A Administração de Barack Obama terá de tomar uma decisão difícil sobre o que fazer à Estação Espacial Internacional (ISS) e à frota dos ônibus espaciais. O orçamento da agência espacial não é suficiente para tudo e haverá sete anos de intervalo entre o atual ônibus espacial e o próximo, o que dificulta a sobrevivência da estação. Um comitê técnico defendeu mais sete missões do ônibus espacial até 2015.
A agência espacial americana, NASA, não parece ter muitas opções sobre o seu programa espacial nos próximos sete anos, estando em discussão o eventual prolongamento das missões do ônibus espacial e da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla inglesa), cuja vida muitos gostariam de ver encurtada.
O tema do financiamento dos programas da NASA, que dependem do ônibus espacial, esteve em discussão por um comitê de peritos que aconselhou a Administração norte-americana a prolongar as missões da ISS pelo menos até 2015. Os EUA suportam grande parte dos custos da estação, partilhados com europeus, russos e japoneses.
O problema é que a NASA terá um hiato de sete anos entre a retirada dos atuais ônibus espaciais e a próxima geração, ainda em desenvolvimento e que, na melhor das hipóteses, estará pronta em 2015. Esta será uma decisão política, tendo a ver com questões orçamentais que surgem no pior momento possível.
O comitê técnico defendeu que nos sete anos de intervalo sejam realizados pelo menos sete voos dos atuais ônibus espaciais, o que implica um aumento do orçamento da NASA em 1,5 mil milhões de dólares. A ISS poderia sobreviver até 2020. É bom frisar que este projeto teve uma fatura verdadeiramente astronômica de, pelo menos, 35 mil milhões de dólares, o que leva os seus críticos a dizer que os resultados científicos não compensaram o gasto. A estação só será completada em 2010 e será muito inferior ao projeto inicial.
Há quem defenda que a ISS devia ser lançada sobre o oceano, logo que o ônibus espacial fosse reformado, o mais cedo possível, por motivos de segurança. Manter a ISS dependente dos russos não parece ser opção do agrado da NASA. A justificativa para novas missões é a de que o ônibus espacial leva mais carga do que outros meios.
Fonte: Diário de Notícias (Portugal) - Foto: NASA
A agência espacial americana, NASA, não parece ter muitas opções sobre o seu programa espacial nos próximos sete anos, estando em discussão o eventual prolongamento das missões do ônibus espacial e da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla inglesa), cuja vida muitos gostariam de ver encurtada.
O tema do financiamento dos programas da NASA, que dependem do ônibus espacial, esteve em discussão por um comitê de peritos que aconselhou a Administração norte-americana a prolongar as missões da ISS pelo menos até 2015. Os EUA suportam grande parte dos custos da estação, partilhados com europeus, russos e japoneses.
O problema é que a NASA terá um hiato de sete anos entre a retirada dos atuais ônibus espaciais e a próxima geração, ainda em desenvolvimento e que, na melhor das hipóteses, estará pronta em 2015. Esta será uma decisão política, tendo a ver com questões orçamentais que surgem no pior momento possível.
O comitê técnico defendeu que nos sete anos de intervalo sejam realizados pelo menos sete voos dos atuais ônibus espaciais, o que implica um aumento do orçamento da NASA em 1,5 mil milhões de dólares. A ISS poderia sobreviver até 2020. É bom frisar que este projeto teve uma fatura verdadeiramente astronômica de, pelo menos, 35 mil milhões de dólares, o que leva os seus críticos a dizer que os resultados científicos não compensaram o gasto. A estação só será completada em 2010 e será muito inferior ao projeto inicial.
Há quem defenda que a ISS devia ser lançada sobre o oceano, logo que o ônibus espacial fosse reformado, o mais cedo possível, por motivos de segurança. Manter a ISS dependente dos russos não parece ser opção do agrado da NASA. A justificativa para novas missões é a de que o ônibus espacial leva mais carga do que outros meios.
Fonte: Diário de Notícias (Portugal) - Foto: NASA
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