ano de Engenharia Mecânica e um no 4º ano. Igor Sotkeviciene, capitão da equipe, explica que a categoria que o aeromodelo se encaixa é a regular. “O desenvolvimento do aeromodelo foi tranquilo, durou aproximadamente quatro meses e conseguimos desenvolver um projeto que atinge a nossa expectativa”, completa.

Para conseguir pontos, é preciso que o aeromodelo cumpra algumas regras, como decolar em uma distância limite de até 60m, fazer um sobrevôo controlado e pré-determinado e pousar em até 122m. Além disso, são avaliados critérios como precisão dos cálculos, resistência da aeronave, apresentações teóricas, inovações, entre outros.

A expectativa da equipe é concluir todas as provas com sucesso. “Além de um bom resultado, acredito que teremos oportunidades relacionadas à vida profissional e a possibilidade de adquirir bons contatos”, explica o capitão.

Sobre a SAE BRASIL AeroDesign 2009

Alunos de graduação e pós-graduação, de Engenharia, Física e Ciências Aeronáuticas, são desafiados a projetar e construir aviões radiocontrolados e depois submeter os protótipos a avaliações de engenheiros do setor aeronáutico quanto a concepção e desempenho.

A competição possui duas etapas: Competição de Projeto e Competição de Voo, conforme o regulamento baseado em desafios reais enfrentados pela indústria aeronáutica e disponível no site da SAE BRASIL - www.saebrasil.org.br.

Ao final da competição, as duas equipes da Classe Regular e a primeira da Classe Aberta e da Classe Micro que obtiverem a melhor pontuação ganharão o direito de representar o Brasil na SAE Aerodesign East Competition, em 2010, nos Estados Unidos, onde equipes brasileiras acumulam histórico expressivo de participações, incluindo quatro primeiros lugares, na Classe Regular e Aberta.

Fonte: VIVAcidade

Exercício Salitre II começa no Chile com participação da FAB

O exercício aéreo Salitre II teve início hoje no norte do Chile, com a participação de mais de 400 soldados das forças aéreas de Argentina, Brasil, Estados Unidos e França, além de 1.400 oficiais chilenos.

Salitre II, que terminará no dia 30 de outubro, simulará uma coalizão internacional, sob mandato das Nações Unidas, realizando operações combinadas para obrigar um país que violou as normas internacionais a respeitar a regulação, segundo a Força Aérea do Chile (FACH), em seu site.

Algumas autoridades peruanas interpretaram o exercício como uma alusão à situação criada pelo processo que o Peru apresentou no Tribunal de Haia em busca de uma modificação de sua fronteira marítima com o Chile.

O Peru chegou a solicitar a suspensão do exercício e lançou a ideia de um pacto regional de não-agressão, o que originou novos atritos com o Chile.

O Chile optou por "um ajuste" na simulação e convidou o Peru a enviar observadores, o que foi rejeitado por Lima.

Em declarações a jornalistas, o ministro da Defesa do Chile, Francisco Vidal, disse hoje que foi demonstrado que Salitre II é "um exercício de cooperação multinacional e (feito) nas melhores condições".

"Chegaram aviões argentinos, americanos, franceses e brasileiros, e (o exercício) vai demonstrar que a FACH, profissionalmente, pode competir com essas potências do mundo", acrescentou Vidal.

Fonte: EFE via G1

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Site do exercício aéreo Salitre II

Gol linhas aéreas em MT terá que indenizar por overbooking

A companhia aérea que vende dois bilhetes, um para mãe e outro para seu filho menor, mas submete esses passageiros a viajar em uma única poltrona, tendo a mãe que viajar com a criança no colo pela falta de assentos disponíveis na aeronave em razão da prática de overbooking, certamente causa transtorno, desconforto e abalo à tranquilidade dos viajantes. Por isso, é cabível indenização por dano moral, uma vez que tal prática frustra as expectativas naturais que o contrato de transporte gera aos passageiros. Esse é o entendimento da Sexta Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que manteve sentença condenatória em desfavor da Gol Transportes Aéreos S.A. em benefício de dois passageiros, mãe e filho. O recurso interposto pela empresa foi provido apenas para reduzir de R$ 14 mil para R$ 7 mil o valor a ser pago aos apelados (Apelação nº 137830/2008).

Consta dos autos que a mãe apelada, apesar de ter adquirido duas passagens junto à companhia aérea apelante, teve que permanecer durante a viagem de São Paulo a Cuiabá com seu filho de dois anos de idade no colo, o que teria acarretado transtornos e aborrecimentos, além da falta de segurança. Por conta disso, ajuizou, com êxito, ação judicial. No recurso, a empresa apelante sustentou que não se utiliza do chamado overbooking, ou seja, da prática de venda de passagens em número maior do que o de lugares disponíveis na aeronave. Disse que o Juízo de Primeiro Grau deixou de considerar a lista de passageiros do voo, documento que, segundo alega, demonstraria que aquele voo não estava com todos os assentos vendidos, não podendo ter ocorrido, então, a prática de overbooking. Afirmou que como os apelados foram devidamente acomodados e transportados ao destino pretendido da forma correta, não houve, nesse caso, o alegado dano moral. Pugnou, ainda, pela redução da quantia arbitrada a título de indenização.

Contudo, para o relator do recurso, desembargador José Ferreira Leite, restou evidente que a situação enfrentada pelos apelados gerou transtorno e desconforto, além do risco pela não observação das regras de segurança. “Da forma em que foi prestado o serviço de transporte aéreo aos apelados pela companhia ora apelante, por óbvio restou caracterizado o defeito na sua prestação”, salientou o magistrado. Ele explicou que, conforme preceitua o artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, o prestador de serviço deve responder objetivamente, ou seja, independentemente da existência de culpa, pelos danos causados aos consumidores pelo defeito relativo à prestação de serviço de transporte aéreo. ”A empresa apelante somente estaria livre da responsabilização se acaso provasse que o alegado defeito na prestação do serviço não existiu, ou ainda, que a culpa por aquele defeito é exclusiva dos consumidores-apelados, conforme o § 3º do art. 14 do CDC, o que não restou comprovado nos autos sob análise”, pontuou, acompanhado pelos votos dos desembargadores Juracy Persiani (revisor) e Guiomar Teodoro Borges (vogal).

O desembargador assinalou ainda que a empresa apelante somente trouxe aos autos uma série de listas que disse se referir a lista de passageiros do voo que ocasionou a situação debatida nos autos, listas essas que, segundo o magistrado, não possuem o condão de sustentar a tese de que havia assentos desocupados no voo. “Ao analisar as referidas listas não se pode precisar quantas poltronas havia naquele voo ou ainda se essas estavam desocupadas, como alega, pois apresentam linguagem de difícil compreensão”, disse o relator.

