Quase dois meses após o acidente com o voo 447 da Air France, quatro sindicatos de pilotos da companhia aérea ameaçaram convocar uma greve se não forem tomadas "medidas visíveis" para reforçar a política de segurança da empresa.
Em uma carta enviada ao diretor-geral da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, os pilotos pedem que o prazo de manutenção dos tubos Pitot, que medem a velocidade do avião, seja reduzido de 18 para seis meses.
Eles ameaçam cruzar os braços partir de setembro se essa e outras reivindicações não forem adotadas com urgência.
A carta foi enviada por quatro sindicatos de pilotos da Air France, que representam cerca de 30% da categoria.
Falhas nos sensores de velocidade do Airbus A330 da Air France já foram identificadas pelo BEA, o órgão francês que investiga a catástrofe, "como um dos elementos, mas não a causa do acidente", que ainda não foi determinada.
Sindicatos de pilotos da Air France já haviam ameaçado fazer greve em junho se a companhia aérea não trocasse os sensores de velocidade de sua frota de aviões Airbus A330 e A340, o que já foi realizado.
Outras medidas
Na carta, os pilotos também pedem à direção da empresa uma formação técnica em um simulador específico para constatar na prática os procedimentos de emergência enfrentados pela tripulação do voo 447 no momento em que o avião perdeu o controle.
Os pilotos exigem até uma nova organização administrativa da companhia em termos de segurança dos voos. Eles alegam que o desaparecimento do voo 447, que decolou do Rio de Janeiro no dia 31 de maio com 228 pessoas a bordo, não foi tratado internamente de maneira adequada.
Os quatro sindicatos de pilotos (Alter, Rway, Spaf e UNPL) também pedem a criação de uma diretoria de segurança dos voos na empresa, que ficaria sob a autoridade direta do presidente da companhia aérea.
A diretoria da Air France e os responsáveis da aviação civil só foram informados sobre o desaparecimento do voo seis horas após o ocorrido.
O BEA está investigando por que os alertas de emergência somente foram dado seis horas após o desaparecimento do avião, que caiu sobre o oceano Atlântico.
Os sindicatos da categoria pedem mudanças nas equipes de tripulação para evitar que um voo com mais de duas horas de duração seja efetuado com apenas duas pessoas no cockpit (o comandante e o co-piloto), como ocorre normalmente na Air France.
Eles solicitam que os voos de longa duração sejam feitos com pelo menos três pilotos a bordo.
Na carta, os sindicatos afirmam que a segurança deve ser a primeira prioridade da Air France, "independentemente da redução de custos".
Fonte: BBC via O Globo
Em uma carta enviada ao diretor-geral da Air France, Pierre-Henri Gourgeon, os pilotos pedem que o prazo de manutenção dos tubos Pitot, que medem a velocidade do avião, seja reduzido de 18 para seis meses.
Eles ameaçam cruzar os braços partir de setembro se essa e outras reivindicações não forem adotadas com urgência.
A carta foi enviada por quatro sindicatos de pilotos da Air France, que representam cerca de 30% da categoria.
Falhas nos sensores de velocidade do Airbus A330 da Air France já foram identificadas pelo BEA, o órgão francês que investiga a catástrofe, "como um dos elementos, mas não a causa do acidente", que ainda não foi determinada.
Sindicatos de pilotos da Air France já haviam ameaçado fazer greve em junho se a companhia aérea não trocasse os sensores de velocidade de sua frota de aviões Airbus A330 e A340, o que já foi realizado.
Outras medidas
Na carta, os pilotos também pedem à direção da empresa uma formação técnica em um simulador específico para constatar na prática os procedimentos de emergência enfrentados pela tripulação do voo 447 no momento em que o avião perdeu o controle.
Os pilotos exigem até uma nova organização administrativa da companhia em termos de segurança dos voos. Eles alegam que o desaparecimento do voo 447, que decolou do Rio de Janeiro no dia 31 de maio com 228 pessoas a bordo, não foi tratado internamente de maneira adequada.
Os quatro sindicatos de pilotos (Alter, Rway, Spaf e UNPL) também pedem a criação de uma diretoria de segurança dos voos na empresa, que ficaria sob a autoridade direta do presidente da companhia aérea.
A diretoria da Air France e os responsáveis da aviação civil só foram informados sobre o desaparecimento do voo seis horas após o ocorrido.
O BEA está investigando por que os alertas de emergência somente foram dado seis horas após o desaparecimento do avião, que caiu sobre o oceano Atlântico.
Os sindicatos da categoria pedem mudanças nas equipes de tripulação para evitar que um voo com mais de duas horas de duração seja efetuado com apenas duas pessoas no cockpit (o comandante e o co-piloto), como ocorre normalmente na Air France.
Eles solicitam que os voos de longa duração sejam feitos com pelo menos três pilotos a bordo.
Na carta, os sindicatos afirmam que a segurança deve ser a primeira prioridade da Air France, "independentemente da redução de custos".
Fonte: BBC via O Globo
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