sábado, 5 de setembro de 2009

Regulador da Bolsa de Viena acusa Skyeurope de falência fraudulenta

O regulador da Bolsa de Viena apresentou uma queixa por falência fraudulenta contra a companhia aérea de baixo custo Skyeurope, que anunciou segunda-feira ter entrado em processo de falência, noticiou hoje o jornal austríaco Kurier.

Questionada pelos jornalistas, a autoridade dos mercados financeiros escusou-se a comentar, e o tribunal de Korneuburg não esteve disponível para prestar informações. Segundo o jornal, o regulador reprova a companhia austro-eslovaca, cotada na bolsa vienense, por ter escondido aos investidores durante vários meses a extensão dos seus problemas, até à apresentação do balanço das contas e ao pedido de insolvência em Junho.

A Skyeurope faz parte de mais de 50 companhias de aviação falidas este ano em todo o mundo, devido à crise económica e financeira global. A SkyEurope cancelou a maioria dos voos na Europa, tendo deixado cerca de uma centena de passageiros sem voo no aeroporto de Lisboa que, como disse a fonte da ELFAA, terão de exigir à autoridade de aviação civil eslovaca o reembolso do valor dos bilhetes. A low cost disse que não iria assumir o retorno ao ponto de partida dos passageiros que já tinham iniciado as suas viagens, especificando que teriam que procurar ligações noutras companhias às suas custas.

Quanto a reembolsos, a companhia disse que se os bilhetes lhe foram comprados directamente sem pagamento por cartão de crédito, “poderá não ser possível”. Actualmente várias transportadoras estão a oferecer tarifas reduzidas aos passageiros que ficaram sem voo para regressarem às suas casas devido à suspensão dos voos pela SkyEurope, usufruindo das mesmas rotas.

Fonte: Jornal de Negócios (com Ag. Lusa - Portugal)

Obras do aeroporto Uberlândia estão em reta final

Número de vagas vai saltar de 280 para 380 após conclusão da ampliação

Obras no aeroporto de Uberlândia

As obras de ampliação do estacionamento do aeroporto de Uberlândia devem ser concluídas no começo do mês que vem. A previsão é da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que estima um aumento em torno de 40% no número de vagas, passando de 280 para 380. Cerca de 4 mil pessoas circulam pelo terminal de passageiros por dia, mas muitos estacionam os veículos de maneira irregular devido à falta de vagas. No estacionamento público são apenas 60 vagas, que geralmente são ocupadas por empresas locadoras de automóveis e funcionários do aeroporto.

“Eu venho aqui duas vezes por semana, mas nunca encontro vaga pública, então, tenho que parar onde não é permitido”, disse o comerciante Luiz Carlos Nascimento, que afirma já ter recebido uma multa por estacionar em local proibido, na área de embarque e desembarque de passageiros. “Nós já havíamos percebido essa insatisfação das pessoas, devido ao grande movimento de veículos no aeroporto e, por isso, resolvemos fazer as obras”, disse o superintendente da Infraero em Uberlândia, João Marcos Coelho.

Segundo ele, a concorrência entre as companhias aéreas e a facilidade no pagamento das passagens explicam o aumento do número de passageiros no aeroporto da cidade, assim como no restante do País. A capacidade do terminal — que realiza 25 voos diários por meio de cinco companhias — é de 550 mil passageiros/ano. Em 2008, 508 mil pessoas usaram o terminal e, neste ano, esse número deve chegar a 530 mil. “Mas não há previsão de ampliar o terminal de passageiros, pelo menos por enquanto, porque ainda conseguimos atender à demanda”, afirmou João Marcos.

Otimismo para terminal

O superintende da Infraero de Uberlândia, João Marcos Coelho, afirma que a diretoria comercial da Infraero está otimista com o projeto de construção de um terminal de cargas no aeroporto, para o qual ainda não há previsão para o início de obras. De acordo com ele, a demanda por esse tipo de serviço vem do setor atacadista de Uberlândia. “Nós concluímos uma expansão de 150 metros da pista, que em breve deve ganhar outros 200 metros. E ainda temos espaço para o terminal de cargas, numa área de 310 mil metros quadrados, que também deve abrigar uma zona de proteção do aeroporto.”

Novo acesso foi entregue ontem (4)

O novo acesso ao Aeroporto Tenente Coronel Aviador César Bombonato foi entregue ontem, às 14h, em ato realizado no viaduto sobre os trilhos da Ferroviária Centro Atlântica (FCA), no prolongamento da avenida Anselmo Alves dos Santos, nas proximidades do complexo de viadutos do Parque do Sabiá. O investimento de R$ 1 milhão faz farte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que destinou mais de R$ 1 bilhão em recursos federais para Uberlândia.

Números

Estacionalmento passa de 280 para 380
Vagas Públicas: 60
4 mil pessoas/dia passam pelo terminal

Capacidade do terminal
25 vôos diários
Cinco companhias aéreas
550 mil passageiros/ano

Uso do terminal
2008 - 508 mil
2009 - estimativa de 530 mil

Fonte: Ricardo Vasconcelos (Correio de Uberlândia) - Foto: Beto Oliveira

Linha de jatos Premier é primeira colocada em pesquisa internacional

A linha de jatos Premier obteve, pelo terceiro ano consecutivo, a primeira colocação na pesquisa de Suporte ao Produto, realizada pela revista internacional Professional Pilot. Esse resultado garante a excelência das aeronaves Premier no mercado de aviação executiva e certifica a qualidade dos serviços oferecidos pela fabricante Hawker Beechcraft Corporation. Além do primeiro lugar de 2007 a 2009, a linha Premier também obteve o primeiro lugar em 2005.

Esse resultado coloca o Premier como parâmetro inquestionável no que se refere ao suporte ao produto na aviação executiva, ficando na frente de todos os aviões executivos a turbina do mercado.

A intenção da publicação é avaliar os serviços de pós-venda para jatos e turboélices fornecidos por diversos fabricantes. A pesquisa analisou critérios como o tempo de atendimento da companhia, disponibilidade de peças de reposição, manuais técnicos, satisfação com os serviços, entre outros.

No Brasil, a linha Premier é oferecida pela Líder Aviação, representante exclusiva da Hawker no país. A Líder possui quatro Centros de Serviço Homologados no Brasil, para prestar serviços de suporte e manutenção a toda a linha de aeronaves da Hawker - desde aviões a pistão e a linha King Air, até as de jato Premier e Hawker.

Fonte: Portal Fator Brasil - Imagem: Divulgação

Corredor T-5 será modificado para que estação terminal fique no Tom Jobim e não na Penha

Considerado um dos projetos da área de Transportes mais importantes para a Copa de 2014 e para a candidatura do Rio às Olimpíadas de 2016, o Corredor T-5 (via exclusiva de ônibus articulados ligando a Barra à Penha) está sendo modificado a pedido da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef. O governo federal quer que a estação terminal dos ônibus articulados (BRTs) seja no Aeroporto Internacional Tom Jobim, como contrapartida da liberação de recursos pelo PAC da Mobilidade a ser lançado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas próxima semanas.

Pelo projeto original, o Corredor T-5 parte do Terminal Rodoviário do Cebolão, na Barra da Tijuca, segue pela Estrada dos Bandeirantes e Rua Cândido Benício e pelas avenidas Ministro Edgard Romero, Vicente de Carvalho e Brás de Pina, até o terminal de ônibus da Penha.

O martelo sobre as modificações deve ser batido ainda este mês. Isso porque ao falar sobre o projeto do T-5 nesta sexta-feira, num almoço com empresários em Jacarepaguá, o prefeito Eduardo Paes disse esperar lançar o edital antes de 2 de outubro, quando o Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciará em Copenhague, na Dinamarca, a cidade que sediará as Olimpíadas de 2016. Chicago, Tóquio e Madri disputam com o Rio o direito de realizar o evento.

Fonte: Isabela Bastos e Luiz Ernesto Magalhães (O Globo)

Caixas pretas são indispensáveis para apurar acidentes

As caixas pretas, que registram todos os dados de um voo, são ferramentas indispensáveis para determinar as causas de um acidente aéreo.

Introduzidas na aviação a partir dos anos 60, as caixas pretas têm um revestimento metálico muito sólido, concebido para resistir aos choques mais violentos, a fogos intensos e longas imersões em águas profundas.

Elas são, na verdade, de cor laranja e têm faixas brancas fosforescentes para ajudar no processo de localização. A palavra "preta" faz referência ao fato de que seu conteúdo é protegido e inacessível para as pessoas comuns.