Sobre o valor de indenização fixado em Primeira Instância (R$ 14 mil), o magistrado entendeu ser excessivo e, por isso, reduziu a quantia para R$ 7 mil, a ser dividida entre os dois passageiros. Segundo o desembargador José Ferreira Leite, mesmo diante da conduta reprovável da apelante, os passageiros não sofreram maiores conseqüências, já que, pelo que consta dos autos, não deixaram de ser transportados, nem mesmo perderam algum compromisso em razão de eventual atraso daquele voo.

Fonte: 24 Horas News

Copiloto de helicóptero e atirador de elite recebem alta

Outros feridos no sábado (17) já tiveram alta.

Três policiais militares morreram no acidente.


A Polícia Militar informou nesta segunda (19) que o capitão Marcelo de Carvalho Mendes, que era o copiloto do helicóptero que explodiu ao fazer um pouso forçado no sábado (17), já recebeu alta. O atirador de elite major Busnello, baleado na perna durante o confronto, também já foi liberado.

Outro ferido no acidente, o cabo da Polícia Militar Anderson dos Santos, permanece internado em estado estável no Hospital da Aeronáutica, na Ilha do Governador, subúrbio do Rio. Ele teve 9,5% do corpo queimado e precisou de cuidados especiais. Além das queimaduras, ele teve fraturas no fêmur provocadas por disparo de arma de fogo. O policial evolui bem e respira sem a ajuda de aparelhos.

Piloto do helicóptero também recebeu alta

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Militar, o capitão Marcelo Vaz de Souza, que estava pilotando o helicóptero, já recebeu alta.

Os soldados Marcos Standler Macedo e Ediney Canazaro morreram na queda do helicóptero. O cabo Izo Gomes Patrício morreu nesta segunda no hospital. Ele estava internado no Hospital da Força Aérea, na Ilha do Governador, em estado gravíssimo, com queimaduras em 96% do corpo.

Operações sem data para terminar

As operações da Polícia Militar não têm data para acabar, e a Zona Norte do Rio permanecerá cercada. As informações são do major Oderlei Santos, relações públicas da PM.

Durante as seis operações realizadas nesta segunda-feira, três suspeitos foram presos no Jacarezinho, subúrbio do Rio. A polícia apreendeu ainda drogas, munições e armamentos pesados. Ao todo, quatro mil policiais foram mobilizados.

“Não tem prazo para término. A Polícia Militar vai atuar incansavelmente na busca e captura desses criminosos. Se eles resistirem, haverá confronto. E a polícia não vai recuar”, afirmou o major.

Os três suspeitos foram presos por policiais do 3º BPM no Jacarezinho, onde também foram apreendidos uma pistola .40, cem papelotes de cocaína e cem trouxinhas de maconha. Na região, também participaram da operação policiais do 14º BPM e da Companhia de Cães. Outras três motos foram apreendidas por policiais do Bope, em Manguinhos, também no subúrbio.

Armamento pode ter sido usado em tiroteio de sábado

Na Chatuba, em Mesquita, na Baixada Fluminense, policiais do 20 BPM apreenderam grande quantidade de entorpecentes, além de duas carabinas calibre 12, um rifle .30 antiaéreo, um fuzil 762 Madsen, uma submetralhadora URU e munições de diversos calibres. Segundo a polícia, parte do armamento apreendido pode ter sido usado para derrubar o helicóptero da PM, no tiroteio de sábado (17), no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio. Essa hipótese será agora investigada pela polícia.

Durante a ação na Chatuba foram apreendidos ainda dois coletes a prova de balas, uma espada de Samurai, sete uniformes falsos do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e dois botijões de gás com fundo falso, que seriam usados para transportar armas e drogas.

Segundo o major Oderlei, policiais estão de prontidão na capital, na Baixada Fluminense, na Zona Oeste e na Grande Niterói, na Região Metropolitana. Nesta segunda, dois mil foram mobilizados na capital e outros dois mil nas demais regiões. De acordo com o major, caso seja necessário, o mesmo efetivo poderá ser usado nesta terça-feira.

Ainda segundo a polícia, o tipo de helicóptero atingido pelos criminosos não possui caixa preta. Os restos da aeronave, no entanto, serão periciados.

Fonte: G1 - Fotos: Reprodução / TV Globo

Avião da TAP interceptado por dois caças alemães

Aenonave fazia ligação entre Lisboa e Copenhagem

Um avião da TAP foi interceptado por dois caças alemães neste domingo (18) sobre a fronteira da Alemanha com a Holanda, depois de o avião ter estado incontactável durante algum tempo, confirmou uma fonte da companhia aérea ao tvi24.pt.

A aeronave, o Airbus A320-200, prefixo CS-TMW, viajava de Lisboa para a capital dinamarquesa, Copenhagem (voo TP-504), quando não respondeu a uma tentativa de contato por parte dos Serviços de Controle Aéreo da Bélgica, mesmo depois de terem sido utilizadas as frequências de emergência, de acordo com o site especializado "The Aviation Herald".

Segundo o site, o avião atravessou incontactável a Holanda e quando entrou em território alemão foi interceptado por dois caças germânicos.

Uma fonte das relações públicas da TAP disse ao tvi24.pt que o comandante da aeronave recebeu um aviso desta intercepção por parte das autoridades alemãs perto da cidade holandesa de Maastricht, sem poder precisar se nessa altura as comunicações já estariam totalmente restabelecidas nos dois sentidos.

A TAP explica que a intercepção se deveu a um "problema a nível das comunicações" que impediu "durante um período de tempo" o contato do avião, sem que fosse informada a duração desse período. O "The Aviation Herald" diz que ela se prolongou durante 35 minutos e só se resolveu já com o avião sobre o Mar do Norte.

A TAP salienta que na "aviação a segurança é a prioridade" e que foi esse o motivo que levou a força aérea alemã a realizar a intercepção. Esta operação não representou, de acordo com a transportadora aérea portuguesa, "qualquer risco" para os passageiros, não teve "visibilidade" por parte dos ocupantes, nem foi motivo de "perturbação".

"O avião acabou por aterrissar em segurança em Copenhagem", disse a fonte da TAP, salientando que o problema com as comunicações "foi reportado e está sendo avaliado".

Fontes: IOL Diário / Aviation Herald

Passageira impedida de viajar por ausência de vacinação será indenizada

A 2ª Turma Recursal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) confirmou sentença condenatória contra a TAM Linhas Aéreas, determinando o pagamento de indenização no valor de seis mil reais a uma consumidora impedida de embarcar em voo internacional, por não comprovar vacinação contra doença tropical.

A autora conta que adquiriu passagens aéreas através de agência de turismo com destino à Venezuela, onde pretendia passar o réveillon de 2007/08 juntamente com seu companheiro. Afirma que, ao tentar embarcar em voo procedente da cidade de Fortaleza, teria sido impedida pela empresa ré, sob a alegação de que não tinha comprovante de vacinação contra febre amarela. Alega que o ato mencionado foi ilegal, o que culminou com a perda das festividades de final de ano, motivando, assim, o ingressou de ação de reparação por danos morais e materiais.

