Partes metálicas, poltronas e boias foram vistos no Oceano Atlântico.
A Aeronáutica enviou, nesta terça-feira (2) mais aviões e aumentou o efetivo de militares no trabalho das buscas pelo Air Bus da Air France desaparecido no caminho entre Rio de Janeiro e Paris, na noite de domingo (31), com 228 pessoas a bordo, sendo 59 brasileiros. Até esta segunda-feira (1º), 100 militares se dividiam em frentes de ações em Natal, Recife e Fernando de Noronha.
As aeronaves que se encontram nas buscas do voo AF 447 localizaram vestígios e pequenos destroços de uma aeronave no oceano, mas ainda não confirma quem sejam do Airbus desaparecido. Uma aeronave pertencente à Marinha francesa chegou a base militar em Natal (RN).
Nesta terça-feira, uma aeronave militar decolou de Fernando de Noronha para realização de varreduras com utilização do radar de abertura sintética. O avião identificou materiais metálicos e não metálicos flutuando no oceano, a aproximadamente 650 quilômetros a Nordeste de Fernando de Noronha.
Outras aeronaves da FAB avistaram materiais em dois pontos distantes cerca de 60 quilômetros. Dentre eles, uma poltrona de avião, pequenos pedaços brancos, uma boia laranja, um tambor, além de vestígios de óleo e querosene.
Segundo a Aeronáutica, pelo menos 10 aeronaves estão disponíveis nas ações de busca e resgate. Outras aeronaves chegaram a Fernando de Noronha para levar peças de manutenção, combustível e mantimentos. O efetivo atual da corporação na ilha ainda não foi divulgado.
Reforço da Marinha
A Marinha direcionou, no início da tarde desta terça-feira, cinco navios com equipamentos para resgate de sobreviventes para o local onde pilotos da aeronáutica avistaram objetos que podem ser do Airbus 330-200.
Chances escassas
As autoridades francesas reconheceram que são escassas as possibilidades de encontrar sobreviventes, mais de 30 horas depois do acidente, ocorrido em uma zona marítima de grande profundidade, pouco mais de quatro horas depois da decolagem do Aeroporto do Galeão, no Rio.
O ministro francês de Transportes, Jean-Louis Borloo, disse que a "prioridade absoluta" das autoridades francesas é "encontrar as caixas pretas". Ele disse que a zona onde deve ter ocorrido o desaparecimento está "quase completamente delimitada".
Fonte: G1
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