O crescimento vigoroso do setor aéreo no País tem estimulado o apetite das companhias estrangeiras pelo mercado brasileiro, aponta um levantamento feito pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Das 58 novas rotas internacionais autorizadas este ano, apenas 11 foram alocadas para as companhias nacionais TAM e Gol. Enquanto as empresas brasileiras expandiram em 43% suas operações para o exterior desde 2003, as estrangeiras cresceram 76,9%.
"As empresas nacionais têm perdido participação principalmente nas ligações de longo curso, como para os Estados Unidos e a Europa", diz Elton Fernandes, professor da Coppe/UFRJ e presidente da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Transporte Aéreo (SBTA). ?No início da década, existia um equilíbrio. As companhias brasileiras detinham cerca de 50% do mercado internacional, com liderança da Varig, antes do seu colapso?, explica o pesquisador.
O avanço das estrangeiras é reflexo de uma política de abertura do mercado adotada pela Anac nos últimos anos, que inclui a instituição da liberdade tarifária e os acordos bilaterais, que permitem a operação de voos internacionais. O Brasil possui acordos com 78 países, dos quais 40 foram negociados a partir de 2008. O foco é a livre determinação, pelos países signatários, do número de voos e a escolha de rotas e cidades de destino.
Segundo a presidente da Anac, Solange Vieira, essa é uma forma de expandir a aviação internacional. "Hoje os aeroportos de São Paulo e do Rio de Janeiro estão relativamente saturados. A tendência, para que este mercado cresça, é a distribuição de voos para outros aeroportos. Há alguns anos, praticamente só havia voos internacionais partindo dessas duas capitais", diz. Exemplo disso é a American Airlines, que até 2008 voava apenas para Rio e São Paulo. Desde então, passou a ter voos para Belo Horizonte, Salvador e Recife. Hoje, a portuguesa TAP tem voos partindo de oito capitais brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Natal, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo
"As empresas nacionais têm perdido participação principalmente nas ligações de longo curso, como para os Estados Unidos e a Europa", diz Elton Fernandes, professor da Coppe/UFRJ e presidente da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Transporte Aéreo (SBTA). ?No início da década, existia um equilíbrio. As companhias brasileiras detinham cerca de 50% do mercado internacional, com liderança da Varig, antes do seu colapso?, explica o pesquisador.
O avanço das estrangeiras é reflexo de uma política de abertura do mercado adotada pela Anac nos últimos anos, que inclui a instituição da liberdade tarifária e os acordos bilaterais, que permitem a operação de voos internacionais. O Brasil possui acordos com 78 países, dos quais 40 foram negociados a partir de 2008. O foco é a livre determinação, pelos países signatários, do número de voos e a escolha de rotas e cidades de destino.
Segundo a presidente da Anac, Solange Vieira, essa é uma forma de expandir a aviação internacional. "Hoje os aeroportos de São Paulo e do Rio de Janeiro estão relativamente saturados. A tendência, para que este mercado cresça, é a distribuição de voos para outros aeroportos. Há alguns anos, praticamente só havia voos internacionais partindo dessas duas capitais", diz. Exemplo disso é a American Airlines, que até 2008 voava apenas para Rio e São Paulo. Desde então, passou a ter voos para Belo Horizonte, Salvador e Recife. Hoje, a portuguesa TAP tem voos partindo de oito capitais brasileiras: Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Natal, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
Fonte: jornal O Estado de S. Paulo
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