Analisando as normas citadas pela ré, na contestação, quais sejam, Decreto 87/91, Portaria SNS 28/93 e Portaria 1.986/2001, todos de responsabilidade da ANVISA, o juiz observa que não há qualquer restrição quanto ao embarque de passageiros a áreas com suspeita de contaminação com febre amarela. Na verdade, a restrição contida nessas normas diz respeito à entrada de estrangeiros no país, provenientes de áreas com suspeita de contágio. Nelas há, também, mera recomendação de que viajantes brasileiros procurem se imunizar, quando se dirigirem a tais áreas. Dessa forma, diz o juiz, "não há embasamento normativo a justificar que a empresa tenha impedido o embarque da autora e seu companheiro (...). A ilicitude da conduta é, assim, indiscutível".

Uma vez que a autora teve seus planos subitamente interrompidos pela conduta indevida da empresa, o que resultou na passagem do ano em pleno vôo, os desgostos e frustrações daí advindos são evidentes. Reconhecida esta realidade, cabível a reparação a título de danos morais, explica o juiz.

Considerando-se as condições do ofensor, do ofendido e do bem jurídico lesado, de maneira que a verba indenizatória sirva como fator de inibição e como meio eficiente de reparação da afronta sofrida, o magistrado fixou o montante indenizatório a ser pago pela TAM em seis mil reais. No que tocante ao pedido de reparação por danos materiais, não havendo nos autos qualquer especificação ou comprovação quanto a este, o mesmo foi julgado improcedente.

Fonte: TJDFT via Clicabrasilia.com.br

Marsans anuncia operação para salvar Air Comet

O grupo Marsans, proprietário da companhia aérea, anunciou hoje (19), que obteve uma linha de financiamento de oito dígitos que vai evitar a quebra da Air Comet, e também permitirá a reestruturação da empresa. Desde sábado a companhia está paralizada, com greve dos seus funcionários por falta de pagamento dos salários de agosto e setembro, além de outras reinvindicações não atendidas.

O financiamento obtido deverá ser liberado na quarta (21), segundo anunciou o presidente do grupo Marsans, Gonzalo Pascual. Segundo os meios espanhóis, os graves problemas de liquidez que afetaram o conglomerado nos últimos meses tem na empresa aérea uma das que mais registraram as conseqüências de uma situação inviável, piorada depois da saída da holding do comando da Aerolineas Argentinas e do pedido de compra de 60 aviões junto à Arbus, incluindo quatro dos gigantes A380.

A AECA – Associação Espanhola de Companhias Aéreas – solicitou na semana passada, auxilio ao governo espanhol para um crédito de 600 milhões de euros que possa equilibrar a situação das companhias, entre elas a Air Comet.

Fonte: Brasilturis

TAM informa alterações devido ao horário de verão

A TAM Linhas Aéreas informa que, devido à vigência do horário de verão no País, que teve início à meia noite do domingo, dia 18, e término à meia noite do dia 21 de fevereiro de 2010, os voos operados pela companhia nas regiões Norte e Nordeste terão seus horários de chegada e partida antecipados em uma hora em relação ao horário local em vigor.

A mudança inclui todos os voos da TAM operados nas seguintes cidades: Aracaju (SE), Belém, Marabá e Santarém (PA), Boa Vista (RR), Fortaleza (CE), Ilhéus, Porto Seguro e Salvador (BA), Imperatriz e São Luis (MA), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC) e Teresina (PI).

Informações: www.tam.com.br

Fonte: Brasilturis

Somália: rebeldes dizem ter abatido avião espião dos EUA

Rebeldes somalis dizem ter abatido um avião espião não tripulado norte-americano (Drone, similar ao da foto). O aparelho estaria sobrevoando a zona da cidade portuária de Kismayo, no sul da Somália.

"Nós disparámos contra um avião americano que estava espiando sobre Kismayo. As nossas forças alvejaram o avião e atingiram-no e vimos o avião arder. Acreditamos que caiu no mar", disse à Reuters Hassan Yacqub, porta-voz do grupo rebelde Shabaab.

O responsável do grupo islâmico, que pretende impor a sharia nas zonas somalis que controla, afirmou que os guerrilheiros estão tentando localizar os destroços da aeronave.

Fonte: IOL Diário (Portugal) - Foto: Tom Tschida / Agence France-Presse - Getty Images

Líbia planeja comprar aviões de guerra da Rússia

No mapa, a localização dos dois países. Em verde a Líbia e em laranja a Rússia

A Líbia planeja comprar da Rússia 20 aviões de guerra por um valor próximo a US$ 1 bilhão, transação que poderia ser fechada antes do final do ano, declararam hoje fontes diplomático-militares russas.

"Do ponto de vista técnico, muitos dos contratos estão praticamente prontos para sua assinatura, embora ainda reste acertar o aspecto financeiro", disse à Agência "Interfax" um alto funcionário russo em condições de anonimato.

Acrescentou que o Governo de Trípoli está interessado na aquisição de entre 12 e 15 caças Su-35, quatro Su-30 e seis caças de instrução Yak-130.

Segundo a fonte, a Líbia optou pelos caças Su-35 depois que as Forças Aéreas da Rússia anunciaram recentemente a compra de 48 aparelhos deste modelo.

Fonte: EFE via G1 - Imagem: Marmelad

Oferta da Gol movimenta R$ 1 bi; estrangeiro compra 46% das ações PN

Com exercício integral do lote suplementar, a oferta de ações primária e secundária da Gol Linhas Aéreas movimentou R$ 1,026 bilhão. Do total, R$ 627 milhões foram para o caixa da companhia, que utilizará os recursos para reforçar o balanço patrimonial.

De acordo com o Anúncio de Encerramento, foram distribuídas 62,190 milhões de ações, ou 23,34% do capital da empresa, sendo 19 milhões de ações ordinárias, que, conforme os termos da oferta, foram compradas pelo Fundo Asas, controlador da companhia. Outros 18,836 milhões de ações preferências foram distribuídas sob a forma de American Depositary Receipt (ADR), recibo de ação que permite a negociação em Nova York.

Os 24,350 milhões de papéis preferenciais restantes foram divididos entre investidores estrangeiros, que ficaram com 46,6% do total, fundos de investimento, que responderam por 35,4%, e 3.588 pessoas físicas, que levaram 10,6% dos ativos.

Os novos papéis tiveram preço de emissão fixado em R$ 16,50 e começaram a ser negociados dia 13 de outubro, sob o código GOLL4.

A Gol chegou à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) em junho de 2004, com um oferta primária e secundária de R$ 878 milhões. Na época, cada ação PN foi vendida a R$ 26,57.

Fonte: Valor Online via O Globo

Forças aéreas indianas e dos EUA iniciam exercícios conjuntos

As forças aéreas indianas e americanas iniciaram hoje exercícios conjuntos na cidade de Agra, no norte da Índia, informou a imprensa do país asiático.