Um avião comercial possui duas caixas pretas: o DFDR (Digital flight Data Recorder), que tem os parâmetros do voo, e o CVR (Cockpit Voice Recorder), onde ficam registradas as vozes e os ruídos da cabine dos pilotos.

O DFDR contém a gravação, segundo por segundo, de todos os parâmetros do voo (velocidade, altitude, trajetória...). O CVR inclui as conversas, mas também todos os sons e anúncios ouvidos na cabine dos pilotos. Uma análise acústica mais aprofundada permite até determinar como estavam funcionando os motores.

Gráfico com dados técnicos das caixas pretas

As caixas pretas são protegidas por um cofre de aço blindado de 7 kg, capaz de resistir a uma imersão de um mês a 6.000 metros de profundidade e a um incêndio de uma hora e temperatura de até 1.100 graus.

Elas são equipadas de uma baliza acionada em caso de imersão e que emite um sinal de ultrasom para permitir a localização do aparelho. O sinal é emitido a cada segundo durante pelo menos 30 dias seguidos, e pode ser detectado a 2 km de distância.

De acordo com o piloto Robert Galan, autor do livro "Encontramos as caixas pretas", publicado em 2008, as caixas pretas permitem determinar as causas de um acidente em 90% dos casos.

A análise destas ferramentas mostrou que a queda do avião da companhia Spanair no aeroporto de Barajas, em Madri, que deixou 154 mortos e 18 feridos em agosto de 2008, foi muito provavelmente provocada por um problema técnico em um componente das asas do aparelho.

Já no caso do acidente, em 1o. de junho, do voo 447 da Air France entre Rio e Paris, o Estado francês gastou até agora 10 milhões de euros para localizar as caixas pretas, sem resultado por enquanto.

Fonte: AFP

Mais uma chance para os aviões supersônicos

Empresa norte-americana lança avião capaz de ultrapassar a velocidade do som

A era dos aviões supersônicos pode estar voltando. A empresa norte-americana Aerion Corporation está desenvolvendo o Supersonic Business Jet (SBJ), capaz de ultrapassar a velocidade do som e chegar a 1,6 Mach (quase 2.000 km/h). O jato voará a uma altitude entre 14 e 15 mil metros, e conseguirá reduzir em cerca de um terço o tempo das viagens. O trajeto de Nova York a Tóquio, por exemplo, é feito atualmente em mais de 14 horas. A empresa promete diminuir para 9 horas e meia (incluindo uma parada de uma hora para reabastecer).

O nome do avião, Supersonic Business Jet, dá uma ideia de quem vai usá-lo: homens de negócios muito ricos. O preço estimado por unidade também passa a mesma mensagem: US$ 80 milhões. E o avião só leva 12 pessoas, então é melhor ser alguém importante. Apesar do preço alto, muita gente já se dispôs a comprar o produto antes mesmo de ele ser produzido. 50 empresas (ou pessoas muito ricas) fizeram sua reserva do jato, pagando antecipadamente módicos US$ 250 mil, mesmo sabendo que a previsão de entrega é somente no fim de 2015. Pelo menos nos próximos anos, o jato vai ser só para quem tiver recursos - e para quem algumas horinhas realmente façam diferença.

Os únicos aviões supersônicos que já operaram comercialmente foram o franco-britânico Concorde e o soviético Tupolev Tu-144. O Tupolev teve uma vida curta, e foi produzido por menos de 10 anos até 1978. O Concorde só começou com voos comerciais em 1976, e foi viável até 2003. Um dos fatores que levou à sua extinção foi um acidente em julho de 2000, que matou 113 pessoas e abalou a imagem do avião. Ambos viajavam à velocidade 2 Mach (cerca de 2.450 km/h), mas eram inviáveis economicamente. Eles tinham alto custo de manutenção e a demanda por passageiros foi diminuindo ao longo do tempo.

* VEJA FOTOS DO AVIÃO SUPERSÔNICO

Para se ter uma ideia, o Concorde gastava mais de 100 toneladas* de combustível para ir de Nova York a Londres, uma viagem de pouco mais de três horas. O SBJ, apesar de não alcançar a velocidade dos aviões anteriores, promete ser mais eficiente. Será o primeiro avião supersônico a voar comercialmente depois do insucesso do Concorde e do Tupolev.

À medida que aumenta a velocidade do avião, cresce sua temperatura externa. Essa é uma das razões para o SBJ não passar da velocidade 1,6 Mach; ele não tem tecnologia para controlar um aumento de temperatura muito grande. As asas levarão fibra de carbono na composição, para aguentar forte aceleração e grande velocidade. Contudo, essa tecnologia já é usada em alguns aviões militares e poucos comerciais.

O formato pontiagudo característico do jato se mantém; as asas serão diferentes daquelas triangulares que vemos nos caças de guerra. A empresa garante que a mudança para asas menores diminui em 20% a resistência do ar. Mudanças estruturais além dessas não há. A maior diferença mesmo serão os passageiros a embarcar no jato – por enquanto, alguns poucos privilegiados.

*Errata: anteriormente afirmamos que o Concorde consumia uma tonelada de combustível para ir de Nova York a Londres. Ele gasta, na verdade, uma tonelada de combustível por passageiro. Como o avião tem 110 lugares, são mais de 100 toneladas. Esta informação já foi alterada na matéria.

Fonte: Ricardo Santos (Revista Galileo) - Imagens: Divulgação

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Foto do Dia

Sukhoi Su-30LL da Força Aérea Russa a 1 metro do solo da pista do Aeroporto Zhangjiajie - Hehua, na China, em março de 2006
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Foto: Xu Zheng (Airliners)

Aéreas aprimoram cardápio. Para vender

Sushi a 11.000 metros de altitude? Queijo Derby condimentado com sálvia e damasco seco num carrinho? As companhias aéreas americanas começaram a aprimorar suas ofertas de alimentos nos últimos meses, na esperança de que os passageiros vão finalmente engolir a ideia de comprar comida nos céus.

As refeições grátis na classe econômica foram retiradas da maioria dos voos domésticos nos Estados Unidos em medidas de cortes de custos logo depois de 2001, e muitos viajantes se acostumaram a levar sua própria comida a bordo. No Brasil, a Gol começou recentemente a cobrar por comida em alguns voos.

A comida paga que as aéreas americanas passaram a oferecer no lugar da gratuita nunca vendeu bem e as empresas tinham problemas para controlar o estoque. Muitas tentaram caixas de biscoitos com vencimento longo, mas pouco apelo e valor nutritivo. A maioria afirma que seus programas de alimentos na econômica normalmente só cobriam os custos e os poucos lucros eram eliminados pelo material não vendido que tinham de jogar fora.

Agora as empresas estão reformulando sua oferta - e controle de estoque - numa tentativa de transformar as refeições da econômica numa fonte de lucro, concorrer melhor com os restaurantes e lanchonetes dos aeroportos e até melhorar suas imagens. Não há mais caixas com sanduíches sem graça de peito de peru. No lugar deles, comida mais fresca, mais leve, produtos de marca e até o tipo de comida refinada que se encontra na primeira classe. Dá até pra chamar de "haute cuisine", já que é servida 11 km acima do nível do mar.

"A comida de avião de hoje é totalmente diferente daquela dos tempos em que eles queriam o peru mais barato e o pão mais barato para fazer refeição gratuita em grande escala", diz Jeff Miller, diretor da LSG Sky Chefs, uma grande empresa de serviços de refeição para companhias aéreas.

As vendas de comida provavelmente nunca renderão centenas de milhões de dólares para as companhias aéreas como as tarifas de bagagem, mas as refeições podem ser uma maneira para se destacar da concorrência. A Continental Airlines é a única grande aérea americana que ainda serve comida de graça na classe econômica em horários de refeição nos voos domésticos, e seus executivos acreditam que isso melhorou a reputação da empresa entre os viajantes. Outras companhias estão tentando se destacar com cardápios de comida à venda apetitosos.

Pode levar bastante tempo para que as companhias aéreas americanas reconquistem alguns clientes que desistiram de comprar comida a bordo. Até agora, as empresas dizem que as novas ofertas estão vendendo um pouco melhor, mas apenas começam a ganhar impulso. Até que os viajantes sejam convencidos de que há boas opções no avião, muitos vão simplesmente comprar o que querem antes de embarcar.

