Para Ake Albertsson, troca de tecnologia é fundamental no negócio
O vice-presidente de cooperação industrial da empresa sueca Saab - fabricante do avião de caça Gripen, um dos candidatos a próximo vetor de guerra brasileiro - disse nesta segunda-feira (9) que possíveis investimentos da companhia no Brasil estão vinculados ao fechamento do acordo de compra das aeronaves.
Em evento no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP), Ake Albertsson afirmou que Brasil e Suécia tem "indústrias de tecnologia complementares", que podem trabalhar em conjunto caso o governo brasileiro compre os caças suecos.
- Você precisa de um incentivo para fazer investimentos desse tipo. É preciso ter certeza de que haverá dinheiro para custear os investimentos, por exemplo.
Albertsson também defendeu a escolha do avião Gripen NG (New Generation) pelas Forças Armadas do Brasil com base no possível desenvolvimento que a construção conjunta da aeronave - que ainda está em fase de projeto - traria para os brasileiros.O vice-presidente de cooperação industrial da empresa sueca Saab - fabricante do avião de caça Gripen, um dos candidatos a próximo vetor de guerra brasileiro - disse nesta segunda-feira (9) que possíveis investimentos da companhia no Brasil estão vinculados ao fechamento do acordo de compra das aeronaves.
Em evento no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP), Ake Albertsson afirmou que Brasil e Suécia tem "indústrias de tecnologia complementares", que podem trabalhar em conjunto caso o governo brasileiro compre os caças suecos.
- Você precisa de um incentivo para fazer investimentos desse tipo. É preciso ter certeza de que haverá dinheiro para custear os investimentos, por exemplo.
- Se a Suécia tivesse comprado uma aeronave pronta na época (o Gripen entrou em operação no meio da década de 1990), a sociedade teria perdido. Se o Brasil comprar uma aeronave pronta, esse desenvolvimento tecnológico não vai existir.
O executivo sueco também disse que a proposta de venda de caças da Saab garante total transferência de tecnologia ao Brasil, o que, em tese, permitiria a adaptação de armas e componentes de fabricação nacional, bem como atualizações e modificações no futuro.
Para Albertsson, o fato de a proposta incluir a montagem dos aviões em território nacional representa uma oportunidade de transformar o Brasil em possível exportador de Gripens para outros países da região que comprarem a aeronave.
Veja cronologia da compra dos caças da FAB.
Fonte: Lucas Bessel (R7) - Imagem: Arquivo
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