Os exercícios contam com a participação de 150 militares americanos, três aviões Hércules C-130H, um C-17 Globemaster III e um aparelho C-130J.

Da parte indiana, as forças aéreas usarão um IL-76 Gajraj, quatro AN-32 Sutlej, dois MI-17 Pratap e um aparelho Chetak Alouette III, segundo a agência indiana "Ians".

Durante os exercícios, de cinco dias, os participantes trocarão técnicas de abastecimento aéreo e participarão de simulações de gestão de desastres, com o envolvimento de aviões médios e pesados.

"Os Estados Unidos estão prontos para apoiar a Índia em sua iniciativa de modernização das Forças Armadas", disse, durante a cerimônia inaugural o embaixador americano no país, Timothy J. Roemer, em declarações citadas pela agência indiana "PTI".

A Índia fechou um acordo de compra de seis aviões C-130J para suas operações de forças especiais, e esses aparelhos ficarão na base aérea de Hindan, situada nas proximidades da capital do país.

Além disso, o Ministério da Defesa indiano está estudando a compra de aviões C-17, uma possibilidade defendida por Roemer, afirmando que os Estados Unidos "farão tudo o que puder" para expandir a capacidade estratégica da Índia.

O primeiro aparelho C-130J, disse hoje Roemer, chegará à Índia no início de 2011.

Fonte: EFE via G1 - Foto: PTI

Nota do Autor:

Segundo o site indiano ptinews.com está embutida uma operação anti-pirataria nos exercícios. Business...

Morre 3º policial que estava em helicóptero no Rio

Ele ficou com 80% do corpo queimado.

O outro cabo que estava na aeronave continua em estado grave.


Morreu nesta segunda-feira (19) o cabo Iso Gomes Patrício que estava no helicóptero atingido por traficantes no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte, no sábado (17). Ele estava internado no Hospital da Força Aérea, na Ilha do Governador, em estado gravíssimo, com queimaduras em 80% do corpo.

O helicóptero levava seis policiais. Morreram dois soldados (Marcos Standler Macedo e Idiney Canizarro de Oliveira) e ficaram feridos dois capitães (o piloto Marcelo Vaz de Souza, que teve queimaduras na mão esquerda, e o co-piloto Marcelo Mendes, que levou um tiro no pé). O cabo Anderson dos Santos, que também sofreu queimaduras graves, continua internado.

Reforço no policiamento

Depois de um fim de semana de muita violência, a Polícia Militar informou que a situação é tranquila na manhã desta segunda, nos acessos e nas comunidades do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, e do Morro São João, no Engenho Novo, no subúrbio do Rio.

Pelo menos dois mil policiais estão de prontidão desde sábado (17), quando teve início a guerra entre traficantes de facções rivais.

No tiroteio, sábado, criminosos acertaram o helicóptero, que explodiu, matando dois policiais. Os ônibus foram incendiados em outros bairros do subúrbio.

De acordo com investigações, Fabiano Atanazio da Silva é o homem que estaria à frente da invasão do Morro dos Macacos. Ele é procurado por tráfico de drogas e formação de quadrilha e é foragido da Justiça. Segundo a polícia, ele atua no Conjunto de Favelas do Alemão e queria dominar o morro em Vila Isabel.

Fonte: G1

domingo, 18 de outubro de 2009

Foto do Dia

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Tupolev Tu-95MS da Força Aérea da Rússia já fora de uso, fotografado em abril de 2009 na Rússia.

Fotógrafo: Sergey Krivchikov - Russian AviaPhoto Team

Barrichello empresta avião particular para Button poder voltar à Inglaterra

Rubens Barrichello emprestou seu avião particular para Jenson Button voltar à Inglaterra na segunda de manhã, visto que o voo do inglês virou dúvida na noite de hoje

O Embraer ERJ-135BJ Legacy, prefixo HB-JEO, do piloto Rubens Barrichello, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo - Foto: AirSpeed

Campeão ou não, Jenson Button não ia virar a noite de domingo para segunda no Brasil. O inglês iria pegar um avião em Cumbica às 23h (de Brasília), voo da British Airways, rumo ao aeroporto de Heathrow, em Londres. Havia compromissos. Mas um problema na aeronave pôs em dúvida a volta do piloto da Brawn. A solução foi dada pelo companheiro.

Por garantia, Rubens Barrichello decidiu emprestar seu jatinho particular. E conseguiram postergar os encontros de Button para terça, assim Button vai poder comemorar seu título aqui — certamente em meio a muita bebida e farra, digamos assim, apoiada pelo pai, John. Na segunda pela manhã, os Button vão viajar.

Button chegou na quinta posição no GP do Brasil deste domingo (18), à frente de Barrichello, só oitavo. O inglês ganhou seu primeiro título em sua décima temporada na F1, período menor só o do compatriota Nigel Mansell, que estreou em 1980 e foi campeão só 12 anos depois.

Fonte: Warm Up (iG)

MAIS

Em SP, Button é campeão da F-1

Plano nuclear brasileiro atrai novos fabricantes

Enquanto o governo dá os primeiros passos para a retomada das obras de Angra 3, fornecedores de equipamentos já começam a se movimentar em busca de contratos para as novas usinas projetadas no País. Autoridades do setor elétrico já receberam a visita de americanos e canadenses e esperam, para as próximas semanas, a chegada de uma delegação russa.

Todos de olho em encomendas que podem superar US$ 24 bilhões até 2030, caso as oito novas usinas saiam do papel.

A expansão do parque gerador nuclear consta do Plano Nacional de Energia, que prevê a construção de quatro a oito usinas até 2030. Segundo o presidente da Eletronuclear, Othon Pinheiro da Silva, cada geradora é avaliada em cerca de US$ 3 bilhões. A empresa trabalha para iniciar as obras em 2012, com a preparação de um terreno no Nordeste para receber as duas primeiras usinas, com início de operações da primeira entre 2019 e 2020.

Há duas semanas, representantes das fabricantes de reatores Westinghouse, dos EUA, e Areva, da França, estiveram em seminário no Rio, mostrando suas novas tecnologias. Os americanos, que já iniciaram trabalho diplomático, planejam abrir escritório no País para acompanhar os projetos de novas centrais. Segundo fontes do setor, negociam ainda parceria com a construtora Norberto Odebrecht, com quem trabalharam na usina de Angra 1.

Já os franceses têm representação brasileira e hoje são responsáveis pelo reator de Angra 3. A terceira grande fabricante de reatores do porte projetado para o Brasil - em torno dos 1 mil megawatts (MW)- a russa Rosatom, chega em breve para apresentar sua tecnologia às autoridades brasileiras. "Não é só o investimento para construção da usina; o escolhido ganha contrato durante toda a vida útil do reator", comenta o assessor da presidência da Eletronuclear, Leonam dos Santos Guimarães.

O plano brasileiro é apontado pela World Nuclear Association como o sétimo maior programa de expansão nuclear nos próximos 30 anos, com a adição de 8 mil MW, atrás apenas de China, Rússia, EUA, Índia, Inglaterra e Paquistão. Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a decisão de construir pelo menos quatro usinas está tomada e só depende de definir a localização e a tecnologia.