Monica Solomon, de Austin, Texas, por exemplo, estudou os restaurantes e lanchonetes quando desembarcou no aeroporto de Hartford, Connecticut. Ela queria saber onde parar e comprar a janta para seu voo de volta no domingo passado. "Sempre posso trazer algo melhor", diz depois de consumir um sanduíche Subway a bordo. "Não compro comida de uma empresa aérea há uns dois anos."

Para convencer viajantes como Solomon, a Delta Air Lines tem oferecido novas comidas elaboradas por Todd English, um chefe celebridade, como sanduíches de frango grelhado e de manteiga de amêndoa com geleia de uva. Um dos itens mais vendidos, segundo a Delta, é um prato de queijos e frutas de US$ 6 que inclui Gouda defumado, Havarti e Derby combinados com uvas, pecãs e damascos secos.

Fonte: Scott McCartney (The Wall Street Journal) via Diário do Turismo

Continental Airlines: passageiros evitam circular nos corredores do avião em rota para Houston

A turbulência que chacoalhou os passageiros do voo inaugural Rio-Houston da Continental Airlines no início de agosto não chegou a causar impacto na procura pela nova rota. Mas o incidente contribuiu para a conscientização dos passageiros sobre a necessidade do uso do cinto de segurança a bordo. Ou seja, o tititi no corredor do avião está com seus dias contados.

- Os passageiros nem vão mais ao banheiro - diz a diretora regional para o Cone Sul da Continental Airlines, Cristiane Franck, acrescentando que o incidente é comum em rotas sobre o Caribe, sobretudo na temporada de furacões (de maio a novembro).

Coincidência ou não, a prática recomendada pelas autoridades aeronáuticas e especialistas em segurança de voo parece estar se espalhando. Em enquete no site do GLOBO, cerca de 79% dos leitores afirmaram que usam o cinto afivelado durante todo o tempo em que estão em seu assento, enquanto 16% admitiram limitar-se a fazê-lo apenas quando sinalizado pelo comandante, e apenas 5% disseram que só afivelam o cinto durante o pouso e a decolagem.

E o voo direto Rio-Houston, que nasceu temporário em dezembro de 2008 para o período de férias, deu tão certo que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), quando definiu a redistribuição de linhas do acordo bilateral com os Estados Unidos, concedeu a rota à Continental em caráter definitivo.

- Agora temos um voo diário com o 767-400, que é maior que o 767-200 previsto anteriormente, e acomoda 35 passageiros na executiva e 200 na classe econômica. O Rio é o maior mercado para voos com Houston como destino final, porque as empresas e os negócios ligados ao petróleo estão aqui - avalia Cristiane.

Com resultados e ocupação dentro do esperado, a Continental admite que a crise afetou os preços, mesmo para o mercado corporativo, principal público nesta rota. Algumas empresas chegaram a alterar a política de viagens, adotando formas mais econômica para o deslocamento de seus funcionários, conta a executiva:

- As tarifas estão cerca de 30% mais baixas em relação ao ano passado. E com a desregulamentação imposta pela Anac, há momentos com variação maior de preços para determinados destinos.

Das rotas da Continental para os Estados Unidos oferecidas no Brasil (Houston e Nova York) são os voos para Newark (em Nova Jersey, onde a Continental mantém um de seus principais hubs de distribuição) que enfrentam maior concorrência e maior disputa de preços.

- A ocupação não chegou a cair, mas a média tarifária está mais baixa. Nosso desafio agora é reduzir custos, porque o valor da passagem é o mercado que dá - diz Cristiane.

Ponto para o consumidor, que está viajando a preços mais baixos. As tarifas para o novo voo estão disponíveis a partir de US$ 900 (ano passado, segundo a Continental, variavam em torno de US$ 1.100 a US$ 1.200), na classe econômica. Na consulta ao site da empresa, o bilhete para meados de setembro custava R$ 1.914 (cerca de US$ 1.025). A Continental lançou seu site com versão em português em julho, para atender aos cliente de Brasil e Portugal. O sistema lista tarifas na moeda local do país de acesso.

O voo CO 128 Rio-Houston tem saídas diárias do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro às 21h, e pouso programado no Aeroporto Intercontinental George Bush, em Houston (IAH), às 5h15m na manhã seguinte. O voo CO 129 parte diariamente de Houston às 21h15m, e tem chegada ao Galeão prevista para as 9h15m no dia seguinte.

Fonte: Cristina Massari (O Globo)

TAP corta 10 voos semanais para o Brasil e aumenta frequências para África

A TAP vai cortar voos em todas as rotas no Brasil à excepção de Belo Horizonte, passando de 67 para 57 voos semanais, e aumentar os voos para África, disse à Lusa fonte da empresa.

A redução do número de voos é uma das medidas do plano de contingência que a TAP vai lançar a 10 de Setembro e que tem como objectivo atenuar os efeitos da crise económica. Apesar de no Brasil a redução de voos ser de 15 por cento, a TAP prevê, no global, cortar 10 por cento dos seus voos.

Além da redução do número de voos, que visa adequar "a oferta à prevista redução da procura", o plano de contingência prevê também "a realização das ligações de longo curso à tarde ou à noite e a diminuição drástica dos 'night stops' (pernoita dos aparelhos e tripulações fora da base)", reiterou a mesma fonte da TAP.

Fonte: Diário de Notícias (Portugal)

Passaredo terá novos voos ligando cidades paulistas a Guarulhos

A Passaredo Linhas Aéreas vai passar a operar para três novas cidades no interior de São Paulo: Marília, Presidente Prudente e Bauru, a partir de 14 de setembro. A companhia aérea atua no segmento de aviação regional com aviões da Embraer.

- A chegada do quarto jato nos deu a possibilidade de ampliar nossas rotas. As três cidades passaram por um estudo extenso mostrando que existe demanda e por isso foram as escolhidas para a operação - explica o Comandante Felício, presidente da empresa.

O avião EMB120 Brasília, com capacidade para 30 pessoas, vai operar em voos entre Presidente Prudente e Bauru ao aeroporto de Guarulhos, para atender aos passageiros em conexões para voos internacionais e para o Nordeste do Brasil. Os voos da cidade Marília farão escala em Bauru ou em Presidente Prudente. As tarifas custam a partir de R$ 49 (de Presidente Prudente a Marília) e R$ 164, de Bauru a Guarulhos.

A Passaredo tem sede em Ribeirão Preto, interligando a cidade a Salvador, Rio de Janeiro, Guarulhos, Brasília, Belo Horizonte, Barreiras, Cuiabá, Curitiba, Goiânia, Ji-Paraná, São José do Rio Preto, Uberlândia e Vitória da Conquista.

Fonte: O Globo

Passageiros de voo da Continental que sofreu turbulência reclamam de sequelas psicológicas e descaso da companhia

Filho do carioca Claudio Tigre Maia, Luiz, de 7 anos, visitou recentemente um psicólogo da cidade americana de Houston porque começou a ter medo de escuro. Voltou a frequentar o quarto dos pais durante a noite, e diz que quer viajar para o Rio de carro. A família, que mora nos Estados Unidos e passou férias no Brasil,estava no voo da Continental Airlines que enfrentou forte turbulência no dia 2 de agosto deste ano, durante a viagem entre Rio e Houston, e teve que ser desviado para Miami. Claudio tem medo de o filho ter ficado com algum trauma da viagem e acredita que a empresa aérea deveria arcar com os custos de um possível tratamento. O engenheiro conta que a assistência prestada pela Continental no dia do incidente foi insuficiente:

- A primeira atitude foi atender quem estava ferido dentro da aeronave. Em seguida, quem não havia se machucado aguardou por três horas até chegar a constatação de que o avião não tinha condições de seguir viagem para Houston. Já no aeroporto, as pessoas não foram levadas para uma sala exclusiva e tiveram que esperar no saguão pelo segundo voo que partiu para o destino final, pois o primeiro não foi disponibilizado.

Chegando a Houston, Claudio e a família realizaram exames médicos que lhe custaram mais de U$ 900. Da Continental, recebeu uma carta informando que a companhia estornaria o preço das passagens. Para o engenheiro carioca, porém, é pouco.

- Não tem como mensurar o mal que isso nos causou. Corporativamente, acho que eles deveriam disponibilizar assistência psicológica e médica - afirma

Claudio, que lembra ter visto pessoas presas no teto da aeronave, outras machucadas e outras, ainda, em estado de choque.

A Continental confirmou que entrou em contato com os passageiros para efetuar o estorno, e informou que está analisando os pedidos de reembolso de tratamentos realizados posteriormente.

