Atendendo a pedidos de donos que não aguentavam se separar dos seus animais de estimação durante os voos, a Air Canada liberou o transporte de cães e gatos na cabine dos aviões. Com a medida, a empresa se junta a outras companhias aéreas, como a American Airlines e a brasileira TAM, que também disponibilizam um cantinho para os pets junto aos proprietários.
O acesso está restrito somente a cães e gatos, nos aviões da Air Canada e da Jazz. O transporte, em todas as operadoras, está atrelado à aquisição de uma gaiola especialmente aprovada, que não pode ter mais de 23 cm de altura, 40 cm de largura e 55 cm de comprimento. É importante que os animais consigam ficar de pé, girar e deitar em uma posição natural dentro do local. O material deve ser resistente, livre de saliências ou protuberâncias que possam machucar o bichinho e impermeável. O peso máximo, somando animal e gaiola, não pode passar dos 10 kg. O preço da caixa de transporte varia entre R$ 90 e R$ 150, conforme marca e tamanho, e o acessório pode ser adquirido em pet shops.
A política de transporte de bichos de estimação vai diferenciar conforme a empresa aérea. A American Airlines, por exemplo, limita a sete o número máximo de animais na cabine e não é permitido em voos transatlânticos, transpacíficos, partindo ou chegando na América Central e América do Sul. A TAM, por sua vez, não permite o embarque de animais na cabine da primeira classe, ou seja, nada de luxo. Todas as empresas cobram uma taxa extra para o traslado dos bichos, que vai depender do tamanho e das condições da viagem (se o animal vai na cabine ou com a carga). Essas regras não se aplicam a animais de serviço, como é o caso dos cães guia para cegos.
Dentro da cabine dos aviões, o animal deve ficar acomodado em um compartimento localizado abaixo do assento do dono. Para todas as companhias aéreas, é essencial que o passageiro faça um pré-registro, até 24 horas antes da sua viagem, para se informar com mais detalhes sobre os procedimentos do traslado. Pessoas alérgicas, que não podem ficar muito tempo próximas à cães ou gatos, também devem entrar em contato com as empresas, para que possa ser providenciado um assento longe dos bichos.
Outras companhias aéreas, como a GOL, por exemplo, limitam o transporte de animais a um compartimento pressurizado e climatizado, mas junto à bagagem. Para esse tipo de viagem, as recomendações da empresa seguem os cuidados do Ministério da Agricultura, como comprovante de vacinação anti-rábica assinada por médico veterinário e documentação especial para animais controlados pelo Ibama.
Voos internacionais exigem mais cuidados por parte dos donos. Segundo o veterinário da Provet, Carlo Grieco, os países da União Europeia, Estados Unidos, Canadá, Japão e outros pedem também o Certificado Zoosanitário Internacional (CZI) para o embarque de animais de estimação. Esse documento é emitido gratuitamente em todos os aeroportos internacionais e tem validade de 10 dias.
Outro requisito é a implantação de um microchip no animal. “Esse chip possui um número de identificação internacional, que permite o acesso a um banco de dados com informações do bicho e do dono”, explica Carlo. O procedimento é feito em clínicas veterinárias autorizadas.
Fonte: Renato Mota (Turismo/JC) - Foto: Brian Finke/Stone/Getty Images (Imagem ilustrativa)
O acesso está restrito somente a cães e gatos, nos aviões da Air Canada e da Jazz. O transporte, em todas as operadoras, está atrelado à aquisição de uma gaiola especialmente aprovada, que não pode ter mais de 23 cm de altura, 40 cm de largura e 55 cm de comprimento. É importante que os animais consigam ficar de pé, girar e deitar em uma posição natural dentro do local. O material deve ser resistente, livre de saliências ou protuberâncias que possam machucar o bichinho e impermeável. O peso máximo, somando animal e gaiola, não pode passar dos 10 kg. O preço da caixa de transporte varia entre R$ 90 e R$ 150, conforme marca e tamanho, e o acessório pode ser adquirido em pet shops.
A política de transporte de bichos de estimação vai diferenciar conforme a empresa aérea. A American Airlines, por exemplo, limita a sete o número máximo de animais na cabine e não é permitido em voos transatlânticos, transpacíficos, partindo ou chegando na América Central e América do Sul. A TAM, por sua vez, não permite o embarque de animais na cabine da primeira classe, ou seja, nada de luxo. Todas as empresas cobram uma taxa extra para o traslado dos bichos, que vai depender do tamanho e das condições da viagem (se o animal vai na cabine ou com a carga). Essas regras não se aplicam a animais de serviço, como é o caso dos cães guia para cegos.
Dentro da cabine dos aviões, o animal deve ficar acomodado em um compartimento localizado abaixo do assento do dono. Para todas as companhias aéreas, é essencial que o passageiro faça um pré-registro, até 24 horas antes da sua viagem, para se informar com mais detalhes sobre os procedimentos do traslado. Pessoas alérgicas, que não podem ficar muito tempo próximas à cães ou gatos, também devem entrar em contato com as empresas, para que possa ser providenciado um assento longe dos bichos.
Outras companhias aéreas, como a GOL, por exemplo, limitam o transporte de animais a um compartimento pressurizado e climatizado, mas junto à bagagem. Para esse tipo de viagem, as recomendações da empresa seguem os cuidados do Ministério da Agricultura, como comprovante de vacinação anti-rábica assinada por médico veterinário e documentação especial para animais controlados pelo Ibama.
Voos internacionais exigem mais cuidados por parte dos donos. Segundo o veterinário da Provet, Carlo Grieco, os países da União Europeia, Estados Unidos, Canadá, Japão e outros pedem também o Certificado Zoosanitário Internacional (CZI) para o embarque de animais de estimação. Esse documento é emitido gratuitamente em todos os aeroportos internacionais e tem validade de 10 dias.
Outro requisito é a implantação de um microchip no animal. “Esse chip possui um número de identificação internacional, que permite o acesso a um banco de dados com informações do bicho e do dono”, explica Carlo. O procedimento é feito em clínicas veterinárias autorizadas.
Fonte: Renato Mota (Turismo/JC) - Foto: Brian Finke/Stone/Getty Images (Imagem ilustrativa)
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