A ideia do governo é, a exemplo da compra dos caças da Aeronáutica, condicionar a escolha à transferência de tecnologia. Guimarães diz que um dos objetivos é atingir um índice de nacionalização de 70% - Angra 3 deve ser concluída com 54% das encomendas no País. "Queremos construir aqui grandes componentes nucleares, como o vaso do reator, geradores de vapor e pressurizadores", diz. Os turbogeradores, porém, continuarão sendo importados.

A Eletronuclear trabalha em ritmo acelerado para apresentar ao governo, até o fim de 2010, opções de localização da central nuclear nordestina. Até agora, foram definidos 19 locais numa faixa litorânea entre Salvador e Recife. Mas a Bahia tem restrições ambientais ao norte.

Guimarães evita falar da localização ideal, mas diz que Alagoas vem demonstrando o maior interesse. "A decisão, no fim, será política", destaca o presidente da Associação Brasileira de Energia Nuclear (Aben), Guilherme Camargo. Mas só serão apresentados municípios que seguirem uma lista de requisitos como acesso à água abundante e à rede de transmissão de energia, possibilidade de licenciamento ambiental e áreas com baixa concentração urbana.

Segundo Guimarães, a ideia de construir a central às margens do São Francisco perdeu força. "Essas usinas vão operar até 2100. Não temos garantias de que a vazão de um rio permanecerá inalterada em tão longo prazo." A segunda central, prevista para o Sudeste, tende a ser projetada no litoral norte do Rio ou no Espírito Santo. Não há mais locais disponíveis no litoral de São Paulo nem no litoral sul do Rio, explica.

A localização tem de passar pelo Congresso, o que deve ocorrer no início do próximo governo, prevê a Eletronuclear. Até lá, o debate sobre tecnologia e captação de recursos já terá iniciado.

Fonte: Agência Estado via iG - Imagem: ecodebate.com.br

Os pequenos vão á guerra

Para se tornar potência global, o governo aumenta gastos militares e cria oportunidades de negócios para novas e velhas empresas do setor

O Brasil é reconhecidamente uma das nações mais pacíficas do mundo. Em sua história, participou de apenas dois conflitos armados de grande porte: a Guerra do Paraguai, na segunda metade do século XIX, e a Segunda Guerra Mundial, nos anos 1940. Durante a ditadura, a indústria bélica floresceu, mas foi abandonada com a redemocratização.

Nos últimos anos, porém, esse cenário mudou para apoiar a disposição do governo de fortalecer sua inflência global - o que exige uma força militar de peso. Em 2008, o País gastou US$ 23,3 bilhões com defesa, montante recorde e 5% maior que o gasto no ano anterior. Projeções indicam que esse valor deve aumentar neste ano e que serão ainda maiores em 2010, caso a compra de aviões de caça para a Aeronáutica seja concluída.

Os senhores das armas: Moreira, da Orbisat, com seu radar terrestre (à esq.); Buffara e Klabin, da SantosLab, com seu UAV (acima)
Foto: Fabrizia Granatieri (Agência IstoÉ)


Ao lado, Farina, da Equipaer, com seu lançador de foguetes - Foto: Rogério Albuquerque

Para muitas empresas do setor de defesa, os novos investimentos representaram uma oportunidade histórica de crescimento. É o caso da Orbisat que, embora exista desde 1984, é nova no ramo - entrou no mercado militar em 2005, a pedido do próprio Exército, que precisava desenvolver um radar de vigilância para áreas terrestres.

O trabalho da Orbisat, dona de uma tecnologia de ponta em sensoreamento remoto por radares, agradou tanto que o Exército decidiu ampliar o pedido original de oito unidades para 20 no total. O que começou como uma aventura hoje já responde por um terço do faturamento da Orbisat, na casa dos R$ 60 milhões anuais.

"Em dois ou três anos, deveremos triplicar o faturamento da nossa área de defesa, fornecendo apenas para o Brasil", afirma o presidente da companhia, João Moreira Neto. As ambições militares do governo brasileiro criaram novas perspectivas para empresas que floresceram na ditadura militar. Criada em 1970, a Equipaer beneficiou-se na época da venda de lançadores de foguetes para aviões e helicópteros da Força Aérea, mas entrou em crise nas duas décadas seguintes.

Por pouco não fechou e, agora, vê um novo campo de batalha à frente. "O plano de defesa apresentado pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, que está em discussão no Congresso, certamente dará um apoio sustentável à indústria de defesa nacional", afirma Luís Farina, presidente da empresa. O plano de Jobim consiste em uma série de iniciativas para melhorar o aparato técnico das Forças Armadas, o que evidentemente passa pela modernização dos equipamentos.

A SantosLab deve sua própria existência à retomada dos investimentos na área de defesa. A companhia surgiu para atender a um pedido da Marinha. Seus fundadores, Gilberto Buffara e Gabriel Klabin, dois aeromodelistas amadores, foram convocados pelos militares para desenvolver um avião não tripulado de vigilância (UAV, na sigla em inglês). O primeiro contrato foi para o fornecimento de cinco aeronaves e duas centrais de controle à Marinha.

O sucesso foi tamanho que chamou a atenção do Exército, que também se interessou pelos aviões. A SantosLab, que nasceu para fornecer a militares, em breve deve começar a fornecer para o setor civil. "Empresas como a Petrobrás, com o pré-sal, e a Vale, com suas áreas de mineração, têm demanda para aviões de baixo custo como os nossos", diz Buffara.

A indústria bélica tem um papel fundamental no desenvolvimento de novas tecnologias que, cedo ou tarde, acabam beneficiando a sociedade como um todo. A internet surgiu gracas a testes de comunicação realizados por militares americanos.

Indispensável dizer o impacto que ela gerou no mundo. Pesquisas na área de energias alternativas estão sendo executadas por militares franceses. Por mais que a indústria bélica tenha causado danos irreparáveis à humanidade, o mundo também tem algo a agradecer a ela.

US$ 23 bilhões foi o gasto total do governo brasileiro em 2008 com a área de defesa.

Fonte: José Sergio Osse (IstoÉ Dinheiro)

Piloto herói do Hudson agora é escritor

Chesley Sullenberger III, de 58 anos, conta em livro como suas experiências de vida o ajudaram a executar a manobra que salvou 155 passageiros

PRECOCE: Sullenberger decidiu ser piloto aos 5 anos. Aos 16, já era capaz de conduzir um avião sozinho

Depois de conseguir pousar um Airbus A320 no rio Hudson no dia 15 de janeiro, o piloto Chesley Sullenberger III virou um herói nos Estados Unidos – e uma celebridade em todo o mundo. Primeiro, vieram as entrevistas; depois, os convites para palestras. Agora, o piloto acaba de lançar sua autobiografia: no livro Highest duty: my search for what really matters (algo como “O maior dever: minha busca pelo que realmente importa”), ele narra detalhes do pouso forçado e conta histórias de sua infância e sua paixão por aviões.

Especialista em segurança na aviação e piloto com mais de 19 mil horas de voo, Sullenberger afirma que a experiência acumulada em toda sua carreira foi decisiva para que ele conseguisse pousar o avião com sucesso, salvando a vida de 155 passageiros. Na ocasião, a aeronave havia sido atingida por uma revoada de gansos que destruiu suas duas turbinas pouco depois da decolagem. O pouso na água, executado por Sullenberger, é considerado uma das manobras mais difíceis e arriscadas da aviação.

“Tanto no ar quanto no chão, eu fui formado por muitas lições e experiências poderosas – e muitas pessoas”, escreve o piloto em uma nas primeiras páginas do livro. “É como se esses momentos de minha vida tivessem sido depositados em um banco para quando eu precisasse deles”. Em seguida, Sullenberger passa a narrar essas experiências – desde o momento em que decidiu ser piloto, aos cinco anos, até o dia do acidente, passando pelas primeiras lições de voo e sua entrada na Força Aérea.

Segundo o piloto, a ideia de escrever o livro surgiu pouco depois do pouso forçado. Para narrar sua história, ele contou com a colaboração do escritor Jeffrey Zaslow, coautor do livro A lição final, de Randy Pausch.

No início do mês, Sullenberger foi destaque em jornais de todo o mundo ao anunciar que voltaria a voar. Ele continua a voar pela companhia US Airways, além de assumir funções na área de manutenção e segurança da empresa.

Fonte: Revista Época - Imagem: Divulgação

Guarda Costeira dos EUA amplia busca por piloto desaparecido após choque de caças

Helicópteros e navios continuam a fazer buscas no oceano Atlântico, na costa da Carolina do Sul por um piloto cujo caça F-16 colidiu com outro caça durante exercícios de treinamento noturnos. As aeronaves eram de uma base militar situada nas proximidades.

Uma foto fornecida pela US Coast Guard mostra homem da marinha procurando pelo capitão da Força Aérea Nicholas Giglio

O oficial da Guarda Costeira Bobby Nash disse neste sábado que a área de busca pelo capitão Nicholas Giglio foi expandido para cerca 10 mil quilômetros quadrados.

Unidades da Guarda Costeira de quatro Estados estão envolvidas nas buscas

Autoridades disseram que houve relatos de uma mancha de óleo e detritos após o acidente, mas nenhum sinal foi recebido dos sinalizadores de emergência do avião ou do piloto.

O piloto do outro avião envolvido no acidente conseguiu pousar o avião danificado após a colisão na noite de quinta-feira (15). Ele não se feriu e voltou à base aérea Shaw, em Sumter.

Não há informações sobre os danos sofridos pelo caça que pousou nem sobre os causados no caça que desapareceu.

No começo desta semana, a base aérea anunciou que realizaria os exercícios de voo noturno para que os pilotos pudessem testar equipamentos de visão noturna e praticar estratégias de sobrevivência em combate.

Fonte: Folha Online (com Associated Press e France Presse) - Foto: U.S. Coast Guard, Petty Officer 2nd Class Michael Volves/AP Photo

MAIS

Leia sobre o acidente:
Dois aviões de combate F-16 dos EUA se chocam no ar

Kassab deve vetar restrição a helipontos e voos em SP

Helipontos na cidade de São Paulo e Grande São Paulo

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), deve vetar as restrições a voos de helicópteros e construção de helipontos na capital, como prevê um projeto aprovado no final de setembro pelos vereadores.

De acordo com a proposta, de autoria do vereador Chico Macena (PT), os helipontos só poderiam funcionar das 7h às 20h. Ou seja: os helicópteros ficariam impedidos de pousar à noite na cidade, embora pudessem sobrevoar pelo espaço aéreo paulistano se fizesse parte da rota - de Osasco para Guarulhos, por exemplo.

O texto também proíbe o voo "pairado" por mais de 30 minutos - aquele no qual o helicóptero fica parado num mesmo ponto -, muito usado em coberturas jornalísticas.

O projeto proíbe ainda a construção de helipontos em um raio de 500 metros de escolas, hospitais, torres e antenas.

De acordo com Kassab, a tendência é que o projeto seja sancionado com o veto aos artigos que estabelecem restrições.

"Você veta o artigo das restrições muito possivelmente por inconstitucionalidade e a própria lei diz que, por decreto, você faz a regulamentação daquilo que estiver omisso. Então, as restrições serão feitas por decreto", afirmou Kassab.

Caso isso se concretize, sobraria do projeto de Macena apenas algumas exigências para a construção de helipontos. Por exemplo: o interessado terá de apresentar um estudo de impacto de vizinhança para obter autorização para a construção.

A ideia, segundo o autor do projeto, é que os órgãos ambientais da prefeitura levem em conta os parâmetros de incomodidade - principalmente a poluição sonora - antes de autorizar a implantação de novos helipontos.

O prefeito ressalvou que esse veto ainda não é uma decisão do governo, mas uma tendência adotada após a primeira reunião realizada pela equipe que analisa o assunto.

Apesar de Kassab considerar inconstitucional parte do projeto aprovado na Câmara, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou que a prefeitura tem, sim, autonomia para estabelecer normas para o funcionamento dos helipontos.

Existem 325 helicópteros registrados em São Paulo, que tem 215 helipontos autorizados pela Anac -mas somente 85 têm licença da prefeitura.

Reportagem da Folha de 13 de setembro desde ano mostrou que nas imediações da rua Funchal, na Vila Olímpia (zona oeste), têm mais helipontos (25) que pontos de ônibus (24).

A regulamentação desse tipo de transporte é uma discussão antiga na cidade. Em 2007, a prefeitura chegou a elaborar um projeto de lei, mas não o enviou à Câmara.

Esse texto da prefeitura previa, por exemplo, uma distância mínima de 400 metros entre dois helipontos.

O projeto de Macena não prevê essa restrição, que pode ser estabelecida por um decreto de Kassab, se a administração julgar necessário.

Fonte: Evandro Spinelli (Folha Online) - Imagem: 2334s4639w.net

Infraero facilita acessibilidade no Aeroporto Internacional de Porto Velho (RO)

Funcionarios do Aeroporto Internacional de Porto Velho passam por treinamento para atendimento a pessoas com deficiência

Os empregados da Infraero e a comunidade aeroportuária participaram esta semana do Curso de Atendimento às Pessoas com Deficiência ou Mobilidade Reduzida. O treinamento é parte de um amplo programa de treinamento da Infraero que prevê o aperfeiçoamento dos atendentes a fim de aumentar a qualidade dos serviços no aeroporto. Mais de 150 funcionários do aeroporto Governador Jorge Teixeira participaram do treinamento.

De acordo com a palestrante Rosangela Cavalcante Lopes a programação do evento incluiu práticas de atendimento à pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, equipamentos mais utilizados (prática de montagem e desmontagem) e transferência (da cadeira de rodas para outro assento), além de normas e segurança para inspeção de pessoa com deficiência. “O treinamento já foi realizado em 35 aeroportos do país e todas as capitais foram beneficiadas”, disse.

O curso se destinou à melhoria do atendimento às pessoas com deficiência (física, sensorial – auditiva e visual - intelectual e múltipla) ou mobilidade reduzida (idosos, obesos, baixa estatura, enfermos, gestantes, lactantes e as pessoas acompanhadas por crianças de colo, entre outros). “É neste momento que sensibilizamos a comunidade aeroportuária para a necessidade de proporcionar maior acesso as pessoas portadoras de necessidades especiais”, falou.

Na sexta-feira, durante o encerramento foi realizado um exercício simulado de situações enfrentadas por pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida serviu para avaliar as condições de acessibilidade do aeroporto. “Os funcionários e a comunidade aeroportuária tiveram a oportunidade de vivenciar as dificuldades enfrentadas diariamente por pessoas com deficiência e identificar os pontos que precisam ser melhorados”, frisou. A palestrante falou ainda que os dados levantados serão encaminhados para a Infraero em Brasília e passará pela avaliação do Comitê de Acessibilidade e retorna para a Infraero de Porto Velho para que as melhorias necessárias sejam realizadas”, frisou.

Fonte: Munique Furtado (Diário da Amazônia)

Veja as mudanças previstas nos aeroportos

Clique sobre a imagem para ver o infográfico com informações sobre os aeroportos

Capacidade dos aeroportos deve crescer 66,4% até a Copa 2014

Infraero vai investir R$ 7,1 bilhões em 16 terminais pelo país.

Santos Dumont, Pampulha, Recife e Salvador seguem com mesmo fluxo.


Dezesseis aeroportos do país devem ter a capacidade aumentada em 66,4% até a Copa do Mundo de 2014. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), serão investidos R$ 7,1 bilhões em reformas e obras de ampliação dos terminais de carga e de passageiros que atenderão os turistas das 12 cidades-sede (Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo).

Aeroporto de Santos Dumont não vai ter aumento na capacidade de passageiros

Calendário apertado

Os aeroportos Afonso Pena (PR), Galeão (RJ), Santos Dumont (RJ), Cumbica (SP), Eduardo Gomes (AM) e Internacional de Salvador (BA) são os únicos que devem ter obras a serem concluídas no ano da competição. Os demais já estarão prontos. O prazo máximo de conclusão das obras estipulado pela Infraero é abril de 2014.

Estão previstos trabalhos de reforma e ampliação de terminais de passageiros e de carga, aumento da capacidade de garagem e dos estacionamentos, reparos nas pistas e otimização das áreas de taxiamento das aeronaves.

As administrações das cidades-sede estimam investir R$ 79,4 bilhões em obras de infra-estrutura necessárias para que o Brasil se coloque em condições de receber a competição. O Ministério do Esporte não trabalha com uma estimativa fechada de custo da Copa 2014.

Capacidade de passageiros

O Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, tem capacidade de 20,5 milhões de passageiros por ano. Com as obras, poderá receber um fluxo anual de 30,5 milhões de usuários. O Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, vai passar de 12 milhões para 15 milhões/ano. O terminal de Viracopos, em Campinas (SP), passará de 3,5 milhões para 5 milhões/ano.

No Rio de Janeiro, o Aeroportos do Galeão tem capacidade para 18 milhões de usuários/ano e vai passar a suportar um fluxo de 26 milhões de passageiros anualmente.

Em Minas Gerais, o Aeroporto de Confins vai passar de 5 milhões para 8,5 milhões de passageiros no ano.

O Aeroporto de Brasília vai ter a capacidade aumentada de 10 milhões para 25 milhões de usuários/ano. O Aeroporto de Porto Alegre deve passar de 4 milhões para 10 milhões de passageiros todos os anos. Em Curitiba, o aumento vai ser de 6 milhões para 8 milhões de usuários.

Em Fortaleza, o fluxo deve aumentar de 3 milhões para 8 milhões por ano. Em Manaus, o crescimento previsto é de 2,5 milhões para 8 milhões de usuários. Em Cuiabá, o fluxo deve crescer de 1,6 milhão para 2,3 milhões por ano.

Os aeroportos de Santos Dumont (RJ), Pampulha (MG), Recife e Salvador permanecerão com as capacidades atuais.

Demanda de passageiros

Apesar do aumento da capacidade, a Infraero diz que cada um dos aeroportos vai atender a uma demanda inferior à capacidade que será atingida com as obras.

A Superintendência da Infraero informou que o plano de investimento nos aeroportos foi feito de acordo com a demanda estimada de fluxo de passageiros em cada um dos terminais em até 20 anos. O estudo é feito pela Agência Nacional da Aviação Civil (Anac).

No Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), há obras programadas para 50 estabelecimentos aeroportuários do país, segundo a Infraero.

Fonte: Glauco Araújo (G1) - Foto: Assessoria de imprensa/Infraero

Dia do Aviador é lembrado com muito movimento na Base Aérea de Brasília

Cerca de 30 mil pessoas aproveitaram as brincadeiras, os voos e a popular apresentação da Esquadrilha da Fumaça durante o Sábado Aéreo, evento dedicado às comemorações do Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira (FAB), celebrado em 23 de outubro. As atividades promovidas pela FAB atraíram crianças, adultos e idosos à Base Aérea de Brasília. O intuito da organização é aproximar a população civil da rotina militar, com a oportunidade de chegar perto das aeronaves ou mesmo fazer voos panorâmicos. As comemorações da FAB para o Dia do Aviador se realizam há mais de 20 anos, sempre no fim de semana que antecede o dia 23.

Um dos pontos altos da festa foi o espetáculo da Esquadrilha da Fumaça, que, com suas acrobacias aéreas, mobilizou a atenção

“O evento faz parte das celebrações do Dia do Aviador e do Mês da Asa, tradicionalmente comemorados em outubro, e contou, este ano, com eventos como o concerto da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, uma missa especial e as atividades do Sábado Aéreo”, explica um dos organizadores, o capitão Roberto Ferreira. Ele conta que a ideia é apresentar as diversas áreas de atuação da FAB, além de mostrar a frota brasileira de aeronaves — composta de caças, aviões de transporte e carga, patrulha e reconhecimento — e suas diferentes funções em cada região do país.

“Viemos por indicação de um amigo, que participa da organização, para ver os aviões de perto e tentar fazer o voo panorâmico”, conta a estudante Rayanne Rodrigues, de 19 anos.

Público se organizou para poder ver de perto as aeronaves: fascinação

Ela, o pai, o comerciante Osmar Rodrigues, de 43 anos, e o irmão mais novo, Rayan, de 12, foram pela primeira vez ao evento anual da Aeronáutica, impressionaram-se com os aviões e aproveitaram para tirar diversas fotos. O caráter educativo é um dos principais focos do evento, que contou com estandes de exames médicos básicos, ensino de práticas de higiene, simuladores de voo e exposição sobre a história da Aeronáutica brasileira.