Para a advogada Flavia Abdala, esposa de Mario Trindade, que também estava no avião, a iniciativa da companhia de reembolsar o dinheiro gasto na compra das passagens reflete uma inversão de valores. O casal defende a oferta de um tratamento psicológico para quem passou pelo susto. De acordo com os passageiros, durante a turbulência, a aeronave chegou a entrar em queda livre por cerca de sete segundos e algumas pessoas foram arremessadas para o teto. Logo depois da viagem, Mario teve problemas para dormir e, quando conseguia pegar no sono, falava durante a noite e tinha tremores.

Consultado pelo site do GLOBO, o advogado Eduardo Tavares, com experiência em Direito Aeronáutico, explica que a turbulência é um risco iminente quando se viaja de avião e que, se não houve responsabilidade do piloto, a empresa tem que arcar com os danos efetivamente causados. Para ser reembolsado por um tratamento psicológico, o passageiro tem que comprovar o trauma sofrido.

Para a psicóloga Angela Donato, seria importante que as pessoas tivessem certeza de que podem contar com uma assistência, caso algum incidente aconteça. No entanto, ela defende que as consequências de um susto deste tipo não sejam generalizadas, já que cada pessoa reage de uma forma:

- Acho que as reações psicológicas são pré-existentes. Os problemas em viagens aéreas não são determinantes para nossa mente, eles apenas dão um empurrãozinho para nossos medos.

Fonte: Juliana Câmara (O Globo)

Motociclistas cruzarão EUA para concluir trajeto de avião do 11/9

Uma caravana de motos pilotadas por familiares das vítimas de um dos aviões derrubados nos ataques de 11 de setembro de 2001 partiu ontem do aeroporto de Newark, em Nova Jersey, com destino a San Francisco, com o objetivo de completar a rota da aeronave.

Os participantes levantaram uma bandeira comemorativa ao se reunirem no Aeroporto Internacional Newark Liberty, ontem

Os motociclistas deram início à viagem às 8h42 (9h42 de Brasília), na mesma hora em que decolou o voo 93 da United Airlines. A previsão é que o grupo conclua a percurso na próxima sexta-feira, dia do oitavo aniversário do 11/9.

"Temos muito respeito e gratidão pelos homens e mulheres do voo 93 da United Airlines. É por isso que faremos esta formidável jornada de esperança", disseram os organizadores da viagem no site "Ridewiththe40.com", que faz referência ao número de passageiros e tripulantes do avião derrubado e foi criado para promover a iniciativa.

Um dos objetivos da viagem é arrecadar fundos para a construção de um monumento às vítimas dos terroristas que sequestraram a aeronave. O plano dos familiares é erguer a homenagem no local em que o aparelho caiu, em Shanksville, na Pensilvânia.

O avião da United foi um dos quatro seqüestrados em 11 de setembro de 2001 para serem jogados contra construções-símbolo do poder político e econômico dos Estados Unidos.

Duas das aeronaves colidiram com as Torres Gêmeas de Nova York. Um terceiro aparelho atingiu o Pentágono, em Washington.

Alertados pelo ocorrido, os passageiros do voo 93 tentaram conter os três terroristas que tinham tomado o controle do avião. A reação impediu que o Boeing 757 acertasse seu alvo, que era o Congresso americano ou a Casa Branca, segundo investigações.

Veja reportagem (em inglês):



Fonte: EFE via G1 - Foto: Mel Evans (Associated Press)

Centro Tecnológico da TAM certificado pela FAA

O Centro Tecnológico da TAM acaba de receber um certificado da Federal Aviation Administration (FAA), a autoridade aeronáutica norte-americana. O novo selo é decisivo pois permitirá à TAM disputar um mercado que abrange cerca de 60% da frota mundial de aeronaves.

Por Lauro Jardim (Veja.com) - Foto: Arquivo do Blog

Belga é preso nos EUA por exportar ilegalmente peças de caças ao Irã

Caça F-5 iraniano

Um cidadão belga residente na França foi detido nos Estados Unidos, devendo comparecer à Justiça para responder sobre a acusação de exportar ilegalmente para o Irã peças de avião de combate F-5, anunciou o Departamento de Justiça americano.

O homem, de 56 anos, foi detido semana passada no aeroporto de Nova York ao tentar desembarcar no país, precisou o departamento em comunicado. Deverá apresentar-se a um tribunal de Mobile, cidade do estado de Alabama, sul.

Os F-5 são aviões de combate americanos fabricados nos anos 60.

Fonte: AFP

Gol indenizará passageiro em R$ 5 mil por atraso em voo

A 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) manteve a sentença que condenou a Gol Linhas Aéreas e a empresa Bancorbrás Viagens e Turismo a indenizarem dois passageiros em R$ 5 mil cada por atraso no voo e o não cumprimento de pacote turístico. Segundo os autos, um funcionário público de Belo Horizonte fez uma reserva para ele e um amigo viajarem da capital mineira para o Rio de Janeiro no feriado de 2 de novembro de 2006.

O servidor público mantinha um contrato com a Bancorbrás, que oferecia serviços de turismo e hospedagem mediante pagamento de uma taxa mensal. O embarque estava agendado para as 22h55 do dia 1º de novembro, mas até às 10h30 do dia seguinte eles não conseguiram embarcar e acabaram desistindo da viagem. Os dois apresentaram uma reclamação junto à Agência Nacional de Aviação (Anac).

A Gol Linhas Aéreas alegou que o atraso aconteceu por força maior, por causa da "operação padrão" feita pelos controladores de voo. Afirmou também que a Anac é quem realiza a definição de horários de decolagem. Já a Bancorbrás argumentou que era responsável apenas pela hospedagem dos passageiros quando chegassem a seu destino, e não pelas demandas no aeroporto. Em seu voto, o relator disse que o fato de os controladores de voo estarem em greve não afasta a responsabilidade da Gol, pois as passagens foram disponibilizadas quando o "caos aéreo" já estava instalado no País, e que a empresa não informou adequadamente ao consumidor sobre os riscos da falha na prestação do serviço.

Fonte: Agência Estado

Com acordo, Santos Dumont ficará fechado das 23h às 6h

Infraero e Inea fecham acordo sobre voos noturnos e Rota 2 no Santos Dumont

Rota será usada somente em casos especiais.

A partir do dia 23, aeroporto ficará fechado das 23h às 6h.


Depois da polêmica sobre a proibição dos voos entre 22h e 6h no Aeroporto Santos Dumont e a restrição do tráfego aéreo na Rota 2, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e o Instituto Nacional do Ambiente (Inea), órgão ligado a Secretaria de estado do Ambiente, chegaram a um acordo quanto às restrições que serão aplicadas no aeroporto.

As entidades se reuniram nesta sexta (4). No encontro também participaram representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Dcea), e da Secretaria estudal de Ambiente.

No encontro, ficou decidido que, a partir da próxima terça (8), o uso da Rota 2 do aeroporto só acontecerá em casos especiais - quando as condições atmosféricas exigirem, ou seja, quando o vento soprar da terra para o mar, o que acontece em 30% do dia, segundo o Inea.

Reunião entre Inea e a Infraero foi realizada nesta sexta (4)

Na reunião, também ficou decidido que, a partir do dia 23, o aeroporto ficará fechado das 23h às 6h. O horário máximo para os voos chegarem foi definido para às 22h30, com tolerância máxima de 30 minutos. Os voos que ultrapassarem este horário vão ser transferidos para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, no subúrbio.

Remanejamento

Em 30 dias, a Anac vai fazer o remanejamento no Santos Dumont, para que o aeroporto retorne a operar com 19 voos por hora - atualmente, o aeroporto opera com 23 por hora.

Neste mesmo período, a Infraero vai iniciar as medições de ruído em vários pontos do Santos Dumont, principalmente nos bairro mais afetados, que ficam localizados no Centro e na Zona Sul da cidade.

Após as medições, a Infraero vai encaminhar os estudos para a Secretaria de Ambiente. O objetivo é conseguir uma licença ambiental, onde serão estabelecidas as possíveis condições de operação do aeroporto.

Para a secretária do Ambiente, Marilene Ramos, o resultado do encontro foi positivo: "Acho que houve um entendimento do problema que foi criado. Todos os órgãos mostraram grande sensibilidade e daí essa boa vontade em buscar esse entendimento. Não era bom para ninguém que a situação de estresse que atingimos perdurasse. Por isso posso dizer que nesta sexta-feira vou para casa feliz", afirmou.

