terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Uma em cada dez pessoas alugou um jatinho usando Bitcoin em 2021

12% dos voos realizados em dezembro foram pagos com bitcoin e, em janeiro, o número passou a 13%. Antes da alta no preço das criptomoedas apenas 2% dos voos eram pagos com BTC.


A alta no preço do Bitcoin que em pouco mais de 3 meses saiu da faixa de US$ 10 mil para ficar acima de US$ 50 mil tem feito de muitos investidores milionários, porém, diferente de 2017, quando a 'moda' entre milionários de criptomoedas era comprar um Lamborghini, conhecido intimamente como Lambo, na recente valorização do criptoativo a onda agora é avião.

Um recente levantamento da empresa britânica PrivateFly revelou que 20% de sua receita veio de pessoas que pagaram por jatinhos usando Bitcoin. 

Assim, de acordo com os últimos dados da empresa, 12% dos voos realizados em dezembro foram pagos com bitcoin e, em janeiro, o número passou a 13%. Antes da alta no preço das criptomoedas apenas 2% dos voos eram pagos com BTC.

A empresa afirma que o salto nas receitas é ainda mais considerável, pois quem paga com bitcoin tende a gastar mais dinheiro em voos mais caros e, para satisfazer este público a empresa agora também oferece um sistema de 'custódia' de Bitcoin para que os clientes possam deixar o criptoativo com a PrivateFly e usá-lo quando achar melhor.

Assim, seu novo programa de associação permite que os viajantes coloquem a moeda do bitcoin em uma conta que será cobrada usando o valor do bitcoin no momento da reserva. Se os passageiros quiserem manter seu bitcoin, eles podem adicionar outra opção de pagamento e usar outra moeda.

“Alguns deles são clientes que buscam realizar seus ganhos, enquanto outros desejam manter sua criptomoeda, na expectativa de aumentos futuros. Portanto, além de fazer uma assinatura conosco em Bitcoin e converter os fundos da conta em moeda tradicional (como oferecemos há algum tempo), agora oferecemos um programa de adesão que permite que os fundos da conta permaneçam em Bitcoin", destacou o CEO da PrivateFly, Adam Twidell.

Além de Bitcoin a empresa também aceita Bitcoin Cash, Ethereum e quatro stablecoins, GUSD, USDC, PAX e BUSD.

A PrivateFly começou a oferecer opções de pagamento com bitcoin em 2014, quando um empresário de tecnologia voou de Bruxelas para Nice e pagou usando bitcoin.

Voando com blockchain


No entanto, apesar do crescente interesse de usua´rios de criptomoedas em pagar por jatinhos usando Bitcoin são poucas as empresa que oferecem este tipo de pagamento.

No entanto, embora a aceitação de Bitcoin como pagamento no setor aereo ainda esteja engatinhando o uso de blockchain, a tecnologia que deu vida ao Bitcoin, é cada vez mais comum no setor.

Recentemnte a Boeing fez uma parceria com o conglomerado aeroespacial multinacional Honeywell para usar sua plataforma GoDirect para rastrear e vender US $ 1 bilhão em peças de avião usando a tecnologia blockchain.

Além disso a International Air Transport Association (IATA), que reúne cerca de 300 companhias aéreas de todo o mundo, anunciou que sua plataforma de DLT, chamada Travel Pass, está operacional e portanto disponível para seus integrantes.

Assim, segundo a IATA, a Travel Pass armazena digitalmente as informações de saúde de cada passageiro, facilitando a verificação dos dados no momento do embarque, incluindo testes do coronavírus, requisitados por muitos países na hora do embarque e vacinas .

De acordo com um comunicado oficial, da organização destaca que embora os dados sejam gerenciados por cada usuário, a plataforma, que é construída em blockchain, se conecta a agências governamentais e centros de saúde que emitem testes para detectar COVID-19, garantindo a autenticidade da informação.

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