As crianças tiveram atenção especial. Pula-pula, pintura de rosto e fotos com o uniforme da aviação foram as atrações mais disputadas. O servidor público Gerson Dias de Abreu e sua mulher, Janderlene Fontenele de Abreu, divertiam-se com a alegria do filho Afonso, de quatro anos.

Oficial pinta o rosto de um garoto: fantasia também teve o seu lugar

Com uma réplica de brinquedo nas mãos, a criança corria entre as aeronaves fazendo o barulho das turbinas. “Viemos pelo nosso filho, que adora aviões. Ficamos surpresos com a boa organização e o fato de não estar cheio demais”, explica o pai.

Entre os fãs adultos, as visitas aos aviões e helicópteros e os simuladores de voo foram as atrações mais procuradas. Os três voos panorâmicos, com assentos sorteados entre os visitantes, foram os mais concorridos do dia. A cada sorteio, centenas de pessoas esperavam ansiosamente serem chamadas. Outro destaque foi a filantropia, outro objetivo da organização. Segundo o capitão Roberto Ferreira, pretende-se superar a marca de três toneladas de alimentos doados por visitantes, quantidade arrecadada no evento do ano passado. Tudo será repassado a cinco instituições de caridade.

O primeiro voo

O Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira é uma homenagem ao primeiro voo mecânico da história, realizado pelo brasileiro Alberto Santos Dumont com o 14 Bis em 23 de outubro de 1906. O aeroplano de Santos Dumont inspirou a produção dos aviões modernos e consagrou o brasileiro como um dos pais da aviação.

Fonte: Dominique Lima (Correio Braziliense) - Fotos: Daniel Ferreira (CB/DA Press)

Forças Armadas alistam atletas para Olimpíada de 2016

O espírito olímpico que contagiou o Brasil também tomou conta das Forças Armadas. A exemplo de grandes clubes desportivos do País, Exército, Marinha e Aeronáutica agora recrutam atletas civis para os seus quadros. Além de garantir um bom desempenho das equipes brasileiras nos Jogos Mundiais Militares, que serão realizados em 2011 no Rio de Janeiro, a iniciativa inédita do Ministério da Defesa também visa à preparação dos esportistas para as Olimpíadas de 2016. Incorporados como marinheiros, soldados, cabos e até sargentos, os novos milicos devem ter apenas uma preocupação: conquistar medalhas.

"Nossa intenção é elevar o nível dos esportistas brasileiros. Queremos vê-los fazendo bonito nos Jogos Militares e Olímpicos. E sabemos que pra isso precisam se dedicar exclusivamente aos treinos, sem se preocupar com problemas como a falta de patrocínio", explicou o almirante Bernardo Gamboa, presidente da Comissão Desportiva Militar do Brasil, ligada ao Ministério da Defesa.

Até agora, 209 atletas civis foram aprovados nos testes das Forças Armadas. Só a Marinha já recrutou 137. E os oficiais se preparam para anunciar 39 novas vagas em novembro. O Exército divulgou a relação dos aprovados nos exames. Ao todo, 72 dos 230 aspirantes foram escolhidos. Outros 48 serão recrutados em dezembro. A Aeronáutica, única que ainda não incorporou atleta civil, informou que faltam apenas detalhes para o recrutamento.

Para garantir um lugar nesta fábrica de campeões, os atletas são submetidos a uma bateria de testes, que variam de exames psicológicos e físicos a até de habilidade na modalidade esportiva praticada. Os aprovados ainda passam por um treinamento especial de três semanas, com instruções sobre as normas de conduta e a hierarquia militar. Eles ainda aprendem a marchar e até a atirar.

Além de contar com infra-estrutura para os treinamentos, os atletas também recebem uma ajuda de custo. Com vencimentos que variam de R$ 1,2 mil a R$ 2 mil, eles recebem vale-transporte, refeição, assistência médica e odontológica e, para os interessados, alojamento nos quartéis.

Atletas estimulam militares para o esporte

Integrante da comissão organizadora dos Jogos Mundiais Militares do Rio, o general Fernando Azevedo destacou a importância da convivência dos militares com atletas de alto rendimento. "A presença desses esportistas civis em nossos quartéis vai atrair centenas de militares para a prática de esportes", acredita.

Atraída pelas facilidades dos quartéis, a jogadora da Seleção Brasileira de Futebol Feminino Maycon não perdeu tempo. Medalha de prata nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, e Pequim, em 2008, ela se alistou na Marinha e, desde maio, tornou-se marinheira especializada. "Fiquei impressionada com a estrutura de treinamento. É melhor do que a de muitos clubes grandes", contou Maycon, que já chegou conquistando títulos.

Um mês depois de ser incorporada, ela liderou a equipe brasileira que conquistou o Mundial de Futebol Feminino Militar, nos Estados Unidos.

Prata nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007, o judoca João Gabriel, que representou o Brasil em Pequim, ano passado, integra o quadro das Forças Armadas. Militar de carreira, João, que é soldado do Exército há seis anos, elogiou a iniciativa do Ministério da Defesa. "Representa avanço não só para o segmento militar, mas também para o esporte brasileiro", afirma.

Fonte: O Dia via Terra

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Barreira do Inferno laça foguetes

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) iniciou esta semana a Operação FogTrein II, que consiste no lançamento de dois foguetes de treinamento previstos para serem lançados terça e quarta-feira da próxima semana.

O objetivo da Operação é desenvolver e certificar foguetes instrumentados para treinamento do CLBI e do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), visando o aprimoramento e a manutenção da capacidade operacional dos Centros de Lançamentos para o cumprimento das atividades previstas no Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE).

Além do efetivo do CLBI, esse evento conta com a participação de engenheiros da Avibras, o apoio da Agência Espacial Brasileira (AEB) e envolvimento do Departamento de Ciência e Tecnologia da Aeronáutica (DCTA), Centro de Lançamento da Alcântara e do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) e do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE).

O FTB é um foguete mono-estágio, não guiado, com 3,05 m de comprimento e 67,8 kg. O motor propulsor é composto de combustível sólido e tem apenas uma fase de queima de 4 segundos, alcançando mais de 30 km de altura e caindo em alto mar a mais de 16 km da costa. Nesse vôo, os Foguetes Básicos de Treinamento já estão preparados para disponibilizar 5kg de carga útil para experimentos tecnológicos, além de instrumentos para acompanhamento das estações de telemedidas.

“Estes lançamentos permitirão avaliar, mais uma vez, a estabilidade aerodinâmica dos veículos e verificar a qualidade dos sistemas de bordo que compõe m a carga útil”, disse o Coordenador Geral da Operação, Tenente-Coronel-Aviador Ricardo Rodrigues Rangel.

Fonte: Tribuna do Norte

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