Entenda o caso

Na segunda-feira (31), o Conselho Diretor do Inea decidiu multar em R$ 25 mil a Infraero a cada vez que a empresa que administra o Santos Dumont descumprisse as determinações do órgão.

Porém, no mesmo dia, a assessoria da Infraero informou que tanto os voos noturnos quanto a Rota 2 do aeroporto continuariam funcionando normalmente.

Em entrevista coletiva na terça-feira (1º), a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, declarou a suspensão da multa de R$ 25 mil contra a Infraero por não cumprir as exigências feitas pelo Inea. No mesmo dia, a Infraero havia solicitado ao Inea mais 24 horas para se adequar as novas regras.

Segundo a Secretaria, o ruído causado pelo tráfego aéreo é motivo de sucessivas reclamações de moradores de bairros da Zona Sul do Rio e também de Niterói, por meio do Disque-Denúncia do Inea (2332-4604),

A Infraero foi notificada oficialmente no dia 13 de julho. Dias antes, no dia 10, o Inea aplicou multa de R$ 250 mil, pelo fato de o Santos Dumont operar sem licença ambiental, e também interditou a Rota 2.

Estudo feito pela Infraero

Durante a coletiva na terça-feira, Marilene informou que, quando a Anac permitiu aumentar o número de decolagens e partidas no Santos Dumont, desconhecia o licenciamento ambiental.

“Temos recebido uma enxurrada de cartas e e-mails reclamando do barulho dos voos”, afirmou ela.

Com o aumento, a Infraero adquiriu uma licença ambiental provisória para a realização dos voos e, desde 2004, a empresa realiza um estudo que analisa a estrutura do aeroporto. Esse estudo deveria ser apresentado ao Inea, para que o órgão pudesse aprovar a licença definitiva.

Como até o momento a empresa não cumpriu a determinação de entregar o estudo pronto, a Infraero terá que pagar R$ 250 mil de multa. A empresa recorreu da decisão.

Fonte e foto: Carolina Lauriano (G1)

Viracopos mira a volta de voos internacionais

Infraero e prefeitura negociam retomada dessas operações

A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) prepara um projeto para a retomada de voos internacionais de passageiros no aeroporto internacional de Viracopos, em Campinas. A medida atenderia principalmente a Azul linhas aéreas, que atualmente negocia alianças com empresas internacionais para distruibuição de voos no Brasil partindo de Viracopos.

No prazo de dez dias, o novo presidente da Infraero, Murilo Marques Barboza, deverá vir até Campinas para uma visita ao prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) e tratar do assunto. A expectativa é de que até meados de 2010 o aeroporto possa começar a receber seus primeiros voos internacionais, retomando, assim, todo o glamour que envolvia pousos e decolagens de aeronaves estrangeiras na década de 80.

O projeto deverá contemplar, principalmente, medidas para abrir espaço no pátio de aeronaves para recebimento dos voos internacionais. O acirramento da concorrência com a chegada da Azul linhas aéreas provocou um aumento de passageiros e, consequentemente, o de aeronaves, deixando pouco espaço para o taxiamento dos grandes aviões intercontinentais.

Negociação

O presidente da Azul, Pedro Janot, confirmou a negociação com empresas internacionais para alianças no Brasil, porém, não quis revelar nomes.

Fontes: jornal Correio Popular/Venceslau Borlina Filho (Agência Anhanguera) via Fórum Contato Radar - Foto: Rodrigo Ruiz

Sendero Luminoso ataca helicóptero militar e mata 3 no Peru

Aparelho foi derrubado no momento em que aterrissava para socorrer feridos em confronto com rebeldes

Dois oficiais da Força Aérea peruana morreram e outro do Exército foi ferido na quarta-feira, 2, em um ataque do grupo guerrilheiro Sendero Luminoso. Os militantes abriram fogo e derrubaram um helicóptero que tentava pousar para resgatar militares feridos em outro ataque.

Segundo o ministro da Defesa Rafael Rey, o helicóptero estava a poucos metros de completar a aterrissagem para remover três soldados feridos em um enfrentamento com os guerrilheiros na província de Acobamba, na zona cocaleira do Vale do Vrae, um vale formado pelos rios Ene e Apurimac, onde opera o Sendero Luminoso e grupos de traficantes.

Segundo o ministro, os rebeldes usaram armamento de longa distância e derrubaram o aparelho, matando o piloto e o copiloto da aeronave e ferindo um comandante do Exército. Rey explicou também que os feridos e os mortos ainda permanecem na área, mas anunciou uma operação de resgate.

Nos últimos anos, a droga no Peru tem impulsionado o renascimento do grupo guerrilheiro Sendero Luminoso, que entre os anos 80 e 90 declarou guerra ao Estado peruano - e foi responsável por mais de 30 mil mortes. Hoje, é esse grupo que dá proteção para os produtores de droga principalmente no Vale dos Rios Apurimac e Ene.

De inspiração maoista, na esteira da proliferações de guerrilhas na região durante a Guerra Fria, o Sendero ganhou fama como a mais feroz e sanguinária organização revolucionária da América Latina. Chegou a ter 10 mil integrantes e foi responsável por mais de 35 mil mortes entre 1980 e 1999 - uma média de 5 assassinatos por dia. Logo, eles já estavam participando de toda a cadeia da produção da coca, convencendo camponeses a abandonar plantações legais para se tornarem seus fornecedores. O dinheiro da droga financiou fuzis Galil e Uzi, um soldo de cerca de US$ 200 para seus homens e até uniformes - algo que o antigo Sendero dispensava.

Atualização

O Comando Conjunto das Forças Armadas do Peru informou que há uma terceira vítima fatal e cinco feridos no ataque terrorista ao helicóptero da Força Aérea, todos eles militares.

Fontes: jornal O Estado de S. Paulo / EFE via Terra (Peru) - Mapa: AFP

MAIS

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MPF pede para governo do Acre retirar estrela vermelha de helicóptero

Para procurador da República, estrela representa favorecimento ao PT.

Governo diz que não vai retirar estrela, que está na bandeira do estado.


O helicóptero recentemente adquirido pelo governo do Acre, com a estrela vermelha na lateral - Foto: Agência de Notícias do Acre

O Ministério Público Federal (MPF) no Acre recomendou nesta quinta-feira (3) que o governo do estado promova mudanças na pintura da estrela vermelha desenhada em um helicóptero, recentemente comprado por meio de um convênio assinado com o Ministério da Justiça.

O procurador da República Ricardo Gralha fixou prazo de 15 dias para que o governador Binho Marques (PT) cumpra o pedido. Ainda segundo o ofício do MPF, o governo tem prazo de cinco dias para se manifestar sobre o assunto. Para o procurador, a estrela vermelha representa um favorecimento ao Partido dos Trabalhadores (PT).

De acordo com a recomendação, a pintura fere o artigo 37 da Constituição Federal, que veta símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridade ou servidores públicos. Segundo Ricardo Gralha, não há nenhum caráter educativo, informativo ou de orientação social na pintura, senão o favorecimento do PT.

Reprodução da bandeira do Acre
Imagem: Reprodução/Editoria de Arte do G1

O procurador acrescentou que, apesar de a bandeira do Acre possuir uma estrela vermelha, o tamanho da fixada na aeronave é desproporcional, o que faz confundi-la com o símbolo do PT.

“A enorme desproporção em que disposta aquela [estrela] pintada na aeronave acaba por confundi-la, no plano fático, com a marca registrada do PT, partido que, por seus representantes, exerce a chefia dos dois Poderes Executivos envolvidos na aquisição do helicóptero. A administração estadual estaria aproveitando-se da semelhança parcial dos dois símbolos”, destaca o ofício do MPF.

A assessoria do MPF informou que já foram feitas várias perícias pela Polícia Federal que comprovam a desproporção entre os elementos da bandeira. De acordo com a assessoria, a recomendação sobre o helicóptero é uma questão pontual dentro de um procedimento de investigação maior, que apurou também o uso da estrela em uniformes escolares.

As mudanças recomendadas são a remoção da pintura ou a adequação à mesma proporção da estrela contida na bandeira do estado.

Outro lado

Ao G1, o governo do Acre, disse que não vai mudar a pintura do helicóptero, pois interpreta que a estrela representa a estrela da bandeira. Segundo a secretária de Segurança Pública, Maria Regina Pereira, o helicóptero será utilizado por diversos setores do governo e, por isso, precisava ter uma identidade que representasse o estado.

