Criada na França há menos de uma semana, a Associação pela Verdade e pela Defesa do Direito das Vítimas já reúne 45 famílias de passageiros - a maior parte franceses - do voo 447 e tem uma missão: agregar o maior número possível de parentes de vítimas, inclusive brasileiros, para aumentar o poder de reivindicação do grupo.
"Precisamos estar unidos. Temos a mesma dor, as mesmas preocupações. O ideal é termos uma só associação e que ela seja forte", avalia Pérola Milman, que mora em Paris há oito anos e perdeu o marido, francês, no acidente com o voo 447, no último dia 31. A aeronave caiu sobre o Atlântico, próximo ao arquipélago de Fernando de Noronha, quando fazia a rota Rio-Paris.
Segundo ela, a criação da associação foi a primeira boa notícia em sua vida desde o acidente. "Tem sido bom estar em contato com outras famílias e tentar fazer alguma coisa contra essa sensação de injustiça." A ideia da associação é se preparar da melhor maneira possível para os processos judiciais que as famílias terão de participar.
A exemplo de vários parentes de vítimas em Paris, Pérola também se queixa da falta de apoio por parte da Air France. Ela relata que foi procurada, na terça-feira, por uma pessoa da companhia perguntando se estava bem. "Mas informação, mesmo, não nos passam nada", queixa-se a mulher, que busca informações simples, como o estágio em que se encontra a identificação dos corpos e que objetos pessoais foram encontrados até agora, por exemplo. "Contamos mais com o governo brasileiro, que tem sido mais aberto e passado mais informações, talvez justamente por estar menos implicado na situação", analisa.
No Brasil, Sandra Assali, da Associação Brasileira dos Parentes e Amigos de Vítimas de Acidentes Aéreos (Abrapavaa), afirma ter recebido muitos contatos de parentes dos passageiros do voo 447 nos últimos dias. Uma reunião com pelo menos 25 famílias está marcada para o próximo sábado, no Rio de Janeiro.
A associação francesa colocou um endereço de e-mail à disposição dos familiares brasileiros das vítimas: victimesaf447@gmail.com
Fonte: Carolina Nogueira (especial para EBC) via UOL Notícias
"Precisamos estar unidos. Temos a mesma dor, as mesmas preocupações. O ideal é termos uma só associação e que ela seja forte", avalia Pérola Milman, que mora em Paris há oito anos e perdeu o marido, francês, no acidente com o voo 447, no último dia 31. A aeronave caiu sobre o Atlântico, próximo ao arquipélago de Fernando de Noronha, quando fazia a rota Rio-Paris.
Segundo ela, a criação da associação foi a primeira boa notícia em sua vida desde o acidente. "Tem sido bom estar em contato com outras famílias e tentar fazer alguma coisa contra essa sensação de injustiça." A ideia da associação é se preparar da melhor maneira possível para os processos judiciais que as famílias terão de participar.
A exemplo de vários parentes de vítimas em Paris, Pérola também se queixa da falta de apoio por parte da Air France. Ela relata que foi procurada, na terça-feira, por uma pessoa da companhia perguntando se estava bem. "Mas informação, mesmo, não nos passam nada", queixa-se a mulher, que busca informações simples, como o estágio em que se encontra a identificação dos corpos e que objetos pessoais foram encontrados até agora, por exemplo. "Contamos mais com o governo brasileiro, que tem sido mais aberto e passado mais informações, talvez justamente por estar menos implicado na situação", analisa.
No Brasil, Sandra Assali, da Associação Brasileira dos Parentes e Amigos de Vítimas de Acidentes Aéreos (Abrapavaa), afirma ter recebido muitos contatos de parentes dos passageiros do voo 447 nos últimos dias. Uma reunião com pelo menos 25 famílias está marcada para o próximo sábado, no Rio de Janeiro.
A associação francesa colocou um endereço de e-mail à disposição dos familiares brasileiros das vítimas: victimesaf447@gmail.com
Fonte: Carolina Nogueira (especial para EBC) via UOL Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário