Parentes se mobilizam para acionar Air France nos tribunais europeus.
A Air France informou neste sábado (13) que a seguradora que trabalha para a empresa aérea já entrou em contato com todas as famílias do voo 447. De acordo com a companhia, os processos de indenização estão em andamento.
As famílias das vítimas do voo 447 estão se mobilizando para acionar a Air France em tribunais da Europa. É provável que eles enfrentem um longo caminho até conseguir uma indenização.
Na tragédia com o Boeing da Gol, em 2006, em Mato Grosso, Eulália Machado de Carvalho perdeu o marido. Para conseguir a indenização, ela teve de lidar com a lentidão da Justiça. “Os acordos, quando são feitos, me parece, é porque chega num ponto que a gente não agüenta mais”, disse.
O acidente matou 154 pessoas. A Gol informa que até agora fechou acordo com parentes de 111 passageiros. Os valores são mantidos em sigilo.
Já no acidente com o Air Bus da TAM, que matou 199 pessoa há dois anos no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, os processos estão sendo encerrados com mais rapidez. Segundo a empresa aérea, até o momento, foram feitos 178 acordos.
Archelau Xavier perdeu a filha no acidente da TAM e fechou acordo com a empresa. “Do seu lado, o seu time é um bocado de criança chorando, e, do outro lado, tem gente que tem que baixar o custo. O negócio é extremamente desleal”, diz.
O advogado Geraldo Tardin diz que, passado o choque inicial do acidente, a empresa envolvida costuma jogar duro. “Ela tem um jurídico capacitado, à sua disposição, contra uma família, que é vulnerável. Não tem um potencial econômico como o dessa empresa para brigar dez, 12 anos, sem sofrer conseqüências disso.”
Sandra Assali, presidente da Associação Brasileira de Parentes e Amigos de Vítimas de Acidentes Aéreos, perdeu o marido no acidente com o Fokker da TAM, que caiu há 13 anos, pouco depois de decolar de Congonhas, em São Paulo. Ela recebeu indenização, mas diz que chegar a um valor não é fácil porque há muitos fatores que são levados em conta. “É a idade da vítima, se era casa, se ele tinha dependentes, se os filhos eram menores, o cargo que ele tinha... Eles fazem toda uma projeção até a idade que ele trabalharia.”
Fonte: G1
As famílias das vítimas do voo 447 estão se mobilizando para acionar a Air France em tribunais da Europa. É provável que eles enfrentem um longo caminho até conseguir uma indenização.
Na tragédia com o Boeing da Gol, em 2006, em Mato Grosso, Eulália Machado de Carvalho perdeu o marido. Para conseguir a indenização, ela teve de lidar com a lentidão da Justiça. “Os acordos, quando são feitos, me parece, é porque chega num ponto que a gente não agüenta mais”, disse.
O acidente matou 154 pessoas. A Gol informa que até agora fechou acordo com parentes de 111 passageiros. Os valores são mantidos em sigilo.
Já no acidente com o Air Bus da TAM, que matou 199 pessoa há dois anos no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, os processos estão sendo encerrados com mais rapidez. Segundo a empresa aérea, até o momento, foram feitos 178 acordos.
Archelau Xavier perdeu a filha no acidente da TAM e fechou acordo com a empresa. “Do seu lado, o seu time é um bocado de criança chorando, e, do outro lado, tem gente que tem que baixar o custo. O negócio é extremamente desleal”, diz.
O advogado Geraldo Tardin diz que, passado o choque inicial do acidente, a empresa envolvida costuma jogar duro. “Ela tem um jurídico capacitado, à sua disposição, contra uma família, que é vulnerável. Não tem um potencial econômico como o dessa empresa para brigar dez, 12 anos, sem sofrer conseqüências disso.”
Sandra Assali, presidente da Associação Brasileira de Parentes e Amigos de Vítimas de Acidentes Aéreos, perdeu o marido no acidente com o Fokker da TAM, que caiu há 13 anos, pouco depois de decolar de Congonhas, em São Paulo. Ela recebeu indenização, mas diz que chegar a um valor não é fácil porque há muitos fatores que são levados em conta. “É a idade da vítima, se era casa, se ele tinha dependentes, se os filhos eram menores, o cargo que ele tinha... Eles fazem toda uma projeção até a idade que ele trabalharia.”
Fonte: G1
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