“O grafismo do helicóptero é a nossa bandeira. Não é só uma estrela, é a bandeira do Acre, justamente porque ele é ‘multi-missão’. Não foi identificado como de uma secretaria, mas do estado do Acre”, disse.

Pereira informa que a Procuradoria Geral do Acre está elaborando a resposta. “Vamos fazer resposta explicando que o que está grafado é a bandeira do Acre. O território foi conquistado, teve uma guerra que anexou o estado ao Brasil, e ela representa exatamente o sangue derramado, por isso uma estrela vermelha.”

“O que nos causa estranheza é que e o helicóptero chegou na tarde da quarta-feira quando o procurador já tinha expedido a recomendação. O procurador nem viu [o helicóptero].”

Fonte: Diego Abreu e Isabelle Moreira Lima (G1)

Nasa marca novo teste de motor de foguete Ares para dia 10

Foguete é a base da nova tecnologia para levar astronautas ao espaço na próxima década; primeiro teste falhou

O primeiro estágio do Ares I, com 50 metros, aguardando a ignição em no Estado de Utah

A Nasa e a companhia Alliant Techsystems Inc., ou ATK, marcaram uma segunda tentativa de teste do primeiro estágio do foguete Ares I, projetado para ser o novo veículo a levar astronautas ao espaço após a aposentadoria dos ônibus espaciais, para o dia 10 de setembro, às 10 da manhã (hora de Brasília).

Uma primeira tentativa de teste, realizada em 27 de agosto, falhou por causa de um defeito nos controles do bocal do foguete.

Segundo nota da Nasa, o objetivo do teste é obter "dados valiosos sobre propulsão, controle, acústica e vibração" para refinar o processo de design da família de foguetes Ares. Como na primeira oportunidade, o teste será transmitido ao vivo pelo canal online da Nasa, o Nasa TV.

Fonte: Estadão.com.br - Imagem: Nasa

Astronautas do Discovery terminam segunda caminhada da missão à ISS

Escombro de foguete Ariane passou a pouco mais de 1 km de distância.

Amanhã será realizada a terceira e última caminhada espacial.


O americano John Olivas e o sueco Christer Fuglesang terminaram hoje a segunda caminhada da missão do Discovery à Estação Espacial Internacional (ISS).

"Se realizaram todas as tarefas previstas", informou o controle da missão no Centro Johnson de Voos Espaciais da Nasa em Houston (Texas).

Nesta foto da Nasa, o astronauta americano Danny Olivas faz caminhada espacial para realizar trabalhos na ISS

Tudo calmo na estação orbital, após passagem de lixo espacial a pouco mais de 1 quilômetro

Os astronautas ingressaram na câmara de descompressão à 01h51 de Brasília de sexta-feira, após mais de seis horas e meia de trabalho, quando instalaram um novo tanque de amoníaco no complexo em substituição ao que Olivas e a especialista Nicole Stott extraíram em sua primeira caminhada na terça-feira passada, além do European Technology Exposure Facility (EuTEF) e o Materials International Space Station Experiment (MISSE), que voltam para a Terra no ônibus espacial Discovery.

Com um peso na Terra de mais de meia tonelada, ambos os tanques são os objetos mais volumosos que tinham sido transferidos por astronautas na falta de gravidade do espaço.

Durante a jornada de atividade extraveicular (EVA), os astronautas trabalharam com o braço robótico da estação manuseado do complexo pelos especialistas Kevin Ford e Stott, que acompanharam na terça-feira passada a Olivas na primeira caminhada da missão.

Essas tarefas, que incluíram a instalação de câmaras no braço robótico do complexo, foram coordenadas pelos especialistas da missão Patrick Forrester e José Hernández.

Olivas e Fuglesang voltarão à falta de gravidade do espaço no sábado na terceira e última caminhada da missão de 13 dias do Discovery à ISS.

Nessa ocasião instalarão um sistema na viga central da ISS e outro para determinar a posição exata da estação em relação com a Terra.

O fragmento de foguete que chegou a preocupar a Nasa passou a pouco mais de 1 quilômetro da estação e da Discovery. A passagem do destroço ocorreu às 12h07 desta sexta-feira.

O Discovery, que realiza a missão STS-128 das naves, deve retornar ao Centro Espacial Kennedy, na Flórida, na próxima quinta-feira 10 de setembro.

Fontes: EFE / Associated Press via G1 - Fotos: NASA

Embraer estuda nova geração de jatos, diz executivo

A Embraer negocia com a General Electric, a Rolls-Royce e a Pratt & Whitney sobre motores de nova geração para uma possível nova aeronave, afirmou Mauro Kern, vice-presidente da Embraer para o mercado de aviação comercial. "Estamos estudando uma série de opções comerciais, incluindo jatos comerciais e turbopropulsores maiores. Nenhuma decisão foi tomada, mas estamos em profundas discussões", disse o executivo.

Kern afirmou que entre as opções que estão sendo discutidas está um jato comercial que é levemente maior do que a família E-Jet existente, o que colocaria a empresa em competição direta com os CSeries, da canadense Bombardier. "No entanto, é difícil tomar uma decisão sobre isso sem saber os planos dos grandes concorrentes. Nós precisamos saber o que a Boeing e a Airbus estão planejando para esse segmento", disse Kern.

O maior jato comercial da Embraer é o E-195, que pode transportar até 120 passageiros. Mas a rival Bombardier lançou os CSeries, que podem carregar entre 110 e 130 pessoas e que deverão entrar em serviço em 2013. Na época em que lançou o E-195, a Embraer descartou a ideia de construir aviões maiores. Mas a tecnologia de motores de nova geração oferece maiores eficiências e abre outras possibilidades, disse Kern. O executivo afirmou que a Embraer tomará uma decisão sobre a nova geração de aviões nos próximos 18 a 24 meses e que qualquer nova aeronave não será produzida antes da segunda metade da próxima década.

A Embraer é a quarta maior companhia aérea do mundo e cresceu produzindo jatos comerciais regionais, mas recentemente vem entrando no mercado de jatos executivos com sucesso. Kern afirmou que a companhia continua sofrendo em meio a um mercado de aviação comercial que permanece fraco. O executivo acrescentou que não prevê que o mercado se recupere antes do fim de 2010, pelo menos. Além disso, Kern não descarta mais cortes de empregos se a crise continuar. Em março a Embraer demitiu 20% de sua força de trabalho por causa da perspectiva ruim para o setor de aviação em meio à crise global. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Danielle Chaves (Agência Estado) via Abril.com

OMC opina contra Airbus em litígio com os EUA, informa jornal

A Organização Mundial do Comércio (OMC) opinou hoje que são ilegais as ajudas dadas por Governos europeus à empresa aeronáutica Airbus, informou o jornal "The Wall Street Journal".

Uma comissão de árbitros da organização entregou hoje aos Estados Unidos e aos Governos europeus sua sentença provisória, com cerca de mil páginas.

O periódico, que cita uma fonte anônima em artigo datado em Bruxelas, afirma que a comissão da OMC considerou que as ajudas que a Airbus recebeu representam "subsídios ilegais".

Entre a assistência proibida estão os empréstimos dados para o desenvolvimento de novos aviões, segundo o jornal, que diz que o Governo americano recebeu a decisão como "uma grande vitória".

A comissão emitirá a decisão definitiva dentro de alguns meses, embora as partes tenham o direito a apelar, por isso que o litígio está longe de sua conclusão.

A OMC deve emitir também em seis meses outra sentença sobre uma reivindicação apresentada pela União Europeia contra o fabricante americano Boeing, na qual também o acusa de receber ajudas públicas ilegais.

Fonte: EFE via G1

Após acidente da Air France, companhias aéreas dos EUA deverão trocar sondas ‘pitot’

Todas as companhias aéreas dos Estados Unidos têm 120 dias para trocar as sondas "pitot" (que permitem medir a velocidade durante o voo) fabricadas pela europeia Thales Corp. que estão instaladas nos seus aviões modelos Airbus A330 e A340 por sondas do mesmo tipo fabricadas pela americana Goodrich Corp.

A ordem foi transmitida pela FAA (Agência Federal de Aviação dos EUA, na sigla em inglês) por meio de comunicado publicado no "Diário Oficial" do governo.

Em 2 de julho passado, um relatório do Escritório de Investigações e Análises do governo da França (BEA, na sigla em francês) apontou que falhas nas sondas "pitot" - responsáveis pela medição da velocidade da aeronave - tinham contribuído para a queda do voo 447 Rio-Paris da Air France, em 1º de junho passado, que matou 228 pessoas.

Em 31 de julho, a Agência Europeia de Segurança Aérea já havia exigido a substituição das sondas pitot do grupo Thales também nos Airbus A330 e A340 pelas de outro fabricante.

Conforme o comunicado da FAA, as companhias americanas deverão trocar ao menos duas das três sondas existentes em cada Airbus. A ordem atinge 43 aviões registrados nos EUA, sendo 32 da Northwest Airlines - agora parte da Delta Air Lines - e 11 da US Airways. Todos esses aviões são modelos A330, pois não há A340 registrados naquele país. O Airbus que sofreu o acidente era modelo A330.

Tanto a Northwest Airlines quanto a US Airways informaram que já tinham substituído suas sondas "pitot" por novas, mas que, agora, irão substituí-las pelas do fabricante indicado.

No comunicado, a FAA afirma que a ordem está baseada em "diversos informas" de que as sondas "pitot" podem acabar bloqueadas em grandes altitudes, durante tempestades.

Nesta situação, há perda ou problemas nas informações sobre velocidade.

Assim como velocímetros de carros usam a rotação dos pneus para calcular a velocidade, os aviões dependem das sondas "pitot" para medir a mudança na pressão do ar, o que o sistema interpreta como informação de velocidade. No entanto, enquanto um carro sem velocímetro é só uma inconveniência, os aviões precisam da informação de velocidade correta para operar.

Nos aviões Airbus, que são altamente automatizados, incidentes recentes indicaram que as falhas em informações sobre velocidade podem levar a uma série de problemas, incluindo o desligamento do piloto automático e do sistema de energia automático.

Pode haver também uma troca, no sistema, para o que chamado "controle alternativo", quando o controle quase total da aeronave fica nas mãos do piloto.

Uma mudança repentina nesses sistemas costuma representar o golpe final nas chances de um piloto salvar uma aeronave em risco. "Dependendo da altitude e do clima, em condições assim, se não for corrigido, isso resultaria em um controle reduzido do avião", afirma a FAA também em comunicado.

Para a BEA, as 24 mensagens automáticas enviadas pelo avião à Air France em seus últimos minutos de voo indicam que o piloto automático não estava funcionando, porém ainda não se sabe se por iniciativa dos pilotos ou por uma falha nas sondas.

Fonte: Jornal de Uberaba - Imagem: Arquivo do Blog

Câmara aprova medida de apoio financeiro às aéreas

A Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (Abetar) enviou comunicado ao trade comemorando a inclusão do segmento na Medida Provisória 465, que passou na quarta, dia 2, pela Câmara Federal, em Brasília.

A medida autoriza a União a conceder subvenção econômica ao BNDES nos empréstimos contraídos até 31 de dezembro - prazo esse prorrogável mediante decreto federal -, para produção ou compra de bens de capital e para projetos de inovação tecnológica de empresas, contribuindo para que as companhias aéreas regionais mantenham os planos de investimentos, que são ligados diretamente a aquisição de novos equipamentos e renovação da frota, por exemplo.

O presidente da Abetar, Apostole Lazaro Chryssafidis (Lack), eufórico, avaliou os avanços das últimas semanas. “Realmente foi uma vitória para o setor do transporte aéreo e para a indústria aeronáutica brasileira, mesmo em um momento de embate entre o governo e a oposição. Temos que agradecer ao deputado Carlos Zarattini (autor do texto aprovado), incansável batalhador, que entende que este incentivo irá proporcionar um aumento no número de empregos e ganho de musculatura para o nosso setor.”

Fonte: Panrotas

Lucro da Bombardier cai 22% no trimestre maio/julho

Fabricante de aviões canadense obteve lucro líquido de US$ 202 milhões e receita subiu 0,4%

A fabricante de aviões canadense Bombardier obteve lucro líquido de US$ 202 milhões (US$ 0,11 por ação) em seu segundo trimestre fiscal, terminado em 31 de julho, 22% menor que o de US$ 259 milhões (US$ 0,14 por ação) registrado em igual período do ano passado. As condições econômicas difíceis pesaram sobre o resultado.

A receita subiu 0,4% entre os períodos, passando de US$ 4,93 bilhões para US$ 4,95 bilhões. Analistas esperavam, em média, lucro de US$ 0,09 por ação e receita de US$ 4,61 bilhões. O fluxo de caixa livre totalizava US$ 18 milhões ao final do período, 82% menor que o de US$ 99 milhões do final do segundo trimestre fiscal de 2008.

As operações aeroespaciais contribuíram com US$ 2,40 bilhões para a receita no segundo trimestre fiscal, menos que os US$ 2,52 bilhões de um ano atrás. Esse resultado foi prejudicado pelo número menor de entregas e pela queda dos preços de venda de jatos executivos. A contribuição das operações de transporte ferroviário aumentou de US$ 2,42 bilhões para US$ 2,55 bilhões.

Os pedidos em carteira totalizavam US$ 47,5 bilhões ao final do segundo trimestre, em comparação com os US$ 26,1 bilhões do final do segundo trimestre fiscal do ano passado. "Estamos tomando as medidas necessárias para enfrentar o ambiente econômico difícil atual, que continua a impactar nossos resultados", disse o presidente e executivo-chefe do grupo, Pierre Beaudoin.

A margem Ebit (lucro antes de juros e impostos) da divisão aeroespacial da Bombardier ficou em 6,4% no trimestre, menor que a de 9,7% há um ano. O grupo entregou 80 aviões no trimestre maio/julho, menos que os 89 entregues em igual período do ano passado. O número de encomendas líquidas ficou negativo em 38 no último trimestre; em igual período do ano passado, a fabricante havia registrado encomendas líquidas positivas de 175 aviões. As informações são da Dow Jones.

Fonte: Marcílio Souza (Agência Estado)

Nasa libera milhares de novas fotos detalhadas de Marte

Detalhe da encosta da cratera Hale, no hemisfério sul de Marte, em imagem da sonda MRO

A Nasa divulga na internet, nesta semana, milhares imagens produzidas a partir de 1,5 mil observações feitas pela sonda orbital Mars Reconnaissance Orbiter (MRO), mostrando gargantas, dunas, crateras, camadas geológicas e outras características do planeta.

Veja também:
Veja o catálogo completo das imagens (em inglês)
Galeria: MRO em Marte

A câmera do Experimento Científico de Imagem de Alta Resolução (HiRISE) registrou as imagens entre abril e o início de agosto. A equipe responsável por administrar a câmera divulga pequenos lotes de imagens semanalmente e, de vez em quando, faz uma grande liberação, como a desta semana.

Cada imagem completa cobre uma faixa de terreno com 6 km de largura e cerca de 12 km de comprimento, mostrando detalhes de até 1 metro de diâmetro.

A sonda vem estudando Marte com seus instrumentos desde 2006, e já produziu mais informações sobre o planeta quer todas as outras missões enviadas a Marte juntas.

Fonte: Estadão.com.br - Foto: NASA

Nasa conclui que Discovery e ISS não farão manobra para driblar lixo espacial

Escombro errante de foguete Ariane tem 19 metros quadrados.

Fragmento deve passar a 3 km da Estação Espacial Internacional.


À espera do lixo espacial

O chefe do Gabinete de Direção de Voo do ônibus espacial Discovery, em missão de ampliação e manutenção da estação orbital internacional (ISS), afirmou nesta quinta-feira (3) que não deve ser necessário que a ISS realize uma manobra para evitar lixo espacial, um pedaço de um foguete Ariane 5. A Nasa informou por volta do meio-dia que especialistas analisaram as trajetórias e concluíram que o procedimento é de fato desnecessário. Os astronautas serão avisados assim que acordarem, por volta das 13h30 (hora de Brasília).

O fragmento que chegou a preocupar a Nasa não é nada desprezível: tem 19 metros quadrados. O lado bom é que, com esse tamanho, fica fácil rastreá-lo. Pelos cálculos do controle da missão, o mais próximo que o escombro deve chegar da ISS é a 3 quilômetros. Isso deve ocorrer às 11h06 de sexta-feira (horário de Brasília). O pedaço de foguete cumpre uma órbita altamente elíptica: 32 mil quilômetros da Terra na volta mais distante e 317 km na mais próxima.

