Com sete mil euros já se tira o 'brevê' para monomotores, o que habilita o piloto a voar com aviões com capacidade para 12 pessoas
80 mil euros "são suficientes" para adquirir um curso de piloto e comprar um avião com autonomia para 800 km e para o transporte de 12 pessoas. A existência de 138 pistas em Portugal e os baixos custos de manutenção têm tornado a aviação de recreio um desporto em crescendo, mas que está agora ameaçada face às restrições que se pedem para os aeródromos.
De acordo com a Associação de Operadores e Pilotos de Aeronaves, em 2005 existiam em Portugal 1060 aeronaves, das quais 360 possuíam menos de 2750 quilos de peso na descolagem. Mas as recentes polêmicas em torno da segurança dos aeródromos têm colocado este desporto sob suspeita.
"Com sete mil euros já se tira o brevê para monomotores, que habilitam o piloto a voar aviões até aos 5700 quilos, capazes de transportar 12 pessoas", diz o instrutor de voo Luís Leitão. Estes voos, "sem fins lucrativos", podem operar em espaço aéreo 'Golf', ou seja, não controlado, como o espaço 'Schengen', onde não é necessário fazer plano de voo. O plano de voo "é uma declaração de intenção. O sistema baseia-se na boa-fé, mas pode não cumprir", alerta.
Depois da licença, "o mercado de usados da aviação tem disponíveis aviões por 80 mil euros ou menos". A maioria dos quais "pode ser comprado na Alemanha ou nos Estados Unidos".
A guarda e manutenção do aparelho também são em conta. "O estacionamento de um avião, em hangar, custa à volta de 75 euros/ /mês" diz Gamboa Chabert, do Aeroclube de Viseu. Na pista de Viseu, a segurança "está a cargo de um funcionário apenas durante o dia e não há controlo aéreo", adianta Chabert. Nesta pista, onde "é habitual a aterragem de jactos", os vizinhos comentam em surdina "algumas paragens". Luís Pereira, que mora em Folgosa, conta que "de vez em quando juntam-se aí uns carros quando um avião aterra e só vão embora quando descola"
Fonte: Diário de Notícias (Portugal)
80 mil euros "são suficientes" para adquirir um curso de piloto e comprar um avião com autonomia para 800 km e para o transporte de 12 pessoas. A existência de 138 pistas em Portugal e os baixos custos de manutenção têm tornado a aviação de recreio um desporto em crescendo, mas que está agora ameaçada face às restrições que se pedem para os aeródromos.
De acordo com a Associação de Operadores e Pilotos de Aeronaves, em 2005 existiam em Portugal 1060 aeronaves, das quais 360 possuíam menos de 2750 quilos de peso na descolagem. Mas as recentes polêmicas em torno da segurança dos aeródromos têm colocado este desporto sob suspeita.
"Com sete mil euros já se tira o brevê para monomotores, que habilitam o piloto a voar aviões até aos 5700 quilos, capazes de transportar 12 pessoas", diz o instrutor de voo Luís Leitão. Estes voos, "sem fins lucrativos", podem operar em espaço aéreo 'Golf', ou seja, não controlado, como o espaço 'Schengen', onde não é necessário fazer plano de voo. O plano de voo "é uma declaração de intenção. O sistema baseia-se na boa-fé, mas pode não cumprir", alerta.
Depois da licença, "o mercado de usados da aviação tem disponíveis aviões por 80 mil euros ou menos". A maioria dos quais "pode ser comprado na Alemanha ou nos Estados Unidos".
A guarda e manutenção do aparelho também são em conta. "O estacionamento de um avião, em hangar, custa à volta de 75 euros/ /mês" diz Gamboa Chabert, do Aeroclube de Viseu. Na pista de Viseu, a segurança "está a cargo de um funcionário apenas durante o dia e não há controlo aéreo", adianta Chabert. Nesta pista, onde "é habitual a aterragem de jactos", os vizinhos comentam em surdina "algumas paragens". Luís Pereira, que mora em Folgosa, conta que "de vez em quando juntam-se aí uns carros quando um avião aterra e só vão embora quando descola"
Fonte: Diário de Notícias (Portugal)
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