Fonte: G1 - Foto: NASA

Avião com 228 a bordo pega fogo em aeroporto de Mumbai

Avião da Air India é mantido na pista de decolagem após motor pegar fogo

Um incêndio foi registrado nesta sexta-feira (4) em um avião da Air India com 228 pessoas a bordo, no Aeroporto Internacional Chattrapati Shivaji, em Mumbai. Segundo a Reuters, um porta-voz da companhia informou que todos os passageiros foram retirados da aeronave em segurança.

"Um dos motores pegou fogo quando o avião estava de preparando para decolar", disse o porta-voz Manish Kalghatgi. O Boeing 747 se dirigia a Riyadh. Havia 213 passageiros e 15 tripulantes a bordo da aeronave.

As causas do incêndio ainda estão sendo investigadas.

Fonte: Terra - Foto: AP

Avião pega fogo antes da decolagem na Índia

Motor de Boeing da Air India incendiou-se.

Todos os 213 passageiros foram retirados em segurança.


Imagem de TV mostra fumaça erguendo-se de Boeing 747 nesta sexta-feira (4) no aeroporto de Mumbai, na Índia. Um dos motores do avião, da Air India, pegou fogo quando o avião preparava-se para decolar. Os 213 passageiros foram retirados em segurança. O voo ia para Riad, na Arábia Saudita.

Fonte: G1 (com agências internacionais) - Foto: AFP

Recuperação judicial da antiga Varig chega ao fim

Chegou ao fim o processo e recuperação judicial da antiga Varig (atual Flex, que teve sua licença para voar renovada recentemente). O juiz Luiz Roberto Ayoub, titular da 1ª Vara Empresarial do Rio, publicou a sentença no dia 1º. Segundo o juiz, “as obrigações do plano de reestruturação foram cumpridas no prazo de dois anos".

A Flex agora tem um prazo até dia 10 para a transição da gestão da companhia, que deve voltar para a Fundação Ruben Berta, acionista majoritária da Flex, com 87% do capital. A Fundação havia sido afastada da gestão da Flex por Ayoub em dezembro de 2005. A antiga Varig herdou um passivo de cerca de R$ 7 bilhões e aguarda indenizações referentes ao congelamento de tarifas entre os anos 80 e 90 que atingiriam até R$ 5 bilhões.

Na sentença, Ayoub determinou ainda que, em 15 dias, seja apresentado pelo administrador judicial o relatório circunstanciado referente à execução do plano de recuperação aprovado pelos credores. Foi aberto também prazo de 30 dias para a apresentação da prestação de contas, devendo ser efetuado o pagamento do saldo remanescente, "se houver capacidade".

"Algumas pessoas se perguntam se não seria melhor ter decretado a falência da Varig. Eu respondo que não seria bom nem para o Brasil, nem para os credores. Para o Brasil, porque seria menos uma empresa geradora de riquezas; e para os credores, haveria um esvaziamento do patrimônio da empresa. Graças à recuperação, foi possível manter slots e hotrans, que só não foram vendidos por valor superior por causa do risco da sucessão, pois à época ainda não havia a cultura da não-sucessão trabalhista e, ao mesmo tempo, o STF ainda não havia decidido neste sentido", concluiu Ayoub.

A Flex opera atualmente com apenas um avião, um Boeing 737-300 que era da Gol, atual controladora da nova Varig. A companhia vem operando voos para a própria Gol/Varig, por meio de acordos.

Fonte: Panrotas

Embraer entrega primeiro jato E-170 para British Airways

Peter Simpson, diretor-Geral da BA CityFlyer, durante a cerimônia de entrega do primeiro Embraer170 para British Airways

A Embraer entregou nesta quinta-feira (3) na sede da Empresa, em São José dos Campos, interior do Estado de São Paulo, o primeiro jato Embraer 170 à companhia aérea British Airways. A aeronave, configurada com 76 assentos em classe única, será operada pela BA CityFlyer, subsidiária regional integral da British Airways, que opera vôos internacionais e domésticos a partir do Aeroporto London City.

O negócio foi anunciado em dezembro de 2008 e inclui pedidos firmes para seis EMBRAER 170 e cinco jatos EMBRAER 190, mais opções para outros três aviões deste modelo.

“Esta primeira entrega à British Airways é um marco notável que nos deixa particularmente orgulhosos, já que esta é a última das quatro maiores companhias aéreas européias a operar os E-Jets”, disse Mauro Kern, vice-Presidente Executivo da Embarer para o Mercado de Aviação Comercial. “Estamos imensamente satisfeitos de ver os E-Jets voando nas cores de uma companhia aérea renomada internacionalmente, de classe mundial e que opera a partir do principal aeroporto de negócios do Reino Unido.”

Em 30 de junho de 2009, a Embraer possuía 882 pedidos firmes e 794 opções de compra para a família de E-Jets. Com aproximadamente 600 aeronaves entregues até o momento, a família tem uma ampla base de 53 operadoras em 35 países, em cinco continentes. Os aviões já entregues acumulam mais de 2,9 milhões de horas de voo, com notável confiabilidade de horários, e já transportaram mais de 130 milhões de passageiros.

Fonte: Diário do Turismo

Ataque aéreo da Otan mata ao menos 90 no Afeganistão

Objetivo de bombardeio era atingir talibãs.

Grupo teria roubado dois veículos carregados com combustível para avião.





Um bombardeio das forças da Otan, que teria como objetivo atacar um grupo talibã no norte do Afeganistão, provocou a morte de 90 pessoas nesta sexta-feira (4), disse a polícia local às agências internacionais de notícias. Dezenas de pessoas com queimaduras foram levadas a um hospital da região.

A Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) da Otan anunciou que investiga as informações de que civis morreram no bombardeio contra os caminhões. "Noventa pessoas morreram e em sua maioria são talibãs. Foi um ataque aéreo das forças da Otan. "Uma pequena quantidade de vítimas é de civis locais, incluindo algumas crianças, que buscavam gasolina gratuita", declarou Mahbubullah Sayedi, porta-voz do governo de Kunduz.

O Exército alemão negou pouco antes que o ataque tivesse provocado vítimas civis e anunciou a morte de 56 talibãs no bombardeio.

Mas a polícia e o ministério da Saúde afegãos confirmaram as mortes de civis. As versãos conflitantes sobre o balanço de mortos são comuns no Afeganistão, especialmente quando envolvem civis. A ONU pediu uma profunda investigação sobre o bombardeio da Otan no norte do país.

O ataque aéreo teria como alvo um grupo que sequestrou dois caminhões-tanque carregados com combustível de avião, numa estrada da cidade de Angorbagh, distrito de Kunduz. O grupo teria sido bombardeado nas proximidades de um rio.

Com 51 mortos, o mês de agosto foi o mais violento para o Exército americano desde o início das operações no Afeganistão no fim de 2001, quando os talibãs foram derrubados do poder por uma coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos.

Agosto também foi um mês trágico para toda a coalizão internacional, que perdeu 77 soldados.

Com 310 mortos no total, 2009 já passou a ser o ano mais trágico para as tropas internacionais desde a invasão do Afeganistão em 2001. No ano passado morreram 294 soldados da coalizão.

Membros das forças de segurança caminham em local de ataque, em Kunduz

Fontes: EFE, France Presse e Reuters via G1 - Foto: AFP

Pequeno avião faz pouso de emergência na Autrália

Um avião pilotado por um piloto trainee realizou um pousou forçado na na zona oeste de Sydney, na Austráilia, esta manhã (4), depois de correr em dificuldades, poucos minutos após decolar do Aeroporto Bankstown (YSBK).

O avião Tecnam P2002 JF Serra, prefixo VH-JFW, registrado para o Sae College, decolou do Aeroporto de Bankstown para um um voo de teste, mas logo apresentou problemas e foi forçado a descer em Regional Park, em Sydney.

A Patrulha Rodoviária de Fairfield testemunhou o acidente, enquanto aguardavam para ajudar as crianças da escola local atravessar a estrada.

Com um braço ferido, e em estado de choque, o piloto saiu dos destroços.

"Ele foi corajoso, ele disse que sabia que ele tinha que fazer isso e ele fez um bom trabalho", disse uma testemunha.

Segundo o Sargento Rob Malovic, os danos leves ao cockpit ajudaram na fuga do piloto, que saiu com ferimentos leves.

Uma ambulância levou o piloto do local o Liverpool Hospital.

A Autoridade para a Segurança da Aviação Civil vai investigar a aterrissagem de emergência.

O piloto se recusou a comentar o incidente.

Fontes: The Daily Telegraph (Austrália) / ASN - Foto: Tracee Lea